Ótimo
A Cereja do Bolo III - As consequências
Após descer do ônibus, caminhei um pouco até encontrar Léo em frente à lanchonete, digitando algumas coisas em seu celular. Ele estava com o cabelo amarrado,vestindo uma camisa preta simples com o desenho de algum jogo que eu não conhecia e uma calça jeans azul-marinho,acompanhada de seu all star preto cheio de lama. Cheguei por trás e dei um pesco-tapa nele,tirando a atenção dele do celular. Ele me olhou com a maior cara de cu e guardou o celular no bolso,rindo logo em seguida. Trocamos alguns diálogos bobos antes de entrar na lanchonete e eu finalmente poder fingir que não trouxe dinheiro para ele comprar algo para mim. De fato,eu tinha mesmo esquecido de pegar mais dinheiro,só tinha para a passagem do ônibus na volta. Léo pediu dois sanduíches naturais e um suco de laranja para ele e para mim uma coca.
-Mas então, como está indo na escola?-ele apoiou os braços na mesa,se inclinando para a frente.
-Nem me fale...-revirei os olhos,lembrando do professor Ferreira e de como seu cabelo cor de trigo era tão excitante,seus olhos.
Meu Deus,por favor, não me diz que eu tô ficando apaixonado!
-Pensando nele de novo?-Léo arqueou uma sobrancelha. As vezes ele tinha um jeito filho da puta de ler a minha mente.
Mostrei a língua para ele e assim os lanches chegaram,para a felicidade do meu estômago. Comecei a comer e mexi um pouco no celular,arregalando os olhos ao ver a montanha de mensagens que tinha recebido. Tanto de Gabriel quanto de Rafael. Porra,eles eram rápidos, não tinha passado nem meia horinha com Léo. Tossi um pouco nervoso e bebi a coca,já quase tremendo e imaginando que eles viriam para causar um baita escândalo e ainda colocar a culpa no Léo. Com isso tudo,nem percebi que ele estava falando sobre uma boate que havia visitado na semana passada.
-Aí nos bebemos muito e...-ele percebeu o quanto eu parecia aflito agora.-Yuri..tem algo errado?
-N-não! Imagina..-voltei a comer meu lanche,o encarando por baixo de meus cílios. Ele fez aquela cara de sério porque sabia quando eu estava mentindo.
-Yuri,você contou aos seus irmãos que viria para cá?-Bufei. Esse idiota sabia mesmo ler minha mente,era Lúcifer disfarçado de metaleiro,só pode!
-Ah,vai Léo! Eu me sinto um animal naquela casa! Para onde vou,os dois me seguem como se eu fosse uma cadela de coleira e guia querendo passear com o dono. É irritante..por favor,só dessa vez,deixa eu ficar com você!-juntei as mãos, fazendo aquela carinha do gato de botas.
-Não Yuri. Vamos voltar para casa,seus irmãos devem estar zangados e preocupados com você.-ele levantou,limpou as mãos em um guardanapo e pegou o resto de seu suco.
-Vai,por favor, por favor,por favor,por favor..-Fiquei repetindo a mesma frase por pelo menos uns 5 minutos até chegarmos na praça e ele tapar minha boca com sua mão.
-OK! Ok.. Tomamos um sorvete, você manda uma mensagem pro' Rafael ou o Gabriel e vai embora pra' casa. Entendeu?
Sorri vitorioso e fiz que sim com a cabeça, enquanto Léo foi comprar os sorvetes,fingi mandar mensagens para meus maninhos,mas só vizualizei mesmo,logo desligando o celular e o guardando,pois eles estavam começando a ligar muito também.
Sentei em um banco e Léo chegou com um sorvete de chocolate ~meu favorito~ e um picolé de limão. Ele sentou ao meu lado e perguntou se eu havia mandado a mensagem,só soltei um "aham" e saboreamos nossos doces gelados. Com o tempo Léo foi me dizendo que tinha visto Jorge na boate,o que me interessou muito. Logo prestei atenção nas palavras dele. Parece que Jorge gostava de frequentar boates aos fins de semana,mas não era tão jogado,apenas ficava sentado,bebendo com os amigos e entre eles,estava Léo. Pedi para mudarmos de assunto porque não queria parecer tão vidrado no professor gostoso,mas não durou muito quando um carro parou do outro lado da rua. Não pode ser. A porta abriu. Sim,pode ser. E de lá saíram os gêmeos.. Os meus gêmeos.
Rafael vestia uma regata que deixava seus músculos bem amostra e uma calça jeans e Gabriel uma camisa pólo com uma bermuda. A genética da família do meu padrasto era simplesmente de primeira,que calor.
Seria até bem melhor se eu não estivesse tão ferrado. Gabriel logo foi caminhando até mim com passos curtos,porém furiosos e Léo logo tratou de levantar, suspirando e levantando a destra na altura de seu peito.
-Gabriel,ele estava só passando um tempo comigo...-Léo foi interrompido pela mão do gêmeo, que puxou a gola de sua camisa com força e o encarou no fundo das orbes.
-Yuri,já pro' carro.-Gabriel sussurrou com a voz ríspida, ainda sem tirar os olhos de Léo. Ele deveria estar se cagando naquela hora,pois estava parado,apenas encarando Gabriel da mesma forma.
-Mas Gabriel..!-ele me encarou com os olhos afiados e Léo voltou a falar.
-Eu acho que não vai ser assim que vamos resolver..-Léo foi mais uma vez interrompido,agora por um soco direto na bochecha. Ele apenas caiu desacordado,como uma pedrinha.
-LÉO! GABRIEL!-Olhei Gabriel,totalmente perplexo e comecei a socar seu braço, ele nem se mexia.-SEU IDIOTA! O QUE TEM NA CABEÇA?!
Ele apenas suspirou e me pegou como uma boneca de pano,jogando por cima do ombro e caminhando de volta para o carro enquanto eu socava suas costas,chamando por Léo desesperado.
Eu era praticamente um saco de batatas alí.
Rafael abriu a parte de trás e ajudou Gabriel a me enfiar lá dentro,eu nem pude me mover e Rafael já estava sentado do meu lado,me encarando. Fiz uma cara emburrada e como era teimoso,tentei abrir o outro lado e sair,mas Gabriel também estava entrando. Os dois alí, as portas fechadas e eu no meio. Meu coração de certa forma acelerou absurdamente e minhas mãos tremiam,tentei parecer indiferente.
-Não vão dirigir?-antes que cruzasse os braços, Rafael pegou meu celular e o quebrou em sua mão, jogando os restos pela janela e fechando-a em seguida.
Só pude deixar minha boca aberta e fervi por dentro de raiva. Eles iriam se ver com a minha mãe! Ah se iam. Minha mãe! Ela chegaria às 12:25. Esses idiotas não perdiam por esperar. Em um ato surpreso, Gabriel me fez deitar de bruços sobre o colo de Rafael e começou a desabotoar meu shorts. Entrei em pânico e os empurrei.
-Parem! E-eu não quero! Parem!-Rafael puxou meu cabelo e me beijou com violência, me fazendo gemer tanto de dor quanto de prazer por ter aquela língua quente completamente enfiada em minha boca,me explorando e sentindo meu sabor doce de sorvete. Quando percebi já estava despido de meu short,fiquei com os olhos marejados, agarrando na regata do meu irmãozão.
-Me perdoem,eu não faço mais...parem..-No fim das contas,eu estava amando aquilo,ser abusado daquela forma pelos meus irmãos, podia até ser doente para algumas pessoas,mas muito excitante para mim. Fechei os olhos e mordi o lábio enquanto as mãos de Rafael abriam minhas nádegas, encarando meu cuzinho rosado piscar inúmeras vezes. Pensei que teria um carinho ou algo assim,mas o gêmeo de cicatriz na mão tirou o celular do bolso e bateu várias fotos da minha bunda. Tentei me desvencilhar dos braços de Rafael,que estavam me agarrando com força.
-Chega!! Vocês já se divertiram,eu vou contar pra' mamãe, seus babacas!-comecei a gritar, então Gabriel entregou minha calcinha para Rafael e o mesmo deu uma boa cheirada,antes de enfiar tudo na minha boca para calar minhas reclamações. Por que eles não falavam? Por que estavam fazendo aquilo? Seriam as consequências? Eu só queria sair sem precisar de dois seguranças na minha cola! Estavam tirando fotos de mim,e eu ficava cada vez mais duro por causa daquilo,mas era vergonhoso!
-Isso...é por ter voltado para casa sem a gente.-Senti um baque e logo depois uma forte ardência na nádega esquerda. Gabriel estava me punindo com palmadas enquanto Rafael acariciava meu rosto,rindo por conta das lágrimas que se formavam em meus olhos. Soltei um gritinho abafado,com outra palmada.
-Isso é por ter me enganado,me fazendo ir até o outro lado da cidade por você.-Ele começou a me masturbar para amenizar a dor que estava sentindo, gemi,salivando em minha própria calcinha. O cheiro de pré -gozo começava a preencher o automóvel.
-Isso é por ter enganado o Rafael.-Mais uma palmada,outro grito meu e mais um carinho em minha virilha.
Outra palmada por tê-los feito de idiotas,outra palmada por ter saído sem permissão, outra palmada por ter deixado Rafael preso na cama,outra palmada.. Outra..outra e mais outra.
As lágrimas escorriam por meu rosto e minha bunda certamente deveria estar de cor escarlate. Gabriel tirou mais algumas fotos e Rafael me virou para cima. Gritei agora de prazer ao sentir as duas mãos grandes e quentes esfregarem meu pau,batendo uma punheta furiosa. Rafael em minha glande e Gabriel na base e nas bolas,eu via estrelas,revirava os olhos e gemia despudorado,sendo violado pelos meus manos deliciosos. Não demorou muito e eu já estava gozando e urinando na mão de ambos,que sorriam satisfeitos e sentiam meu gosto lambendo suas mãos. Rafael me puxou para outro beijo de língua e Gabriel pediu por sua vez,colando sua boca na minha em um beijo mais voraz do que com o outro gêmeo. Minha bunda ardia tanto,eu queria chorar,mas era tão bom,eu estava ainda com os choques do recente orgasmo. Após mais algumas vergonhosas fotos que Gabriel havia batido,eles me soltaram,dizendo:
-Sua punição acabou.-assim foram para a frente e dirigiram para casa.
Eu estava fedendo a porra,suor e urina,com a bunda vermelha e tão ardida quanto o resultado de ficar exposta em um dia inteiro de sol sem protetor solar. Eles sorriam,eu sabia disso. E sabia que iria ficar sem celular e sem sentar direito por um bom tempo.