O Lugar da Crioula - Pt. 2 - Humilhar-se é tornar-se humilde

Catarina acordou dolorida em um quarto arejado. Estava acorrentada pelo pescoço e pulsos à parede, de um modo que a permitia apenas ficar de joelhos. Estava com fome e muita dor. Havia uma bandagem em seu tornozelo baleado, mas os hematomas ainda estavam ali.

Sebastião entra logo em seguida carregando dois sanduíches. Arrasta uma cadeira e senta-se perto da escrava imobilizada.

-Acho que começamos com o pé errado, Catarina. Não quero que esse clima de inimizade fique entre nós. Meu nome é Sebastião e eu sou o dono de pelo menos metade desta gloriosa província. Bem, olhe só meus modos… Aceita comida?

Ela não comia há pelo menos dois dias, e aceitou prontamente.

-Ótimo. Só quero que fique algo claro, entende? Você trabalha aqui agora, e para receber algo, você tem que primeiro me dar algo. E eu adoraria que você chupasse o meu pau.

-Promete me dar de comer depois?

-Claro! A palavra de um barão vale muito.

Ela apreensiva então concorda em chupar o pau do homem. Sebastião abaixa as ceroulas e expõe a ela o seu caralho já ereto.

-Olhe, Catarina, isto é um presente à sua raça. Você há de ser grata um dia.

Ela o ignora e começa a chupar-lhe delicadamente a cabeça.

-Só a cabeça? Vou lhe dar só meio-almoço, por acaso? - anunciou ele enquanto pressionava a cabeça dela contra sua pélvis, fazendo-a acomodar todo o seu pau em sua boca.

Ele a segurou pelos cabelos crespos e violentamente movimentou sua cabeça fazendo que ela repetidamente engasgasse com o seu pau e batesse a cabeça contra a parede. Gozou em sua garganta, o que a fez tossir violentamente e a vomitar um pouco.

-Que nojeira, Catarina. Todo preto é porco assim? Você não merece esse lanche. Ainda não. Deixou o prato bem próximo a ela, mas longe de seu alcance, pois estava presa. Ela ficaria assim por dez horas até que ele retornasse.

-Virei aqui de dez em dez horas até que você me chupe direito. Enquanto você não me chupar direito, nada de comida para você.

Ela novamente começou a chupá-lo, mas ele logo reclamou que ela estava sem empolgação. Ela disse que estava fraca por não comer.

-Se estás com fome, é melhor fazer direito. E novamente deixou ela ali sem comer, apenas a dando água.

Dez horas se passam e ele aparece novamente. Desta vez, nenhum comando foi necessário, pois ela assim que o viu já abriu sua boca, o convidando a usá-la. Chupou-lhe com paixão e muito rapidamente o fez gozar. Engoliu sem hesitar cada gota daquele néctar.

Ele riu satisfeito.

-Agora sim. Toma teu pagamento.

Ele abriu o sanduíche e cuspiu nele. Colocou-o no chão e pisoteou com suas galochas sujas de barro. Em seguida, esfregou-o na urina que estava no chão, pois não havia sido permitido que ela fosse urinar em outro lugar.

-Agora, come! Soltou-lhe as correntes e prendeu os pés, permitindo-a que comesse. A fome não permitiu que fosse seletiva. Rapidamente devorou aquele asqueroso sanduíche do dia anterior.

A cena era deplorável e causaria asco até ao mais bruto dos homens. Aqui temos a crioula reduzida ao pó, castigada às suas origens.