O diabo me pegou por trás

O diabo me pegou por trás

Renato e eu crescemos juntos numa cidade do interior e namorávamos desde criança. Não foi surpresa pra ninguém quando fomos morar juntos na capital, ainda vivendo de mesada. Ele estudando pro vestibular, eu concluindo o magistério. Sexo, pra nós, era algo muito restrito. Nossa experiência se resumia ao que fazíamos: papai-e-mamãe quase sempre, de ladinho às vezes e, raramente, uma chupetinha (sem gozar na boca, claro).

Só que jovens curiosos na cidade grande acabam aprendendo muita coisa. E eu era curiosa. Minhas novas amigas falavam de coisas que, só de ouvir, me faziam enrubescer. E, se o rosto ficava vermelho, a calcinha ficava úmida, ao ouvir aqueles relatos sobre aventuras sexuais tão distantes do meu dia-a-dia convencional. Inevitável que fantasias tomassem conta da minha mente. Eu disfarçava o quanto podia, pois Renato, meu namorado, era bastante conservador. Porém, estava cada vez mais difícil segurar o tesão reprimido.

Débora, a mais safada das minhas colegas, contou sobre sua mais recente descoberta: sexo anal. Seu último ficante era obcecado por isso. Ela relutou, relutou, mas acabou cedendo. Com todo cuidado do mundo, o cara se apoderou da sua bundinha e a ensinou ter prazer com isso. Disse ela que o processo havia sido longo: primeiro, lambidas; depois, os dedinhos... a safada foi acostumando, gostando mesmo. Então foi a vez de receber o pau dele no cuzinho. Dor e prazer, juntos, misturados, contava Débora. As outras não acreditavam muito na história, mas eu, em silêncio, ouvindo-a falar, me colocando em seu lugar, senti algo crescendo em mim, uma sensação, um desejo... me peguei apertando as coxas e mordendo o lábio.

Não consegui mais esquecer a história e o desejo de experimentar crescia sem parar. Pesquisei filmes com cenas de anal (não exatamente pornôs, pois não víamos coisas desse tipo). Aluguei “O Último Tango em Paris” e esperei ansiosa pela cena em que Marlon Brando metia no cuzinho da Maria Schneider. Tentando disfarçar minha respiração acelerada, observei a reação de Renato. Ficou excitado, sem dúvida. Após o filme, como quem não quer nada, o esperei de bruços na nossa cama, sem calcinha, apenas a camiseta cobrindo metade da bunda. Ele veio por cima, me cobrindo de beijos, animado. Eu torcendo pra ele continuar assim... não precisava ser anal, só queria ser pega por trás! Só que... após roçar seu pau duro no meu rabo, me deixando louquinha, me fez virar e se enfiou entre minhas pernas, metendo como um bate-estaca até gozar, alguns minutos depois. Passei a noite acordada, remoendo uma mistura de tesão frustrado e raiva.

Enquanto esperava que meu namorado se interessasse em sair do convencional, comecei a explorar solitariamente meu cuzinho, seguindo as dicas de Débora. Encontrei um lubrificante e o escondi nas minhas coisas. No início, um dedinho era suficiente. Logo, acostumei com dois e, em seguida, gozava com três enfiados no rabinho, enquanto esfregava o clitóris. Mas o pior é que estava se tornando uma obsessão. Imaginava Renato me comendo, mas também comecei a imaginar outros caras. Primeiro, foram atores que me davam tesão, mas logo eram caras do quotidiano... alguém que eu via na rua e me chamava atenção.

Minha bunda sempre atraiu olhares masculinos, eu sabia disso. No ônibus lotado, nunca faltava um engraçadinho para se aproveitar e me encoxar de pau duro. No entanto, o que sempre havia sido um terror para mim, agora se tornava prazer. Ficava quietinha, de bunda empinada, esperando um desses safados encaixarem atrás de mim. Tentava não dar bandeira, mas adorava sentir uma pica roçando. Chegava a empurrar o quadril pra trás, me esfregando, o que levava os caras a tomarem liberdades, como passar a mão nas minhas coxas e, os mais ousados, a procurarem minha buceta molhada sob o vestido. Passei a tirar a calcinha antes de embarcar, só pra sentir melhor aqueles caras e seus cacetes. Certa vez, um deles tirou o pau pra fora e o enfiou entre minhas pernas. O apertei com as coxas. Estava melado e ficava ainda mais se esfregando na minha buceta também molhadinha. O cara agarrou forte meu quadril e começou a mexer com mais força, sua respiração acelerada no meu ouvido. Não demorou e gozou, me deixando toda suja de porra.

Racionalmente, sabia que tudo aquilo era louco, nojento e perigoso. Mas não conseguia evitar de voltar a fazer. Tentava não repetir as linhas e os horários, para que nenhum homem me reconhecesse e passasse a me perseguir ou algo do tipo. Contudo, me expondo daquele jeito não demoraria para algo acontecer. E aconteceu: certo dia, muito excitada, caminhei até a última parada do distrito industrial, bem na hora da saída dos operários. Sabia que, àquela hora, um monte de metalúrgicos musculosos e suados encheriam o ônibus. Tive certa dificuldade para entrar, pois já estava cheio. Usava um vestidinho leve, que eu tinha cortado a barra para ficar ainda mais curto. Dava pra perceber que eu estava sem calcinha, pois o tecido fininho se moldava às minhas curvas enquanto caminhava. Não foram poucas as mãos e paus que eu senti se esfregando em mim, até que vi um moço moreno, com o macacão aberto deixando ver o peito musculoso, cheio de pêlos crespos. Ele me secou com os olhos e dei um jeitinho de me posicionar à sua frente. Na parada seguinte, o ônibus superlotou e eu o senti encostando-se às minhas costas.

O pau duro se acomodou rapidinho na minha bunda, que o salto ajudava a empinar. Estava com tanto tesão que deixei escapar um suspiro. O carinha percebeu e disse “desculpa, moça”, no meu ouvido, roçando a barba por fazer no meu pescoço e me deixando ainda mais excitada. Em resposta, empurrei meu rabo pra trás, sentindo o volume duro entre minhas nádegas. Uma mão forte puxou minha cintura e a ponta do seu membro encostou no meu cuzinho. Gemi. Não fossem as camadas de tecido que separavam nossos corpos, acho que deixaria ser fodida ali mesmo.

O coletivo seguia em direção ao centro e nossos corpos estavam cada vez mais juntos. Sua mão subiu lentamente pelas minhas coxas, confirmando que eu estava sem calcinha. Ele tocou de leve meu púbis e começou a tentar explorar a minha buceta, entre minhas pernas apertadas. Enfiou um dedo e logo o tirou melado. Eu estava quase gozando, havia sido minha melhor experiência até agora. De repente, ele sussurra: “Vamos descer na próxima”. Fiquei gelada, como se um balde de realidade fosse jogado sobre minha cabeça. “Não posso fazer isso, tenho que ir pra casa”, respondi, sem saber o que fazer ou dizer. “Te levo de moto, depois.” Eu sabia que estava errada. Minha consciência me dizia isso. Amava Renato do fundo do meu coração e não imaginava minha vida sem ele. Porém o tesão que sentia naquele instante era como um mestre impiedoso ditando cada movimento meu.

Desci na parada seguinte e acompanhei o moreno forte por alguns metros, até um prédio de kitnets. Antes de chegarmos ao seu apartamento, ele me atacou com fúria, me suspendendo nos braços, enfiando a língua na minha boca, acariciando meus seios e a minha buceta molhada. O cheiro forte do seu corpo suado e do seu membro latejante me deixava embriagada, fora de mim. Ele abriu a porta e havia um casal lá dentro, assistindo TV no sofá. Ele fez um sinal que os outros pareceram conhecer bem, já que se levantaram imediatamente e saíram. A garota, ao passar por mim, me olhou de alto a baixo com um sorrisinho safado no rosto. Eu deveria estar parecendo uma puta, com apenas aquele paninho cobrindo o corpo e fedendo a sexo. Mas não cheguei a ter vergonha, pois puta era exatamente como eu me sentia naquele momento.

O carinha me levou pra dentro, me jogando sobre o sofá. Mal tirou o macacão e se jogou sobre mim. Arrancou o meu vestido num só gesto e percorreu meu corpo com sua boca voraz: pescoço, seios, barriga. Abriu com seus braços fortes as minhas pernas que eu teimava em manter apertadas, e abocanhou minha buceta. Nunca havia sido chupada na vida e, só de sentir sua boca, explodi num orgasmo como jamais sentira. Isso não foi motivo pra ele parar. Continuou acariciando meu clitóris com os lábios, me deixando totalmente acesa de novo. Então enfiou a língua na minha buceta, me arrancando gritos. Prendeu meus cabelos em sua mão e meteu aquela língua na minha boca. Antes disso, nunca imaginaria que o gosto da minha própria buceta não fosse nojento, mais sim saboroso.

Já sentia o seu pau melado se esfregando nas minhas coxas. Sem soltar meus cabelos, ele puxou minha cabeça pra baixo e esfregou o cacete no meu rosto. Louca de tesão, deixei penetrar a minha boca, sugando-o, sentindo o gosto forte de macho. Mas ele não quis gozar na minha boca. Me pôs deitada e veio por cima, já empurrando o pau entre minhas coxas. Nesse momento, pensei “já que cheguei até aqui, vou me realizar plenamente”. Segurei seu pau, evitando que ele me penetrasse. Olhei em seus olhos e disse: “Na buceta, não.” O moreno ficou meio sem entender por um instante, mas logo viu o que eu queria dizer, pois abriu um sorriso e levantou um pouco seu corpo de cima do meu. Eu me virei de bruços e empinei meu rabinho. Bem safada, olhei por sobre o ombro e pedi “Me come, gostoso, me pega por trás.”

Ele passou a cabeça do pau repetidamente na minha buceta e no meu cuzinho, deixando tudo bem melado. Eu me oferecia toda, não aguentava de vontade de ser penetrada. Então senti a pressão aumentando no meu buraquinho virgem, que foi se abrindo com custo. Acho que se não estivesse tão excitada, não aguentaria a dor daqueles segundo iniciais, em que o pau abriu caminho no meu rabo. Gritei como puta, mas não deixei de empurrar a bunda pra cima, me oferecendo toda. Ele enfiou devagar no começo, mas vendo que eu acostumava, passou a estocar mais e mais rápido. Por sorte, o seu pau não era tão grande e eu conseguia suportar tranquilamente, não atrapalhando o prazer que sentia.

O meu comedor me pôs de joelhos, com a cara enfiada no sofá. Segurava meus seios enquanto metia no meu cu e eu acariciava meu clitóris. Senti um orgasmo crescendo e tomando conta do meu corpo, se estendendo, parecia não ter fim... eu tremia, tinha espasmos... contraí o anelzinho e ele gozou dentro de mim, aumentando o prazer insano que eu sentia. Quando aquilo finalmente passou, eu desfaleci. Uma vaga sensação de vergonha e culpa pesava na minha cabeça. O lugar todo fedia a sexo, meu corpo estava imundo, meu vestido rasgado, meu cuzinho violado.

Enquanto me vestia, notei que meu corpo estava marcado pelas mãos e pela boca do meu amante. Procurei minha bolsa. O celular. Além de tudo, estava atrasada. Renato já estaria em casa a essa hora. Como chegar em casa e encarar meu namorado assim?


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Comentários

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Um tipo de relato que há tempo não lia. Ótima narrativa, exposição de sentimentos, e uma foda sem exageros. Espero que continue , pois acho que do jeito que terminou, seu noivo pode vir a ser um personagem importante, ou como um excelente comedor de cu ou como corno manso

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excelente

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Que delícia ! Espero que minha V. leia isso!

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Ótimo conto. Me deixou com vontade de matar as saudades da minha terrinha.

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