ABOOH : Amores Sobre-Humanos - Capítulo 39
Olá pessoal!!... Vou deixar um pequeno aviso aqui, ok?...
Não tenho muito tampo pra escrever durante a semana. Está chegando a semana de provas e tenho que estudar bastante pra poder ficar com boas notas hehe. Meu dia se resume em estudar o caderno, estudar nos livros, descansar um pouco e fazer pesquisas na internet.... Exausto!
Então, irei demorar um pouco para postar novamente. Mas quando eu conseguir concluir um capítulo, irei postá-lo imediatamente!... Bjsss e boa leitura. ;)
Dois em um de novo hehe..
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Narrado por Luka:
Já se passaram duas semanas desde que eu e a Nath começamos os treinos. Eu me sentia muito mais rápido e forte depois daquele acontecido no primeiro treinamento. O estado Alfa estava fazendo muito bem pra nós dois.
Eu e o Tommy estávamos bem na medida do possível. Ele pediu desculpas pro Guilherme, mas só depois de eu discutir e brigar bastante com ele... Fiquei feliz ao ver que os dois estavam se dando bem finalmente.
A Nath estava mais solta... Sei lá... Ele parecia mais a vontade com o Diogo e o Guilherme... Devem imaginar o por quê, né.... Ela e o Diogo não se desgrudavam nem um segundo e riam de tudo. Eles combinam bem afinal.
O Guilherme estava meio calado ultimamente. Perguntei várias vezes se ele e a dona Beatriz já tiveram a conversa, mas a resposta era sempre a mesma... Não... Ele disse que ela vive se esquivando quando ele fala que parece que ela esconde algo.
Eu- Não se preocupe, ela vai contar... Mas também você tem que ficar em cima. Manda indiretas pra ela perceber e te contar. - puxei ele pra um lugar longe da Nath, do Diogo e do Tommy. Estávamos no intervalo da escola e conseguir ter aquele papo estranho sem que ninguém ouça é difícil. Então falamos mais baixo.
Guilherme- Já fiz isso algumas vezes, mas ela fica nervosa e muda de assunto.
Eu- Se quiser eu posso te contar o que sei...
Guilherme- Não... Eu quero saber da boca dela. Ela tem que contar a verdade sobre ela, sobre meu pai e sobre mim.
Eu- Você parece meio triste sabia? - ele deu um meio sorriso e olhou pro chão.
Guilherme- Eu sei... Estou meio bolado com isso tudo...
Eu- Ooowwnn. Vem cá! - me aproximei e dei um abraço nele.
Guilherme deitou a cabeça no meu combro retribuiu o abraço forte. Ele estava realmente meio pra baixo. Espero que o abraço tenha ajudado um pouco... Sempre ajuda.
Guilherme- É melhor pararmos... Seu namorado está nos olhando estranho.
Eu- Ok... - paramos de nos abraçar e eu olhei pra trás. Tommy nos olhava fixamente com cara feia. Nath estava falando com ele, mas parecia estar conversando com uma estátua.
Guilherme- Acho que não foi uma boa ideia...
Eu- Ah, esquece ele. O máximo que vai acontecer é ele brigar comigo...
Guilherme- Você que pensa... - ele falou baixinho. Como se quisesse que eu não escutasse.
Eu- O que você disse? - olhei pra ele.
Guilherme- O quê? Eu não disse nada... - ele se mexeu inquieto.
Eu- Guilherme, você se esqueceu que uma das minhas habilidades é uma bela e maravilhosa audição? - ele abaixou a cabeça. - O que você disse?
Guilherme- Se você sabe, então por que quer que eu repita?
Eu- Olhe pra mim quando eu estiver falando com você Guilherme! - ele levantou a cabeça mas ficou olhando pros lados. Evitava olhar pros meus olhos.
Eu- Guilherme... Olhe no fundo dos meus olhos e repita o que você disse. - ele iria sair de perto de mim, mas eu segurei no braço dele. Ele finalmente olhou nos meus olhos e eu então continuei.
Eu- Você disse Você que pensa... O que isso quer dizer?
Guilherme- Não importa! - ele aumentou o tom. - Não importa... - falou mais calmamente.
Eu- Sabe... Eu não gosto quando mentem pra mim. Ainda mais quando é meu melhor amigo... - tentei ao máximo mostrar o quanto estava triste. Ví os olhos dele começarem a criar um brilho fraco... Ele estava prestes a .... Chorar?...
Guilherme- Não posso... Por favor... Me solte... - nos encaramos por alguns segundos e ele me olhava como se estivesse implorando. Por um lado parecia que ele queria falar, mas por outro... Parecia que se ele contasse, algo ruim iria acontecer.
Eu- Ok... Mas se lembre que eu sou seu amigo e irei te ajudar em qualquer coisa, ok?
Guilherme- Ok... - ele sorriu e eu soltei seu braço.
Eu- E se eu descobrir que o quê está acontecendo é o que eu estou pensando... Vou ficar bravo com você, e muito mais bravo com outra pessoa.
Guilherme- O que está pensando?
Eu- Se eu contar, você vai dizer a verdade? - ele ficou parado sem nenhuma ação que mostrasse positividade.
Eu- Foi o que pensei. Lembre-se que não pode esconder nada por muito tempo.
Guilherme- ... Não é nada de importante... Prometo.. - não sei porque, mas eu tinha certeza de que ví um rastro de ódio nos olhos dele. Mas não era ódio de mim. Parecia que ele estava se odiando por não fazer o que devia.
Guilherme se afastou lentamente com a cabeça baixa. Ele pôs a mão nas mangas da blusa e as abaixou. Achei muito estranha a reação dele quando perguntei o que ele queria dizer com aquela afirmação. Já ouvi aquilo várias vezes e sempre tinha um significado por trás daquela afirmação.
Olhei ele se afastar lentamente e depois voltei pra perto dos outros.
Nath- O que aconteceu?
Eu- Também não sei... O Gui está estranho.
Tommy- Deve ser nada de importante...
Diogo- Se meu amigo está assim, é algo muito importante que aconteceu... Guilherme não é de ficar triste a ponto de se afastar de todo mundo.
Eu- Tem razão... Tem algo estranho aí.
Tommy- Ok.. Ele está estranho. Mas vamos que já vai tocar o sino.
Subimos pra aula. Esperava o Guilherme entrar na sala, mas ele não apareceu. Não consegui presta a atenção em nada do que a professora de química, Inês, falou.
Eu- Nath, o Gui não veio....
Nath- Não... Ele vai perder a matéria das outras aulas...
Eu- Ele está muito estranho. Estou ficando preocupado...
Nath- Não faça...
Eu- Professora?! - levantei a Mão.
Nath- Você fez... - A mulher de olhos puxadinhos parou de escrever no quadro e me olhou.
Inês - Sim Luka...
Eu- Não estou me sentindo bem... Posso ir à enfermaria? - fiz uma careta.
Inês - Claro! Se precisar ir pra casa, já está liberado. - ela sorriu e eu guardei todo meu material.
Eu- Obrigado professora...
Me levantei e quando iria sair, Tommy segurou meu braço.
Tommy- Está tudo bem?
Eu- Não... Depois nos falamos... - dei um selinho nele e fui até a porta.
Havia uma borracha rosada em forma de flor no chão com o nome Alexia. A letra era bem linda. Peguei a borracha do chão e olhei pro meu lado onde tinha uma menina muito linda com o cabelo alaranjado que tinha um certo brilho. O ruivo dela era diferente e chamativo, os olhos verdes concentrados na escrita do caderno era incríveis! Me aproximei dela e ela deu um pulo pro lado.
Eu- Essa borracha é sua? - ela me olhava com um certo medo no olhar. Era como se estivesse apavorada com o que eu iria fazer. - É ou não? - ela confirmou com a cabeça ainda com um certo medo no olhar.
Eu- Ok. Então... Está entregue. - pus a borracha em cima do caderno dela e sorri. Os meninos do canto da sala começaram a cochichar algo, mas eu não estava nem um pouco interessado em escutar. Saí da sala e andei rápido pelos corredores procurando o Gui.
Aquilo estava bem familiar pra mim... Fiz isso na segunda semana de aula, quando fui procurar o Gui pra ter uma conversa pra nos aproximar. Lembrei que tinha um lugar que ele gostava muito de ir. No gramado da escola. Onde tinha toda aquela extensão de grama verde e algumas árvores.
Fui o mais rápido possível pra lá. Quando cheguei, de longe ví ele deitado sozinho na grama embaixo da sombra de uma árvore. Cheguei perto o suficiente pra poder perceber que ele falava sozinho.
Guilherme- O senhor aí de cima só pode estar de zoação com minha cara. Tudo na minha vida tem que dar errado... Por quê? - no mesmo momento, me veio aquele sentimento de pena. Me senti triste por ele, eu realmente não sabia que estava acontecendo pra ele ficar daquele jeito.
Guilherme- Primeiro o Senhor teve que levar meu pai... Depois teve que me deixar fazer coisas horríveis que me arrependo... Fez eu ficar confuso com esse mundo estranho e agora está me castigando com uma coisa que eu quero e não posso ter... - ele suspirou e se sentou na grama olhando pro céu. - Não seria mais fácil se o Senhor me jogasse um raio? Acho que isso resolveria tudo, ao invés de me fazer viver essa vida... - não estava aguentando assistir ele dizer essas coisas... Era impossível ficar apenas olhando enquanto ele se sentia triste e inútil.
Eu- Isso não resolveria nada. Apenas te machucaria mais ainda. - ele olhou pra trás e limpou rapidamente o rosto molhado.
Guilherme- Luka?... O que faz aqui?... Não deveria estar na aula?
Eu- Eu pergunto o mesmo pra você? - me aproximei e me sentei ao lado dele.
Guilherme- Estou apenas... - ele se interrompeu.
Eu- Não tente mentir. Eu não gosto quando você mente. Sei que está triste... As lágrimas deixam isso bem claro.
Guilherme- Só estou refletindo...
Eu- Sobre?
Guilherme- Sobre tudo...
Eu- Não precisa chorar. - passei as mãos gentilmente no rosto dele e limpei as lágrimas. Nossos olhos se encontraram por um momento e senti como se estivesse pulando de um para-quedas... Não que eu já tenha pulado, mas foi isso que eu imaginei.
Guilherme- Uau...
Eu- O quê?
Guilherme- Toda vez que eu olho nos seus olhos é como se...
Eu- Como se houvesse uma explosão de adrenalina? - nos entreolhamos mais uma vez e ele sorriu.
Guilherme- Sim. É estranho.
Eu- Não... Eu não acho estranho. Talvez seja pela corrente de ligação. Meu tio disse que ela nos dá mais força quando estamos juntos.
Guilherme- Isso é loucura demais. - nós rimos. Ele se jogou pra trás e aterrissou na grama verde.
Eu- Por que não quer me contar o que você quis dizer com aquela frase?
Guilherme- Acho que não importa..
Eu- Pra mim importa.
Guilherme- Apenas...vamos esquecer que eu disse aquilo, ok?
Eu- Ok... Mas se tiver alguma coisa grave aí por trás, eu vou descobrir! - ele riu e eu me deitei ao seu lado na grama.
- Ei casalzinho!! - levantei a cabeça e olhei pra baixo. Joaquim e os amigos dele nos encaravam e riam a alguns metros longe.
Eu- Lá vem encrenca de novo.
Guilherme- Não liga pra eles. São inúteis.
Eu- Você não tem medo de que eles espalhem boatos de você estar... Sabe...
Guilherme- Não. Se quiserem dizer pra todos que estou ficando com você, memo não sendo verdade, não me importo.
Eu- Você é tão pacífico... Gosto disso. Pelo menos não teve vontade de bater neles até metade da cara deles estiver amassada.
Guilherme- Você quer? - ele me olhou com um sorriso fofo.
Eu- Um pouquinho. - ele riu.
Joaquim- Vamos tirar fotos! - ele disse em alto e bom tom. Eu realmente não me importava, mas eles conseguiam me tirar do sério somente com a voz irritante deles!
Eu- Quer ver minhas incríveis habilidades em ação?
Guilherme- Seria um prazer. - sorri e me sentei. Ele fez o mesmo.
Joaquim estava com o celular na mão, Luciano e Carlos apenas olhavam e riam. Deixei minha mão escondida ao meu lado, somente o Guilherme podia ver. Fiz um gesto rápido e ouviu-se uma pequena explosão. O celular de Joaquim havia explodido em dezenas de pedaços. Guilherme começou a rir.
Joaquim- Mas que merda!! O que aconteceu?!!
Carlos- Seu celular bugou. - ele e Luciano riram, mas Joaquim deu um cascudo nos dois e eles pararam de rir.
Eu- Nós poderíamos ter filmado eles agora.
Guilherme- Iria dar um belo numero de visualizações no YouTube. - Nós dois rimos enquanto os três discutiam a alguns metros de nós.
Ficamos conversando na grama e nem percebemos que já era o fim das aulas. Já tinham alguns alunos indo embora. Pra ninguém me ver, me escondi atrás de uma árvore e então eu e o Guilherme ficamos lá por um tempo.
Guilherme- O que mais você sabe fazer?
Eu- Fogo, luz, controlo a água, falo com os peixes...
Guilherme- Fala mesmo ou só...
Eu- Eu não escuto eles, só eles que podem entender o que falo... Também sei fazer plasma... Tenho ótimos sentidos... Acho que só.
Guilherme- Tu tem alguma ideia do que eu posso fazer?
Eu- Mais ou menos... Eu e a Nath controlamos a água, os peixes e sabemos criar plasma.
Guilherme- Então, possivelmente, eu também consigo fazer isso?
Eu- Talvez...
Nath- O que vocês estão aprontando aí?? - ela surgiu ao lado da grande árvore e ficou nos olhando curiosa. Guilherme levou um susto.
Eu- Nada de importante. Só estamos falando sobre as habilidade dele.
Nath- Ah tá... Sua habilidade própria e individual não sabemos, mas o resto...
Guilherme- O quê?
Eu- A minha habilidade individual é manipular o fogo, e a dela é manipular o gelo.
Guilherme- Então querem dizer que eu tenho uma própria que ninguém mais tem?
Nath- Tecnicamente sim... A habilidade do Luigi permite ele voar... Ele manipula a névoa.
Guilherme- Maneiro! - ele abriu um sorriso grande.
Eu- Como você nos encontrou, Nath? - ela olhou pro céu, olhou pro chão e fez uma careta.
Nath- Sinceramente, não faço ideia. Eu só queria achar você e de repente eu estava ao lado dessa árvore e escutei a voz de vocês dois.
Guilherme- Diogo foi embora?
Nath- Sim, ele iria te procurar na sua casa...
Eu- E o Tommy? - Ela olhou pra minha cara e suspirou.
Nath- Ele saiu com uma cara nada boa... Acho que ele sabe que você foi atrás do Guilherme.
Eu- Eu não entendo ele. Qual é o porquê dessa implicância que ele tem com você Gui?
Guilherme- Eu não também não sei. Mas ele me odeia.
Nath- Deve ser porque vocês dois não se desgrudam. - dei um empurrão nela. Ela riu e Guilherme apenas observava.
Eu- Acho melhor irmos pra casa. Provavelmente Tommy vai ir lá pra ver o que houve comigo. Não quero ter outra discussão.
Guilherme- Tem razão. Vou tentar precionar minha mãe pra ela falar.
Eu- Não quer vir conosco?
Guilherme- Melhor não. Vou pra casa descansar um pouco pra tentar fazer a dona Beatriz falar cada detalhe. - sorri pra ele e nos despedimos com um abraço.
Guilherme ficou sentado perto da árvore e eu e a Nath fomos embora. Nath entrou na casa dela e eu segui pra minha. Entrei em casa e minha mãe estava no sofá com o Cass comendo um pequeno balde de pipoca.
Sílvia- Seu namorado está no seu quarto.
Eu- O Tommy?
Cass- Não, o Guilherme. - minha mãe riu e cuspiu toda a pipoca que estava em sua boca. - Claro que é o Tommy! Por acaso tem outro?
Eu- Claro que não sua peste. - ele começou a tacar um monte de pipocas em mim. Corri pras escadas e subi pro meu quarto.
Tommy estava sentado na minha cama olhando no celular e de costas pra mim. Entrei bem devagar e me sentei ao lado dele.
Eu- Oi! O que faz aqui?
Tommy- Vim ver o que houve contigo lá no colégio.
Eu- Ah, foi só um mal estar. - tirei meu tênis e joguei a mochila num canto qualquer. Me deitei na cama e bocejei.
Tommy- Parece cansado... - se levantou e ficou de pé a minha frente.
Eu- Mas só parece... Ainda posso fazer isso... - segurei no braço dele e dei um puxão.
Tommy- Opa!... - ele caiu em cima de mim. O rosto dele estava bem próximo do meu, não enrolei pra dar um belo beijo nele.
O beixo foi calmo e, conforme se passava o tempo, o beijo ía aumentando de intensidade. Estávamos agora em beijos ferozes na minha cama. Ele estava por cima de mim e dava pra sentir nas minhas pernas o membro dele ganhando vida.
Eu- Tá cansado? Quer descansar?
Tommy- Nem pensar! Estou mais acordado que nunca! - eu ri e voltamos aos amassos na cama.
Tommy passava as mãos no meu corpo, e dessa vez não evitou passar a mão na minha bunda.
Eu- Hoje o senhorzinho está safado demais! - ele riu e deu uma mordida no meu pescoço.
Tommy- Não dá pra aguentar... - usei minha força sobre-humana pra me virar e colocar o Tommy por baixo.
Eu- Agora é minha vez de ficar no controle... - ele sorriu e mordeu os lábios rosados.
Puxei bem devagar a camisa dele, até que ela estivesse completamente longe. Passei lentamente as mãos no abdômen bem definido dele.
Tommy- Está fazendo de novo...
Eu- O quê? Isso..? - dei uma mordida bem lenta nos meus lábios e o encarei no fundo dos olhos.
Tommy- Desse jeito eu vou ter uma parada cardíaca!
Eu- Ok... Então não faço mais. Não quero que meu bebê tenha uma parada cardíaca.
Tommy- Faz, eu gosto.. Vou sobreviver. - cheguei um pouco pra trás e me sentei bem em cima do membro rígido dele. Estava quase rasgando a calça jeans clara.
Eu- Não sei... Vou pensar. - abaixei a cabeça pra dar um outro beijo nele e dei uma rebolada proposital. Ele gemeu baixinho e suspirou. Encostei lentamente meus lábios no pecoço dele e desci pros mamilos que estavam dirinhos de tesão.
Tommy- você... Ainda.. Vai me... - eu o interrompi com um beijo molhado e gostoso. A boca dele estava com um gosto doce... Parecia alguma bala ou algo de morango ou baunilha...
Ele me jogou pro lado da cama e se pôs por cima de mim novamente. Levei minhas mãos até cós da calça dele e desabotoei bem devagar. Empurrei um pouco a calça dele e ele deu uma outra mordiscada no meu pescoço. O tesão já estava começando a ficar maior, o quarto estava numa temperatura alta e corpo do Tommy estava ficando suado. Quando percebi que não estava conseguindo controlar a temperatura, me concentrei em apenas deixar o menos quente possível.
As mordidas do Tommy no meu pescoço eram deliciosas!
Ele se levantou e ficou de pé na minha frente. Mordi os lábios ao ficar admirando aquele corpo sensual e lindo. Ele tirou a calça e ficou apenas com a boxer vermelha e azul escuro. O pau dele estava bem em evidência. O volume era grande e grosso. Eu sorri e retirei minha blusa... Tommy voltou a se deitar sobre mim e retornamos aos amassos intensos.
Senti o membro dele roçando na minha coxa e estava duro como pedra. Deslizei minhas mãos pelas costas largas dele até chegar na bunda... Ele me beijou mais forte e segurou nos meus braços. Pensei que ele não tinha gostado da minha atitude, mas ele apenas desceu mais minhas mãos até elas cobrirem toda a bunda dele. Eu apertei suavemente aquela bunda redondinha e durinha. Aumentou mais ainda meu tesão. Fiquei com uma das mãos apertando a bunda durinha dele e com a outra mão, dei a volta na cintura dele e segurei em seu membro extremamente duro que pulsava... Pensei que finalmente eu conseguiria ter um momento HOT com o Tommy.... Mas de repente....
Nath- AI MEU DEUS!!!! - Tommy deu um pulo pro lado e eu olhei extremamente assustado pra Nath. O olhar dela acompanhava o Tommy com um sorrisinho no rosto - QUE BUMDINHA LINDA!!!
Eu- NATH!!
Nath- O que foi? Atrapalhei...? - ela olhou pro Tommy que, com o susto, ficou de pé ao lado da minha cama. Ela analisou ele de cima a baixo. Tommy pegou meu travesseiro e pôs na cintura pra não mostrar a ereção extrema que ele estava.
Eu- Não podia bater antes de entrar?
Nath- Desculpe.. Queria conversar sobre uma coisa contigo... Mas vejo que está ocupado, dando um trato no gostosão né?
Eu- Nath!! - ela riu e Tommy ficou extremamente vermelho - depois eu converso com você... Agora nos dê licença!
Nath- ok, ok... Podem continuar na reconciliação.. - ela riu mais ainda e saiu. Aquilo acabou completamente com o clima.
Logo depois da Nath sair, Tommy jogou o travesseiro de volta na cama. Ele estava com o pau meia-bomba e seu rosto estava completamente vermelho.
Eu- Alguém tem sempre que atrapalhar no melhor momento!
Sílvia- Luka tem... Wow!!! - ela entrou no quarto e arregalou os olhos quando viu o Tommy em pé apenas de cueca.
Eu- Mãe!!! - Tommy rapidamente pegou meu travesseiro de novo e se cobriu. Dessa vez ele ficou vermelho a ponto de pegar fogo. Acredito que sua sogra nunca viu você seminu...
Sílvia- Belo corpo! - ela riu e se virou pra mim.
Eu- Mãe, o que você quer?
Sílvia- Só vim dizer que o Marcus e a Martha estão aqui... Queremos discutir aquele... Assunto... Com você.
Eu- Que assunto?
Sílvia- Acho que não é permitido falar aqui...
Eu- Pode falar... - ela olhou pro Tommy que ainda continuava em pé com o meu travesseiro tapando as pastes íntimas.
Sílvia-... Tem uma horda de vampi....
Eu- Ok, ok!! Já entendi! Agora por favor, saia do meu quarto! - me levantei e a empurrei pra fora. Tranquei a porta e comecei a rir.
Tommy- Acho que não estou bem...
Eu- Nem eu!
Tommy- Pelo menos não foi você que foi pego na cama pelado com o namorado por uma amiga e pela sogra!
Eu- Tem razão... Acho que acabou o Clímax né?
Tommy- Talvez... - ele jogou o travesseiro na cama e veio caminhando lentamente de uma forma sensual com uma cara de safado.
Eu- O que está se passando nessa cabecinha?
Tommy- Qual delas? - eu ri e ele me empurrou na cama. Se deitou por cima de mim e me deu um beijo de tirar o fôlego de qualquer um.
Eu- Em todas... - ele sorriu e mordeu meu lábio inferior.
Senti seu membro ganhando vida novamente, e comigo não foi diferente. Comecei a sentir algo crescente dentro da minha bermuda jeans.
Tommy- Não posso dizer... Mas posso te mostrar...
Sorri e lentamente deslizei minhas mãos pelo tanquinho gostoso dele até sentir o volume grande entre minhas mãos. Segurei o membro duro do Tommy com força por cima da cueca, senti o corpo dele se contrair e um gemido fraco saiu da sua boca no meu ouvido.
Houve três batidas na porta e logo Cass se pronunciou. Tommy nem ligou dessa vez, a porta estava trancada e ele continuou mordiscando meu pescoço.
Cass- Luka! Tio Marcus pediu pra você descer!
Eu- Diz que eu só vou tomar um banho e logo desço.
Cass- Ok! - escutei os passos dele se afastando.
Tommy- Devemos parar...
Eu- Tenho tempo. Não vou te deixar sair daqui sem um presentinho... - apertei a bunda dele com uma mão e com a outra segurei bem firmemente no membro duro dele.
Enquanto ele me beijava intensamente, pus minha mão dentro da cueca vermelha e azul dele e envolvi seu pau fervente com minha mão. Desci a cueca até um pouco abaixo da coxa e comecei com suaves movimentos de vai e vem com a mão. Entre nossos beijos ele deu alguns gemidos.
Ficamos assim por uns minutos, até eu aumentar a velocidade dos movimentos da minha mão.. Ele gemia um pouco mais alto do que antes. Minha mão subia e descia num ritmo frenético. Aquela velocidade não era natural, provavelmente eu estava usando minha velocidade sobre-humana.
Tommy- Eu... Vou... - puxei a cabeça dele com minha mão livre e dei um beijo forte e voraz naqueles lábios doces e macios. Eu queria fazer ele diminuir os gemidos, mas isso era impossível! Provavelmente todos estavam escutando lá embaixo.... Não importa.. Só quero continuar a dar prazer pro meu namorado lindo.
Senti o pau do Tommy inchar como se fosse explodir, e foi isso que aconteceu. Ele gozou fartamente na minha barriga. Senti o líquido quente e espesso cair na minha barriga em quatro jatos. Ele gemeu um pouco mais alto dessa vez.
De repente meu corpo se contraiu e senti meu pau pulsar várias vezes até que algo encheu minha cueca por dentro. Senti o esperma escorrendo pelos lados da minha cueca. Sorri satisfeito com o que senti e ele deitou a cabeça no meu peito.
Tommy- Posso tomar banho contigo? - ele me olhou com brilho nos olhos e um sorriso encantador.
Eu- Não..
Tommy- Por quê? - ele fez uma carinha de triste.
Eu- Porque você nunca me viu... Sabe...
Tommy- Porque nunca te ví completamente nú... Eu sei... Mas é uma bela oportunidade..
Eu- Não não não... Tenho um pouco de vergonha...
Tommy- Ok... Vou vestir minhas roupas..
Eu- Não quer ir tomar uma ducha primeiro?
Tommy- Não. Tomo banho em casa... Seus tios devem estar impacientes.
Ele me deu um selinho e se levantou. O pau dele estava meia-bomba e balançava pra lá e pra cá. Tommy levantou a cueca e vestiu a calça. Procurou a blusa pelo quarto e a encontrou no chão perto da porta.
Me levantei e entrei no banheiro. O sêmen do Tommy já tinha começado a secar na minha barriga. Estava colando e deixando uma sensação gostosa. Tirei minha bermuda e quando retirei minha cueca, ela estava toda melada com meu sêmen.
Liguei o chuveiro no gelado e entrei. Eu conseguia sentir o cheiro do Tommy no meu corpo. Era gostoso e me deixava com tesão.
Depois de um belo banho, saí do banheiro somente com a toalha enrolada na cintura.
Tommy- Qual a necessidade de vir desse jeito?! - eu ri com a cara de safado que ele fez.
Eu- Eu não levei roupa pro banheiro, então vim me trocar aqui... Não tem problema né?
Tommy- Claro que não! Problema nenhum... O quarto é seu... Mas não me responsabilizo pelos meus atos. - nós rimos.
Me troquei bem rápido, mas com todo o cuidado pra não deixar a toalha cair. Tommy me olhava de cima a baixo fixamente. Finalmente eu estava pronto pra descer.
Nath- Luka, sua mãe está te chamando... Vocês ainda não terminaram??... - abri a porta e ela levou um susto.
Eu- Já vamos descer. - balancei a cabeça e voou água nela.
Nath- Ai seu filho da... - Tommy surgiu ao meu lado e saímos do quarto.
Descemos as escadas e todos nos olharam. Levei o Tommy até a porta e nos despedimos com um beijo gostoso, molhado e excitante. Voltei pra sala e Nath me olhava sorrindo.
Eu- O quê?
Nath- Seu namorado tem uma bela bunda. - tenho certeza de que fiquei vermelho, senti minhas bochechas queimarem. Cass começou a rir e os outros apenas tentavam esconder as gargalhadas.
Sílvia- Concordo! Bela bunda e belo corpo! - Cass quase se jogou no chão de tanto rir. Tia Martha cuspiu a água e tapou a boca. Tio Marcus apenas pôs a mão na boca pra disfarçar o riso.
Eu- Por favor, fiquem quietas! Vocês não podem invadir meu quarto e ver meu namorado seminu!
Nath- Foi uma bela visão... Bundinha redondinha. - lancei uma labareda no cabelo dela. Ficou todo desarrumado, mas não impediu ela de rir.
Luigi- Vocês dois são muito safadinhos! - dessa vez ninguém segurou o riso. Nem eu consegui segurar. Estava quase rindo junto com eles.
Eu- Parem por favor!
Luigi- O negócio lá em cima estava quente! O Tom parecia que estava sendo atacado... - não aguentei e comecei a rir junto com eles.
Eu- Lui pare por favor! Você está me deixando constrangido.
Luigi- Ué, mas acasalar é normal. - Cass se levantou e correu pra cozinha gargalhando. Nath, minha mãe, tio Marcus, tia Martha, Jane e Mari gargalharam alto. Eu passei as mãos no rosto tentando esconder o riso e o constrangimento.
Eu- Só pra vocês saberem... Eu ainda sou virgem! Extremamente puro!
Nath- Ah, puro não é não!
Luigi- Se fez aquilo tudo com a mão... Imagina o que faz com o corpo! - ele parou de apertar o leãozinho de pelúcia e me olhou de cima a baixo sem expressão. Pelo que parecia, ele não tinha a mínima percepção do que estava falando.
Eu- Luigi cala a boca!! - meu rosto estava queimando de tanta vergonha.
Luigi- O que foi que eu fiz? - Todos estavam vermelhos de tanto rir. Principalmente a Nath e minha mãe.
Marcus- Lui... Pode parar... Não comente mais nada... Por.. Favor... - disse entre as risadas.
Martha- Lui você é... Hilário! - e continuaram rindo.
Eu- Vocês vão me dizer o que queria falar ou eu posso voltar pro meu quarto? - Jane tentou diminuir um pouco a risada pra poder falar.
Jane- Só queríamos avisar que... Tem uma horda de vampiros... Na cidade...
Marcus- Ok.. Ok.. Paramos.. Acabou a graça.
Cass- Eu adoro o Luigi! - Cass gritou da cozinha.
Luigi- Obrigado... Eu acho.
Marcus- Bom... Um grupo de pontos vermelhos entrou na cidade e... Queremos que vocês tomem mais.. Cuidado.
Eu- Cuidado com o quê?
Jane- Eu e a Mari só rastreamos vampiros... Alguns nós não sabemos...
Marcus- E vai ser por isso que o Luigi, a partir de amanhã, irá acompanhar vocês em todos os lugares.
Nath- Ei, e nossa... Privacidade...??? - senti uma ambiguidade naquela pergunta...
Marcus- Não se preocupem... Terá um limite de lugares que ele possa ir.
Eu- Ok.. É só isso? - Nath ainda ria um pouco. Minha mãe e tia Martha eram quem mais riam agora.
Marcus- Não. Mari sentiu uma força negativa muito forte quando foi caminhar.
Eu- Imagino que seja aquele demônio...
Marcus- Exatamente. Precisamos que você, Nathalie e Guilherme fiquem bem atentos.
Eu- Tá...
Marcus- Ficar muito bem atentos. Muito atentos mesmo... Tipo, desconfiar de tudo e de todos..
Eu- Tá tá. Já entendi tio! - ele sorriu...
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Narrado por Guilherme:
Estava voltando pra casa. A rua estava deserta, somente alguns carros passavam e um grupo de garotos que vinham na minha direção. Eles não pareciam ser daqueles que são simpáticos e educados. Conversavam muita putaria entre eles. Estava perto de casa e aqueles garotos que pareciam ser um pouco mais velhos que eu começaram a apontar pra mim. Eu apenas andava calmamente sem dar atenção ao meu redor.
Garoto 1- Ei moleque! - o com uma toca preta chamou, eu fingi que não escutei e continuei caminhando e me afastando deles. Não deu muito certo, eles deram meia volta e me acompanharam.
Garoto 1- Ei playboy! Estou falando com você! - continuei fingindo não escutar.
Faltavam apenas alguns metros pra mim poder chegar em casa. Tentei apressar meus passos, não queria confusão com ninguém. Luka me disse que eu tenho que tomar cuidado com minha força... Eu não ví nenhuma diferença na minha força, mas ele disse que quando se está com raiva, a energia perde o controle... Então é melhor eu evitar confusão.
Ao meu lado ví um vulto passar, percebi que eles tinha jogado uma pedra média. Se tivessem me acertado, provavelmente machucaria. Se me acertassem, eu perderia o controle e aí... Já era!
Garoto 3- Tu é muito ruim de mira! - parei bruscamente quando senti algo se chocar contra a parte de trás da minha cabeça. - É assim que se faz!
Me virei lentamente e encarei todos os 6 garotos. Pus minha mão na parte de trás da cabeça e senti molhado. Olhei meus dedos e havia um pouco de sangue. Por incrível que pareça, não senti dor. Luka disse que quando nós nos machucamos, nosso corpo se cura bem rápido... Espero que não demore muito pra sumir o corte que aquela pedra fez.... Minha mãe vai pirar!
Olhei pro chão e ví a pedra em frente aos meus pés. A peguei e a examinei. Tinha algumas marcas finas de sangue.
Garoto 2- Qual é! Vai chorar por causa disso? Foi só... - antes dele terminar de falar, arremecei a pedra e acertei bem no meio de sua testa.
Eu- Foi só uma pedra... Mas pelo menos eu vou ficar sem sequelas. - soltei um sorriso involuntário e 3 dos garotos tentou ajudar o amigo caído enquanto 2 me olhavam com os olhos arregalados. Dei meia volta e retomei o caminho pra casa
Abri o grande portão branco e entrei no quintal de casa. A grama que antes era verde, agora parecia mais amarelada. Achei estranho, antes de eu sair pra escola a grama estava verde como sempre foi... Agora estava amarela e parecia estar meio morta...
Eu- Mãe! - gritei me abaixando pra passar a mão na grama. Gritei bem alto, mesmo não precisando. Luka disse que nossas mães escutam muito bem. Elas tem uma audição bem aguçada.
Beatriz- O que foi?? Aconteceu alguma coisa?? - ela abriu a porta da frente e correu até mim.
Eu- Olhe a grama... Está amarela... - ela se olhou pro chão e se abaixou, passou a mão pot cima da grama e fez uma careta.
Beatriz- Estranho... O Sol não ficou tão quente a ponto de fazer isso... - ela pegou um pouco da grama com a mão e cheirou. - Não tem cheiro de queimado do Sol... Parece estar morrendo...
Eu- Acho melhor ligar os regadores antes que morram todas.
Beatriz- Boa ideia. Agora entre e vá comer alguma coisa. - ela sorriu e eu entrei em casa.
Subi as escadas e fui pro meu quarto. Deixei minha mochila lá desci pra cozinha. Laura e Valquíria estavam na bancada conversando.
Eu- Vocês não trabalham mais não? - elas riram. Eu sorri e fui direto pra tigela de biscoitos de chocolate recheados com chocolate.
Valquíria- O senhorzinho está diferente... - retirei um biscoito da tigela e me sentei na mesa de refeições.
Eu- Como assim?
Valquíria - Parece feliz e...
Laura- E ao mesmo tempo triste... Quer dividir conosco o que te aconteceu? - as duas me encaravam fixamente. Por um lado eu queria falar, mas por outro... Tinha um pouco de vergonha de contar TUDO.....
Valquíria - Talvez o senhor se sinta melhor depois disso.
Eu- Por favor Val, não me chame de senhor. - ela e a Laura se entreolharam.
Laura- Guilherme, o que aconteceu com você?
Eu- Como assim?
Valquíria - Você acabou de pedir pra mim não te chamar de senhor. E ainda me chamou pelo apelido.
Laura- Você nunca fez isso...
Eu- Por quê? Não gostaram?
Valquíria - Não... Quero dizer, sim. Claro que gostei... - ela sorriu e eu terminei de devorar meu delicioso biscoito de chocolate.
Laura- Nos fale, o que você tem?
Eu- Bom... Vamos supor que um colega arrumou um novo amigo... O novo amigo desse meu colega é gay e tem um namorado muito ciumento. Esse namorado briga toda hora e tem uma certa implicância com meu colega por ele ser amigo do pareceiro dele.... Vocês acham que eu... Quero dizer, que o meu colega deve se afastar do novo amigo dele???? - merda! Não entendi uma palavra do que eu disse!
Valquíria - O quê??!!!
Eu- Esquece!!
Laura- Peraí... Suponho que esse seu colega seja você mesmo, e esse novo amigo é o Luka. Acertei?
Eufiquei em silêncio absoluto apenas a observando.
Laura- Luka tem um namorado muito ciumento que vive de implicância com você... Você quer saber se deve, ou não, se afastar do Luka pro namorado dele parar de implicar com você... É isso, ou não????
Valquíria- Ah! Entendi! Você gosta desse Luka e tem medo do namorado dele...
Eu- Não é nada disso!!!! É só uma... Suposição...
Laura- Então.... Se for isso o que eu acabei de dizer... Eu acho que você deve continuar sendo amigo do Luka, ele é um bom garoto e uma ótima companhia pra qualquer um.
Beatriz- Concordo! - me assustei quando ela entrou na cozinha.
Laura- Acho que você deve fazer o que achar melhor...
Beatriz- O que você acha Guilherme? Prefere se distanciar do Luka ou ficar por perto e ser um bom amigo?
Valquíria - O que seu coração diz? - as três ficaram paradas apenas me olhando atentamente esperando minha resposta.
Eu- E... Eu... Eu não sei... Gosto do Luka... Ele é um ótimo amigo, mas....
Beatriz- Mas????
Eu- Mas o Namorado dele tem uma implicância comigo e eles ficam discutindo por minha causa...
Laura- Mas aí depende do Luka. Ele quer ser seu amigo. O namorado dele não pode impedi-lo de fazer isso.
Beatriz- Não é sua culpa. As vezes o ciúme em excesso atrapalha..
Eu- Mas eu não quero que eles fiquem brigando. Luka fica trite depois de cada discussão e... - me interrompi quando percebi o que iria sair da minha boca.
Beatriz- E ??? - ela se aproximou mais e ficou entre a Laura e a Val... As três me olhavam estranhas. Eu não iria falar o que me veio na cabeça, então simplifiquei em palavras curtas.
Eu- E... E... E... Eu não gosto que ele fique triste! - Valquíria soltou uma risadinha. Jogou os cachos negros do cabelo curto pra trás e suspirou.
Beatriz- Que coincidência... Luka disse a mesma coisa de você. Ele não gosta de te ver triste... - meus olhos escorregaram pra minha mãe que continha um sorriso no rosto.
Eu- Sério?? - um sorriso involuntário se formou no meu rosto.
Beatriz- Sério... Toda vez que ele te vê triste, disse que tenta te animar de qualquer jeito. - Valquíria me olhava de um jeito estranho. Quando percebi que eu também estava sorrindo, desfiz o sorriso e me levantei da mesa.
Eu- Ah... É... Chega de conversa... Vou tomar um banho... - saí rapidamente da cozinha e senti as três me acompanhando com os olhos.
Subi novamente pro meu quarto e me joguei na cama.... Fiquei pensando... Por que tudo tem que ser difícil??? Por que não pode ser tão fácil como meus jogos de computador???... Me levantei da cama e fui tomar uma bela ducha.
Quando entrei no banheiro senti uma sensação estranha... Foi como uma agulha penetrando na minha testa e algo se movendo acima do meu umbigo. Tirei a blusa verde que o Luka havia me dado e pus a mão no meu abdômen, bem em cima do umbigo..
Eu- Que porra foi essa?! - apertei minha barriga, mas não senti nada de errado. Retirei o resto da roupa e entrei no box do banheiro.
Terminei o meu banho e saí com a toalha enrolada na cintura. Peguei minha roupa no guarda-roupas enorme que eu tinha e me troquei rapidamente.
Me joguei na cama novamente e fiquei pensando na vida. Tudo que antes era normal, virou de ponta cabeça esses últimos dias. Meu mundo ficou de cabeça pra baixo. Acho que tudo começou a mudar bem antes de eu saber disso tudo que sei agora. Acho que começou quando ví o Luka pela primeira vez na escola... Era como se eu já tivesse sentido algo em relação a ele, mas eu traduzi aquilo como sendo raiva...
A coisa que mais me fazia ficar com raiva, era eu mesmo. Como eu pude ser tão ruim a ponto de fazer aquilo com ele?! Eu vou me odiar pelo resto da vida... Mesmo eu fazendo muito mal pra todos, ele quis me ajudar a mudar, e estava conseguindo. Eu não me sentia mais preso num mundo de tristeza e perda eterna... Estava sentindo algo novo por dentro, não sei explicar.
De repente aquela cena do beco veio a minha cabeça. Luka sendo atravessado por uma espada enorme de prata... Eu chorando tentando fazer ele voltar e.... E logo depois o ... O beijo...
Nesse momento os pensamentos vieram involuntariamente. Minha mente estava numa batalha pra dizer que aquilo que fiz foi errado mas... Foi tão... Não! Foi errado!... Mas foi bom.. Muito bom, mesmo ele estando inconsciente... Guilherme pare com isso! Não teve nada de bom!.
Só de pensar naquele beijo... Me dava um aperto no peito.... Peraí... Beijo...
Meu Deus, eu beijei o Luka!... Agora a ficha caiu!! Merda, eu não sou gay! Gosto de meninas e não de caras! Como eu pude fazer isso??!!! Agora eu me odeio ainda mais!!
Estava afundando nos pensamentos, levei um susto quando meu celular começou a tocar.
Eu- Alô?
Diogo- Iaê cara?!
Eu- Eaí...
Diogo- Você está bem?
Eu- Não... Mas depois nós conversamos melhor...
Diogo- O que aconteceu cara? Tu perdeu algumas aulas hoje...
Eu- Eu sei... Estou meio que... Me sentindo estranho ultimamente...
Diogo - Sei... Tem a ver com uma pessoa alta, cabelos castanhos claros, olhos azuis, amigável e um belo corpo?
Eu- Por que todos estão perguntando se meu problema é o Luka?!?!
Diogo- Como sabe que eu estou falando do Luka? - merda! Caí direitinho na dele... De novo.
Eu- Tu disse olhos azuis, belo corpo...
Diogo- Eu disse alto, cabelos castanhos, olhos azuis, amigável e um belo corpo.... Você só escutou olhos azuis e belo corpo... É assim que tu vê o Luka? Olhos azuis e um belo corpo? - ele riu do outro lado da linha.
Eu- Você é muito idiota Diogo! A única pessoa que eu conheço com essa descrição é o Luka.
Diogo- Sei... Me diz a verdade... Você está com o coração partido não é?
Eu- Nada a ver Diogo! Se tu ligou pra falar besteiras, então tchau!
Diogo- Peraí! Peraí!
Eu- O que foi?
Diogo- Só liguei pra ver o que tinha acontecido. Estou preocupado.
Eu- Pois não fique... Estou bem. - tentei parecer o mais convincente possível. Tenho certeza de que não deu certo. Diogo é como se fosse um computador que te analisa em todos os aspectos.
Diogo- Tem certeza?
Eu- Uhum...
Diogo- Então não vai me contar? Sou seu melhor amigo Gui! Por que não quer contar o que você tem?
Eu- Sinceramente Diogo, eu estou tentando esquecer um pouco algumas coisas, mas com você falando toda hora disso não tá ajudando!
Diogo- Ok, ok. Desculpe. Só queria ajudar...
Virei a cabeça pro lado e fiquei olhando a janela fechada... Parecia que algo estava me puxando pra ela.. Me levantei da cama e fui até lá. Abri a janela e olhei do outro lado.
Eu- Mesmo se eu quisesse falar, não iria fazer isso por telefone...
Diogo- Isso não é problema! Vou até sua casa agora mesmo!. - de repente ví algo se mexendo entre as casas vizinhas, bem depois do portão da minha casa.... Estava longe e um pouco escuro. Estava escurecendo rapidamente. Talvez fosse apenas uma ilusão...
Eu- ...
Diogo- Gui? - olhei bem pro portão branco, que agora parecia ser cinza por causa da falta de luz di Sol.
Eu- ...
Diogo- Guilherme?!
Eu- Oi... Estou aqui...
Diogo- Vou aí na sua casa, ok? - de repente ví outro vulto passando logo depois do meu portão e atravessando a rua até as outras casas. Uns segundos e ví novamente mais uns três vultos negros se mexendo no escuro entre as casas.
Forcei minha visão pra poder enxergar melhor e ví um rosto no escuro olhando diretamente pra mim. O rosto era redondo e parecia ter os olhos... Vermelhos?... Pareciam ser vermelhos...
Eu- Diogo... Fique aí mesmo!
Diogo- Por quê? Não quer que eu vá aí te visitar?
Eu- Não... Não é isso...
Diogo- Então o que é???
Eu- Se eu contar tu não acredita... - me lembrei daquelas criaturas que me falaram, olhos negros, olhos vermelhos, olhos amarelos, olhos de tudo quanto é cor.... Era difícil saber o que era aqueles olhos vermelhos.... Luka me disse pra ter cuidado... Disse que eles sempre estão nos observando....
Diogo- Então conta! Por que não
Quer que eu vá aí? - mais um vulto, só que bem maior, passou bem rápido entre as pequenas árvores da frente das casas. - Você está com alguém aí?
Eu- Não! Não é nada disso! .. É que... - pensa Guilherme! Pensa!
Diogo- É que..???
Eu- É que eu vou sair com minha mãe.... Não venha! Fique na sua casa, tranque as portas e não bote o pé pra fora!!
Diogo- Mas por... - não deixei ele terminar, desliguei e pus o celular no bolso.
Eu- Por favor Diogo... Não venha... - sussurrei baixo. Fechei a janela e desci correndo pra sala.
Fui direto pra cozinha. Minha mãe, Laura e Valquíria estavam no mesmo lugar conversando e rindo... Laura me viu e parou de rir imediatamente.
Laura- O que aconteceu Guilherme? - ela e Valquíria ficaram de pé... Droga! Dessa vez não vai ter como esconder sobre eu saber de tudo!..
Corri pro canto da cozinha, onde tinha um brasão com duas espadas cruzadas. Era do meu pai, eu sempre tive curiosidade em saber se aquelas espadas eram removíveis. Retirei as duas espadas douradas e pus na mesa bem ao lado das três. Agradesci aos céus por elas não serem presas ou coladas no brasão.
Beatriz- Guilherme! O que está fazendo??!!!
Eu- Eles estão aqui! - saí da cozinha e corri pra sala. Fui na parede atrás da porta, onde tinha outro brasão, e retirei mais duas espadas douradas.
Laura- Eles quem? - Ela gritou da cozinha.
Eu- Vocês não sabem? - voltei pra cozinha e depositei as duas espadas ao lado das outras.
Valquíria - Laura.... Eles estão aqui mesmo...
Laura- Quem?!
Valquíria - Os... Os... Não sei! Só estou sentindo!
Beatriz- Do que vocês estão falando??!!
Eu- Mãe, apenas pegue uma espada dessas e faça o que quiser... Eu sei que a senhora sabe muito bem manipular uma dessas. - ela me olhou com uma cara de espanto e obedeceu.
Laura- Quem... Ai meu Deus! São muitos!
No mesmo momento ouviu-se alguns barulhos vindos de cima. Alguém ou algo estava andando em cima da casa. Todos nós olhamos pra cima, até que o som parou. Logo em seguida o som de vidro quebrando veio do meu quarto... A janela.
Laura- Todos pra sala! - todos nós corremos pra sala com a espada empunhada.
A campainha tocou.. Ficamos em silêncio olhando pra porta. Começou a tocar inúmeras vezes...
- Alguém em casa?! - uma voz completamente estranha e aguda ecoou pela casa. Era uma mulher...
Valquíria- Alguma coisa nada boa vai acontecer em alguns minutos....
- Qual é! Estou ouvindo vocês... Não irão me atender?
Minha mãe e Laura se entreolharam.
- Tá bom seus maus educados! - só ouvimos o estrondo da porta sendo arrancada e jogada pra longe.
Tinha uma mulher com os cabelos extremamente negros e longos, com os olhos vermelhos nos encarando e com um sorriso do mal. Logo atrás dela tinham dois caras carecas com expressões de quem queria sangue..... As enormes presas brancas mostravam que era exatamente isso o que eles queriam.
Valquíria- Vampiros!
- Ah! Sério?!! Onde, onde??!!! - a mulher fez uma cara de assustada e olhou pros lados..
Beatriz- Saiam daqui! Não podem entrar em nossa casa sem nossa permissão!
- Nossa! Você é das antigas mesmo hein corôa!.. Essa história já é velha.. Nós evoluímos. - a mulher passou da cratera da porta e sorriu mostrando as presas.
Beatriz- Guilherme.. Vá para a cozinha! Agora!!
Eu- Não! Eu sei sobre tudo mãe... Não precisa se esconder... Se quiser, pode matar essa vadia! - minha mãe fez uma cara de espanto total e depois sorriu. Ela se virou pra mulher vampira e começou a falar.
Beatriz- Eu quis dizer que vocês não podem entrar, mas não é por causa da antiga maldição... É por causa disso! - ela jogou os braços pra frente e um raio esverdeado voou nos três vampiros.
A mulher começou a gritar e desapareceu em uma nuvem de pó negro, assim como os outros dois caras.
Escutamos passos nas escadas e de repente um menino que parecia ser mais novo que eu pulou em cima da Laura, mas ela o golpeou com a espada dourada.
Laura- Guilherme, é muito perigoso pra você aqui.. - o vampiro se desintegrou.
Valquíria - Cuidado! - minha mãe se virou e uma outra mulher tentou agarrá-la, mas ela enfiou a espada na barriga da vampira de cabelos negros e curtos. A mulher virou pó.
Logo em seguda ouvimos outro estrondo e um ser enorme, de mais ou menos uns quatro metros e meio atravessou a parede ao nosso lado. Era uma criatura grande, com enormes olhos negros e gordo, vestia um monte de trapos com aparência velha e suja. Tinha uma clava de madeira gigante em uma das mãos e seus dentes grandes e feios me causaram arrepios. Na porta da frente surgiram mais um grupo de vampiros que já entraram atacando.
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Over! Hehe.... Muito grande kkk... Espero que tenham gostado. Volto quando terminar o próximo ♥♥♥
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S2Sonhador: Fico feliz em contribuir pro seu dia ficar melhor hihi. Só fiz o que qualquer escritor faria pros seus fãs 😜 kkkk... Dona Beatriz vai se juntar às amigam em breve rs... E pode ficar tranquilo kkkkk minha demora é justificativa... Nunca na eternidade da minha vida eu vou deixar ABOOH incompleto! Jamais! Nunca será!! Kkkkkkkk... Se algum dia eu parar de postar aqui, ou é um problema com minha conta, ou eu morri HAUEHSUSHAUEAHEUSHIA!!!!!...... BJSSSS e até o próximo ♥♥♥
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Kempzz: Que bom!!! Fico feliz que tenha gostado ;).♥♥♥
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S2DrickaS2: Desculpe pela demora hihi... Expliquei lá no começo do capítulo... Provas do cão!!!.. Fico muito feliz que o capítulo tenha lhe agradado.. Este também foi grande kkkkk ..... Dona Beatriz se juntara às amigas em breve.... Luka e Guilherme terão uns rolos tensos no futuro hehe..... Tu tá doentinha??? Peraí, vou mandar o enfermeiro te fazer um Check Up completo! Kkkkkkkkk.... Bjsss linda e até o próximo! ♥♥♥
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BDSP: uhuuull!! Nath Diva e Luka gostoso!!!! Kkkkkkkkk.... Pode deixar, vou aumentar o tamanho dos capítulos, ok? Kkkk vai ficar bem grande!.. Bjss e até ♥♥♥
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Jardon: Oownn obrigado!! Adoro por muuuitos detalhes, sempre fica bem mais emocionante kkkk.. Este triângulo amoroso ainda vai passar por muitas coisas tensas no futuro. A mãe do Gui vai contar tudo em breve.... Ok, Tu é um garoto, gravei kkkkkk... Bjsss ♥♥♥
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Alipkl: Como pode ver... Este foi beem grande também hehe.. Espero que tenha gostado desse assim como gostou do anterior RS.. Bjsss ♥♥♥
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LC..pereira: obrigado! Espero que continue gostando! ♥♥♥
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denil1245: Fico feliz que esteja gostando de tudo hehe. Dilma que fique bem longe kkkkk.. Bjsss ♥♥♥
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Yami: Idem! Estou cheio de tudo pra fazer da escola!! As vezes penso que meus professores são demônios disfarçados e mandados pra terra só pra acabar com nossas vidas! kkkkkkkkk... A conversa do Gui e da mãe dele está próxima hehe... Os poderes do Gui irão aparecer no próximo capítulo. Ele irá matar dois vampiros HAHAHAHAHA.. Um belo beijo e abraço Lindão!!.... Já iria me esquecendo.. Meu celular deu um pane doido aqui e apagou meus contatos, iria dizer no capítulo anterior, mas esqueci kkkk... Perdi teu número e de quase todos os leitores que converso pelo whats... :(... Bjsss e abraços! ♥♥♥
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Kel3599: Fico feliz que tenha gostado! Pode deixar, vou tentar aumentar o tamanho dos capítulos, ok? Rsrs... Vai ficar um pouco maior.. ♥♥♥
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Volto quando terminar algum capítulo ( ˘ ³˘)❤