Cafajeste - Capítulo 31
CAPÍTULO 31 - ALMOÇO COM MINHA SOGRA (I PARTE).
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Ele me olhava com seus enormes olhos castanhos de um tom claro quase da cor de mel, seus lábios rosados desenhavam um sorriso, sua pele estava meio rosada devido ao sol. Eu estava assustado, com raiva, e ódio de mim, dele e do Leonardo. Quando o olhei nos olhos, vi que ele era um cafajeste igual a Leonardo, os dois se mereciam, os dois formavam um lindo casal de putos.
- Oi Gabriel, ah quanto tempo - ele me cumprimentou novamente.
- Oi Gustavo - ele devia ter acabado de sair da escola, pois ele usava seu uniforme.
- Fiquei esperando sua ligação, e você não me ligou - disse ele fazendo um biquinho.
- Estava muito ocupado esses dias - menti.
- Que pena, quer ir lá em casa, fica aqui perto - ele me convidou.
- Adoraria, mas estou atrasado para um compromisso - disse a Gustavo.
- Passa seu número para que eu possa te ligar, qualquer dia desses - disse Gustavo.
- Eu não tenho celular, o meu quebrou - menti.
- Ah, e o número de sua casa?
- Eu te ligo, quando comprar um celular novo, ai passo meu número - disse tentando sair daquela conversa.
- Ah, entendo - disse ele.
- Tchau! Tenho que ir - disse.
- Até Logo! - disse ele abrindo um sorriso sem vergonha.
Eu sai de perto do garoto com cabelo de fogo e voltei para meu apartamento, peguei um taxi e assim que chegui na portaria do prédio, Michel estava lá conversando com o porteiro.
- Gabriel! - disse Bernardo me chamando.
- Oi Michel - o cumprimentei.
- Faz um tempo que não te vejo, está me devendo uma visita - disse ele me acompanhando enquanto eu entrava no elevador.
- Não me leve a mal, mas eu estou namorando - disse a Michel.
- Também estou, mas eu quero que um amigo me visite e não o meu ex ficante - disse Michel apertando um botão para fazer o elevador subir.
- Sendo assim, depois te faço uma visita - disse quando o elevador parou no andar de Michel.
- Estou esperando - disse ele antes de sair do elevador.
Quando entrei no apartamento de minha família, mamãe estava lá lendo um livro de receitas.
- Oi mãe - disse dando um beijo no rosto dela.
- Oi meu amor.
- Mãe, posso lhe pedir uma coisa?
- Ihhh, ai vem coisa, manda ai a bomba - disse minha mãe.
- Eu posso almoçar amanhã na casa de um amigo? - pedi para minha mãe.
- Amigo? Que amigo é esse, Gabriel? - perguntou minha mãe.
- O Bernardo.
- Tem certeza que ele é apenas seu amigo? - perguntou minha super mãe investigadora.
- Tenho mãe, Bernardo é apenas meu amigo - respondi um pouco nervoso.
- Me diz a verdade - disse dona Helena chegando mais perto de mim.
- MÃE!!!
- Quero a verdade - ela exigiu.
- Ele é meu namorado, estamos juntos a três semanas - disse para minha mãe que abriu um sorriso de orelha a orelha.
- Boa escolha, ele é lindo - disse minha mãe me dando um beijo na testa.
- Ele muito lindo mesmo.
- Vocês já transaram? - perguntou minha mãe abrindo outro sorriso.
- MÃE!!!
- Já transaram, sim ou não? - ela perguntou.
- Sim - disse um pouco envergonhado.
- Usaram camisinha? foi bom? ele bom na cama? - perguntou dona Helena.
- MÃE! Isso é pergunta que se faça a um filho - disse super envergonhado.
- Estou apenas curiosa.
- Usei sim camisinha com ele - menti, eu usei apenas duas vezes - Foi ótimo e ele é uma fera na cama.
- Ahh, conta mais - disse minha mãe me puxando para sentar no sofá com ela.
Naquele momento, Dona Helena não era mais minha mãe e sim uma amiga, quase igual a Marisa. Conversei sobre Bernardo até papai chegar em casa, meu pai nem sonhava que seu filho mais novo de apenas 14 anos, não era mais virgem.
- Vou para meu quarto, conversar um pouco com Marisa - disse para meus pais assim que terminei o meu jantar.
Quando entre em meu quarto, tratei logo de ligar para Marisa, que atendeu no segundo toque.
- Oi Gabs - falou minha amiga quando atendeu o celular.
- Oi Maris, tenho um babado para te contar.
- MINHE GENTE! Conta logo.
Contei para ela que tinha encontrado Gustavo hoje, da conversa com minha mãe.
- MINHA GENTE! Sua mãe é muito moderna, queria que a minha fosse assim, e esse Gustavo tá com muita vontade de dar o Bifurcum - disse minha amiga do outro lado da linha.
- Verdade, agora tenho que desligar, amanhã preciso me preparar para o almoço na casa de Bernardo.
- Ah, verdade.
- Estou tão nervoso com esse almoço, amiga - disse.
- Não fique, vai da tudo certo.
- Será?
- Claro que sim, bobo, agora vou desligar - disse minha amiga desligando o celular.
Quando terminei de falar com Marisa, fui dormir, dormi feito o anjo Gabriel e acordei como um príncipe as 8:00 hrs de um sábado.
Fui para o banheiro, tomei um belo e demorado banho, depois fui me vesti, escolhi como vestimentas: Um short jeans azul escuro, uma camisa golo polo vermelho e calcei um tênis branco.
Escovei meus dentes, peguei meu celular e um dinheiro que estava dentro do meu guarda-roupas, desci para sala e encontrei minha mãe sentada no sofá lendo um jornal.
- Mãe, já estou indo para a casa de Bernardo - disse a minha mãe.
- Você vai de que, Bebê? - perguntou a minha mãe.
- Vou pegar um taxi.
- Taxi? Mas não vai mesmo, espere um minuto, vou ali pegar minha bolsa e vou te deixar lá casa de Bernardo - disse minha mãe, subindo a escada para ir para seu quarto pegar a bolsa.
Fiquei esperando minha mãe sentado lá no sofá e um minuto para ela se tornou vinte e cinco minutos no relógio.
- Mãe, que demora, pensei que tinha morrido naquele quarto - disse a minha mãe.
- Estava me arrumando, não posso ir na casa da sogra do meu filho, parecendo um perdida - disse minha mãe, que agora estava com uma roupa direfente, ela usava um vestido azul marinho e calçava um saltos preto.
- E quem disse que a senhora vai almoçar com a gente? - disse para minha mãe.
- Quando Bernardo, ver que eu fui deixar voce lá, para provar que é um genro educado, ele vai me convidar para almoçar.
- Viaja, vai nessa - disse a minha mãe.
Minha mãe pegou o carro na garagem do prédio e fomos em direção da casa de Bernardo, mamãe não sabia onde era a casa do meu namorado e eu tive que ensinar a ela o caminho.
Quando chegamos na casa do meu namorado, eu sai do carro e toquei a campainha, momentos depois, Bernardo veio abrir o portão, ele me deu um selinho e disse:
- Entra, amor.
- Minha mãe está ai, ela disse para mim que queria participar do almoço - disse a Bernardo.
- Convida ela - disse Bernardo.
Voltei até o carro e entrei nele.
- Mãe, o Bernardo convidou você para almoçar - disse a minha mãe.
- Relaxa, eu só estava brincando, esse é um momento somente seu e de Bernardo e de sua sogra que quer conhecer vocêr - disse minha mãe, me dando um beijo na testa.
- Obrigado, mãe, te amo - disse dando um abraço nela.
- Também te amo - disse ela me entregando um pacote de camisinhas - Use direito.
- MÃE!
- Agora saia do meu carro, eu preciso voltar para casa, fazer o almoço.
Quando sai do carro de minha mãe, fui até onde Bernardo estava, ele me deu outro beijo e nós adentramos em sua casa, quando entrei na casa do meu namorado eu olhei para ele e dei outro beijo.
- Cadê sua mãe? - perguntei ao meu namorado sobre minha sogra.
- Na cozinha, terminando de fazer o almoço.
- Me leva até onde ela está - disse.
- Vamos - disse Bernardo me guiando pela mão até a cozinha.
Quando chegamos lá, eu pôde ver como era mãe de meu namorado, ela era uma mulher um pouco mais baixa do que eu, branca, loira de olhos verdes, ela me viu junto com Bernardo, abriu um sorriso e me deu um abraço bem apertado.
- Oi Gabriel - disse ela saindo do abraço.
- Oi Dona Renata - cumprimentei a mãe de meu namorado, a minha sogra.
- Como você é lindo, meu filho soube escolher bem - ela me elogiou.
- Obrigado.
- Seus olhos são lindos - ela disparou outro elogio.
- Obrigado - já estava vermelho igual a um pimentão por causa dos elogios de minha sogra, agora estava muito mais nervoso ainda, perto daquele doce de mulher.
CONTINUA???
O que acharam da minha sogra? ela não é fofa?