Duas anjinhas e eu. EP02: Michaela

Visto por último hoje, às 17:56.

A necessidade de banho ainda era presente, porém, responder à mensagem de Rafaela me pareceu prioridade, talvez por preguiça.

— Fala aê, pessoa — respondi — vai precisar de mais quinzão de crédito no telefone?

De olhos para o teto. Ia eu de um lado para o outro na cadeira giratória, frente ao meu PC, preocupado com a mensagem de Rafaela e com a atividade sexual praticada momentos antes. Pau mole, mão ainda com resquícios de porra e lubrificação peniana, cueca melada rente aos pés. No ensino médio fiquei com mulheres. A timidez me permitiu beijar duas ou três, em períodos espaçados. No cursinho pré-vestibular namorei pela primeira vez. A moça possuía capacete de motoqueiro. A gente ficava na saída, antes de ela pegar carona com o possível irmão, ou na pior das hipóteses namorado... Na faculdade tive alguns rolos... Mas homens? Homens jamais. Não possuo a tendência... E ouvi o aviso de nova mensagem. Duas, na verdade. Uma era vídeo aleatório de tia Teresa, a outra (mais recente) era de Rafaela.

— Encontra nós no Boavista. Nós vai ficar te esperando na praça de alimentação, de frente pro Spoleto.

— Chego aí já, já. Deixa só eu banhar rapidão.

Desci as escadas. No caminho, o carro à frente, além de possuir telefone para contato de venda, dava a seta esquerda, mas ia para a direita. E vice-versa. Era outro sem saber a forma correta de usar a seta. Provavelmente tirou carta há pouco tempo. Esbarrar com domingueiro em dia de semana não é indício de boa sorte, pelo menos não pra mim. O "nós" de Rafaela também não parecia anteceder nada bom. Pela hora, já deveria estar em casa batendo continência para a tia, fingindo ser adolescente comportada. Quem seria a outra pessoa? Namoradinho? Poderia ela ter entrado em contato apenas por não ter grana pro lanche? Seria ofensa demais e eu a deixaria falando sozinha, logo depois de cobrar a grana da gasolina, é claro. A próxima rua, segundo o GPS era a Borba Gato. Entrei eu no estacionamento e logo fui para a tal praça de alimentação.

De olhos fixos nas mesas frente ao Spoleto, caçando traços familiares, vi cabelos vermelhos virados de costas para mim e, na mesma mesa, estava Rafaela. Elas se davam as mãos e pareciam estar em conversa profunda. Bem séria. Mesmo distante pude perceber não ser bobagem de adolescente em ano letivo. E esquivando pessoa ou outra, cadeira ou outra, funcionário ou outro, lá estava eu na companhia das meninas. Cumprimentei Rafaela como fazíamos de costume: com beijo no rosto. E antes de puxar assento, já analisando os traços da colega, pressupondo notícias desagradáveis. Coincidência ou não, sem a necessidade de apresentações, ali estava Michaela.

—Essa é Michaela. A da foto — disse Rafaela, sem os ares descontraídos da manhã.

Eu, confuso, não sabia se a dava beijo no rosto ou aperto de mãos. Me contentei em acenar e me sentei durante o processo. Era bem diferente da moça do Instagram, embora fosse a mesma pessoa. Com menos maquiagem (borrada, talvez de chorar), algumas falhas eram visíveis. Nada de lentes azuis. Tinha mesmo rosto de menina, cabelos longos não tão bem cuidados e ali estava sem batom, com espécie de brilho labial apenas. Os peitinhos eram mesmo médios, bem guardados por trás da camisa do uniforme. Muitas fitas no pulso, pulseira na outra e não portava aliança de compromisso. E isso não era da minha conta, tentei me convencer. Por que seria? Meu pau foi ficando duro... Fantasiando... Logo voltei a mim. E por que me chamaram ali?

— Prazer — disse eu. E a resposta de Michaela foi somente gesto positivo com a cabeça — Pois como eu ajudo a senhorita? — Questionei Rafaela. Ela, séria, procurou me explicar os eventos recentes.

— Tá vendo a mochila? A Mi não tem onde passar a noite. Na verdade, não tem onde morar mais. O pai pôs pra fora de casa. Eu só tenho você pra pedir ajuda. Minha tia não vai jamais aceitar ela ficar lá em casa. Você não vai deixar ela na rua, né? Gabriel... Você é um cara super mente aberta. Ajuda ela, porra.

— Por mim, sem problemas. Tudo bem, Michaela? — Perguntei. E outra vez ela respondeu apenas fazendo gesto de sim.

— Viu só? Eu falei pra você. Ele não ia nem perguntar nada! Gabriel é de Deus, irmã. Você sabe. A paz do senhor Jesus te ilumine! — Rafaela levantou e abraçou a amiga, de forma tenra e confortante. Estava de calças e eu pude ver pela primeira vez os moldes da bundinha proibida. Debaixo das saias longas havia rabeta bem desenvolvida até. Calcinha com enchimento não era. A tia não permitiria. E o bumbum de Michaela, como seria? Michaela se mantinha muda — Vou com vocês até o estacionamento. Depois vou pra casa porque titia tá me ligando direto — E logo nós três ouvimos a vibração no celular dela. Era a tia, óbvio.

— Tá de calça, Rafa. Primeira vez ein.

— Eu tava na escola né.

Agora estávamos os três de pé. Fomos ao estacionamento. As amigas ainda se deram outro abraço. Rafaela falou bastante sobre assunto o qual não prestei atenção. Poderia ser prova ou algo do tipo. A trap, no entanto, nada falava. Apenas ria ou fazia "hum", "hunrum" esporádico. Tanto fazia. Ia a bundinha de Rafaela durinha à direita. Ia a rabeta pequenina de Michaela à esquerda. A dupla e eu atrás, analisando o material. Sobre quais assuntos conversaria eu com Mi na sequência? Logo iria descobrir, pois agora, após a despedida das duas, estava eu dando partida. Ela no banco do carona, de rosto virado para a janela.

— Então... Você teve probleams em casa é?

— Hunrum.

— Na sua idade isso acontecia comigo direto...

— Hum.

— Era bem difícil... Por isso, quando eu fiz dezesseis, eu comecei a... — notei expressão triste no rostinho de Michaela. Estaria eu a incomodando? Depois de experiência tão pesada, não cabia eu ficar puxando assuntos... Seria melhor deixa ela quieta — Olha, desculpa. Eu vou deixar você de boa e...

— Não, para com isso... — disse ela. E aqui percebi a razão do silêncio. A voz ainda estava em transição para feminina. Não soou bem. E procurou ela limpar as lágrimas, com a palma — Eu não tou bem, moço... Eu tou muito triste...

— Não te julgo, mocinha... E como é bom ouvir sua voz! — menti, apenas para a fazer se sentir melhor — Vou ser sincero, tava eu daqui pensando se você é muda ou não.

Michaela riu por segundo ou menos. O rostinho triste agora possuía pouco de luz. O fungar do nariz foi igualmente desagradável, assim como o limpar na calça do uniforme. Mas o clima estava mais leve. Progresso? Estávamos mais próximos à minha casa.

— Não, imagina... — disse ela por entre os dentes — eu mesma não gosto muito da minha voz, sabe... Ainda parece muito voz de homem. Assusta na primeira vez.

— Pra você ver. Não me assustou. Me deixou feliz. E o importante é falar. É só fase. Logo, logo você vai estar falando da forma ideal. Daí vai pode papear com quem quiser sem medo nenhum. No seu lugar eu teria lá meus receios também...

— Rafaela bem disse... Você é muito legal.

Chegamos à garagem da minha casa — Eu me escondo aqui — eu disse e me levantei, dei a volta e abri a porta para ela.

— Chegamos ein. Seja bem-vinda.

— Obrigada, Gabriel.

E eu finalmente criei coragem para beijar o rosto da trap. Meu beijo, no entanto, não foi de apresentação. Sem perceber, a carícia foi mais ousada, demorada. Meu ofegar quente alcançou as orelhas dela e, mesmo sem a ver, percebi risinho. Passei segundo ou dois analisando o castanho escuro do olho e a adolescente notou, mas nada disse e nem reagiu.

— Me dá aqui a mochila. Eu levo pra você.

— Cuidado! Minha vida toda tá nessa mochila viu.

— Belezinha. Vamos? Damas primeiro!

Michaela subiu as escadas. A bundinha rebolava pra valer e eu a observava logo abaixo. A mistura de calça escolar, cabelos vermelhos e rabeta dançando foram demais pra mim. Já estava duro outra vez. Porém... Iria eu fazer algo com... Travesti? Trap? E por qual razão havia tantas fantasias nascendo e proliferando na mente? Aonde eu iria chegar?

A resposta virá no terceiro episódio...


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Comentários

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24/05/2020 12:59:21
....
24/05/2020 12:36:25
Brooks - Obrigado pelo comentário, Lilli querida! Estou ainda em processo de criação, na verdade "Duas Anjinhas e Eu" intenciona a ser série com várias partes e sem previsão de término! Você escrever tais palavras me estimular a postar a continuação o mais breve possível! Vou lhe visitar agora mesmo e analisar os seus!
01/03/2020 22:34:02
Muito bom


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