O Internato – XXXII

Um conto erótico de Théo/Daniel
Categoria: Homossexual
Data: 05/05/2016 00:00:35

Capitulo trinta e dois

Manhã gloriosa

Théo

– A escola tem sido ótima, sabe – disse com um sorriso no rosto – Recuperei meus amigos e tenho me divertido muito com eles. Não é mais aquela coisa superficial de antes em que eu usava uma máscara de felicidade – Olhei para ele que apenas fitava o chão sem dizer nada, mas ainda assim sabia que ele prestava atenção – Em casa as coisas também estão diferentes. Mamãe finalmente parece estar me aceitando e até brinca comigo e me abraça quando chego em casa. Sonhei com isso diversas vezes em toda a minha vida e agora isso se tornou realidade. Até mesmo minha relação com Daniel está diferente. Não que fosse ruim antes, mas eu tinha inveja do meu irmão, pois ele pode dizer que teve um pai e eu não. Meu pai foi um verdadeiro filho da puta comigo e isso causou feridas tão profundas em minha alma que eu me tornei infeliz. Passei até mesmo a nutrir um certo ódio por meu irmão devido a uma inveja doentia que eu tinha dele – sorri ao perceber como aquilo não me afetava mais – Pobre Dany – murmurei – Não tinha culpa de nada, mas mesmo assim desejei sua infelicidade. E o desejo foi realizado, pois ele viu o pai que eu sempre enxerguei. Um pai frio e doente que apontou uma arma para ele. Um pai que preferia renegar os filhos homossexuais pura e exclusivamente por ter medo de sua própria homossexualidade! Um pai frio que achava certo infernizar a vida das pessoas que ele deveria dar apoio por que naquela mente doentia ele achava que de alguma forma aquilo lhes faria bem.

– Já pensou que talvez em sua mente doentia ele acreditasse que Deus condenaria os filhos ao inferno? – ele ergueu os olhos azuis para me encarar.

– Forma estranha de fazer com que os filhos sigam a vontade de Deus – zombei com um sorriso de alegria.

– Você acredita em Deus, Théo? – aquela figura raquítica sentada do outro lada daquela mesa me indagou.

– Não – respondi com seriedade.

– Por que?

– Simplesmente por que ele não faz sentido – respondi dando de ombros – Esse Deus que pregam como sendo um ser soberano e de bondade infinita, não passa de um garoto mimado. Dizem que ele salva as pessoas, mas ele só as salva do Diabo. E quem criou o Diabo?

– O Diabo era um anjo que foi corrompido pela inveja – falou com o tom de voz mórbido – Ele queria ser mais que o Senhor.

– A bíblia diz que não havia nada além de Deus no início – falei e ele assentiu com concordando – Então ele criou tudo inclusive a inveja. E como ele sabe de tudo ele sabia que Lúcifer seria contaminado por ela, mas o criou mesmo assim. Ao meu ver Deus queria um inimigo para se divertir brincando com a alma das pessoas. Ele é um garoto mimado que exige adoração eterna e atira ao Diabo aqueles que não o obedecem. Criou o Diabo mesmo sabendo que ele traria o sofrimento e a morte. Para mim, Deus é mais cruel que o Diabo.

– Se é nisso que acredita – ele deu de ombros – Mas afinal de contas por que você está aqui? Em nosso último encontro você disse que queria que eu apodrecesse aqui e que não merecia seu perdão. Mudou de ideia quanto a isso?

Olhei para o homem que um dia eu temi e percebi o quão acabado ele estava. Perdera aquele porte físico invejável que qualquer garoto de vinte anos desejaria mesmo ele estando beirando os cinquenta. Seus cabelos loiros e brilhosos estavam completamente grisalhos e quebradiços. Sua pele estava pálida e enrugada. Meu pai parecia definhar diante dos meus olhos.

– Eu deixei toda a inveja que senti de Bernardo ir embora. Deixei todo o ressentimento por minha mãe desaparecer. Deixei a felicidade tomar conta de mim assim como o amor. Mas ainda assim precisava vir aqui. Precisava saber o que sentiria quando lhe visse.

– E o que sente?

– Nada – disse sorrindo – Não me importo se você vai ser solto amanhã, se vai passar anos de sua vida ai dentro ou se vai continuar definhando até a morte. Nem mesmo aquela raiva que eu sentia por você eu guardo. Só quero viver minha vida em paz sabendo que você não tem mais nenhum efeito sobre mim. Tudo o que sinto por você agora é pena por ter sido uma pessoa amargurada e infeliz durante sua vida.

– Então vai ser assim filho? – Os olhos do meu pai se encheram de lágrimas.

– Sinto muito, mas meu pai morreu quando o pai o encontrou na cama com o vizinho – Falei me levantando daquele banco de concreto sentindo como se uma tonelada tivesse sido tirada das minhas costas – É uma pena que nunca o conheci. Talvez nos déssemos bem.

– Sinto muito em ouvir isso, Théo – ele disse de forma melancólica – Mas assim como disse da última vez: Eu te amo. E sempre tive inveja de você e da sua coragem em ser quem você é. Adeus filho.

– Adeus Jorge – disse me recusando a chama-lo de pai.

Deixei-o no pátio e dois guardas vieram leva-lo de volta para a cela. A cada passo que dava em direção a saída meu coração batia mais forte como se finalmente eu realmente estivesse livre para viver minha vida sem dor. Corri para abraçar Marcelo no exato momento em que o vi do lado de fora da penitenciária. Meu namorado retribuiu minha demonstração de carinho achando que eu fosse chorar, mas eu apenas ri. Ri de felicidade pela liberdade. Eu estava livre de toda aquela negatividade que vem me perseguindo desde a mais tenra infância. Livre para viver minha vida sem ficar remoendo mágoas passadas. Livre para ser feliz de uma forma que nunca fui.

– Obrigado por ter vindo comigo – falei.

– Sem problema – ele disse beijando minha testa – Mesmo quando você me acorda no meio da madrugada depois de uma festa quando ainda estou meio bêbado.

– Me desculpa por isso – pedi – Mas eu precisava fazer isso.

E realmente precisava. Depois da festa fomos para seu quarto e fizemos amor. Foi ótimo e como sempre me senti feliz, mas não sei se foi a maconha a vodca ou algum pensamento lucido, mas eu sentia uma necessidade estrema de ver Jorge mais uma vez. Precisava saber se ele ainda seria capaz de me pôr para baixo como já fez milhares de vezes ou se eu sairia vitorioso dali. Fiquei feliz em dizer que saí vitorioso.

– Eu sei que precisava – ele me deu um selinho demorado – Eu te amo.

– Também te amo – beijei-lhe em resposta – Agora vamos parar em algum lugar para comer por que eu estou com uma larica da porra!

Marcelo sorriu e fomos de mãos dadas para seu carro procurar algo para comer.

Bernardo

Acordei no dia seguinte com meu celular tocando em algum lugar no quarto. Queria me levantar para atender o mais rápido possível, mas os braços fortes e aconchegantes ao meu redor me impediam. Olhei para trás e vi Daniel dormindo profundamente ainda nu com o corpo grudado ao meu. Fiquei extremamente alegre em saber que nada daquilo foi um sonho e meu amor havia voltado para mim.

Tirei o braço de Daniel de minha cintura com cuidado e me libertei das cobertas me levantando nu e em minha barriga estava suja de esperma seco assim como minha bunda e a parte de trás das minhas coxas. Olhei novamente para Daniel na cama e meu namorado parecia ter entrado em coma, pois nem minha saída da cama e nem o toque insistente do meu celular afetavam seu sono. Provavelmente era efeito da vodca, mas eu não me importava desde que eu tivesse meu lindo namorado em minha cama.

– Alo? – atendi o telefone com a voz sonolenta.

– Be? – era meu pai ao telefone – Quando você volta?

– Semana que vem pai – respondo passando a mão em meu cabelo desgrenhado – Por que? Já está com saudade?

Meu pai deu uma risada do outro lado da linha.

– Eu estava pensando em viajarmos amanhã e como as provas já acabaram estava pensando em você vir para casa hoje – ela falava com o tom de voz neutro, mas pude ver que tinha algo ali.

– Viajar para onde? – indaguei curioso com a súbita viajem. Meu pai não havia falado nada em nenhum momento.

– Bahia – meu pai respondeu de imediato – Vamos pegar o avião amanhã.

– Mas assim do nada pai? – disse me sentando em uma poltrona que ficava no canto do quarto – Nem sabia que o senhor queria ir para lá.

Pude ouvir a respiração do meu pai ficar um pouco mais pesada.

– Ok, vou te falar a verdade – ele disse parecendo dar-se por vencido – Eu estou fazendo terapia desde que sua mão... – ele não gostava de dizer o que aconteceu com ela e eu também não – Bom, meu terapeuta disse que seria bom para nós viajarmos e esquecermos um pouco das nossas vidas.

Sinceramente meu pai não era o tipo de cara que você diria ser fã de terapia, mas eu também não diria que ele era o tipo de cara que levaria numa boa ter um filho homossexual. A verdade é que ele era uma caixinha de surpresas.

– O Daniel pode ir conosco? – perguntei tentando ser o mais casual possível.

Houve um momento de silencio enquanto ele pensava no que eu acabei de dizer. Bom... dizer que houve um “momento’ de silencio seria eufemismo, pois ele ficou calado por quase um minuto inteiro.

– Vocês voltaram? – meu pai sabia do nosso termino embora não soubesse do real motivo. Apenas lhe disse que não estávamos mais dando certo.

– Ontem à noite – respondi olhando mais uma vez meu namorado dormindo serenamente em minha cama desforrada – Ele pode ir ou não?

– Pode – respondeu com incerteza o que estranhei, pois das poucas vezes que Daniel foi até minha casa, meu pai sempre lhe tratou muito bem e ambos pareceram se gostar.

– Obrigado pai – disse ainda com a voz baixa devido ao sono – Vou arrumar as minhas coisas e te espero aqui depois do almoço.

– Tudo bem então – ele disse com seriedade – Até daqui a pouco filho.

– Até pai – disse – Um beijo.

E desliguei o telefone colocando o aparelho em cima da escrivaninha. Me levantei da poltrona e me deitei ao lado de Daniel. Nossas testas unidas e nossas respirações se misturando em uma só. Sorri e comecei a enrolar meu dedo indicador em seu cabelo loiro fazendo cachinhos que se desmanchavam por completo quando os soltava. Eu não podia acreditar que aquilo era real. Que ele era real. Daniel havia me perdoado e voltado para mim. Isso parecia tão irreal que eu sentia que acordaria a qualquer momento sozinho em minha cama no meio da noite. Olhei para a aliança em meu dedo anelar da mão direita e ali estava a aliança de ouro que ele havia me dado na noite anterior. Uma peça simples que carregava um valor sentimental sem precedentes. Era o símbolo de que o nosso amor poderia vencer qualquer obstáculo seja ele qual fosse.

– Bom dia – Dany sussurrou sem nem ao menos abrir os olhos – Estava sonhando com você.

Então aqueles faróis azuis me fitaram com felicidade e carinho me fazendo corar ligeiramente.

– Eu também sonhei com você, mas não gostei do sonho – falei agora acariciando seu rosto que se contorceu em tristeza.

– Por que não? – ele indagou.

– Por que o Daniel dos meus sonhos não faz jus ao verdadeiro.

Ele sorriu e me beijou carinhosamente.

– Ainda não acredito que estamos juntos novamente – ele comentou com um sorriso que ia de orelha a orelha em seu rosto.

– Nem eu – disse lhe dando mais um beijo demorado – Meu pai me ligou agora pela manhã e disse que vamos viajar para a Bahia. Quer vir conosco?

– Quero muito, mas fico receoso em deixar Théo sozinho. Ele vai ter que ficar essa semana para fazer a recuperação de história.

Verdade. As provas haviam acabado na sexta-feira, mas haveria uma semana de aula extra para os alunos que haviam ficado de recuperação. Théo era um desses alunos.

– Seu irmão pode se virar sozinho por uma semana, Daniel – falei com firmeza – Sem falar que ele não vai ficar sozinho. Fábio e Leonardo ficaram de recuperação também. Ele vai ter companhia.

Por um instante também pensei em Ian que havia ficado de recuperação em química, física, matemática e inglês. Pobre Ian, mal tinha cabeça para pensar em não machucar o próprio braço enquanto conversava que dirá estudar. Por fim resolvi não mencionar meu colega gótico.

– Não me leve a mal Be, eu quero ir, mas tenho certeza de que ele vai fazer merda ficando sozinho – Daniel argumentou.

– O Théo não é mais criança, Daniel – respondi – El pode se cuidar sozinho.

Ele ponderou por um instante e então bufou ao não conseguir encontrar uma razão lógica para sustentar o que dizia.

– Tem razão – jogou a toalha – Acho que já passou da hora de eu deixa-lo crescer. Afinal de contas ele é responsável.

Dei um gritinho de animação me jogando em cima de Daniel o beijando com intensidade.

Daniel ligou para a mãe e lhe disse que iria viajar comigo. Ela lhe daria algum dinheiro para que pudesse comprar sua passagem e também se sustentar lá, mas não tanto dinheiro quanto eu achava necessário. De qualquer forma meu pai pagaria pela hospedagem e pelas refeições. Arrumamos nossas coisas e nos encontramos com nossos amigos para o almoço. Daniel e eu estávamos famintos, pois não tínhamos tomado café da manhã. Acordamos tarde demais para isso. Estavam todos ali exceto Dylan, mas ninguém perguntou por ele. Marcelo e Théo chegaram um pouco tarde a mesa com a desculpa de terem saído para dar uma volta na cidade, mas ninguém questionou.

Daniel deixou seu irmão ciente de nossa viajem e Théo nos desejou felicidades sem se abalar com a ausência de Daniel. Isso deixou meu namorado um pouco magoado. Ele não disse, mas pude sentir em seu olhar. Apesar de Théo estar crescendo ele ainda o via como uma criança que precisa de proteção.

Era por volta de uma da tarde quando meu pai disse que já estava em Petrópolis e por isso fomos espera-lo no pátio com nossas mochilas nas costas. Estávamos sentados em um banco de madeira quando ele chegou com a cabeça baixa e coberta por um capuz de um moletom vermelho que quebrava totalmente seu visual gótico.

– Posso falar contigo um instante? – Ian indagou.

– Claro! – disse me levantando no banco deixando a mochila aos cuidados de meu namorado que não pareceu curtir muito a ideia de me ver com outro garoto.

Ian me levou para um pouco perto do portão de grade para que ninguém nos escutasse.

– Vocês voltaram? – indagou sem jeito.

– Ontem à noite – respondi sorrindo como um bobo – Ele cantou uma música para mim e me pediu em namoro novamente – ergui a mão para lhe mostrar a minha aliança.

– Fico feliz por você – disse apesar de sua expressão facial demonstrar que ele sentia exatamente o oposto.

– Obrigado – agradeci por educação – Mas posso te fazer uma pergunta?

– Fui eu quem te chamou para conversar, mas vai em frente – ele tentou ser engraçado, mas sua voz soava como a de alguém que estava gravemente doente.

– O que você estava fazendo com o Dylan?

Os olhos verdes de Ian, fitaram a grama no chão por um instante e depois se direcionaram para mim.

– Eu gosto dele – ele respondeu segurando aquele raio daquele braço.

Deus será possível que ele não conseguia perceber que fazia isso sempre eu ficava nervoso?

– Sinto muito ser eu a te dizer isso, mas o Dylan não vale nada – contei-lhe tudo desde o namoro dele com Théo até ontem à noite quando ele tentou me estuprar – Dylan não é o cara perfeito que parece.

– Sei disso – falou como se ainda tentasse assimilar tudo aquilo, mas não parecia surpreso – Ele me contou tudo essa manhã.

Confesso que fiquei em choque. Esperava que Dylan fosse mentir e fazer Ian de idiota da mesma forma que ele fez com Théo, mas por algum motivo ele tinha sido sincero.

– Mas ainda assim gosta dele? – argumentei – Ele traiu o Théo inúmeras vezes!

– Assim como você traiu o Daniel com o namorado do irmão dele – rebateu – Ninguém foi inocente nessa história.

– Não é a mesma coisa, Ian – respondi me sentindo ofendido com suas palavras – Eu me arrependo do que fiz, mas Dylan gosta de se gabar.

– Ele me disse isso também – ele chutou uma pedra no chão – Mas também disse que nunca tinha visto ninguém como eu.

Revirei os olhos com a ingenuidade daquele garoto.

– Tá de sacanagem Ian! – falei revoltado – Ele diz isso para qualquer um e quer saber mais? Depois que ele te comer ele vai te trocar pelo primeiro que aparecer!

Ian iria responder algo, mas uma buzina de carro vinda do lado de fora chamou sua atenção. Era um Pálio 2008 prateado. O rosto pálido de Ian passou a ser da mesma cor da cera de uma vela. Seu corpo tremia e ele apertava seu braço com ainda mais intensidade.

O portão de grade correu para o lado e o carro entrou estacionando diante de nós. Um rapaz novo com feições que lembravam muito a de Ian estava no bando do motorista.

– Entra no carro, Ian – falou com autoridade.

– Já disse que não vou para casa, Izac! – ele berrou.

Izac abriu a porta do carro me olhando de cima abaixo como um psicopata. Não via a hora dele sacar uma faca e crava-la em meu peito. Meu corpo inteiro tremia e eu sentia que minhas pernas poderiam falhar a qualquer momento.

– Não perguntei o que você quer! – ele segurou o irmão pelo braço e o atirou para dentro do carro.

– Solta ele! – tentei me aproximar para impedir Izac, mas ele me empurrou com força e eu cai sentado no chão.

– Olha aqui viadinho – Izac se abaixou para que eu ouvisse melhor embora não precisasse pois ele gritava – Se você chegar perto do meu irmão mais uma vez eu acabo com você!

– Vamos baixar a bola ai, cara! – Daniel veio em meu auxilio – Se você encostar nele sou eu quem vai acabar com você!

Izac sorriu e entrou no carro achando a reação de Daniel hilária.

– Só faz o que eu te mandei moleque! – disse a mim ignorando meu namorado que bufava de raiva.

Eu ré no carro e desapareceu na estrada. Me dado uma última visão de Ian na janela do carro.

...

Obrigado pelos comentários no capítulo anterior pessoal. Como sempre eles são muito especiais para mim e me animam cada vez mais.

Peço desculpas novamente pelo sonho no capitulo trinta e realmente as pistas ficaram claras para mim por eu ser o autor e saber que se tratava de um sonho. Mas vou fazer muito isso aqui gente. Gosto de assustar vocês. Rsrsrs. Acho que sou um pouco cruel.

Quanto aos que estão preocupados com o fim do conto, saibam que nunca vou abandona-lo. Essa e a maior, mais complexa e melhor história que eu já publiquei aqui e gosto muito dela. Vou chegar ao fim dela, pois eu mesmo quero ver como vai ficar embora o fim já esteja definido a algum tempo. Quanto à duração. No capitulo trinta eu estava planejando mis dez capitulo encerando o conto no capitulo quarenta, mas agora não sei se vou conseguir contar tudo até lá. Então não sei, mas agora o conto está sim chegando ao seu clímax onde todas as histórias se unem em uma só. Sei que vocês gostam do conto, mas infelizmente uma hora ele vai acabar e quero fazer isso antes que eu comece a encher muita linguiça.

Espero que tenham gostado de mais esse capitulo e até o próximo pessoal!


Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Little Dany a escrever mais dando dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Entre em contato direto com o autor. Escreva uma mensagem privada!
Falar diretamente com o autor

Comentários

Comente!

  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
07/05/2016 12:34:10
Não peça Desculpas, você não errou em nada, então não tem que pedir desculpas...
06/05/2016 02:23:07
06/05/2016 02:22:34
-Tenso... Tudo que o Ian passa e assim, Dylan, irmão, padrasto,etc... Mais em fim. Ver o Theo se recuperar 100% do trauma da adolescência foi simplesmente lindo, agora abre um espaço para o amor que ele já está dando ao Marcelo(perguntinha chula: nos primeiros capítulos o Theo falou que o Marcelo tinha pinto pequeno, da pra falar o tamanho real depois?). Quero dizer que vou até o fim contigo querido, e só perguntei se estava perto do fim porque teu conto está ainda com muitas duvidas a serem respondidas. Quero que continue sempre. Abraços.
05/05/2016 23:46:20
Faz uns capitulos maiores, pfv! E que bom que vc não pretende abandonar esse conto, pq não existem palavras para descrever como ele é perfeito. kkk E sobre o cap. 30, eu comecei a desconfiar que era um pesadelo assim que vc começou a narrar as atitudes do irmãozinho do Ian. Não acho que precise pedir desculpas, esse conto é muito mais que um conto erótico.
05/05/2016 22:20:05
IAN VAI ACABAR FAZENDO BESTEIRA. SINTO ISSO.
05/05/2016 19:28:30
10
05/05/2016 05:05:57
Show
05/05/2016 05:05:06
05/05/2016 01:33:51
Muiiiiiiitooo bom, coitado do ian, ainda continua sofrendo, espero que ele supere tudo isso logo e mude sua vida. Abraços


contos me comeu a força e eu gosteilouco por cucontos eiroticos leilaporncontos casada encoxada no ônibuscontos tendo cuzinho esfolado rilonaxisvido prisioneramulher derramando enfiando um copo de cachaça na bucetawww.xvideos- gay novinho lindinho lourinho gozando com penis gigante.com/texto/201206800videosexo mandei minher fuder com amigo ela ta envergonhadaesposa gozadaconto fude com meu cachorro a xifro meu maridovio otio pasa amao naminininhaconto erotico chantagiei a mulher de legMim fode AdilsonEsfregada calcinhaxvideocontos eiroticos leilapornliberalina vadia traído foi filmadacasa do contos erotico evangelica negraconto bundao hiper carnudohomem. e mulher. fodenó xviodiocontoseroticos comi desmaiadaencochadas na multidaoNovinha da vagejada/texto/200803523Conto erotico arrombei minhA tia 25cm grosso no acampamento03homenss de trocandoxvodeo fudendo morenas celadas de 4jairinhobaianocontos eróticos de virgensconto eroticos d anoes xxxvideossr mauro adora fude um rabinho do novinho contos eroticosler conto erotico de padre reaispeqeu minha coinhada trocamno a roupa cexi/texto/2012071135Fudeno a buceta da filha no mato escodido pro pai pono caseirovideos de ninfetas transando com irmai anbos osdois novinhosconto erotico pai e filhocontos de putaria sou puta do marido negro da minha cumadredvd porno vizinho come cu vizinha a forcac**** ver sua magrinha gozar multiplico na pica do amigocontos straponco.mo dar bastante praser na pungetaconto erotico fudendo a neguinha novinha a forcapadrasto cavaloBELiNha..igro.negao.pornovideos de sexo Dono de imóvel comendo o cu da inquilinaminha aluna trans (conto traveco)gostosa vou catucar sua bobaa mae di 4 i u filho meteno a varacasadoscontos casal adora negros comedor de cu c/fotos reaischorei no pau do meu cachorrojoice na zona zofilia/texto/2014041334Liloca Fodendo muito Duro Emposicoeswww casa do contos filha e netinha comcoletania de pinto torto pra baixo gozandocontos eiroticos leilapornBundaxvdeocontos eiroticos leilaporncontos meu tio pauzaomeu filho adora anal/texto/202105565estuprador cunhadinha chupando ela de armacazero favelada vaia apana ponocdzinha burguesinhaxvidio.com homem com caralho monstro arregac;a buceta da branquinhacontos sobrinha meu presente2comi minha filhafilmes pornô lambuzada pelo pazes as panterasirmao comendo irmao enguanto dormia porno gai xvideos 10mundobichacavaloo meu padrato meteume o caralho na maosobrinha ainda sem peitinho 13 conto