Uma Carona Na Estrada Após o Natal
No meu primeiro conto (À Margem do Óbvio), deixei meio que claro que venho do interior e moro na capital Paulista desde minha adolescência. Entretanto, toda minha família ficou por lá e aqui moro sozinho. Isso me faz ter de viajar para lá com certa frequência para visita-los e essa rotina de ir um final de semana, em um bate e volta, já é certa rotina a mais de 15 anos.
Quando eu ainda não tinha carro e ia de carona, via nas estradas aquelas pessoas pedindo carona, algumas claramente garotas de programa esperando algum caminhoneiro e sempre fiquei imaginando como seria ter uma aventura com essas pessoas, deveria ser algo diferente. Claro que imaginava isso no calor dos meus hormônios de adolescente. Hoje, com mais de 30 anos, sei que seria muito arriscado até mesmo o ato de dar carona, quanto mais fazer sexo com uma desconhecida dessa.
Nesse Natal de 2017, aproveitando que o feriado cairia na Segunda-feira, resolvi passar o Natal em família, voltando na madrugada da segunda para terça-feira pra fugir do trânsito na estrada (e que delícia dirigir sem trânsito na Castelo Branco). Então está claro que o que ocorreu é bem recente e é um pulo no tempo que eu estava tentando montar das minhas experiências. Jamais pensei que eu faria algo que eu fantasiava fazer quando ainda era um adolescente com os hormônios à flor da pele.
Estava dirigindo meio que devagar, bem abaixo do limite de velocidade, logo depois de ter parado em um posto para o abastecimento e tomar um café pra me manter acordado na madrugada. Ainda restavam mais da metade de distância e já que não iria trabalhar nessa terça-feira pós-natal, não haveria tanta pressa assim de chegar em casa.
Estava em uma baixada, cerca de 30km depois do posto, quando avistei alguém caminhando na garoa com uma mochila enorme e percebi que se tratava de um possível mochileiro. Eu já viajei de carona com mochila e barraca nas costas e sei o quanto é difícil conseguir que alguém tenha a generosidade de parar para alguém fedendo e sujo. Decidi fazer pela pessoa o que já fizeram por mim nas estradas e fui diminuindo, sinalizando que pararia no acostamento antes mesmo dele se virar e fazer o característico sinal de “jóia”, pedindo carona.
Como a pessoa estava com a touca da jaqueta impermeável erguida, não reconheci seu gênero até que ela abriu a porta e vi que era uma mulher na casa de uns 30 anos, cabelo meio molhado na altura da testa e embora curto, amarrado em um rabo de cavalo. Guardou sua mochila no porta-malas que estava vazio, já que minha mala estava no banco de trás, entrou e me agradeceu muito por ter parado. Eu estava com um copo de café expresso no porta-copos e ofereci pra ela a bebida, pra se esquentar. Ela com os olhos brilhando, aceitou a bebida e começamos a conversar, sobre os lugares, experiências nossas em comum com caronas, etc.
Para facilitar a narrativa, e em respeito a ela porque vamos manter contato, vou chama-la de Karina. Ela estava de férias, mochilando pelo Brasil, havia iniciado a viagem como mochileira no extremo do Rio Grande do Sul e veio subindo, já de volta pra casa, na capital. Ao contrário do que havia me preparado, ela não estava fedendo e durante nossa conversa ela comentou que havia tomado banho em um posto e estava na expectativa de que um ônibus comercial parasse para oferecer carona pra ela, por isso que tomou banho. Caronas de carro, ela disse, seria melhor sempre ir fedida mesmo, até para evitar assédio e eu compreendo. Eu quando viajei de caronas teve certos motoristas querendo alguma coisa comigo o que acabava sempre comigo à pé de novo por não aceitar nada.
Nosso papo começou a ficar bacana, quando entramos no campo de relacionamento, que era sempre difícil para o namorado ou a namorada aceitar que a pessoa com quem se está vá passar semanas fora com uma mochila nas costas. Ela disse que o noivo dela havia entendido e já tinha desistido de querer brigar sobre isso e para mim, foi total surpresa já que eu não havia visto aliança no dedo dela. Quase que entendi isso como uma indireta para não tentar nada, mas voltamos a conversar normalmente e o papo ficando cada vez melhor, pegando certa intimidade, já fazendo brincadeiras um com o outro, ela anotando meu telefone para marcarmos futuros mochilões juntos (viajantes sempre se entendem nisso).
Então vi aí a oportunidade de “plantar uma sementinha”, disse que eu não namorava por não encontrar uma garota que gostasse de fazer trilhas comigo e normalmente as mulheres preferem praias, o que me dá puro tédio. Ela concordou comigo e disse que preferia mil vezes que o noivo dela gostasse também de trilhas, não só ficar com a bunda sentada comendo churrasco e bebendo cerveja, sem conhecer o mundo. Aproveitei a deixa e comecei a falar mal de pessoas que não curtem esse tipo de aventuras e criamos uma ligação “falando mal dos outros”, rindo juntos até que ela soltou: “seria incrível ter um namorado como você que não tem medo de se arriscar” e disse isso olhando para mim.
Já que a velocidade do carro estava baixa e sem trânsito na rodovia, olhei para ela e disse que eu seria um homem de sorte se tivesse uma namorada como ela que me acompanhasse em minhas loucas viagens que amo fazer e não apenas isso, que fosse tão simpática, linda e resolvida como ela. Após dizer isso, segurei levemente em suas mãos e massageei por cima.
Ela me perguntou o quanto eu seria corajoso e louco em minhas aventuras. Eu avistei uma entrada para uma fazenda, apontei para o local e disse para ela esperar para ver. Direcionei o carro para essa entrada e coloquei o carro de forma que ficasse camuflado da rodovia, mas pronto para sair se aparecesse alguém. No momento em que desliguei o carro e apaguei os faróis, ela liberou o cinto de segurança e pulou em mim, me beijando de forma intensa e esfomeada, me dizendo que estava a semanas sem fazer isso e me queria de qualquer jeito. Que aquilo era loucura, que não era ela mas que também não iria parar por nada.
Fui baixando o banco dela arrancando sua jaqueta molhada e tirando nossas roupas, beijando carinhosamente seu pescoço e dando pequenas mordidas em sua orelha. A cada aperto em sua cintura firme, ela gemia de forma safada e intensa, quase urrando. Quando finalmente tiramos sua calça, eu olhei pra ela dando um sorriso de quem iria aprontar e simplesmente rasguei sua calcinha e mesmo ela não estando depilada (o que seria de esperar), aquela bucetinha exalava um cheiro de fêmea maravilhoso. Caí de boa naquela gruta e passei a explorar com vontade cada centímetro da buceta dela. Ela arregalou os olhos e deu um gemido alto, quase um berro, como quem tivesse tomado um choque, continuei a umedecer meus lábios e língua com saliva para lubrificar bem sua buceta até que sua secreção natural, seu tesão, começou a deixa-la totalmente molhadinha em minha boca.
Fiquei muito tempo ajoelhado no solado do carro a chupando, seus pés no painel e suas coxas apertando meu rosto, seus gemidos eram descontrolados e quando vi que sua excitação estava o suficiente, passei a me dedicar em seu clitóris até que ela apertou com força (e bota força nisso) minha cabeça com as mãos em direção a sua xoxota e explodiu em um gozo histérico e convulsionado, urrando de prazer. Ela olhou pra mim de uma forma maravilhosa, nada é mais lindo nesse mundo do que uma mulher tendo um orgasmo, ela simplesmente me puxou pelo pescoço até seus lábios e passou a me beijar com intensidade apaixonada, enquanto minhas mãos pegava no console uma camisinha e a colocava em seu devido lugar.
Fui brincando em sua xoxota com meu pau, fazendo a pedir para colocá-lo, quando ameaçava colocar a cabecinha, ela arcava suas costas e pedia “vem, vem logo, mete forte” e confesso que eu já estava quase queimando a largada, mas fazendo aquela força titânica para não gozar já. Ela não aguentou esperar, travou suas pernas em minhas costas e me puxou, me fazendo entrar de uma vez, gemendo gostoso em meu ouvido. A segurei pelos cabelos por trás de suas costas e passei a meter feito um animal raivoso, totalmente diferente de como estou acostumado a transar, que normalmente é de forma romântica. Fui metendo, rebolando minha cintura mesmo ela estando apertadinha, com cada vez mais intensidade e frequência, até ela dizer em meu ouvido para não parar que iria gozar de novo. Fui ao paraíso ouvindo sua voz melosa avisando que iria gozar e apenas esperei. Dessa vez, ela gozou de forma mais contida, mas suas pernas tremeram muito mais.
Já apresentando um certo cansaço, pedi pra ela vir por cima e ela me pediu alguns minutos, dei uma água pra ela da garrafa que havia comprado no posto e passamos a nos beijar de forma romântica e carinhosa, sem aquela intensidade animal de antes, quando ela viu que meu pau voltou a endurecer, ela pediu para sentar em mim, no meu banco de motorista mesmo e passou a rebolar e a subir e descer bem devagarinho, parecia que estava adivinhando como eu gosto.
Quando ela se cansou, segurei firme e forte em sua bunda, dando tapas mesmo com ela por cima, e eu mesmo movimentei seu quadril para subir e descer em meu pau, ela passou a gemer de forma mais manhosa e cada vez mais alto até que anunciou mais um orgasmo e naquela posição, sentindo o calor da sua buceta que parecia que iria derreter a camisinha, também senti meu orgasmo vindo, de uma forma intensa que a meses não sinto e quando avisei que ia gozar, olho para seu rosto e a vejo fazendo uma força para se controlar que ela não resistiu e desabou arranhando meus braços e gozando deliciosamente em meu pau enquanto eu passei a encher a camisinha em uma gozada maravilhosamente. Mesmo depois de todo o gozo já ter saído do pau, ainda sentia algumas ondas de prazer vindo, enquanto a perna dela ainda estava tremendo freneticamente com ela quase chorando por cima de mim.
Após esse orgasmo maravilhoso que tivemos juntos, ficamos namorando um pouquinho, colocamos nossas roupas e tiramos um rápido cochilo antes de eu ter de pegar a estrada de novo. Acordei duas horas depois, ainda de madrugada, liguei o carro e saí, a deixando dormir gostoso do meu lado. Apenas passei o cinto de segurança nela e continuei viagem até a capital.
Trocamos telefones e nos despedimos com um beijo maravilhosamente apaixonado, ela não quis que eu a deixasse em casa mas prometeu manter contato, que queria me ver mais vezes. Ganhei sua calcinha de presente até e assim que acordei agora à tarde, recebi uma mensagem no celular e vi que era ela, dizendo que amou a “carona” e espera me ver mais vezes. Vamos sair hoje à noite e vamos ver até onde isso nos leva.
Eu queria compartilhar isso aqui porque é uma daquelas experiências loucas da vida que acontece que ficamos imaginando se realmente aconteceu. Eu já olhei para o meu celular umas 15 vezes pra me certificar que não estou sonhando. Realizei uma fantasia antiga com uma mulher maravilhosa. Não é nenhuma deusa grega, mas linda e gostosa o bastante para me fazer querer voltar a vê-la muito mais vezes.
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Esse relato eu estou fazendo às pressas e logo depois de acordar, então peço desculpas pelos erros gramaticais. Votem e comentem, os convido a ler os outros contos também e espero que gostem.