ABOOH : Amores Sobre-Humanos - Capítulo 7: Parte 1

Acordei de manhã antes do despertador, pensei Ótimo mais tempo pra me arrumar, pego meu celular e vejo que acordei apenas três minutinhos antes. Ainda eram 5:27.

- Ai, droga. - gemi ainda deitado na cama (opa, essa parte pegou mal, não foi?....)

Levantei me aprontei bem rápido. Liguei pra Nath que disse que iria chamar um taxi e esperava na frente da minha casa.

Desci e minha mãe e Jane estavam na cozinha sentadas conversando.

- Olá bebezinho que mora no meu lindo e grande coração. Você vai fazer o que você falou? - eu olhei sério pra ela que abriu um sorriso de deboche. Ela sabia que eu odiava que ela me chamasse de bebê ou bebezinho, e era por isso que ela continuava me chamando assim.

- Ai mãe para com isso, eu vou sim e vou falar hoje mesmo.

- Tomara, estamos orgulhosas de você lindinho. - Falou Jane sorrindo também. Minha mãe com certeza contou tudo o que eu disse pra ela.

- Obrigado vocês duas. - sentei do lado da minha mãe e comi um sanduíche.

- Quem te deu esse cordão Luka? - eu olho serio pra ela.

- Ah.. U-um a-amigo. - me virei pro meu sanduíche.

- Posso ver?

- Sim é claro. - tiro o cordão e entrego pra ela com um certo receio.

Depois que ela pegou eu me lembrei que o pingente com o nome do Thomas escrito estava com o cordão

Comecei a suar frio, ela iria ver o nome dele e iria perguntar e eu iria me enrolar todo por causa do nervosismo e ela iria desconfiar, ela não é burra, muito pelo contrário.

- Nossa, que pingente lindo! O que está escrito aqui? Tá muito pequeno, preciso dos meus óculos. - um alívio intenso tomou conta de mim. Tinha esquecido que ela tem dificuldade pra ler palavras pequenas.

- Nada não mãe, vai me devolve porque se eu aparecer sem isso na escola eu vou direto pro caixão.

- Hum que namorada brava eim. - dei um sorriso meio torto.

Escuto uma buzina vinda do lado de fora. Era o táxi que a Nath pediu.

Depois de escovar os dentes desci e me despedi da minha mãe e da Jane.

- Não esquece de falar com o menino eim? - minha mãe me deu um beijo no rosto.

- Pode deixar.

Saí de casa e entrei no táxi e lá estava minha linda amiga, com um lindo vestido e um short por baixo, e com os seus lindos olhos azuis.

- Qual a necessidade de chamar um táxi?

- Eu não quero cansar as minhas lindas e maravilhosas pernas e não quero pegar vento e desarrumar meu cabelo e chegar no colégio parecendo que incorporei a Pomba Gira. - eu ri e olhei pro espelho e ví que o taxista segurou o riso.

- Ei cara, não tente segurar o riso, se não você vai explodir, porque essa daqui só fala merda.

- Essa daqui é o cassete!! Tenho nome seu viado metido!! - eu ri de novo, dessa vez o taxista não segurou e soltou a gargalhada.

O caminho todo foi com a Nath falando besteira e eu e o taxista rindo.

Chegamos na escola, eram 7:05. Entramos comigo ainda rindo dela.

No pátio eu vejo o Guilherme sentado num banco de madeira sem a companhia de seus amigos, ele estava com o semblante triste. Olhe pra Nath que também olhava pra ele com uma feição triste.

- Vai falar com ele. - me disse ela.

- Ué, mudou de ideia?

- Mudei. Vai logo antes que eu mude de novo. - Quando dei um passo, um cara, acho que amigo dele, se sentou ao lado dele, então voltei o passo.

- Talvez mais tarde.

- É. Vai ser melhor quando estiverem sozinhos. Vem. - ela pegou minha mão e fomos pros armários.

Tommy estava ao lado do nosso armário.

- Assim fico com ciúmes. - ele disse ao ver eu e Nath de mãos dadas.

- Relaxa. Eu não abusei dele tá. - Nath sorriu e eu ri.

- Nath preciso falar daquele assunto com o Tommy. - fiz aspas com os dedos.

- Ah, só vou pegar uma coisa no armário e já me retiro daqui, já que não querem minha belíssima presença aqui, e vocês precisam mesmo conversar.

- Conversar sobre o quê? - pergunta Tommy confuso.

- Você vai me matar, mas eu vou fazer do mesmo jeito.

- Tchau gente, vejo vocês no calabouço, onde teremos aula. - quando ela estava longe comecei a contar.

- Eu vou tentar conversar com o Guilherme e me aproximar. - disse rápido.

- VOCÊ O QUÊ!?!!!? - todos a volta nos olharam assustados com o grito do Tommy.

- Calma, eu vou falar com ele e tentar ser amigo dele. Isso daí mesmo que você ouviu.

- NÃO ACREDITO!! Você não vai fazer isso!!! - ele realmente ficou bravo.

- Ooohh, você fica tão bonitinho bravo, não adianta brigar bebê, eu vou sim. Se você soubesse o por quê.

- E qual é o por quê?

Já tava ficando chato de contar a historia pra todo mundo.

Falei a história resumida pra ele.

- Só não te forço a não fazer isso porque eu não me garanto. - ele deu um sorrisinho.

- Isso mesmo. Agora vamos pra sala que já vai tocar o sinal.

Subimos pra sala, estavam alguns alunos. Nath estava no nosso lugar de costume retocando a maquiagem.

Sentei ao lado dela que continuou se maquiando.

- Como você vai falar com ele, se ele nunca ta sozinho? - perguntou-me ela.

- Não faço a menor ideia, mas como minha querida vovozinha dizia, O destino está do lado de quem quer fazer o bem.

Uns minutos depois entra um homem que parecia ter uns 45 anos, por aí, alto e grisalho, o corpo bem esculpido, estava muito bem pra idade dele. Ele carregava uma bola de baixo dos braços. Era o mesmo homem que estava ao lado do diretor ontem, na briga de Thomas e Guilherme.

- Quero todos na quadra em dez minutos. - diz o homem com uma voz grossa e rouca.

Todos se levantam e saem. Eu não fazia a menor ideia de onde era essa quadra, então comecei a seguir os alunos.

Chegamos na quadra e sentamos na arquibancada que tinha lá, o professor fica na nossa frente e assopra um apito que faz um som muito irritante. Todos os alunos ficam quietos.

- Vou separar vocês em grupos, os que eu chamar formem o grupo, então fiquem calados e ouçam.

Olho por toda a extensão de cadeiras e tava faltando alguém... O Guilherme.

- Nath cadê o Guilherme? - cutuco o ombro dela.

- Sei lá, deve ter ficado na sala. - ela olha pra mim e percebe minha expressão - Ah não, você não vai sair daqui e me deixar com esse bando de camelos!

No mesmo minuto o professor chama meu nome.

- Bianca, Caio, Luka, Nathalie e Raquel! - ele diz e todos levantam, menos eu.

Fico parado olhando pro chão, Nath volta e puxa meu braço.

- Vamos Luka.

Na metade do caminho até o professor eu paro e olho para todos os lados.

- Ei garoto, vai logo, se junte com o seu grupo. - diz o professor.

- Desculpe professor, depois eu explico tudo. - me viro e saio da quadra.

A quadra ficava num campo muito bonito, nem sabia que tinha aquela área dentro da escola, tinha algumas árvores perto de alguns bancos espalhados pelo campo verde. Alguns alunos sentados nos bancos e embaixo das árvores.

Corri de volta pro pátio da escola e subi as escadas pro segundo andar. No corredor fui caminhando para a minha sala. Paro na porta e lá estava ele, sentado com a cabeça deitada na mesa coberta pelos seus braços.

Entrei bem devagar, me aproximei dele e peguei uma cadeira sem fazer um ruído sequer e a pus bem na frente dele e me senteiEsse capítulo acho que ficou curto de mais, estou com uma preguiça!!! Meu dia não foi dos melhores hoje... Sorry.

Mas depois vem mais por aí, preparem-se!!! Muuaahahahahahahaha!!

Bjinhossss ( ˘ ³˘)❤


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Comentários

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20/06/2016 00:35:55
Não achei o conto no wattpad
08/11/2015 00:55:39
Muito bom
07/08/2015 21:36:51
Maravilhoso!
05/06/2015 11:21:35
Ai ai quero a continuacao desse capitulo .. :(
05/06/2015 09:42:27
Adorei seu conto, leio aqui e no whattpad, espero ansioso a continuação. Com certeza é nota 10.
05/06/2015 09:03:03
Muito bomm.eu li ate o cap.9 no wattpad so q n deu preu comenta la :'(...mais sua historia é muito boa e interesante.gostei da atitude do Luka. :-* :-* .
05/06/2015 01:14:30
Vou te matar! Faz um suspense danado e o capitulo acaba. Ugh, que ódio!


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