Super quente
Dois Irmãos parte 2
O coração de Amaro deu um pulo dentro do peito , ele não esperava aquilo. José continuava a dormir , e gemia durante o sono , enquanto fazia a mão de seu irmão acariciar seu pau sobre o pano do calção. Amaro foi ficando excitado ... Se inclinou sobre José e o beijou de leve na boca ,e aquilo foi tão forte , que quase morreu de emoção ... Era o seu primeiro beijo , o primeiro beijo de ambos. Depois colocou a mão dentro do calção de José e segurou seu pau , sentindo no calor , a pulsação , fazendo carinho bem devagar , com medo que o outro acordasse. Mas José não acordou... Se retorcia e gemia ainda mais com as carícias de Amaro , e de repente o menino sentiu sua mão encher de um líquido quente e grosso , enquanto seu mano estremecia todo ...
José virou de lado e continuou a dormir. Amaro levantou e foi até o lado de fora da casa , onde havia um barril cheio de água fresca. Lá mergulhou a cabeça , o pescoço , sentindo que seu coração e seu pau lá embaixo iam explodir. Se lavou até sentir-se mais calmo e purificado. Embora não tivesse gozado sentia uma estranha paz , algo como uma coisa que sempre estivera presente e finalmente viera à tona. Voltou para a cama , se aninhou ao lado de José , puxou as cobertas e adormeceu , sem querer pensar mais naquilo tudo.
A manhã não se fez tardar. Os dois garotos e o pai tomaram café com broa de milho e seguiram para a roça. Não havia nada de diferente no comportamento de José , e Amaro se convenceu que ele não lembrava de nada , que estava mesmo dormindo ao ser masturbado por ele.
Eles levavam as marmitas que a mãe preparava e costumavam almoçar à sombra de umas velhas mangueiras que davam frutos muito doces. Geralmente essa era a sobremesa dos garotos. Era José quem sabia escolher as melhores.
- Oxe mano , disse o mais velho tendo acabado de comer o feijão com farinha , arroz e abóbora com carne seca. - Essa noite tive um sonho tão bom ...
Amaro quase se engasgou.
- Que sonho foi , mano ? - respondeu fingindo naturalidade.
José o encarou com aqueles olhos verdes , serenos e límpidos como as águas de um lago , e sorriu.
- Sonhei que estava no céu. - respondeu simplesmente . - Cê quer manga ?
O resto do dia se passou como sempre. À noite havia novena na casa de um vizinho , e toda a família foi , menos eles dois , alegando estar muito cansados.
O sol caía. José e Amaro foram tomar banho na cachoeira. Era um recanto lindo , cercado por trepadeiras de flores perfumadas. A água cristalina descia das pedras a uma altura média , e formava um lago transparente , forrado de pedrinhas coloridas.
José tirou a roupa e entrou na água , se esfregando com o sabonete e reclamando que estava frio. Amaro o observava. Nunca sentira nada ao ver o irmão tirar a roupa , mas dessa vez sentiu desejo ... José era forte e alto para seus 15 anos de idade. Sua pele dourada de sol ... Peito forte ... Coxas grossas ... Seu membro estava semi ereto pelo frio e surgia entre os pelos nascentes. Seu membro que estivera em suas mãos .Amaro ficou ali a observar , perturbado ... José sacudiu os cabelos e olhou pra ele.
- Vem logo , mano !
Amaro tirou a roupa e entrou na água. José jogou o sabonete na sua direção e começou a se lavar , tirando a terra e o suor de um dia inteiro de trabalho. Começaram a rir e jogar água um no outro , como sempre faziam.
- Que história foi essa de você sonhar com o céu ? - ele perguntou.
José sorriu. Seu sorriso era como o sol , claro , brilhante ...
- É que foi um sonho tão bom , mas tão bom , mano , que eu só podia estar no céu ...
- Não foi o céu não , tornou Amaro contemplando o outro. - Foi a minha mão , José ...
O garoto mais velho ficou sério e fez um ar de espanto.
- Que ?
- É isso mesmo , confirmou Amaro. - Cê tava dormindo e pegou minha mão e botou no seu bicho.
E assim dizendo , o garoto mais novo ia sair correndo , mas José o prendeu em seus braços. Agora estavam corpo a corpo , os dois nus , e seus membros se roçavam ... Amaro sentiu seu corpo inteiro afrouxar.
- Então me leva pro céu de novo , mano , falou José com suavidade , e se beijaram ali , ao som da cachoeira , enquanto o sol se escondia por trás das árvores. , os pássaros procuravam seus ninhos , e as flores enchiam o ar de perfume ...