Na escuridão da balada
Na escuridão da balada, a boa musica rolava solta e seus olhos brilhavam. Naquela noite saiu livre, sem amigas para acompanhar e queria apenas curtir uma boa musica, tomar um drink e quem sabe conhecer alguem despretenciosamente. Sentou-se em uma mesa de frente ao palco e logo se sentiu observada. Difícil não ser observada!
Se sentia bela e atrevida pois naquela noite colocou meias longas com uma cinta liga e presilhas que a deixavam confortavelmente sensual e que combinavam com uma minuscula caicinha rendada. A saia de couro curta e suas longas botas e negras mexiam com sua libido. Para completar um corpete rendado e uma blusa fina e transparente. Os cabelos soltos, baton vermelho, perfume e nada mais. Queria apenas se entregar a uma boa noite sem dela nada esperar.
Ao olha na direção do balcão do bar, percebe um olhar insistente a observa-la. Ela tentou fugir daquela situação mas sua curiosidade e desejo eram maiores. Pensou que até podia conhece-lo mas quem era?! Durante minutos se fitaram olhando, seduzindo, displicentemente percebeu que estava sendo seduzida ao mesmo tempo que se sentia selvagem e sedutora... Então ao olhar novamente viu que ele não estava mais lá. Levantou-se para ir ao banheiro daquele lugar escuro com luzes piscantes que vinham do palco.
Ao entrar em um pequeno e estreito corredor, sentiu uma mão tocar-lhe o ombro e ao virar-se deu de cara com aquele homem. Se olharam nos olhos e um leve sorriso brotou. Por mais que tenta-se dizer algo, nada saia de sua boca. Ele se aproximou e disse oi bem proximo de seu ouvido e um beijo na face. Sua voz rouca e a barba fizeram sua pele arrepiar. Ao olhar novamente ele já sumia na escuridão da boate. Seguiu seu caminho até o toalete e ao tirar suas roupas sentiu-se molhada e delicadamente viu-se a apertar o proprio sexo brotando um desejo incontrolavel. Olhou para a porta do banheiro e nela estavam escritas frases desconexas a canetadas. Sobre amores, nomes, piadas obcenas, sexo... “A noite estava apenas iniciando!” Pensou ela.
Caminhou suavemente pelo corredor escuro e ao dobrar a direita para ir ao salão, novamente aquele homem, de frente, agora olha fixamente em seus olhos e sem dizer uma palavra lhe rouba um beijo segurando sua cintura e a empurrando para a escuridão do corredor deixando-a presa contra a parede, com uma certa brutalidade, mas com toques suaves. As bocas grudadas, as linguas lutando, sentindo, tateando cada centimetro de cada um. Os corpos juntos apertados, espremidos se esfregando na escuridão do corredor.
Não sabe como tudo foi acontecendo tão rapido mas logo estavam os dois em pé dentro do minusculo banheiro. Ambos cedentos numa entrega de beijos e ousadias. Ele segurou sua face, com carinho e força deixando suas pernas moles a dominando totalmente. Mesmo dizendo não, seu corpo dizia o contrario. Então ele desceu uma de suas mãos, abriu sua calcinha e colocou dois dedos em seu sexo molhado a penetrando, sentindo o calor e tirando um gemido de sua garganta. Logo ele trouxe os dedos a sua boca e provou seu sabor chupando os proprios dedos molhados. Depois beijou sua boca com ferocidade e em um desejo incontrolavel desceu o corpo indo parar em sua virilha. Afastou sua calcinha em um gesto classico e passou a lingua quente por sobre o sexo e logo engoliu seu clitoris, chupando, lambendo e brincando. A lingua com agilidade a penetrava buscando o sabor de teu prazer... Seu corpo correspondia rebolando na boca do estranho. Suas pernas se abriam de desejo e prazer.
Em um momento ele se levanta beijando sua boca fazendo-a sentir o gosto de seu proprio sexo deixando-a mais excitada e ousada. Agora ela se torna dominante e quer explorar aquele macho. Então se senta no único lugar possivel e lhe abre as calças e com desejo e vontade liberta o membro endurecido e pulsante. Olhando com com alegria lentamente vai acarinhando em um vai vem e sem dizer uma palavra, olha para cima, nos olhos do homem passando a lingua pela glande, fazendo este se arrepiar. Depois o engole com prazer sentindo com gosto o falo quente em sua boca e em seus labios hora o engolindo quase que por inteiro hora o lambendo e beijando como a um brinquedo novo a ser explorado. Depois faz o mesmo com ele se levantando e o beijando a boca como que dividissem do mesmo prazer de provocar e ser provocados.
Seus corpos agora juntos, ele a vira contra a parede em um gesto firme, e a prende abrindo suas pernas. Seu corpo reage empinando a bunda e ele se esfrega sem pudor. O Falo parece buscar um meio de entrar e ele rasga sua fina e delicada calcinha e a joga no chão do minusculo cubiculo. A ponta do cacete molhado procura invadir seu sexo e logo ele esta em sua entrada que se abre com prazer e desejo. Seu corpo se joga para traz fazendo com que ele a penetre profundamente. Um longo gemido ecoa e os corpos agora travam uma verdadeira batalha pelo prazer intensificado. Ele a segura firmemente pelos cabelos e morde carinhosamente seu pescoço e isto a deixa enlouquecida. Os movimentos vão aumentando e freneticamente ambos entram em uma sintonia louca e num ritmo cadente explodindo em um gozo profunto e extremecedor. Lá fora o rock roll solto e na fila do banheiro a galera aplaude a rebeldia do prazer... Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh