Um amor - 1
Olá,
Irei relatar uma historia que aconteceu comigo há alguns anos atrás.
Vamos ao conto…
Meu nome é Lucas, mas todos me chamam de Luca ( vocês também podem me chamar assim), nascido e criado em São Paulo na periferia e me formei em medicina. E hoje moro no centro de São Paulo, que era meu sonho de garoto.
Hoje é o meu primeiro dia na associação, na qual irei trabalhar. Estou mega ansioso para saber como vai ser meu dia.
Pego minhas coisas e verifico se tenho tudo que irei precisar para meu primeiro dia de trabalho e saio de casa em direção ao metrô, (Não tenho carro, pois tenho medo de dirigir), são apenas 5 estações da minha casa ao meu novo trabalho. O trajeto é curto e faço com meus fones no ouvido, pois não consigo ficar um dia.sem escutar minhas músicas.
Chegando ao trabalho, vou em direção a recepção avisar a minha chegada.
Bom dia! Gostaria de falar com a Fernanda do RH, por favor
O rapaz que trabalha na recepção na qual estou parado neste momento é incrivelmente lindo, negro de olhos verdes e meio fortinho, aparentemente frequentava a academia. Nunca tinha visto uma beleza tão radiante e que sorriso lindo.
Tenho plena consciência que nunca um rapaz lindo assim iria olhar para mim. Sou pardo, tenho 1.80cm, gordinho e peludinho. Não me acho feio, só que hoje as pessoas buscam o estereótipo da nossa sociedade.
Ele me responde:
Bom dia! Claro senhor, qual é seu nome por gentileza?
Respondo:
Lucas de Sá
Obrigado senhor, só um momento.
Ele conversa um pouco ao telefone e pediu para eu aguardar que a Fernanda logo viria falar comigo e perguntou se eu queria beber alguma coisa e respondi que não.
Passou alguns minutos e a Fernanda chega e me leva ao RH para conversarmos mais um pouco a respeito de como funciona a associação e me leva para conhecer o prédio e mostrar minha sala e apresentar a equipe na qual trabalharei. A equipe conta com duas enfermeiras Alice e Luzia (que já são senhoras), o Mateus que é psicólogo ( com a aparência de um garoto, mas é fofinho) e mais três médicos a Luciana ( linda por sinal) Maria ( uma senhora japonesa) e o Guilherme que não conheci, pois estava atendendo um paciente. A associação na qual eu trabalho e voltada para pessoas que tem esclerose múltipla, é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. E o fluxo de pacientes não é tão alto, por isso a equipe é pequena. Mas tem outros funcionários de outras áreas, como fisioterapia, psiquiatria, massagem, entre outras coisas. A minha equipe é focada no primeiro atendimento ao paciente, então nós.que acolhemos eles primeiro, para depois indicarmos as terapias e fazer seu acompanhamento. A Luciana e Maria são voluntárias na associação e só aparecem um dia na semana.
Depois de conhecer quase todo mundo vou para minha sala ver os prontuários de alguns pacientes e me organizar para atender após ao almoço.
Sem querer acabo derrubando um pote de catenas e acabo ajoelhado ao chão para pegá-las de baixo da mesa e um ficou bem encostada na parede e tive que me esticar mais para conseguir alcançar. Do nada escultor alguém falar e me assusto e bato a cabeça na mesa.
Aaai!
Você está bem?
Eu ainda não tinha olhado para ver quem era. Quando levantei a cabeça vejo que é…
Continua.
Oi pessoal, é minha primeira vez escrevendo algo assim e espero que me perdoe pelos erros de português.
E gostaria de saber a opinião de você a respeito da história.
Se vocês gostarem, postarei uma vez por semana.