Frentista

Costumo acordar às 6 da manhã de segundas às sextas. Me arrumo pro colégio, tomo um café e saio, retornando somente pela parte da tarde, quando não tenho aulas no período integral. Nesse horário, normalmente meu pai já levantou e saiu pro trabalho, exceto quando meu tio vai antes no lugar dele e aí ele pode dormir até mais tarde, só que isso não acontece sempre. É nesses dias que eu aproveito e pego carona, uma vez que o coroa visita algumas filiais da empresa antes de dirigir-se ao escritório, sendo uma das unidades próxima ao meu colégio, onde curso o último ano do ensino médio. Naquele dia tudo correu normal, não fosse pelo fato de que eu acordei mais excitado do que o usual. Enquanto tomava café, não perdoei nem os modelos no comercial da televisão, de tão afim de uma sacanagem que fiquei. Criado e crescido numa família tradicionalmente conservadora, eu estava com o cu piscando mais que cidade em noite de natal, com os mamilos rígidos e deslizando sob o tecido do uniforme, me deixando ainda mais nervoso e com o cacete empurrando a cueca, e a cueca a bermuda. Sentei no banco de traseiro da Mercedes do meu pai, bem atrás do banco dele, e partimos. Antes, porém, ele teve que passar no posto de combustível para abastecer. E foi aí que, pra começar bem meu dia, aconteceu o que nunca imaginei que aconteceria.

- Opa, e aí chefia?

Antes mesmo dele parar com o carro no estabelecimento, de trás de uma das colunas do posto saiu um dos frentistas pra nos atender. A calça meio larga e cinza, típica do uniforme, uma blusa que mais parecia abadá, boné preto na cabeça e duas botinas pretas e sujas, dessas de segurança do trabalho. Um rosto até que suado pro clima nublado do lado de fora, a marca cinzenta da barba bruta, os braços justos nas mangas da blusa surrada e uma das sobrancelhas cortadas, no maior estilo homem favelado. Um jeito largado de andar, como se não quisesse estar ali trabalhando, apenas coçando saco e vendo a vida passar.

- Completa, por favor!

Meu pai estava ao celular e só parou pra respondê-lo, dando a chave do tanque em seguida. O cafuçu deu a volta no veículo, programou a bomba e se preparou para começar a abastecer. Eu o acompanhei atentamente com o olhar, tendo a vantagem dos vidros da Mercedes serem escurecidos por vidro fumê. Quando o puto enfiou a mangueira no buraco do tanque, tive a impressão de que olhou diretamente em minha direção, mas lembrei que não tinha como estar me vendo, era apenas coincidência. Ao mesmo tempo, carregou o mãozão no meio do saco, por cima da calça, encheu bem de rola e ficou coçando, no maior jeitão de macho de rua, nem aí pra quem pudesse estar olhando, talvez até o contrário, afim de ser visto mesmo, percebido. De repente em sua mente a intenção fosse mostrar os talentos naturais, tal qual um bom dote, uma disposição afiada e um corpo todo construído no fogo da cidade grande, onde giram as engrenagens que movimentam a nação. Minha boca começou a encher d'água, o pau foi subindo e eu disfarçando pra não ser visto pelo coroa, nem pelo gostoso. Aí um outro funcionário apareceu do lado dele e puxou assunto.

- E ontem, menó? Tu foi?

- Porra, tá maluco!? Claro que brotei! Tua amiga não mandou o papo?

E voltou a mascar a própria caceta com a mão, mesmo diante do colega. Uma sobrancelha de pé ao falar de si e de tudo que fez, a pose de quem conta feitos importantes e uma necessidade exagerada de gesticular com os dedos em forma de arma na hora de explicar.

- Eu não encontrei com ela derdaquele dia, pô. Mas acho que sábado ela brota lá suave, meu parelha!

- Tô ligado! Taquei foi vara nessas tuas amigas a noite toda! Essas gostam muito, ein!

E começou a rir, aumentando os carinhos na vara. Meu pai aparentemente escutou e reclamou alguma coisa baixo, então eu fui voltando a mim e ficando mais de boa. Mas o frentista não tinha limites. O amigo dele riu e ele prosseguiu.

- Ela falou que se desse a boceta o marido ia perceber. Aí fiquei só o cuzin!

Falou um pouco mais baixo, meu coroa não mais escutou, mas eu sim, e o efeito de excitação só aumentou. Um macho daqueles confessando que comeu mulher casada e que ela ainda saciou seu desejo por sodomia como se fosse uma precaução ante ao próprio marido, já que foram apenas amantes. Ele com certeza estava muito excitado ao contar aquilo, vi nitidamente o volume cumprido de caralh4o se formando no tecido grosso da calça acinzentada. Risinho de safado na boca, olhar de cigano malicioso, cara de homem bruto, sereio urbano, que mete dando estocada lenta e profunda, mas pra fazer o leite brotar bem lá no fundo do olho do cu. O meu, por sinal, piscou tão forte que com certeza abocanhou a cueca, até sentei de lado pra não ficar arranhando o banco de tanta piscada nervosa, só por estar a pouquíssimos metros de um macho faminto e sodomita. A bomba de combustível apitou, ele removeu a mangueira com a mão pesada e voltou com a chave do carro, andando todo largadão e com a bengala balançando de um lado pro outro, batendo nas coxas muito provavelmente salgadas de suor e pura testosterona acumulada e abafada por sob o tecido grosso.

- Brigado, meu chefe!

Meu pai só olhou e não respondeu, com certeza puto pelo comportamento sexualmente explícito do cara. Às 6h30 da manhã, ele não esperou ter que ouvir um outro homem falando abertamente de como leitou pra esvaziar o saco e ficar leve de tesão. Um cara totalmente aleatório pra si, mas que pro filho dele era um comedor em potencial, capaz de fazê-lo babar de vontade de mamar a vara, tremer pensando no suor, na quentura do corpo trabalhador e nos movimentos focados exclusivamente no prazer sexual, carnal, mundano, talvez até sujo e pecaminoso. O efeito em mim fora todo nesse sentido, eu só quis mais do cafuçu. E a partir daí, torci pra pegar mais caronas com o coroa. Até me atrasar de propósito eu me atrasei, mas só nas aulas mais desnecessárias, sempre na desculpa de irmos juntos e com a esperança de que ele passasse no posto para abastecer. Essas pequenas vontades de ver o frentista foram se juntando e se transformaram num tesão absoluto.

Vira e mexe, por conta do trajeto que eu fazia sozinho para ir e voltar do colégio, encontrei algumas outras vezes com o frentista mulato que tanto me excitava, porém nem sempre estava numa distância apreciável, tampouco parava para observá-lo. Apenas o via de longe, vez ou outra sentado de pernas abertas, abafando a própria blusa pra se livrar do calor e do tédio de um posto vazio de clientes. Ou então na correria das filas de carros que pareciam vir todos no mesmo horário, causando mais afobação ainda. Particularmente, preferia vê-lo sentado e arreganhado, talvez relembrando a putaria gostosa que fez no último pagode ou baile do fim de semana. Aquele cenário era excitante por si só, um sol de rachar acima das nuvens, um calor de mormaço e uma secura completa, somente buzinas de veículos engarrafados, cheiro de gasolina pura, confusão urbana e um cafução sentado num banquinho, encostado na pilastra ao lado de uma das bombas de combustível, fazendo de tudo para aliviar a tensão, sem nem saber que era sexualmente desejado por outro cara. Talvez ele nem mesmo imaginasse que eu existia, ainda assim meu tesão só fez aumentar, ainda mais depois de vê-lo sentado de pernas encolhidas e um volumão enorme de rola acumulada na calça do uniforme. Não houve distância certa que me impedisse de ver o que vi. Aquele era um senhor caralho, sem dúvidas.

A segunda vez em que tivemos algum contato mais forte do que aquele primeiro, foi quando tomei outra carona com meu coroa, rumo ao colégio de manhã. Agora fui no banco do passageiro, do lado dele, então já fiquei um pouco preocupado com a possibilidade de ver e ser visto. Assim que chegamos no posto, meu pai abriu os vidros e o meu frentista favorito veio na nossa direção. Quando estava próximo, porém, parou e falou com um dos colegas de trabalho.

- Pega esse aqui que vou dar um mijão!

- Tá tranquilo, vai lá!

E começou a correr na direção da lojinha de conveniência que havia dentro do posto. O amigo dele veio nos atender e eu sabia que tinha que fazer alguma coisa, já estava muito excitado só por ter ouvido o meu gostoso dizendo que tinha que mijar. Eu soube o que fazer.

- Será que tem banheiro ali?

No celular, meu pai nem se deu ao trabalho de responder. Aproveitei sua desatenção e saí do carro devagar, rumo ao banheiro da loja e ainda no encalço do frentista cafuçu, que acabara de passar pela porta de vidro. Andei por poucos segundos, senti o frio do ar condicionado e segui pelo banheiro masculino. Era pequeno e, antes mesmo de chegar aos boxes, observei aquele corpo delicioso e vestido pelo uniforme de trabalho no posto. Um cheiro fraco de graxa misturada a combustível sobressaía o de mijo, era inegável sua presença. Tremi um pouco de nervoso pelo que faria, mas a coragem foi maior. Caminhei e parei um pouco depois dele, diante do encanamento metálico por onde toda a urina era conduzida até um único ralo enorme. Não era tão cumprido, ainda existia boa distância entre nós, mas o suficiente pros meus olhos azuis e vorazes entrarem em ação. Antes de conseguir encarar o maluco, fui direto na piroca escura dele. Inacreditavelmente cumprida e grossa ao mesmo tempo, contrariando tudo que havia visto antes em relação a caralho. Ou eram cumpridos, ou eram grossos, então estava diante de uma deliciosa exceção da natureza fálica, de acordo com o que vi até então. E que exceção! Quando dei por mim, tava inebriado pelo cheiro do mijo quente saindo da cabeçona cogumelada e roxa, pesada, caída pra frente e presa num talo meio torto pra esquerda. Além de pentelhudo, o puto era sacudo, mas não daqueles moles, sim cheios, fartos, estufados e com a pele enrugada. Olhei pra cima e o piranho me olhando e tentando não rir. Começou a cantar.

- Se liga novinha no que eu vou falar pra tu..

Em ritmo de funk, olhou pro próprio caralho na mão, terminou de mijar e deu duas balançadas pros lados, como se fosse uma verdura sacudida pelo talo grosso da raiz, da base. A calça arriada discretamente, mas todo o membro exposto e com os ovões juntos. Alisou a pentelhada e continuou cantando.

- Hoje eu quero comer cu..

Escutei e tremi um pouco na base pelo abuso. Aquele era um legítimo macho da pista, nascido pra pisar no asfalto quente da cidade grande, da periferia e do morro. O suor escorrendo por entre os pelos da pele rígida, o cheiro de mijo misturado a todos os outros odores presentes, eu nervoso pelo que viria a seguir.

- Das minas do olho azul!

Colocou a caceta preta pra dentro e simplesmente saiu dali sem lavar as mãos, assobiando o ritmo que começou a entoar ainda lá dentro. Eu sei que isso pode parecer nojento, mas essa atitude só me deixou mais afim ainda, porque isso também significava que aquele era um safado que não se importava em passar o próprio cheiro da piroca pra mão dos outros, não importa quem fosse. Apesar de tudo, a vara era linda e muito bem cuidada, contrastando com sua imagem de putão. Ele saiu do banheiro e eu nem fiz nada, só lavei as mãos pra fingir que havia usado, esperei algum tempo e retornei ao carro.

- Onde você tava?

- Eu avisei que ia ao banheiro.

- Que demora!

Meu pai falou, mas nem foi nada demais. Entrei, fechei a porta e saímos dali. Ele com aquele jeito de homem ocupado e apressado, e eu com a boca cheia d'água e uma vontade absurda de me envolver com o macho piranho que era aquele cafuçu frentista do posto de combustível. Além de explícito e ousado, era um galinha nato, capaz de ter qualquer resposta na ponta da língua se o assunto era manjada de rola, putaria, safadeza e coisa e tal. Não se aguentou ao ver que era observado e deixou evidente que sua fome era autêntica, genuína: hoje eu quero comer cu das mina do olho azul!. Não tirei essa frase da cabeça tão cedo.

O terceiro episódio no qual eu e o frentista nos encontramos foi também numa dessas caronas que peguei com meu pai no caminho do colégio. Parecida com a primeira, eu tava no banco de trás e fiquei só observando o corpo delicioso do mulato gostoso, que agora pareceu não estar muito afim de trabalhar. Mais lento que o normal, também mais suado e com uma cara de poucos amigos e nenhuma conversa. Nem deu o usual bom dia de sempre ao meu pai.

- Completa.

Pegou as chaves, posicionou-se com a mangueira na boca do tanque e iniciou o serviço, dando uma ou outra pigarreada e cuspindo no chão do posto. O uniforme de sempre, incluindo as botinas e o boné. Colocou uma das pernas apoiadas de lado e ao mesmo tempo se apoiou com o braço esticado por cima do carro. Aí um dos colegas de trabalho veio se chegando e iniciou um papo.

- Que cara é essa, menó?

- Porra, essas tuas amigas ainda vão acabar comigo!

O colega começou a rir.

- De novo, menó?

- De novo, mermão! Todo final de semana é uma surra de bunda diferente! Olha minha cara de morgado, já!

A conversa evoluindo junto com o volume de mala do gostoso, sempre muito bem acompanhada das mãozadas cheias que ele dava pra desafogar o tecido da calça. Se estava ficando excitado, provavelmente o pano da cueca estava sendo puxado, o que requeria um ajuste por parte do puto. Foi nessa manjada que percebi o crucial: a cabeça grossa totalmente desenhada, marcada e lineada sob o tecido. Só podia ser brincadeira!

- Que gente sem noção! - meu pai reagiu.

Como sempre, falou baixo. Ele não se ligou no que eu vi, mas deve ter ouvido a conversa e ficou revoltado.

- Não abasteço mais aqui, pode ter certeza!

Essa afirmação me deixou triste, porque aquelas eram as únicas oportunidades nas quais poderia encontrar meu frentista favorito, ainda mais agora com toda a experiência visual e comportamental que tive dele até então. Diante de mim, uma caceta pedindo pra ser vista e doida pra tomar um ar naquele calor abafado de dia nublado, mas seco. Ele ainda massageando quase que de propósito, se dando prazer em público e chegando ao ponto de subir a mão devagar até o elástico da calça, levantando a base da blusa e me deixando de cara pra entrada dos fartos pentelhos, trilhando de forma ascendente pelo umbigo e meio do tórax. Que tortura! Meu pai voltou ao celular, então fui subindo os olhos e, quando percebi o frentista olhando em minha direção, gelei. Mas aí lembrei do vidro escuro e fiquei mais tranquilo, ciente de que era mera coincidência, não havia como ele me ver ali dentro. Voltei então a manjar a rola dele e o safado voltou a se acariciar sem medo, ainda entretido na conversa com o colega.

- .. ainda mais com um viciado em cu que nem eu, chapa! Aí é covardia!

O amigo rindo à beça. Tornei a olhar pro rosto bruto do frentista e, pro meu desespero, ele fez aquele movimento com o dedo indicador e o médio apontando aos próprios olhos, virando-os em minha direção em seguida, como quem diz tô de olho em você. Subiu um arrepio das costas dos pés até à base da espinha, meu coração disparou. Ele fez tudo em silêncio e num instante em que o outro cara saiu para atender um carro que chegou atrás de nós. Depois disso, apertou firme o volume de cacete e piscou um olho. Eu virei rápido pra frente e decidi que só voltaria a me mexer quando saíssemos dali. Só que, em vez de dar a volta e entregar a chave ao meu pai, o piranho bateu na janela do meu lado, que estava fechada. Sem a menor hesitação, abriu a porta pra me devolver a chave, sendo que estava bem próximo do corpo dele, bem na altura daquele caralho despontando no tecido do calça, todo acumulado e com cheiro de homem ao olho diesel, suado e cheio de tesão, virado com a cabeça roxa em minha direção.

- Valeu, chefia!

Peguei a chave e ele fez questão de tocar meus dedos com a pele grossa e úmida, quente, transferindo para mim parte de seu calor corporal, seu fogo físico, a temperatura de seu tesão. Um toque preenchido por muita vontade mútua entre ambos.

- Obrigado! - agradeci.

E todo desajeitado, tentei piscar só um olho, mas de forma que somente ele percebesse. E ele percebeu, ainda riu pela minha timidez. Deu a volta pela frente do carro sem qualquer medo de que alguém percebesse o volume da ereção socada na calça e parou num degrau próximo às bombas, de frente para nós. Meu pai ligou o motor e começou a sair, aí percebi que o puto queria era nos ver indo embora, olhando pra mim descaradamente e com aquele sorrisinho de macho puto, que precisa de um buraco pra foder gostoso. Só que dessa vez eu sabia que não voltaríamos mais ali, então teria que pensar em algo pra executar o que pretendia com meu frentista favorito, já que estava louco para senti-lo dentro de mim.

Levei um tempo, talvez duas semanas, mas finalmente tive a oportunidade ideal de encontrar com o cafuçu do posto de combustível. Apesar de bem pensada, eu teria de ser rápido, porque não sabia quais eram os horários de trabalho dele. Matei alguns tempos de aula da tarde num dia em que meus pais mais demoravam a chegar em casa, peguei as chaves do carro da minha mãe, dinheiro e saí. Dirigi até o posto, por sorte estava vazio, mas não encontrei meu frentista favorito. Não quis ficar muito tempo pra não acabar sendo atendido por outro cara, até que a porta da loja de conveniência abriu e ele saiu de lá de dentro. Sem uniforme, só com uma camiseta sem manga, expondo os brações, mas que fora removida logo que saiu do estabelecimento, indo parar no ombro esquerdo, quase por cima do pequeno trapézio eminente. Aqueles dias sem vê-lo foram suficientes para que o puto cultivasse uma barba na régua pelo rosto bruto, ficando ainda mais sério na aparência máscula. O peitoral não tinha pêlos, mas o movimento de jogar a blusa pelo ombro me permitiu ver a axila farta, do jeito que eu gosto, me dando a sensação de poder sentir o cheiro mesmo que de longe. A boca encheu outra vez. Desci os olhos pelo corpo todo rígido do frentista e percebi a tira da cueca de fora, ocultada pela bermuda fina que torneou todo o volume do cacete preso e acumulado entre as coxas peludas. Pra finalizar, dois pés deliciosos em sandálias que pareciam sequer contê-los. Aquele era com certeza o meu frentista favorito. Ia buzinar, mas ele sorriu ao me ver e veio todo malandro na direção do carro, mantendo o boné virado pra trás e o cordão no pescoço. Algumas tatuagens no tórax, mas nada grande.

- E aí, chefia?

Apoiou-se pela janela do banco do carona e, mesmo eu sentado, ele fez questão de me olhar de baixo à cima, com metade de toda a corpulência bruta pra dentro do carro, que pareceu minúsculo diante dele. O cheiro de suor entregou que não havia tomado banho ainda, apenas trocado de roupa, o que era ainda melhor naquela situação.

- Vim abastecer! - respondi.

E sorri, mesmo nervoso.

- Pô, eu já fui liberado! E agora?

Passou a mão no cabelo curto na máquina baixa pelas laterais, por baixo do boné, depois coçou de leve o peitoral e não resistiu em dar a primeira pegada em cheio na mala, tirando minha atenção. Não tive como não acompanhar tudo com os olhos, nem tentei resistir. Ele só riu e continuou aquele jogo de putaria.

- Eu só vim porque queria que você abastecesse..

Outra vez o sorriso, que agora mostrou as presas de caçador. A mão atraída ao caralho, como sempre. Olhou pra um lado, olhou pro outro, tornou a chegar perto e continuou.

- Vai querer que eu encha teu tanque?

A voz saindo entre os beiços de lobo faminto, quase como sussurros secretados por entre a distância da boca até meus ouvidos. Dos ouvidos até o cérebro. E do cérebro ao resto do corpo, iniciando a excitação. Um macho de rua estava alterando meu corpo com o simples poder da fala e do comportamento. Uma maneira rude, apressada, porém firme e certa de falar, dizer, ditar. Até suas perguntar soavam como afirmações, de tão garantidas. Se aquele era todo o fogo e vontade daquele macho, imagina como não seria o desejo sexual, o movimento do quadril, a cintura estocando dentro, o aperto em volta de si. Eu acho que pensei demais e quis muito transferir tudo que pensei pra ele, só no olhar mesmo, e talvez isso tenha acontecido, porque o mulato tava me olhando e rindo.

- Só se for você! - respondi.

Não deu outra, ele deu a volta no carro, calibrou a bomba e veio com a mangueira na direção do buraco do meu tanque. Ainda foi segurando na altura do caralho, rindo pra mim sem qualquer constrangimento ou medo de ser visto. Posicionou na portinha e botou dentro, dando início à descarga de gasolina no veículo. Enquanto o fez, tornou a se alisar por cima da bermuda, tendo total certeza de que era assistido por mim, desejado, comido com o olhar. Mas quis ter essa ciência absoluta, então disfarçou e abaixou um pouco, olhando diretamente em meus olhos e mascando na mão o caralho, mais mostrando pra mim do que de fato se alisando. Ele praticamente segurou a caceta e a trouxe um pouco à frente para que eu visse por entre o tecido fino do short mole. Meu cu piscou bruto, sentei de lado e aí ele riu sem medo, agora se permitindo por completo. A bomba apitou, ele devolveu a chave e recebeu o dinheiro, mas não entrou no carro.

- Se liga no que tu vai fazer, moleque..

E foi andando devagar. Liguei o motor e fui acompanhando lentamente, prestando atenção nas instruções. Ele falou sem olhar pra mim, ainda contando as notas. Assim que saímos do quarteirão do posto de combustível, ele acendeu um cigarro e falou com ele pendurado na boca.

- Tu vai pegar essa rua aqui e me esperar no final dela.

Gesticulando daquele jeito abusado e espaçoso, que chama atenção, ele me orientou e só assenti com a cabeça.

- Vou desenrolar um latão no boteco e já broto lá.

Deu aquela única piscada e saiu andando todo corpudo pelo outro lado da rua, em direção à parte dos bares e restaurantes. Blusa jogada no ombro, boné pra trás, marca da cueca de fora e o oblíquo contra o short, numa maravilhosa descendência rumo em direção aos pelos pubianos. Excitado, fiz tudo que ele me pediu e esperei pacientemente, mesmo com a demora.

Ao todo, o frentista demorou quase meia hora pra aparecer. No começo, deixei o motor ligado achando que ele não ia demorar, mas logo desliguei o carro. Pensei até que ele havia se esquecido de mim, porém não foi o caso. Já tinha ficado até mais escuro e o lugar indicado não era tão movimentado, com poucas pessoas retornando do serviço e entrando pelos portões vez ou outra. Com os vidros abaixados por causa do calor, só ouvi o barulho de alguma coisa caindo no banco do carona. Quando percebi, era um maço de cigarros. Olhei pra cima e a figura sem blusa já estava apoiada pela janela, um cigarro pendurado na orelha, isqueiro numa mão e latão de cerveja na outra. O sorriso pareceu mais safado ainda por conta do bigode bem marcado, dando a impressão de muito cafajeste.

- Demorei?

- Nem um pouco.

- Posso entrar?

- Claro!

Abriu a porta e se acomodou bem aberto no banco, ainda com o cigarro aceso e soprando fumaça. Por causa do mormaço até no comecinho da noite, o suor escorreu pelo pescoço e foi descendo deliciosamente pelo peitoral do cafuçu frentista, fazendo caminhos por entre as marcas na pele escura. Arreganhou as pernas, sentou-se bem à vontade e tornou a beber, agora me olhando.

- Quer?

- Não posso, tô dirigindo.

Ele riu cheio, tomando um gole enquanto me olhava, mas mostrando achar graça só pelas sobrancelhas animadas. Talvez eu fosse mesmo um pouco bobo ou ingênuo demais para estar diante de um macho predador, mas a vontade era monstruosa, não tinha mais volta.

- Mas obrigado! - agradeci e tentei sorrir.

- Bora dar um rolé?

Esticou o pé na parte livre sob o console e soltou fumaça pro lado de fora.

- Vamos.

- Tem uma rua melhor ali na frente, moleque.

Sem muito alarde, comecei a conduzir o carro de acordo com as direções indicadas pelo gostoso. Ele instruiu e continuou matando a cerveja em longas goladas, ao mesmo tempo em que fumava seu cigarro. Em poucos minutos, chegamos ao local indicado e, de fato, era realmente pouco mais vazio que o anterior, nem carros havia na ruela aparentemente abandonada. A maioria das casas com placas de aluga-se, ambiente ideal pra rolar uma putaria. Minha excitação se misturou ao nervoso pelo rumo onde as coisas estavam indo e, no momento exato em que desliguei o motor e puxei o freio de mão, o puto amassou a lata de cerveja e jogou no chão do carro, virando o rosto todo em minha direção e me olhando de baixo à cima diversas vezes. Aí comecei a ficar sem graça, mas não quis interromper nada, porque existia certa sedução em ser observado por um macho.

- Já levou paulada antes? - ele tomou as rédeas.

O tom de voz baixo e o ritmo arrastado por entre os beiços fortes.

- Sim, mas não por uma rola desse tamanho.

Respirei firme e ele se abriu ainda mais com as pernas, dando a primeira mãozada no volume acumulado no short, entre as coxas peludas. O tecido curto, por sua vez, tornara fácil a subida da peça de roupa, ou seja, o efeito de mala era aumentado ainda mais, me deixando com a boca cheia d'água.

- Te mandar o papo reto, eu nunca comi viado. Mas sempre tive curiosidade, tá ligado? Às vezes acho até que é fome de cu.

Segurou o caralho por cima do tecido e me deixou testemunhar de perto todo o crescimento ao longo dos minutos de conversa que se seguiram, recheados de putaria e sacanagem entre homens, sendo um criado em casa e outro no asfalto, na rua, sob o sol quente da cidade. E com dois pezões preparados pra isso, diga-se de passagem.

- Eu sou muito tarado em cu, menó. Derdi mais novo que sou neurótico nessa parada de rabo. Nunca nem experimentei de viado.

- Então chegou o dia!

Ele riu.

- É tu quem vai me dar o primeiro chá de cuzinho, é?

O puto começou a se masturbar devagarzinho ainda por cima do short, dando mais vida, tamanho e envergadura àquela caceta preta da cabeça roxa. Grossa, bojuda, cabeçuda e torta. Dois ovões a puxando para baixo, mas um tesão latente incentivando seu crescimento e latência. Não tinha escapatória.

- Se você quiser, eu dou! Vou te deixar de saco vazio! - tentei responder à altura.

- Ah, vai? E vai querer que eu encha teu tanque de leite, né? De porra de macho, né o que tu se amarra?

- É o que eu gosto, dormir de bucho cheio!

Ele abriu a mão enorme na minha nuca e riu. Na minha visão, os pelos da axila expostos e o sorriso malvado.

- Passa vontade não, moleque. Vem cá, deixa eu fazer um test drive nessa tua boca.

Aplicou pressão e foi me trazendo em direção à vara. Eu senti o calor dela antes de abrir a boca, e foi só fazê-lo que ela, muito impaciente, ocupou o espaço entre a língua áspera e o céu da boca, passando diretamente à garganta logo em seguida.

- Tô ligado que vocês tem faminha na pista, quero ver se é tudo isso mesmo. Me mostra o que tu sabe!

A mão da nuca foi pra cabeça e aí a pressão aumentou, no mesmo momento em que duas coisas ocorreram: primeiro eu senti praticamente toda a traquéia sendo tomada por uma vara mulata e exigente, que parecia me entubar de tão faminta estava. A garganta brincou de deslizar por cima da cabeça, já que não havia mais espaço para onde correr. E foi isso que levou ao segundo fato, que foi minha visão das coxas do frentista esticando dentro do veículo da minha mãe. Caiu até uma lágrima de nervoso, porém foi só ver o efeito causado nele que me empenhei em refazer aquele movimento imediatamente.

- SSSS!

Ele usou as duas mãos pra segurar minha boca na caralha, ditando meu ritmo por causa do que estava sentindo. Fez minhas orelhas de rédeas por alguns instantes, objetificando completamente a boca, fazendo ela de um mero buraco que lhe dava prazer quando deslizava pra dentro e pra fora, de um lado ao outro. Quando tirou a caceta, foi pra bater com ela na minha cara e ver como era a cena de um viado engasgado e atolado em seu membro rígido, marca de sua masculinidade fálica.

- Hmmmm!

Chegou o banco pra trás e ficou livre pra se esticar quando o tesão vinha à flor da pele. E aí começou a suar de verdade, dobrando as pernas esticadas e tornando a bater com a piroca em mim.

- Nera o que tu queria, filho da puta? Abre essa boca, porra!

Botou o cabeçote na parte de dentro das bochechas e ficou arrastando pra fora, me deixando todo arreganhado e com baba escorrando pelo queixo, tanto pela saliva quanto pelo excesso de tesão em forma de pré-porra que tanto escorria daquela tromba grossa.

- Isso!! Mostra pro pai o que tu sabe, vai?

Dito isso, ele levou as mãos à cabeça e ficou me olhando. De onde eu tava, toda a visão do corpo só me fez piscar ainda mais o cuzinho, só de lembrar que ainda não estava nem dando. Os muques sobressaindo, os sovacos lotados de pelos, ajoelhado no curtíssimo espaço entre as coxas peludas de um frentista gostoso, suado e com a pele salgada de um dia de trabalho. Parei de mamá-lo com as mãos e, desafiado pelo cafuçu, suguei tudo só com a força da boca, descendo aos poucos por todo o comprimento da jeba e batendo com o nariz nos pentelhos. Abri os olhos e tentei olhá-lo, mas o safado não conseguiu segurar. As mãos vieram em cheio por cima do crânio e ele me afundou ainda mais sobre si, usando o peitoral pra me forçar contra o caralho.

- FFFFFF! PORRA!

Ainda rebolou com o quadril, suspendendo o corpo numa estocada improvisada dentro da minha cabeça. Tirou a piroca toda e ficou vendo o regaço que fez na minha boca, toda vermelha e suja. Até seu saco agora estava molhado, uma vez que ficou em contato completo com meu queixo também babado e suado. Fiz isso mais algumas vezes e ele não tava mais se aguentando, todo contorcido de tesão e cada vez mais próximo do gozo. Até que ficou só brincando de roçar a ponta da cabeça roxa na minha língua, sentindo a parte áspera dar aquela carga de tesão extra. Chupei o sacão pesado, dei atenção à cada um dos ovos e fiquei com eles tanto tempo na boca que quase os choquei lá dentro, de tão quentes, incubados e maturados ficaram. Cheirei pentelho, lambi sovacos, peitos, pele, só não beijei. O gosto de suor misturado ao cheiro de gasolina foi deliciosamente no ponto, me deixando quase que em cima do corpo do safado, sendo que ainda estava de roupa e tudo. A blusa ficou úmida pelo fluído dele, a bermuda idem, mas só parei quando o safado não teve mais como adiar.

- Vou arrebentar essa rabiola, viado! Olha como é que eu tô!

Segurou a caralha lustrada na minha direção e continuou.

- Só tem um problema.. Meu caralho é muito grande, camisinha me incomoda muito.

Cada um faz o que quer por conta e risco. Eu sabia de todos eles, mas queria estar à vontade completa daquele macho feito e gostoso, por isso hesitei bem pouco sobre como resolveríamos essa questão.

- Mas se tu quiser eu só brinco e gozo fora. Dou só uma botadinha esperta!

- Nada de botadinha. Você vai é me comer, seu puto!

O fogo foi tanto que não me segurei e dei-lhe um tapa de leve no rosto. Ele mordeu a boca e me olhou com cara de quem ia fazer ruindade.

- Tu gosta, é? Vai ser agora que vou te arregaçar, então!

Quando fui dar o outro, segurou meu pulso e aproveitou pra ir me virando e colocando já pra sentar no pau em riste, imóvel, parecendo uma espécie de escultura em mármore vivo.

A cabeça da piroca pincelou a entrada do meu cu, mas não entrou ainda. Senti minha saliva quente ajudando a passagem, porém isso demorou muito tempo. Ele cutucou de todos os jeitos possíveis, foi alargando com os dedos e cada vez mais meu rabo engoliu e apertou sua pele por dentro, mas o caralho nada. Até que ele voltou à frente.

- Dá mais uma babada na minha vara, pra facilitar, anda..

Deixei lubrificada.

- Tu confia em mim?

Como responder isso a um macho desses? Se eu ia dar sem camisinha, não tinha mais nada a temer, não diretamente.

- Sim!

- Então vem cá!

Sem medo, abriu um pouco a porta, saiu de pé e nu do lado de fora e foi me ajeitando de quatro.

- Tá maluco?

- Não, tô é cheio de tesão, doido pra rasgar essa rabiola tua!

- E se alguém ver?

- Ih, ninguém vai ver não. E se ver é sorte, uma foda dessas! É pra ser vista mesmo!

De quatro, senti a mão pressionando meu cóccix e me mantendo o máximo do empinado o possível, colocando muito empenho na putaria prestes a eclodir. Abriu uma das nádegas e atolou outra vez a cabeça roxa na portinha, só que agora teve total controle e espaço para se mexer e executar as entradas necessárias à penetração, com calma e paciência. Senti o anel alargando e pegando fogo, ciente de que aquele que ali entrava era um senhor caralhão faminto e mal educado. A ferramenta foi deslizando para dentro, até o ponto onde senti o cu todo aberto e exposto, encaixado exatamente na largura certa da vara intrusa, ou seja, preparado pra se adaptar à anatomia do prazer masculino.

- Sssss! Isso!

- Tá gostando, já?

- Tô, pode ir botando! Não para!

Segurou meu braço só com um mãozão e puxou pra trás, tomando ainda mais as rédeas do tesão, entrelaçado comigo e empurrando no meu cu devagar, até bater no fundo.

- Ainda tá de fora, calma que vou enterrar tudo!

E foi indo até o talo, me dando a sensação de ter passado do final, como se tivesse dobrado no fundo. Era tanta caceta em tão pouco espaço, que quando senti os pentelhos roçando na bunda e não consegui mais contrair o anel de tanta queimação que senti, quase não acreditei.

- Agora foi, moleque! Todin enterrado nesse cuzin! Tô pronto pra te abrir todin!

Levantou uma das pernas e começou a acelerar, puxando minha cintura com as mãos. O pé sobre o banco tremeu, com os dedos torcendo de tanta excitação, até que senti que tava ficando de pau durão e acabei piscando, apertando ainda mais a rabeta.

- SSSSSS! FILHO DA PUTA!!

Isso fez o frentista perder a linha, enchendo meu lombo de tapa com a mão espalmada, me arrancando suspiros, gemidos e estalos de palmadas.

- Hmmmm! Bate, bate mesmo! Ssss

Até que o puto passou os braços por baixo dos meus e me puxou por trás, como se me empinasse numa rendição surpresa. Todo envergado, senti a vara dobrar no cu, sem perder nem um centímetro pra fora, quase saco batendo com saco de tão bem penetrado. As estocadas firmes e balançando meu corpo, as mãos dele massageando os mamilos e me deixando ainda mais afim, ainda mais desejoso e à vontade, completamente entregue ao que quer que ele quisesse, a todos os seus toques e impulsos. Corpo aberto, exposto e mexido por dentro por um cara que nem era doutor pra entender disso.

- Caralho! Que delícia, viado! SSSS

A ida da vara me preenchia, a saída me fazia sentir vazio por dentro, oco, de tão no fundo e tão grossa era. As mãos dele me batiam e marcavam, quando não estava com os dedos penetrados na carne da bunda, tentando insistentemente agarrar, mas o suor tornava tudo muito escorregadio. E mesmo nesse jeito, em certos momentos a foda ficava devagar, porque a caralha parecia ficar maior, mais grossa ainda, se é que possível. A verga e o talo de uretra na parte de baixo chegavam a abrir, sozinhos, um espaço adicional e forçado pela dilatação do diâmetro das veias bombeando sangue, produzindo leite no saco pra despejar fora, dentro do meu tanque. Eu forçando cada vez mais e o deixando apertado e sem saída.

- Assim eu não aguento, molecote! Assim eu acabo transbordando combustível nessa tua traseira!

- É o que você quer?

- Tá perguntando pra mim?

Senti as pernas bambearem e um pouco da visão se desfazendo, de tão cansado e entregue, com o físico fatigado por tanto esforço em pouco tempo. Mas não desisti nem um pouco, ainda mais na reta final. Ele ajudou me segurando pelo peitoral por baixo, com o corpo colado no meu e me passando todo o suor do dia de trabalho, pele na pele, trocando fluídos interna e externamente.

- Pode encher esse tanque, safado! Sem dó!

- Ah, é? SSSSS!

Seguiram-se quatro estocadas. A primeira saiu toda e entrou de uma vez, batendo no fundo quente do meu rabo. A segunda foi a mais difícil, porque a tora entrou grossona e levando tudo consigo. Ao final da terceira, quando a cabeça da ferramenta tocou as paredes internas do meu reto, a jatada de porra foi na minha mente e aí sim senti todo o corpo desfalecendo, num relaxamento absoluto, físico e mental.

- AARhhhhh! Sssss!

Na quarta, a pressão veio naquele nível pra despejar o resto, aquelas jatadas que vêm depois da primeira, que a gente pensa ser a mais intensa.

- Caralho, moleque! Hmmmm!

Daí pra frente, o mulato rebolou montado em mim, tendo confirmado que galou um mar de porra no meu lombo. Estocou lentinho pra deixar o leite bem espalhado e ainda não terminou com a devassidão.

- Isso aqui é pra tu lembrar de mim quando chegar em casa, menó. Mesmo depois de lavar essa bunda, ainda vai ter filho meu dentro desse cu. E quando tu limpar, vai voltar querendo mais.

Fui voltando a mim e tomando ciência das palavras. Comecei a rir e ele também, entrando pro carro sem sair de dentro do meu corpo e fechando a porta em seguida. Deitados no banco do carona que estava recostado, ele me rendeu de ladinho e levantou só um pouco a coxa, retomando fôlego e envergadura com a vara. Não acreditei quando senti a paudurecência novamente.

- Relaxa, essa é só pra você!

Devagar, foi comendo meu cu com o talo grosso da piroca, deixando a rabiola alargadinha de vez, toda frouxa e solta pelo esforço. O braço passando pelo pescoço como se me rendesse, não dando outra escolha senão entregar-lhe meu cuzinho à vontade.

- Sssss!

Agora gemeu baixinho no meu ouvido, cutucando a próstata lá no fundo. Senti que ia gozar sem nem mesmo me masturbar e isso aconteceu de uma certa forma, porque fiquei muito mais babado que o normal, bem molhado mesmo. Em menos de cinco minutos nessa brincadeira, senti a boca do frentista mordendo meu ombro e a barba rala roçando meu pescoço, nuca e cangote. Junto disso, outra gozada diretamente no olho do cu, fogo líquido escorrendo por cima das minhas entranhas.

- Delícia, viado! Seu tivesse ligado antes..

Ficamos nessa posição um tempo antes da vara finalmente amolecer e escapulir pra fora do rabo. Ainda assim, ele ficou abraçado comigo de conchinha por alguns minutos, antes de começarmos a nos recompor e preparar para sair dali. Tudo escuro ao redor, a parte da rua onde estávamos não tinha uma casa sequer iluminada, e isso deu certa segurança pro que fizemos. Ele vestiu o short, limpou a porra com a cueca e colocou na minha boca.

- De presente pra tu!

Nos ajeitamos dentro do carro, vesti minhas roupas e fui dirigindo com o cu cheio de leite de cafuçu escorrendo pelo banco. Ele sintonizou uma rádio aleatória e parou justamente no funk que representava nossa situação. O mesmo do dia do banheiro.

- Hoje eu quero comer cu..

Aí ele mesmo modificou o verso.

- Dos viado do olho azul!

E me olhou rindo, todo aberto no banco do carona. Retornamos à avenida principal e ele não quis que eu o levasse em casa.

- Fica suave, menó. Tô tranquilo daqui, tem caô não.

Desceu do carro com a camiseta no ombro, botou o boné pra trás e tirou o cigarro que tava na orelha. Acendeu e foi andando com aquele jeito de macho tirado a marrento, todo leve e relaxado pelo tanque vazio, quase flutuando no andar. Um metro e porrada de pura maldade e fogo no corpo. Um mulato viciado em cu, que me comeu e agora tava andando por aí, de repente nem fosse pra casa, procurando mais putaria pela rua. Agora, quando parasse pra contar aos outros amigos de suas aventuras sexuais, talvez falasse de mim da mesma maneira que falou das amigas casadas do colega de trabalho. O do quanto se exibiu até me deixar babando, do quanto me fez babar até me colocar pra mamar, de como se amarrou na minha boca e de como montou no meu lombo feito um bicho no cio. E quero que faça isso enquanto se toca, se acaricia sendo observado por outro macho safado e sedento por rola, que saiba dar a ele o que ele precisa e faça por ele melhor do que fiz, só pra manter o ciclo da putaria se movendo. Um homem feito desses tem sempre que comer bem, do bom e do melhor. Afinal de contas, quando um precisa, é ele quem vem e abastece o nosso tanque. Observando machos na minha lista, esse foi o gostoso do frentista.

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Senti saudades de produzir !PUTARIA! explícita, nua e crua, bem purinha.

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Comentários

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29/02/2020 14:51:05
O que fazer com a babada que escorre da boca e do... 😈
13/04/2019 20:03:11
Um Macho desses é o que há de delicioso!!! Adorei!!
12/01/2019 23:24:03
TESÃO DEMAIS. MERECE CONTINUAÇÃO
15/10/2018 20:10:01
caralho mano, mó tesão de conto. Confere depois os meus que a gente curte a mesma parada.
13/10/2018 13:01:28
Seus contos são muito excitantes. Gozo litro quando os leio.
09/07/2018 17:14:30
Que conto tesudo, com riqueza de detalhes, o que deu asas a imaginação e me prendeu na leitura do início ao fim. Melei a cueca!!!
23/06/2018 16:46:44
melei a cueca todinha me imaginando no lugar do passivinho. Quero esse frentista!! mais um 10!
31/03/2018 09:29:05
André de longe o melhor escritor que conheço, divulgo sem medo de errar <3
14/02/2018 22:07:47
maravilhoso ...
T_H
20/01/2018 22:40:04
Engraçado este conto é tão tesudo que nem vejo o tempo passar ao ler, acho que deve ser longo para quem não tem a mesma tara num bom cafuçu.
07/01/2018 03:53:38
Obrigado, Bruninhooo. Vitor1021, e eu gosto muito de você! <3 GPD Itajaí, nayarah e Geomateus, sou grato a vocês! :) Homem sério, só uma dosezinha de objetificação.
02/01/2018 09:07:44
Q tesão
30/12/2017 23:23:26
Q tesão
30/12/2017 15:22:19
Parabéns, bem escrito. Um pouquinho machista. rsrsrs
30/12/2017 14:11:59
Excelente
30/12/2017 11:32:46
Gosto muito dos seu contos parabéns cara
29/12/2017 14:49:06
Muito exitante,adorei
29/12/2017 13:23:05
Valeu, galera! Oldack, eu estive ausente porque enfrentei uma perda muito grande recentemente, TEMPO virou uma conceito completamente diferente pra mim. Estou produzindo o final de CEREJA, tenho muita coisa importante a contar e talvez queira falar um pouco sobre TEMPO. Obrigado de novo e fica comigo!
29/12/2017 13:10:11
André, suas narrativas me movem deveras. Veio no tempo certo... Final de um ciclo. Espero algo ainda melhor para abrirmos o novo ciclo logo alí.
29/12/2017 09:43:23
Excitante


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