Destino (?) - Cap 8

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 3104 palavras
Data: 10/06/2016 23:44:51

Mais um capítulo. Pessoal, obrigado pelos comentários, adoroooo! e obrigado a todos por lerem...espero que gostem...bjkas... ;)

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Eu precisava de um apoio emocional. Seria muito estranho ver meu pai conversando com o Marcos e de certa forma, ele meio que estava sendo enganado.

Eu ajudava minha mãe na cozinha enquanto meu pai descansava na sala e tive a brilhante ideia de ligar pro meu tio Carlos. Ele antendeu. Parecia estar dormindo. Pedi desculpas por tê-lo acordado do seu sono de infinita beleza. Perguntei se ele não queria almoçar em casa e claro, aceitou de imediato.

Voltei pra cozinha e minha mãe preocupada se o Marcos iria gostar da comida.

— mãe, nervoso do jeito que ele está, ele come até pedra.

— quê isso, menino...

— ele não é de luxo, mãe. Fica sossegada, se a senhora pedisse uma pizza, ele comeria numa boa e pediria outra. Eu estou preocupado com o pai.

— vocês precisam resolver isso de uma vez...uma hora ou outra seu pai vai ter que saber.

— eu sei. Já estou até vendo ele me pondo daqui pra fora. Que saco isso... que raio de destino é esse que me fez amar logo o Marcos? — ela recheava o peixe e me encarou por alguns segundos.

— é estranho, as vezes, te ouvir dizer que ama outro homem. Porque dá impressão que isso não existe...

— amor sempre será amor, mãe. Não importa com quem...

Ela ficou em silêncio. Na certa, tentando absorver um amor que para muitos, é irreal, mas eu sentia o Amor com toda sua magnitude.

Ouvi uma buzina e era meu tio. Corri abrir o portão e ele trazia consigo uma caixa de cerveja. Lembrei o cabeça de batata que meu pai não podia beber por causa dos remédios, mas que com certeza, o Marcos o acompanharia. Ele me olhou espantado. Perguntou se meu pai já sabia e pedi que falasse baixo, e lhe expliquei a história toda do tal almoço.

— que paçocada é essa que você se meteu...

— obrigado pelo apoio.

— não falei por mal, mas as coisas poderiam ser mais simples: como você gostar de mulher por exemplo.

— Argh, me erra...não existe isso de simplicidade. Você acha que eu escolhi ser gay? Acha que acordei em um belo dia e disse a mim mesmo que iria começar a gostar de Homens?

— eu sei...não estou te impondo nada, só estou tentando discontrair. Poxa...você sabe que estou contigo.

— tudo bem, me desculpe. Daqui a pouco ele está aí e eu vou ter que dissimular, odeio isso. Ainda mais com meu pai.

— relaxa...vai dar tudo certo. Vamos lá colocar essa cerveja pra gelar.

— entra aí.

Passamos pela sala e meu pai pediu os remédios. O ajudei com a medicação e ajeitava o travesseiro em suas costas, quando uma voz pra lá de conhecida casseteou meus tímpanos.

" OW....de casa...posso entrar?" — era o Marcos, batendo no batente da porta.

Eu estava de costas e meus membros começaram a tremer. Meu pai, todo feliz, pediu que ele entrasse e que ficasse a vontade. Me virei e estendi a mão o cumprimentando. Ele sorriu, tentando conter ao máximo seu instinto em me abraçar e respondeu um " tudo bem e você?". Disse que levaria os remédios do meu pai até a cozinha e já voltava.

Minha mãe brigava com meu tio por ele querer provar o peixe antes de todo mundo. Em outras ocasiões, eu me rolaria se rir com os dois, mas aquele dia eu estava me borrando "toda".

Guardei os remédios e me sentei. Os dois pararam com a discussão e ouviram meu pai e o Marcos conversando na sala.

— ele já chegou?! — disse minha mãe.

— já...

— estão no maior papo... — meu tio definitivamente não sabia acalmar ninguém.

— é...estão. Estão até rindo...Gzuis! Eu vou sair correndo...

— calma...vamos lá.

— Carlos, eu não vou lá.

— odeio quando me chama de Carlos...

— mas é seu nome...abestado.

— sim, mas eu gosto de ser seu tio...e Carlos, não é nada íntimo.

— ain..minha Deusa...ta de brincadeira? Deixa de boiolice, tio. — ele começou a rir e eu também. Até minha mãe soltou um riso abafado.

— olha aí... fiz você rir. Venha, vamos lá.

— okay...vai na frente...que eu vou atrás... hahahah...

— sai pra lá!! Eu heim...

Ele foi e eu fui junto. Os dois conversavam sobre a fábrica e meu pai falava de alguns funcionários. Ele dizia que fulano trabalhava bem e que seria de grande ajuda ao Marcos se ele o promovesse.

Meu tio entrou no assunto e pelo amor de deos, virou um assunto de trabalho. Eu fui pegar mais cerveja na geladeira, à pedido de meu pai e servi meu tio e o Marcos. Eu não conseguia olhar pra ele. Não podia dar bandeira, mas ele me olhava com aqueles olhos que imploravam por minha atenção. Eu estava de costas pro meu pai e disse um "eu te amo" sem emitir nenhum som e ele agradeceu por eu ter servido a cerveja.

Minha mãe foi até a sala e perguntou se eu poderia colocar à mesa. Disse que sim e fui ajudar.

— como estão as coisas lá, Tito?

— só papo de macho.

— rsrs...isso é bom ou ruim?

— eu não sei de mais nada. Ah, o pai desconfia do Marcos. Ele tem certeza que o Marcos é gay.

— ele te falou isso? Ai, meu pai...

— falou. Vou conversar com o Marcos e quero contar pro pai sobre a gente, ainda essa semana. Não aguento mais. Está me sufocando. Ver os dois lá, conversando e saber que estou escondendo do meu pai, está me matando.

— ei...não fica assim...

Minha mãe me abraçou. Me aconcheguei no colo materno. Meu pai foi até a cozinha e quando me viu nos braços de minha mãe, perguntou se eu estava bem. Disse que sim e que era só carência e dei um sorriso descontraído.

Minha mãe disse que o almoço estava pronto e que poderia chamar meu tio e o Marcos.

Fui ao banheiro lavar as mãos e quando voltei, estavam todos sentados e só havia um lugar vago ao lado do Marcos. Me sentei e "dále" conversa fiada.

Minha mãe pediu que nos servissemos e quando coloquei minha comida no prato, o Marcos me olhou, tipo: ei, vai comer tudo isso? Eu queria rir, mas disfarcei e servi meu refrigerante.

Meu pai conversou durante todo o almoço. Dado momento nem eu escapei. Meu tio começou a dizer pra eu parar de comer, ou a visita ficaria sem almoço. Eu queria matar meu tio. Meu pai que adorava me ver passar vergonha, começou a contar sobre meu apetite exagerado desde criança e que ele e minha mãe passavam vergonha quando iam almoçar na casa dos parentes.

— pai, por favor...ninguém está interessado nesse assunto. — disse envergonhado e o Marcos ria.

— ué, está com vergonha de quê? Deixa de ser bobo. — meu pai disse e serviu mais um pedaço de peixe.

— eu também sou bom de garfo. Confesso. — o Marcos tentava não me deixar envergonhado.

— eu já terminei...está bem? Ninguém vai ficar sem comida. — disse brincando.

Começaram a rir e minha mãe pra zuar com a minha cara, colocou mais um pedacinho de peixe no meu prato.

Todos já tinham acabado e ficamos de papo furado à mesa. Meu pi deu um longo suspiro e perguntei se ele estava bem. Todos pararam de falar e o Marcos segurou a mão do meu pai, como se o tivesse o confortando. Perguntou ao meu pai se ele esta bem e se queria ir até o hospital. Meu pai disse que não e começou a chorar. Eu e minha mãe nos levantamos e ficamos ao seu lado. Peguei um guardanapo e sequei suas lágrimas. Ele disse que estava bem e minha mãe perguntou porque ele estava emocionado.

— eu só estou feliz em poder estar com minha família. Ainda mais agora, que o Marcos faz parte da família.

Minha mãe e meu tio ficaram em silêncio e o Marcos e eu nos olhamos. O Marcos se pronunciou.

— Enrique...eu... — meu pai pediu que ele se sentasse.

— senta aí. E não precisam me olhar com essas caras...eu não vou matar ninguém...

— pai...

— Tito, quando eu estava passando mal, bem ali, perto do aparador. A primeira pessoa em quem eu pensei, foi em você. Foi o único momento da minha vida em que eu senti medo de verdade. Sabe porque?

— não... — lágrimas rolavam pelo meu rosto.

— porque eu tive medo de morrer sem dizer o quanto eu te amo, do jeito que você é...

Eu me levantei e fui abraçar meu pai. Disse que o amava e que me perdoasse.

— não, eu é que tenho que te pedir perdão por ser tão intorelante as vezes. E sabe, realmente não é tão difícil receber o namorado do meu filho em casa. Tanto que ele ainda continua com a cabeça no pescoço... não é mesmo, senhor Marcos?

— bom...eu acho que sou um cara de sorte, então. Enrique...eu acho que te devo muitas explicações. — meu pai balançou a cabeça em negação.

— olha, Marcos, eu não sei quando tudo isso começou, mas ouvir meu filho me pedindo perdão em um leito de hospital por amar uma pessoa, dispensa qualquer explicação.

— como assim? O senhor estava na UTI.

— sim, mas eu não estava morto. Eu só não tinha forças para abrir os olhos e vivia sonolento. Aprendam uma coisa, se vocês têm um segredo, nunca diga, mesmo em voz baixa dentro de uma UTI. — meu tio deu uma gargalhada.

— então quer dizer que...

— sim...sim...eu já sabia desse "lance" de vocês dois. Juro que pensei que iria ter outro infarto, mas ouvir você chorando e me pedindo perdão...me fez ver o quanto você me ama e ama esse cara aí.

— claro que eu te amo, pai...e que feio heim...me fez de bobo esse tempo todo. — disse e ele começou a rir.

— até que me diverti um pouco. Olha Marcos, você é um homem feito e não sei até onde vocês vão chegar com tudo isso. Então, não magoe meu filho. De certa forma eu me sinto aliviado em saber que o Tito...OW Meu Deus...em saber que é você que o Tito ama.

— pode ter certeza que eu amo demais esse garoto. Vou cuidar dele, pode ter certeza.

Minha mãe se levantou e veio nos abraçar. Meu tio Carlos parecia uma criança chorona e não se aguentou: ele se levantou e foi dar um abraço no Marcos. Eu estava meio enjoado e sei lá, era um misto de sentimentos. O Marcos — pedindo licença — perguntou onde era o banheiro e disse que o levaria. No corredor, ele se virou pra mim e me abraçou. Senti seu coração acelerado e lhe dei um selinho.

— calma, homem... já passou.

— eu não esperava por isso...caramba! Me abraça...Acho que vou infartar.

— ahh, nem pense em infartar agora. Eu estou tão surpreso quanto você, mas acho que está tudo bem.

— é verdade o que ele disse? Que você pediu perdão a ele por me amar?

— é sim...eu achei que ele estava sedado. Que loucura... eu e minha boca...

— é...você e sua boca...que por sinal...é muito gostosa...e linda. Adoro essa boca.— ele disse em meu ouvido.

— não começa, não. Você tem o dom de me fazer ficar besta perto de você...vai logo no banheiro.

— já vou...já vou.

Voltei pra cozinha e meu pai me puxou pro colo dele. Ele perguntou se o Marcos estava bem e disse que ele estava se acalmando no banheiro. Meu pai riu.

— é meio estranho. Ainda mais por ele ser mais velho.

— eu nunca me preocupei com idade. Eu disse pra mãe também que nem pensei nisso.

— tudo bem. Acho que já te fiz sofrer o suficiente pra ficar me preocupando com idade. Como você está?

— pai...eu me sinto mais aliviado, de verdade. Mas me desculpe por não ter te contado antes...

— eu imagino. Estou aliviado também, mas não posso te culpar por não confiar em mim. Eu só não esperava que seria o Marcos. Começou quando vocês se viram aqui em casa?

— não, eu conheci o Marcos na praça. Aí, quando cheguei aqui em casa, dei de cara com ele. Lembra? Ele veio entregar as chaves do depósito pro senhor.

— lembro. Que coincidência...nossa.

— ou Destino...sei lá.

Minha mãe perguntou se queríamos a sobremesa e meu tio ainda estava emocionado. Fui até ele e o abracei.

— quê isso, peludo? Pare de chorar....

— não to chorando, é só um cisco de nada...bestão.

— hahaha, Ahh...sim...entendi. Vou servir a sobremesa pra você.

— obrigado. Está feliz?

— posso dizer que estou. Feliz e emocionado, como você.

— então eu também estou, por você. Cadê a sobremesa?

Dei beijo na testa dele e o Marcos saiu do banheiro com o rosto corado. Ele se sentou ao meu lado e nos servimos do pudim que minha mãe fez. Meu pai puxou assunto e o clima tenso foi se desfazendo aos poucos. Alguns minutos depois eles foram para a sala assistir o futebol e fiquei ajudando minha mãe na cozinha. Ela me abraçou e disse que estava feliz por ter dado tudo certo. Assim que terminamos fomos para a sala e me sentei ao lado do Marcos. Meu pai disse que ia dormir um pouco e que estava cansado, mas disse ao Marcos que ficasse a vontade, afinal...ele já era de casa. Meu tio disse que já ia, pois tinha que pegar a Daiane na casa da mãe dela, mas que talvez voltaria no final do dia.

Ficamos só o Marcos e eu. Tombei minha cabeça em seu peito. Seu coração estava calmo e me senti envolvido em um abraço. Abri dois botões da camisa dele e dei uma fungada gostosa em seu peito. Ele suspirou a contento, mas chamou minha atenção.

— não faz assim... — ele disse baixinho.

— eu sei que você gosta...

— garoto...garoto... não provoca. Eu gosto, mas não estou na minha casa.

— rsrs...vamos lá pro meu quarto...

— não... não quero problemas com seu pai.

— deixa de ser bobo...

Ele não queria ir, mas o arrastei. Quando abri a porta, ele riu da cama de solteiro. Ele disse que não ia caber de jeito nenhum, mas o empurrei e fechei a porta. Ele estava sentado, com as pernas abertas. Tirei minha roupa e ele ria baixinho. Fui chegando mais perto e suas mãos me seguraram pela cintura. Minha pica já estava meia bomba e numa só bocada, ele engoliu. Meu corpo foi pra frente e quase bati com a cara na parede, mas me apoiei com as mãos.

— caralho...quase guilhotinou minha pica.— aham... — foi só o que ele conseguiu dizer.

— diz que gosta da minha pica...

— gosto da sua pica...adoro o cheiro da tua pica...

— ta cheirosa? Me fala...

— tem cheiro de homem...tem o cheio do meu garoto...ta cheirosa...ta gostosa...

— então chupa!

Ele me tirou todos as forças e me fez cair sobre ele num gozo alucinante. Procurei um beijo e senti o gosto da minha porra na boca dele. Comecei a rir. Ele quase engasgou. Fiz ele limpar minha pica e mostrei um exaguante bucal na gaveta da minha mesinha. Ele botou na boca, bochechou e cuspiu pela janela. Fiz o mesmo. Bocas limpas e pica ainda em pé, ele me puxou pra cima dele.

— quase me matou afogado, garoto...

— ai...ai...ai...não reclama. Você gosta.

— abusado. É meio estranho fazer essas coisas na casa do seu pai.

— daqui uns dias eu me mudo de vez pra sua casa e...

— pra nossa casa...

— isso...lindo! pra nossa casa. Aí a gente vai ter total liberdade.

— eu estava pensando... já que você está aqui e vai lá pra casa depois...eu posso fazer sua mudança e pago esse mês pra você o kitnet. O que acha?

— eu aceito a mudança, mas não aceito que pague meu aluguel...

— por favor... você vai poder ficar com seu salário livre. Me deixa fazer isso por você... eu quero.

— tudo bem...eu agradeço, de verdade. Você não está com sono?

— não precisa agradecer. Pra falar a verdade...estou meio sonolento. Comi demais...

Tiramos um cochilo e quando acordei, meus pais ainda dormiam. Acordei com uma fome danada e arrastei o Marcos pra cozinha comigo. Perguntei se ele queria comer e esquentei dois pratos no microondas pra gente. Ficamos conversando e rindo com suas histórias absurdas da época da faculdade. Ele me contava sobre seus namoros frustrados, suas paqueras e loucuras de um passado opressor. Se atualmente ainda sofremos por sermos quem somos, imagine duas décadas atrás? Lamentamos a perda de alguns de seus amigos queridos, levados por uma AIDS ainda não controlada. Ele fez uma pausa...uma pequena prece.

Me levantei e fui lhe confortar. Lhe beijei a testa suada e afaguei seus cabelos macios. Olhei em direção a porta e meu pai acabara de se levantar. Ele pediu desculpas por ter ouvido um trecho da conversa sem querer. Disse que não tinha problema e perguntei se ele queria comer alguma coisa. Ele me pediu que passasse o café e se sentou. Soltei os cabelos dos meu homem-saudoso e fui pro fogão.

Os dois conversavam. Meu pai desabafou. Seu medo quando me assumi era que eu não me cuidasse. Tranquizei meu pai.

Terminei de fazer o café e fiz um lanche pro meu pai. Minha mãe apareceu e intimou o Marcos a jantar conosco e não teve como ele dizer não.

Já era tarde e eu cochilava ao lado do Marcos no sofá da sala. Meu pai e ele conversavam, mas ele disse que ia embora. Pedi que ficasse um pouco mais, mas ele tinha que acordar cedo para ir à fábrica. Disse que o levaria até o portão e se despediu dos meus pais agradecendo pelo almoço e jantar.

Saímos na rua e deu uma espreguiçada. Ele me segurou e acariciou meu rosto e em seguida abriu a porta do carro e me fez entrar.

— vou te buscar na faculdade amanhã. Posso?

— pode. Claro que pode.

— eu te levaria, mas tenho uns problemas pra resolver e não vai dar tempo...

— não tem problema, indo me buscar já está ótimo. Agora vai...tem muito assalto a essa hora. — ele encostou a cabeça no banco e ficou me olhando. — que foi? — perguntei, com um sorriso bobo na cara.

— nem acredito que seu pai não surtou. Me beija, pra eu ter certeza que não estou sonhando?

Me inclinei...minhas mãos acariciavam seu rosto. Sua língua buscava a minha, mas com ternura. Dei um selinho, selando nosso doido e maravilhoso dia e ele se foi.

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Continua...


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Comentários

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Lucley cadê você que sumiu? Estamos aguardando a continuação da história! Abraço!

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que cap lindo, que bom que o pai dele aceitou de boa...

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Ai, que maravilha! Seria tão bom se todos agissem assim!

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