Projeto Charlie - 17 "Queda livre"
-sentiu saudades? -o pai de Marcelo pergunta inclinando o rosto para nós.
-que bom que chegamos a tempo. -a mãe de Marcelo parecia se sentir mais aliviada.
-mas como chegaram aqui? Vocês nunca saem do esconderijo.
-recebemos a informação de uma fonte segura de que o Lider colocou todos os agentes para encontrar vocês. -a mãe dele vinha a nosso encontro. -isso já não é mais um mandado de morte filho, o Lider colocou a cabeça de vocês a premio e o agente que conseguir eliminar vocês, vai receber milhões por cabeça.
-mas por quê essa fixação toda em cima da gente? Colocar nossa cabeça a prêmio...-Marcelo faz uma pequena pausa e me olha por um instante. -pode até parecer loucura da minha cabeça, mas isso tudo começou depois que conheci o Charlie.
-como assim? então está dizendo que essa obsessão dele pode não ser por você, mas sim pelo Charlie? -Margoh parecia não conseguir relacionar o meu envolvimento nisso tudo. -mas qual seria tamanho interesse nele?
-não sei mãe, talvez seja apenas loucura, e espero muito que seja.
-fomos informados por essa fonte onde vocês estariam e onde os agentes atacariam vocês, mas quando chegamos, encontramos apenas o Gabriel, então quando nós três fomos até vocês dois no shopping, eles já haviam chegado. -eu olhava Gabriel que se prendia tanto a seu acento que parecia que estava em queda livre. -aliás , prazer Charlie. -Margoh me deu um leve abraço. -Marcelo falou muito bem a seu respeito.
-ele também tem falado bastante de vocês, é um prazer conhece-los.
-prazer Charlie. -Jack virava o rosto para me cumprimentar. -agora sim você está em boas mãos.
-tenho certeza disso Sr. Thompson, mas se não fosse seu filho, eu já poderia estar morto agora. -eu sorria olhando para Marcelo, que sorria para mim também.
-bom, já estamos chegando no aeroporto e vamos voar direto para os Estados Unidos. Precisamos manter vocês lá até sabermos o que fazer. -disse Margoh se sentando ao lado de Jack novamente.
-eu ouvi direito, vamos voar mais ainda? -Gabriel perguntava incrédulo. -eu agradeço, mas podem me deixar na próxima parada.
Tirando o nervosismo de Gabriel ao seu medo de voar, a viagem foi bem tranquila, fiquei tão aliviado por Gabriel ter sido salvo antes que algo acontecesse. Nem preciso dizer no pânico que ele ficou no jato, mas um calmante o fez dormir por um longo tempo. Marcelo permaneceu do meu lado durante toda a viagem, eu estava tão extasiado com aquilo tudo que não consegui nem cochilar.
Quando chegamos ao nosso destino nos EUA, não pousamos no aeroporto, fizemos um pouso em um local fechado. De forma panorâmica pude ver uma pista curta e mau feita no meio de uma mata fechada, o único espaço que havia naquele local, era o único proporcional para um pequeno jato pousar e decolar. Dei graças a Deus por Gabriel estar dormindo no momento do pouso.
O jato ficaria escondido naquele local, mas teríamos que andar um pouco mata a dentro até chegarmos ao esconderijo dos pais de Marcelo, então acordei Gabriel e seguimos rumo ao local onde agora ficaríamos.
Quando vi que ficaríamos escondido em um subsolo daquela floresta, caiu definitivamente minha ficha da situação que eu me enfiava, desde o ocorrido de eu entrar por engano no carro, até a atual situação de ficarmos escondidos no subsolo de uma floresta porque Marcelo e sua família são assassinos e tanto eu quanto eles estamos sendo perseguidos por outros assassinos. Isso definitivamente é muita coisa para uma pessoa desprovida de aventura.
O interior daquele lugar era enorme, e tinha muitos outros agentes escondidos ali com eles. Conforme eu passava pelos corredores, eu via as salas de treinamento, eu via agora ao vivo tudo o que Marcelo havia me explicado sobre sua iniciação para entrar no grupo, mas ali não era uma sala com professores e aprendizes, era treinamento pesado de agente contra agente, se preparando intensamente para um combate contra a ISE, na verdade todos que estavam naquele esconderijo se preparavam ao máximo aguardando o momento de ataque. Depois de praticamente fazer um tour pelo local, fomos até um escritório, onde ficaríamos mais a vontade.
-devido a todo o perigo que passaram, isso aqui é moleza para vocês né rapazes?! -Jack falava ironicamente olhando para Gabriel e eu.
-na verdade eu sempre estou sendo surpreendido por alguma situação nova. -digo passando a mão atrás da nuca em um gesto tímido.
-eu namorei com uma assassina que tentou me matar e ainda explodi um helicóptero enquanto estavamos em uma perseguição. Eu to numa boa. -Gabriel dizia se jogando em um sofá e se espreguiçando.
-e aproveitando o momento, Marcelo e Charlie, vocês estão namorando? -Margoh olhou fixamente para nós dois quando terminou sua pergunta.
-eu não largo mais do meu lindão aqui, estamos namorando sim. -Marcelo confirma me abraçando por trás e dando um beijo no meu pescoço.
Jack e Margoh nos olha por um momento seriamente e depois se olham.
-se tivéssemos apostado naquele dia que eu te falei, eu poderia ter ganhado. -Jack entrega uma nota de cem dolares a Margoh enquanto resmunga.
-não acredito que apostaram se estávamos em um relacionamento ou não. -Marcelo deu uma revirada de boca.
-qual é filho, tanta tensão que passamos, se divertir as vezes também é bom. -Jack diz se dirigindo para o computador.
-acho melhor vocês descansarem um pouco, vou leva-los até o dormitório. -Margoh nos dirigia até os quartos disponíveis. Gabriel ficaria em um quarto de solteiro e Marcelo e eu ficaríamos em um de casal, todos com suítes.
-será que vamos ficar assim até quando? -pergunto me deitando na cama.
-eu prometo que ficaremos tranquilos para poder ir e vir quando quisermos e onde quisermos. -Marcelo vem caminhando e depositando seu corpo por cima do meu e me dando um longo beijo. -melhor tomarmos um banho, estamos imundos e estou louco de tesão. -ele fala baixo no meu ouvido esfregando seu pau duro contra o meu por cima da roupa.
Fomos para o banheiro já munidos com camisinha que ele tinha pego em algum lugar daquele esconderijo.
Dentre muitos beijos, Marcelo vai descendo até meu pau e começa a chupa-lo enquanto acaricia minha bunda com as mãos, em um movimento ele empurra meu corpo contra sua boca fazendo meu pau ir inteiro até sua garganta, ele então tira o pau da boca e coloca todinho novamente, eu ja estava pra explodir de tesao com ele engolindo meu pau daquele jeito, então segurei seu cabelo e fui conduzindo aquela chupada.
Depois de alguns minutos o levanto e me abaixo para chupar seu pau, mas ele se vira de costas oferecendo aquela bunda gostosa para mim, sem pensar duas vezes eu dou um tapa e umas mordidas naquele rabo malhado e firme de pelos rasos, vou abrindo e enfiando minha língua naquele rabo rosado, Marcelo ergue uma perna deixando-as mais abertas para facilitar a entrada da minha língua, ele tinha o cu bem apertado, mas percebia-se que não era virgem, apenas não entrava pau ali a muito tempo. Depois de muitas linguadas vou subindo e esfregando meu pau entre suas pernas enquanto vou o punhetando e beijando seu pescoço. A respiração de Marcelo estava muito ofegante e ele rebolava cada vez mais com meu pau entre suas pernas. Vendo que ele já estava preparado para me sentir dentro dele, pego a camisinha e encapo meu pau. Passei um pouco de condicionador em sua bunda, e fui colocando um dedo e fazendo um vai e vem, deixando Marcelo totalmente extasiado, coloco mais um e ele começa a rebolar com meus dedos dentro dele.
-coloca logo esse caralho amor, to louco pra sentir seu pau. -ele diz retirando meus dedos e mirando sua bunda no meu pau.
-pode deixar amor, vou te fuder até relaxar esse cuzinho apertado.
Aos poucos vou colocando meu pau, fui devagar para não machucá-lo, e logo ja estava totalmente todo dentro dele.
-que delicia amor, fode o rabo do seu macho vai. -ele fala gemendo enquanto vai fazendo vai e vem no meu pau.
De uma so vez eu atolo meu pau dentro dele o arrancando um gemido alto de prazer. Eu beijava seu pescoço e puxava seu cabelo o fazendo virar o rosto para poder beijar sua boca, aos poucos vou fazendo um vai e vem até sentir aquele buraquinho antes apertado bem mais largo agora, então vou aumentado as estocadas. Os gemidos altos de Marcelo só não eram mais altos do que o barulho de nossas coxas se batendo. Eu tinha que me segurar para não gozar vendo aquela bunda gostosa a minha total disposiçao.
Marcelo novamente levantou uma perna e empinou mais a bunda facilitando mais a entrada do meu pau, então eu o fudia freneticamente enquanto o punhetava.
-goza comigo amor, enche meu cu de porra.
Aquela frase foi o suficiente para eu soltar jarros dentro dele, que logo quando percebeu que eu estava gozando, gozou na parede e na minha mão.
Marcelo abaixou a perna e ficamos naquela posição por um tempo, recuperando a força e o folego.
-eu já estou viciado nesse pau. -ele diz se virando para mim e apertando meu pau ainda meia bomba.
-eu que ja estou viciado nesse rabo que me deixa louco de tesao. -eu aperto sua bunda com minhas mãos, colando nossos corpos.
-entao se prepara que antes de dormir vou sentar muito nessa rola. -ele diz mordendo os lábios.
-vem quente. -digo pegando a toalha e dando um tapa forte em sua bunda.
Trocamos de roupa e fomos jantar, mas Jack, Margoh, Marcelo, Gabriel e eu, jantaríamos em uma sala separada, para conversarmos mais reservadamente.
-não imaginava que a comida americana era tão gostosa assim. -eu dizia terminando minha refeição.
-que bom que gostou Charlie. -Margoh limpava os labios após terminar também.
-eu fiquei com uma duvida sobre aquele assunto do interesse desse Lider no Charlie, se realmente for verdade, qual será a intenção dele? -Gabriel ia dizendo enquanto enchia sua taça de vinho.
-as vezes para me atingir talvez, como o dia em que Sam atacou o Charlie no Rio. -Marcelo colocava um pedaço de carne na boca.
-mas vocês não tem nem uma pista ou algo mais sobre esse tal Lider? -Gabriel já recostava os cotovelos na mesa e com uma mão coçava a barba de seu queixo.
-a única coisa que sabemos sobre ele e que na verdade não é nem surpresa para ninguém, é das vezes que ele aparecia para reuniões com todos os irmãos na sede da ISE, bom, na verdade apenas a sombra dele aparecia, e em vídeos aliás, videos com a presença dele. E sempre que aparecia era nítido os detalhes de luz e sombras, era sempre sentado a uma cadeira media com as pernas cruzadas, com a mão esquerda na perna e a direita arqueada, rolando uma moeda entre os dedos, a tão temida moeda da morte, a única arma que ele usa para matar seus inimigos. -Jack olhava um ponto vazio como que relembrando tais acontecimentos.
Naquela hora meu pensamento foi a pouco mais de um ano atrás, fazendo a taça de vinho que eu segurava ir ao chão.
Eu via todos a mesa me olhando com surpresa e preocupação, mas minha mente ainda estava naquela lembrança que jamais vou esquecer.
-então Charlie, o que você faz da vida? -Edward encostara mais no sofá cruzando as pernas para prestar mais atenção em mim enquanto rolara uma moeda entre os dedos de uma das mãos. Em todos esses oito meses, quase todas as vezes que eu o encontrava ele estava a rolar a mesma moeda entre os dedos, um tipo de terapia talvez.