Oásis - 12

observo olhares sobre a gente e dou um sorriso de canto, virando meu rosto na direção da ruiva, logo dou um soco no braço do Hugo

eu- como é ter praia perto de casa?

Nicolas- é bom, lá onde morávamos, ficava de frente pra praia, então a gente respirava praia

Aline- simmm, aqui faz frio, lá é quente

Hugo- devíamos ir passar as férias lá, o que acham?

eu- eu topo!

Eduarda- eu quero saber as flores que esse nordeste esconde (fala imitando o sotaque da ruiva)

dou risada e escuto meu celular tocar, avisto uma loja com um blusão de Hogwarts perfeito, entro na loja, e atendo meu telefone, observo todos me olhando, sento em um dos bancos que tem lá

Letícia- mano, onde vocês tão? e porque não atendem a droga do celular?

eu- calma aí nervosinha, sabe uma loja perto do cinema, é... não sei o nome dela, vem vindo na direção do cinema

Letícia- tô vendo, é uma loja com os bagulho de HP, sua cara já

eu- garota esperta, só entrar, vou comprar uns bagulho aqui

ao terminar de falar, desligo o telefone, e vou olhar os blusão, pego um da cor vinho com detalhes em amarelo, observo a atendente chegar perto de mim, e sinto a Aline me puxar fazendo eu me afastar um pouco da atendente, é porque ela tava muito em cima de mim mesmo, logo pego um moletom preto com detalhes em branco, vou na direção do caixa, pago os dois, e volto, pegando na mão da ruiva entrelaçando nossos dedos, beijo sua bochecha e vou andando com os meninos por todo shopping, vejo a Letícia abraçar a Eduarda por trás e as duas se beijarem, fico observando e volto meu olhar pra praça de alimentação, sento em uma das mesas, e observo o Hugo e fazer os pedidos, peço apenas um sorvete

eu- ce sabe que eu e o Hugo sempre vamos esta em primeiro lugar né? regra de amizade

Leticia- sim, sei

eu- espero que não deixe ela triste, a gente já passou da fase de ficar triste

falo e viro o rosto, sinto a mão da Aline na minha perna, olho pro rosto dela e ela tava muito com um olhar de eu tô aqui ela e Hugo eram vizinhos, então imaginei que ele tivesse contado tudo que eu passei quando minha mãe foi embora, ou tudo o que senti quando meu irmão me deu um soco sobe efeito de drogas, eu amava a compreensão dela, em relação ao meu comportamento destrutivo e mimado, de ou consigo ou faço birra, não se mete comigo se não leva porrada, mas eu iria mudar aquilo por ela, bom, eu já tinha conseguido parar de me meter mais um confusão nos últimos anos, ir pra porrada era o último caso, estava em um bom caminho, caminhando pra evolução

Hugo- a Kaleu já pesou na tua consciência pra não machucar nossa menina?

Letícia- sim

Hugo- então não preciso fazer nada, viu a Fernanda? espero que não aconteça o mesmo com você

Eduarda- credo mano, vocês forçam a barra, eles estão brincando amor

pego uma batata da Aline e coloco na boca, observo ela me olhar e voltar a atenção pra Letícia

eu- também estava brincando quando fiz aquilo com a Fernanda

observo todos rirem e fico observando a Letícia com cara de mal, logo ouço o Nicolas, ponho meus cotovelos em cima da mesa meio que cruzando os braços

Nicolas- Letícia, é impressão minha ou a Kaleu pegou batata da bandeja de Aline e ela não falou nada?

Letícia- também percebi, com a gente ela faz cara feia, o que o amor não faz meus caros amigos

dou risada e beijo o rosto da Aline, encosto minhas costas na cadeira e fico olhando pro além enquanto penso, observo a Fernanda passando com o olho roxo, e a boca inchada com o corte acima do lábio, vejo ela olhar na direção da nossa mesa e mando beijo pra ela, piscando um dos olhos, vejo ela desviar o olhar e volto meu olhar pra quem está falando

Nicolas- e esse teu jeito psicopata menina? puxou de quem?

eu- da minha mãe, ela nunca foi de se importar se ia machucar os outros ou não, só fazia!

Letícia- uuuuuuh, Kaleu 1, Nicolas 0

dou risada e continuo a falar enquanto olho pra ele calmamente

eu- não exatamente puxei, mas ela causou tudo isso, então quando criança tinha um auto-controle quase inexistente, entrei pra luta, consegui disciplina, e aprendi a bater sem me machucar, antes batia e sentia, é tudo culpa dela! não considero o Miguel culpado de nada, ele também é vítima disso, ele quis mudar, ele tentou, infelizmente humanos são falhos, infelizmente quando nos falta força, caímos, quis continuar depois de muitas quedas, eu tinha que levantar muita gente, não podia cair

observo o Hugo olhando pro nada, e a Eduarda calada olhando pra frente, vejo o Nicolas afirma com a cabeça e corto o clima da conversa

eu- vamo pra casa?

vejo todos concordarem, e me levanto, pegando minhas coisas, termino de tomar meu sorvete, e vou andando na direção do estacionamento, Letícia ia dormi com a gente, mas eu já tava morrendo de sono, era só deitar no pescoço da ruiva que dormia cedão, chegando perto do carro, peço pra dirigir, vou andando na direção do banco do motorista, destravo o carro, entro no mesmo, e vou dirigindo até em casa calmamente, eram 20h da noite, e eu com sono? que??? coloco o carro dentro da garagem, vou subindo as escadas rapidamente, me jogo no sofá, sentindo o corpo da Aline sobre o meu, fico passando os dedos no meio de suas costas, observo o Hugo dizendo que vai dormi, logo em seguida a Eduarda também, e ouço a Aline falar

Aline- tu precisa conhecer mamãe, Hugo vai almoçar amanhã lá em casa, tu vai também

eu- o qu.. o que? eu? conhecer sua mãe? eu? eu? kaleu?

Aline- não namoro outra Kaleu vida, você mesma! agora vamo dormi

balanço a cabeça dizendo que sim, mas não tava nada sim, como assim conhecer mãe gente? eu? que? quando me dou conta já estou no quarto, tiro o tênis, e a calça, visto uma calça moletom folgada, tiro a camisa e me deito na cama, sinto a Aline me puxando e começo a fazer carinho no cabelo dela dando vários beijinhos em sua nuca, vi uma trollagem engraçadona na Internet, a ruiva que me aguarde, coloco minha mão por dentro da blusa dela apertando seu peito, e acabo caindo no sono logo em seguida