Minha Vida - Capítulo 05
MINHA VIDA
CAPÍTULO 05
Final de semana, estava em casa deitado em minha cama, pensando na vida, nas palavras que Paulo tinha dito para mim, que infelizmente tinha me afetado, pensando em Patrick, o jeito que ele me tratava era bem estranho e Joel com seu beijo quente.
Hoje também seria aniversário de 28 anos de meu irmão mais velho, Fabrício. A festa seria na casa dele, seria apenas um almoço familiar com a presença de alguns amigos dele. Vesti uma roupa qualquer, calcei um tênis qualquer, peguei o presente dele e fui em direção a casa dele, que não ficava muito longe da minha casa, ao chegar na residência branca de muro alto na frente, toco a campainha e quem atende é Inês, esposa de Fabrício.
- Oi Inês, cadê o Fabrício - disse abraçando minha cunhada, os dois estavam casados a três anos e tinha uma linda filhinha chamada Tatiana.
- Está lá dentro com seus pais e uns amigos dele - disse ela - Vamos até eles - disse ela caminhando para dentro da casa.
Entrei na casa e logo avistei Tatiana que já tinha dois anos, brincando com algumas crianças, ela se parecia muito com meu irmão, loirinha de olhos pretos. Fui adentrando a casa até o quintal onde papai e mamãe conversavam animadamente com os pais de Inês. Fabrício esta em uma roda formada por amigos dele, fui até meu irmão, que era bem alto, corpo atlético, cabelos dourados, olhos pretos. Meu irmão mais velho, assim como eu tinha sido modelo, ele era modelo de passarelas e morou anos na Itália, eu devido a minha altura só tinha sido modelo de catálogos e propagandas. Ele abriu os braços e sorriu ao me ver.
- Nanico - disse ele me abraçando, esse era o apelido carinhoso que ele tinha me dado.
- Engraçado você - disse para ele - Eu cresci desde a última vez que nos vemos.
- Onde Cresceu? - ele me olhou - Só se foi para os lados, vejo que tem uma barriguinha de formando em você.
- Sem graça - disse jogando o presente que eu tinha trazido no tórax dele - Aqui seu presente!
- Menino mal criado - disse ele bagunçando meu cabelo.
- Te sai Fabrício, cara chato - disse rindo, mas ele continuou bagunçando meu cabelo - Para!
- Ok, parei - disse ele parando de bagunçar meu cabelo - Vai para dentro da casa, quero ter uma conversa com você - disse ele sério.
- Sim - disse caminhando para dentro da casa.
Quando cheguei dentro, mamãe estava ajudando Inês a fazer o almoço com algumas mulheres, possivelmente esposas e namoradas dos amigos de Fabrício. Dei um beijo em minha mãe e fui até o escritório de meu irmão, que estava aberto.
- Eu sei o que o canalha do Paulo fez a você - disse ele ao entrar no escritório.
- Não quero tocar nesse assunto - disse tentando sair de dentro do recinto, mas meu irmão me puxou para um abraço - Como você está se sentindo?
Fabrício sempre foi um irmão bastante protetor, ele sempre me protegia de tudo e de todos. Desde que eu tinha me assumido aos dezessete anos, foi para ele que eu contei primeiro, meu irmão era dez, o melhor do mundo. Eu estava com a cabeça sobre o seu tórax, ali com meu irmão, comecei a chorar, enquanto chorava, ele passava as mãos em meu cabelo.
- Ele me fez muito mal - disse me soltando dele - Eu o odeio e o amo ao mesmo tempo, eu não quero amar ele - as lágrimas já escorriam pelo meu rosto.
- Vem aqui - disse ele me abraçando novamente - Eu vou acabar com a raça daquele desgraçado, ele vai pagar pelo que fez com você - disse meu irmão.
Sai de seu abraço, ele me serviu um pouco de cachaça, enquanto eu bebia. Ele falava que ia quebrar Paulo no meio por ele ter feito o que fez, eu estava rindo das piadas de meu irmão. Depois voltamos para o quintal, fiquei falando com papai e depois fui me sentar na roda de amigos de Fabrício.
Germano, um dos amigos de Fabrício não parava de me olhar, ele curtia a coisa, isso já era um fato, pois a uns três anos atrás, ele tinha dado em cima de mim, dentro de um banheiro, mas eu tinha dado um fora nele. Germano era um cara muito bonito, tinha sido modelo na Europa, foi lá que Fabrício conheceu ele, tinha pele bronzeada, olhos verdes, cabelos castanhos, seu corpo era atlético, ele me olhava, eu o olhava.
Decidi me levantar para ir para o jardim em frente a casa, não demorou muito tempo para Germano chegar, ele chegou me agarrou, me imprensou contra um carro e me beijou, seu beijo era ruim, sem gosto, muito molhado, sem emoção, ele parecia uma criança sem dente chupando laranja ao me beijar.
- Fernando - disse ele rindo ao me soltar - Eu sabia que um dia você ia ser meu.
- Só porque eu deixei você me beijar - sorri para ele - Não quer dizer que eu sou seu.
- Eu pensei, que nós poderíamos ter algo a mais - ele disse confuso.
- Claro que sim - disse dando um selinho nele - Vem na minha casa hoje a noite - disse saindo de perto dele.
- Sim - ele abriu um pequeno sorriso.
Voltei para a roda de amigos e depois de um tempo conversando com os amigos de Fabrício, fui até meu pais que bebiam cerveja junto com um homem de idade.
- Mãe, cadê Fabiana? - perguntei.
- Não sei meu filho - disse ele - Ela disse que ia chegar um pouco mais tarde, pois tinha umas amigas dela lá em casa.
- Ah sim.
Só foi falar em Fabiana, que ela chegou em companhia do namorado, um sujeito mau encarado chamado Kleber, que parecia não gostar de mim, eles falaram com Fabrício, entregaram o presente a ele e depois vieram em direção onde meus pais e eu estávamos.
Ela falou com meus pais, Kleber também falou com eles, minha mãe parecia não ter gostado de Kleber. Fabiana se virou sorrindo para mim e me deu um abraço bastante apertado.
- Oi Fê - disse ela.
- Oi Fabi - disse para ele e depois olhei para Kleber que encarava nos dois - Oi Kleber.
- Oi - disse ele seco.
Kleber saiu de perto da gente e foi para a roda de amigos de Fabrício. Germano continuava me encarando.
- O Germano está te olhando, será que ele curte - disse minha irmã.
- Vem aqui - disse puxando ele para conversar debaixo de uma árvore, onde tinha alguns banquinhos de madeira, me sentei em um e ele se sentou em outro.
- O Germano curte a fruta - disse sorrindo.
- Mentira! - ela colocou a mão na bica rindo - Como você sabe disso?
- Ele me beijou agora pouco? - disse rindo.
- Como foi o beijo? - disse ela animada.
- Foi péssimo, ruim, e babado - disse rindo.
- Vish! - ela começou a gargalhar - Ele é um gato, pensei que fizesse as coisas direito.
- Vou descobrir hoje!
- Porque? - ela peguntou curiosa.
- Convidei para ele aparecer hoje a noite lá em casa - disse.
- Safado! - disse ela dando um tapa nas minhas costas - Mais e o Paulo, como fica?
- Eu quero que ele morra - disse parando de rir - Tenho certeza de que ele me traiu com muitos, além de Camilo. Eu vou aproveitar MINHA VIDA, vou sair com quem eu quiser, vou esquecer Paulo de uma vez.
- Isso - disse ela alegre - Mas vá com calma.
- Sim, irei com calma, nada de me esbaldar - disse rindo, eu estava disposto a deixar Paulo de vez, esquecer ele, tirar ele da minha vida.
- Quando terminar lá com o Germano, me liga para dizer como é que foi - ela gargalhou.
- Sim, direi - disse - Ah, tenho mais uma coisa para te contar.
- O que? - ela perguntou curiosa.
- Ontem na festa do meu chefe, um carinha chamado Joel me beijou a força - disse.
- JESUS! - ela quase gritou - Como foi?
- Foi bom, ele beija muito bem - disse.
- Ótimo, o que mais teve?
- Nada, eu praticamente fugi dele, ele era muito insistente - disse rindo.
- Ah - Fabiana gargalhou alto - Deveria ter dado uma chance para ele, pois ele tinha atitude.
- Atitude demais, ele praticamente me beijou a força - disse.
Conversei mais uns minutos com minha irmã e depois todos fomos almoçar. Germano me olhava com uma cara de predador enquanto almoçava. Kleber, o namorado de Fabiana estava me encarando, com ódio transmitindo de seus olhos e olha que hoje era terceira vez que ele e eu nos encontrávamos, ele nunca falava quase nada, só o necessário.
Depois do almoço teve um bolo de chocolate como sobremesa. Quando deu três horas da tarde, eu me despedi de todos e fui embora para minha casa, lá fiz uma limpeza, pois já a casa estava imunda, depois fiz o jantar, tomei um banho e coloquei uma roupa leve. Liguei a televisão e comecei a assistir, pouco tempo depois, alguém começou a tocar a campainha. Abri o portão da garagem para Germano entrar, quando ele saiu do carro, veio me abraçando e tentou me beijar, mas eu desviei meu rosto.
- Para dentro da casa - disse indo para dentro de casa, Germano me seguiu, quando ele entrou, eu fechei a porta.
- Sabe Fernando - disse ele, mas o interrompi.
- Cala a boca! - disse.
- O que? - ele ficou confuso.
- Cala a boca e me beija - disse a ele.
Germano veio até mim, me pegou com força e começou a me beijar, seu beijo molhado estava me dando nojo, mas eu estava precisando de sexo, por isso resolvi terminar logo com aquilo. Ele foi tirando minha roupa, me jogou em cima do sofá, eu estava apenas de cueca. Ele tirou sua própria camisa, short e depois tirou a cueca, mostrando aquele pênis grande, grosso, branco e cheio de veias.
- Chupa vai! - pediu ele.
Sorrindo, coloquei todo o pênis de Germano em minha boca, dava sugadas e me divertia ao ouvir os gemidos dele, o chupava com mais intensidade, em um vai e vem frenético. Germano segurou minha cabeça e começou a estocar em minha boca, quando eu reparei que ele ia gozar, tirei seu pênis de minha boca.
- Trouxe camisinha? - perguntei a ele.
- Não cara - disse ele coçando a cabeça - A gente faz sem.
- Não senhor - disse me levantando do sofá - Vou pegar no meu quarto, espere aqui.
Subi a escada e fui para meu quarto, dentro da gaveta da mesinha do computador, ficava as camisinhas que Paulo usava comigo, peguei uma e quando me virei para sair do recinto. Germano estava na porta me olhando com seus olhos verdes e se masturbando.
- Eu mandei você me esperar lá em baixo - disse.
- Eu não aguentei - disse ele vindo para cima de mim e me jogando com força na cama - Vou possuir seu corpo agora.
Germano começou a dar chupadas em meu pescoço e me beijou com força, tirou minha cueca e encaixou seu corpo entre minhas pernas.
- Coloca a camisinha - ordenei a ele.
- Vem colocar.
- Estou indo - disse abrindo um sorriso de canto de boca.
Tirei a camisinha do pacote e vagarosamente coloquei no pênis de Germano, após colocar, me deitei na cama com as pernas abertas. Germano veio, se deitou por cima de mim, encaixou seu corpo entre minhas pernas, posicionou seu membro em minha entrada.
- Vai com calma, faz tempo que eu não faço sexo - disse.
- Deixa de frescura, meu putinho - disse ele enfiando de uma vez seu pau em minha entrada.
- Ai! FILHO DA PUTA - gritei de dor e dei um tapa na cara dele.
- Então você gosta de sexo bruto, putinho - disse ele rindo e começando a estocar com força em mim.
No começo doeu, e doeu muito, pois Germano metia com força, sem dor e piedade, mas agora já estava me dando prazer, cada estocada me dava um misto de adrenalina e luxuria. Minha cintura já estava vermelha, só dele segurar.
- Gostoso! - disse ele gemendo e depois chupando meu pescoço.
Ele continuou me penetrando, eu só gemia, estava muito bom, a tempos não fazia sexo tão prazeroso em minha vida, pois nos últimos tempos, até sexo em entre Paulo e eu tinha esfriado. Germano parou de esticar e me beijou.
- Vira! - disse ele depois do beijo.
- Tá bom.
- Bundinha gostosa - disse ele dando um tapa em minha bunda assim que virei.
Ele roçou seu pênis em minha entrada e enfiou tudo de uma vez, estocando mais rápido que na posição que estávamos fazendo. Ele pegou meu cabelo, que era um pouco grande, batia nas orelhas e era ondulado e me puxou com tudo para trás pelos cabelos.
- FILHO DA MÃE, ISSO DOÍ! - disse choramingando por causa da brutalidade dele.
- Uhum! Putinho, relaxa - disse ele estocando mais forte ainda.
Minhas costas estavam grudadas em seu tórax, enquanto uma de suas mãos segurava meu cabelo, ele metia muito forte, a cada estocada, eu dava um gritinho de dor e prazer.
- Eu vou gozar - anunciou ele depois de um tempo.
- Eu também - disse eu pois eu estava ejaculando, sem contanto com meu pênis.
- Ahhhhh - ele gemeu alto quando gozou.
Após gozar, ele tirou seu pênis de dentro de mim, eu cai sem forças na cama, estava esgotado devido ao sexo. Ele tirou a caminha, e jogou no chão, após dar um nó nela. Ele me agarrou e me beijou novamente.
- Posso dormir aqui? - perguntou ele com a boca em meu pescoço.
- Pode! - disse ofegante.
Dormi ali sujo devido ao sexo, nos braços de Germano, a primeira pessoa com quem eu fazia sexo na vida, além de Paulo. O homem que eu mau conhecia, mas mesmo assim eu tinha transado. Se eu gostava de Germano? Não, eu só estava precisando de sexo e ele tinha sido o primeiro a aparecer para mim, usei e abusei dele, ou foi o contrário?
CONTINUA???
Está ai mais um capítulo, o próximo é apenas na quarta-feira.