Cafajeste - Capítulo 26

CAPÍTULO 26 - VINGANÇA (PARTE X)

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Passei a noite sonhando com Bernardo, com Leonardo e minha vingança, nesse sonho, eu via morte, a minha morte, Bernardo chorava segurando meu corpo e Leonardo, bem ele, só olhava com os olhos marejados.

Acordei desse pesadelo na madrugada e só voltei a dormir quando o dia nasceu. Hoje novamente disse a minha mãe, que estava com dor de cabeça e por isso não fui para a escola, fiquei em casa com Miguel, meu irmão, que chegou bêbado da farra ontem a noite, papai disse poucas e boas para ele.

Quando deu 10h30min da manhã, resolvi levantar e ir tomar meu café, quando estava quase termindo meu café, Miguel chega na cozinha parecendo o cão chupando manga, sua cara estava super mega hiper enchada.

- Cadê papai e mamãe? - perguntou Miguel que estava só de cueca.

- Estão trabalhando - disse para ele.

- Têm suco de quê ai nessa jarra? - perguntou meu irmão se referindo a uma jarra laranja que estava em cima da mesa da cozinha.

- Suco de Abacaxi - disse.

- Opa, deu pra mim - disse ele se sentando ao meu lado e começando a devorar todo o café da manhã.

- Se divertiu ontem a noite, né? - comentei da quase surra que ele quase levou de papai.

- Foi maneiro, peguei várias gatinhas - ele completou.

- Se a Cristina, descobre, ela te mata - disse.

- Deixa, depois eu me resolvo com ela - disse ele.

- Ahh, Cafajeste - disse.

- Moranguinho - ele pronunciou um dos meu apelidos, justamente o que eu mais odiava.

- Não me chame disso! - disse um pouco zangado.

- Quem manda você ter essas bochechas rosadas, iguais a morango - disse ele apertando elas.

- Para! - disse dando um tapa no braço dele.

- Agora você me paga - disse ele se levantando da cadeira.

Eu corri para perrto do sofá que ficava na sala, Miguel era mais rápido, ele deu um pulo e caiu por cima de mim no sofá.

- Agora você me paga, moranguinho - disse ele fazendo cóssegas na minha barriga.

- Para, Miguel - meu irmão continuou a fazer cóssegas na minha barriga.

Estava muito divertido, Miguel fazia cóssegas na minha barriga, eu estava quase para morrer de tanto rir, foi quando eu senti uma coisa dura sobre minha perna, Miguel estava excitado, meu irmão era bem dotado pelo tamanho do seu amiguinho.

- Miguel! - chamei meu irmão.

- Oi! - ele contiuava em cima de mim, mas já tinha parado com as cóssegas.

- Seu amiguinho está bem animado - disse dando um risinho safado.

- Ah meu Deus - disse ele saindo de cima de mim - Bem... é... quê... - ele tentou se explicar.

- Não precisa explicar, eu sei que sou pitel - disse me divertindo da cara do meu irmão.

- Se acha, né - disse ele dando uma risada.

- Agora deixa-me ir para seu quarto, se não você tinha corajem de dar uns pegas no seu próprio irmão, aqui no meio da sala - disse passando por perto dele, indo em direção as escadas.

- Vadio! - disse ele dando um tapa na minha bunda.

- Ai, filho da mãe - disse antes de subir para meu quarto.

Óbvio que eu não transei com Miguel, e nunca vou transar, eu não sou louco de ter relação sexuais com meu próprio irmão, e outra, eu tenho certeza que o Miguel, só estava com brincadeira, afinal até onde sei, ele é hetero.

Fui para meu quarto, fiquei lá, até a hora do almoço. Foi quando tomei um banho, me vesti e desci para almoçar.

- Oi my family - cumprimentei minha família que estava toda reunida na mesa.

- Oi meu filho, você está melhor da dor de cabeça - perguntou minha mãe.

- Ainda com dor de cabeça, já está na hora do meu garotinho ir ao médico - disse meu pai brincando.

- Para pai - disse com um pouco de vergonha.

Depois do almoço eu fui para meu quarto ler um livro e foi assim o dia tido, só sai do meu quarto para jantar, e depois voltei, estava dormindo em minha cama, quando começo a ter novamente o pesadelo em que eu morria nos braços de Bernardo.

- Ahhhhhh - acordei chorando e gritando no meio da noite com medo do meu pesadelo.

Papai e mamãe entraram correndo em meu quarto.

- Gabriel, o que houve, meu filho? - perguntou meu pai se sentando na cama.

Continuei calado

- Fala meu filho - disse minha vindo para perto de mim.

- Eu tive um pesadelo, eu tô com medo - disse chorando e abraçando minha mãe.

- Calma meu bebê, calma, calma! - disse minha mãe enquanto me abraçava.

Minha mãe ficou abraçada comigo na cama até eu pegar no sono novamente. No dia seguinte eu não fui para a escola e isso se seguiu por mais dois dias, faltei uma semana todinha no colégio, Marisa vinha todo dia me visitar, ela não falava mais sobre Bernardo e Felipe.

No final de semana, papai e mamãe foram para a casa da minha avó, Miguel ficou comigo em casa.

- Gabriel, estou indo na casa da Cristina - disse Miguel se referindo a namorada dele - volto só a noite.

- OK, pode ir - disse ao meu irmão.

- Ahh, já ia me esquecendo, tem um amigo seu te esperando lá embaixo.

- Ok, já estou descendo.

- Tá bom - foi o que meu irmão disse antes de sair.

Desci a escada para ver quem era esse amigo que estava me esperando e quando chego na sala, lá estava ele, com seu lindo topete dourado, ele transmitia luz própria, meu coração se encheu de alegria quando vi aquele garoto ali sentando em sofá, me encarando com seus olhos azuis.

- Oi Gabriel - foi o que ele disse.

CONTINUA???

obrigado meus amados leitores, nós comentários do capítulo passado, eu faltei ser pregado na cruz kkkkk.

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