PM e segurança parte 13
...
Eu: é mesmo?
Ela chegou mais perto e disse, só pra mim ouvir;
Ela: vocês dois são namorados não são?
Não me importei que ela tivesse descoberto;
Eu: se te incomodar, não posso fazer nada.
Ela riu;
Ela: claro que não. É até legal descobri alguém como eu nessa cidade.
Agora eu me surpreendi;
Eu: como?
Ela: gostamos das mesmas coisas, só que no seu caso é diferente, entendeu?
Quem poderia imaginar que eu ganharia uma amiga homossexual como eu, afirmei com a cabeça pra ela que eu tinha entendido e ela disse;
Ela: agora, vai lá falar com o seu ‘’amigo’’ antes que ele imagine coisas erradas.
Eu ri junto com ela, mas segui seu conselho. Fui pra casa e encontrei Samuel sentado no sofá com a cara mais raivosa possível, nunca tinha discutido com ninguém, então preferi de novo não puxar papo, mas ele começou e eu não ia mais ficar calado;
Ele: malhou o bastante com sua amiguinha?
Eu: claro que malhei...
Ele: que bom, agora que é personal dela, achei que ia ficar mais tempo batendo papo.
Me digam se isso não foi um exagero dele? Eu disse;
Eu: qual é o seu problema hein?...
Ia falar mais, mas ele me interrompeu;
Ele: o meu problema é que você é duas palavras, num momento diz que me ama e no outro fica se fazendo de hetero pra uma vadia qualquer que fica te dando mole...
Eu: me fazendo de hetero?
Ele: é, se fazendo de hetero sim, senão já teria dito pra ela que é comprometido e cortado aquele nhenhenhen que vocês ficam, lá na academia.
Eu: sinceramente você está vendo coisas de mais e eu estou começando a ter raiva dessa sua mania que querer me controlar. Eu era quem deveria fazer isso, já que nem mesmo sei se você tem amigos além dos nossos nessa cidade.
Ele: não é comigo que tem que preocupar...
Quando ele disse eu interrompi;
Eu: então é comigo? Mesmo você sabendo de tudo o que eu faço, é comigo que tem que se preocupar? Olha só eu não vou continuar essa conversa, ou vou acabar fazendo algo que vou acabar me arrependendo depois.
Falei isso pra ele que ficou calado, saí dali direto pro quintal, eu precisava de um ar, ‘’como ele podia duvidar de mim? Podia ser só uma frase da boca pra fora, ele estava de cabeça quente, e essa ideia foi o que me deu razão pra não voltar e acabar tudo, mas eu não tinha vontade nenhuma de fazer isso mesmo sem essa ideia, não consegui ficar com raiva dele, pode parecer estranho, mas simplesmente não consegui. Voltei pra dentro pouco tempo depois e não olhei pra ele, mas foi inevitável não ver ele que estava de braços cruzados no sofá, fui direto tomar um banho e depois preparar algo pra comer, o que claro não deu certo, perdi totalmente a vontade de comer e fui ver algo no computador e ele continuava no sofá, olhando para um ponto fixo. Uma ou duas vezes achei que tinha ouvido ele fungando, mas achei que era só imaginação ele não choraria por aquilo. Desliguei o computador e fui pro quarto, já eram umas nove da noite e nada parecia estar bom pra mim, deitei virei pro lado com apenas metade do corpo coberto e apaguei a luz, cochilei por pouco tempo, pois senti algo se mover na cama e era ele se deitando, claro que eu iria mandar ele sair dali na mesma hora, mas;
Ele: você está acordado?
Eu podia responder, mas não fiz, só mexi na cama pra que ele entendesse que eu estava acordado, resolvi ver o que ele tinha a dizer;
Ele: eu... quero... por favor Daniel me perdoa.
‘’pedi perdão? Tá de sacanagem comigo? Que exagero é esse?’’ pensei, mas;
Ele: eu queria muito não ser desse jeito, mas é que você é a única pessoa que eu amei e amo, eu... tenho medo...
Não posso dizer se sou forte por chantagens emocionais, pois se ele estivesse fazendo isso comigo, estava vencendo minhas forças. Ele estava chorando, fungou o nariz, e eu tive certeza disso. Não resisti, virei de frente pra ele e deitei colocando a cabeça sobre seu peito e perguntei;
Eu: do que você tem medo?
Ele: de você gostar de outra pessoa.
Eu: eu nunca vou gostar de outra pessoa, como gosto de você, por que eu te amo entendeu? Você é a pessoa que meus sentimentos escolheram por toda vida e é por isso que eu jamais permitirei que você saia dela.
Ele não disse mais nada, até;
Ele: eu sou inseguro Daniel, eu tenho medo de ser abandonado pelas pessoas que gosto e pior ainda por você que eu amo esse medo é duplicado é por isso que ás vezes eu... eu... falo de mais, eu te disse coisas ruins na sala hoje...
Eu o interrompi;
Eu: eu entendo, pois eu tive esse medo e ainda tenho, mas eu confio em você e gostaria que você também confiasse em mim.
Ele: eu confio em você, mas eu explodo por dentro quando vejo alguém...
Eu: esses alguéns não completam minha felicidade e nem vão fazer meu amor por você fraquejar.
Falei convicto, o que fez ele ficar calado por pouco tempo;
Ele: vai me perdoar, pelo que eu disse pra você mais cedo? Eu estava...
Previ o que ele ia me dizer e o perdoei (mesmo achando que não era pra tanto), depois movi minha mão pelo seu corpo até seu rosto sem ver e limpei suas lágrimas. Talvez ele fosse sensível, mas quase nunca demostrava isso, por isso fiz ele se deitar de lado e fiquei de conchinha com ele, fazendo cafuné. Ele pegou no sono logo, e depois fui eu. Acordei no outro dia o sol já entrava pelas entradas das telhas, era sábado e eu não ia pro banco e Samuel já tinha acordado e provavelmente já tinha ido pra delegacia. Levantei fiz minha higiene, tomei meu café e depois de fazer uma rápida arrumação na casa, fiz almoço e fui tomar banho não demorou muito pra ele chegar e ir tomar banho. Como eu não estava a fim de comer fiquei no sofá mesmo, assistindo a um programa de esportes. Ele foi no quarto e logo depois se sentou no outro sofá, o único som que se podia ouvir era o da televisão ligada. Ele não veio me dar um beijo como fazia sempre quando chegava do trabalho e eu estava meio sem assunto pra falar com ele, o clima começou a ficar a chato e eu quando pensei em perguntar como foi o dia dele, ele foi mais rápido;
Ele: ainda tá bravo comigo, não é?
Eu: não.
Ele: não parece, não fala nada comigo.
Eu: e o que eu ia falar?
Falei sem desviar a atenção do programa, ele suspirou, se levantou e se deitou colocando a cabeça no meu colo e o nariz encostado na minha barriga;
Ele: não quero ficar assim com você.
Ele disse no sentido de situação e continuou;
Ele: tem alguma coisa que quer que eu faça?
Eu não tinha nada desse tipo em mente, mas como ele sugeriu;
Eu: tem uma coisa, na segunda feira você vai pedir desculpas pra Fabiana.
Podia até ser que não precisava ele pedir desculpas pra ela, mas eu queria que ele fizesse isso. Eu pude sentir o olhar dele pesar sobre mim, mas sustentei e ele se rendeu;
Ele: tudo bem, eu peço. E agora?
Eu: agora, eu quero que você vá comer.
Ele pareceu se animar;
Ele: tá, mais alguma coisa?
Ele deveria querer que eu o beijasse, pois não havia mais nada que eu pudesse mandar ele fazer. Levantei sua cabeça com uma das mãos e me curvei para beijá-lo e logo depois;
Eu: agora vamos comer.
Ele deu um risinho e disse;
Ele: vamos depois.
E voltou a me beijar, mas eu parei e disse;
Eu: nós vamos comer agora.
Falei sem muita convicção e o tirei de cima do meu colo, ele ficou no sofá e eu fui pra cozinha, não acendi o fogão, pois ele passou os braços ao redor dos meus, abraçando o meu peito e colocando as palmas das mãos encima dos meus mamilos fazendo movimentos circulares, enquanto beijava meu pescoço e me encoxava, fazendo o seu pau meia bomba endurecer quase instantaneamente e o meu também;
Eu: para Samuel, não vai querer fazer isso comigo agora...
Ele: por quê?
Não respondi, segurei seus braços me virei de frente pra ele e o beijei com força, abracei ele e desci as mãos até sua bunda apertando e pressionando mais seus corpo no meu, nossos paus estavam pressionados um no outro e eu podia senti-lo como se estivesse nu, afastei ele um pouco e arranquei sua camiseta. Eu não queria que ele me tocasse, então fui empurrando ele até a parede mais próxima e o virei de costas, acho que ele entendeu o recado, pois apoiou as mãos na parede enquanto eu mordiscava sua orelha e seu pescoço, forçou o quadril pra trás ficando bem empinado e mexendo com a bunda no meu pau, tirei seu short e abri sua pernas, beijei sua bunda segurei em seu pau e comecei a chupa-lo por baixo das pernas, ele gemia e estava mais animado do que nas nossas últimas fodas (não sei como ele podia ter ciúme de mim, além de eu o amar, eu o desejo a cada dia mais) e quando percebi isso, chupei mais intensamente e fiquei alternando, ora eu o chupava, ora fazia cunete nele, fiz isso repetidas vezes até ele não aguentar e anunciar o gozo, eu permiti que ele gozasse na minha boca, pois iria servir para outra coisa e eu também não iria querer que ele sujasse a parede de esperma, sai debaixo das pernas dele que tentou sair da posição, mas eu não deixei, coloquei parte do gozo no cuzinho dele e a outra parte no meu pau espalhando por toda a extensão, aquele seria nosso lubrificante, comecei a penetrá-lo devagar, puxei sua cabeça pra trás e o beijei, contendo seus gemidos iniciais de dor, seu pau estava mole, mas endureceu no primeiro minuto de foda, e logo já estava gemendo de prazer de novo, virei ele de frente e fiz ele se agachar na minha cintura, ele pareceu surpreso, devia estar imaginando que eu não o aguentaria (coitado rs) levei ele pro banheiro o apoiei na parede, acertei o cuzinho dele de novo e fiquei metendo nessa posição até não conseguir mais me segurar e gozar dentro dele, fui ajoelhando devagar fazendo ele ficar me pé com suas próprias pernas e fiquei ali ajoelhado em frente ao pau dele, ele se agachou um pouco bateu uma punheta rápida e gozou no meu peitoral e logo depois montou nas minhas coxas me deu um beijo rápido e ficou respirando pesado junto comigo, deu um risinho e disse;
Ele: passou?
Não entendi e perguntei;
Eu: o quê?
Ele: sua raiva? Ou não tem motivo pra ter me dado essa surra?
Eu não percebi com quanta força tinha metido nele e acabei me sentindo culpado e preocupado;
Eu: me desculpa- o abracei e disse- te machuquei?
Ele: não me peça desculpa, eu mereci e além, disso foi muito prazeroso pra mim, mas não vou negar que estou dolorido e praticamente queimando.
Disse rindo e depois me deu mais um beijo, tomamos banho, almoçamos e deitamos nos sofás pra ficar conversando sobre um assunto ou outro que aparecia, ou seja, voltamos as boas. Os amigos apareceram no domingo pra beber e zoar, e na segunda feira quando fomos pra academia ele foi comigo pedir desculpas a Fabiana por ter sido grosseiro, tive que controlar o meu riso quando ela disse a ele que era homo também e dizer para ele algo como: ‘’não se preocupe, seu amigo é um gato, mas não faz o meu tipo, digo literalmente’’, ele levou uns poucos segundos pra perceber e ficar quase vermelho de vergonha, quando chegamos em casa ele quase me bateu por eu não ter contado pra ele kkkkkk, estragaria a brincadeira.
Depois desse episodio de ciúmes, ele se controlou mais, mas sentia ciúmes eu conseguia perceber e ele em mim, eu também sentia ciúmes e uma vez expus esse lado expulsando um ‘’semelhante’’ de perto de nós em uma festa que fomos. Sinceramente ele passou dos limites de dar encima e já foi logo passando a mão no meu fardado, perdi o controle e o coloquei no seu devido lugar quase sem fazer uma confusão pública, quanto a Samuel, ele riu tanto que achei que ia ter um treco, quando perguntei ele o motivo de rir, ele disse que eu ficava muito engraçado com ciúme.
Acho que isso é tudo, a gente ainda vive e pretendo viver com Samuel por muitos anos. A família dele me acolheu, Víctor passou uma das semanas das férias de julho com a gente e ele se tornou o amigo mais jovem que eu possuo. Nos tornamos amigos casuais de Fabiana e descobrimos que ela é um pouco espalhafatosa quando queria, sério uma vez ela chegou a nos dizer que precisava urgente de uma... deixa pra lá kkk. Continuamos indo na casa ou recebendo nossos amigos, as conversas continuam as mesmas, exceto nos pedir opiniões sobre alguma ‘’mulher gostosa’’ que eles viram na rua. Basicamente minha vida continua a mesma, só que agora eu sou feliz, pois tenho o meu macho do meu lado e fiz dele a razão da minha vida.
Eu fiquei sem postar, pois sofri um acidente e desloquei o meu pulso direito, essa última parte foi o Samuel que escreveu pra mim, então se estiver algo errado a culpa é dele kkk, enfim muito obrigado por lerem essa história comum nossa...
Abraços meus e do Samuel a todos que nos acompanharam.