Cu na noite não tem dono...

Um conto erótico de Cronistas
Categoria: Grupal
Contém 2408 palavras
Data: 21/10/2014 10:24:36

Mais um final de semana havia chegado. Sábado, o dia em que sempre podemos esticar as pernas e ter alguma coisa ainda funcionando na cidade e nos bairros. O problema era que estava de madrugada. O Rio de Janeiro é um forno e quando vai chegando o verão, os pernilongos, como vampiros de André Vianco saem atrás de nós para mais uma farta refeição de nosso sangue. O pior não são nem as picadas, mas o zumbido que incomoda durante toda a noite. As picadas de muriçoca eram bem piores, pois esse mosquito que chamamos "borrachudo", é maior e nos "morde" como se tivesse uma agulha. Sei disse por causa dos meus tempos de exército quando servi. Apesar de ter deixado as forças armadas há tempos, essa é uma das principais lembranças que tenho.

Então acordei. Minha mulher estava dormindo como uma pedra depois de quase duas semanas cuidando de minha sogra que, graças a Deus, havia melhorado. Nem adiantava acordar a patroa para dar uma, pois ela tinha ralado pra caramba e seria sacanagem acordá-la depois de tantos dias em claro. (Relendo meus contos publicados, nunca escrevi um meu com ela. Por que será?)

Bem, tinha que foder uma boceta ou um cu. Mesmo um boquete estava valendo. O negócio era ir atrás da "caça". Então fui ao banheiro, tomei um banho ligeiro e pegando o carro, saí para a "nigth". Já de cara encontro um bar aberto no Méier. Morando no Lins, não é difícil alcançá-lo. Não gostei. Muita juventude de mauricinhos e patricinhas se exibindo. Isso era perda de tempo e não sexo dos bons. Virada de sexta para sábado com tudo o que estava bebendo, não seria uma boa companhia a ser conquistada.

Já rodava por diversos bairros na caça por duas horas. Passando o Engenho de Dentro, Abolição, Cascadura, Realengo e Bangu até chegar a Santa Cruz. Fui adentrando até alcançar um luga de chão de terra batida, sem muito calçamento, onde um forró agitado estava bem legal. Parei o carro e desci. A princípio atraí os olhares por ser um desconhecido, mas quando pedi minha cerveja e fiquei quieto na minha, voltaram à festa.

Ali fiquei por vinte minutos até que sentou uma senhora do meu lado. Ela devia ser viúva, a contar pela falta de aliança na mão, mas com a marca de uso de décadas ainda no dedo, além da idade. Devia ter uns setenta anos. Ela sorriu e eu sorri de modo cortês e educado. Voltei a me concentrar na festa e uma gata nordestina dançava o forró com fogo total.

Estava tesudo nela, até que vi a senhora mais perto de mim. A outra me lançou um olhar, mas estava sendo tão cobiçada por outros caras babando por ela, que seria perda de tempo ficar indo atrás dela como mais uma mosca de padaria, para no fim da noite - como todos os demais - sair de mãos abanando sem conseguir nada.

Assim iam meus pensamentos, até que senti a mão da coroa passando na parte interna de minha coxa. Que velhinha safada! Estava subindo a mão e me olhava com cara de puta. A mão subiu e encostou no meu pau que já estava endurecido de tesão. Ela entrou a mão por minha calça e segurou minha pica, iniciando uma punheta ali mesmo. Como a luz era fraca e quase ninguém nos dava atenção, o negócio passava despercebido.

Ela batia uma deliciosamente. Mexia e eu gemia de tesão. Então a chamei para o canto e fomos ao banheiro. Chegamos e ela já me beijou. Na hora nem notei, mas sua boca enrugada, depois me deixou rindo. Então ela abaixou, sentando-se no vaso sanitário fechado e abrindo mais minhas calças, tirou o peru e o segurando como um sorvete, passou a língua nele. Gemi e ela iniciou um boquete. Sentia algo estranho e ela notou meu incômodo. Assim, para minha maior surpresa, ela fez algo entre o cômico e o nojento: tirou a dentadura para me chupar melhor.

A velhinha não tinha mais os dentes, mas quando ia sentir repulsa, o que senti foi um tesão da porra quando aquela boca lisa e sem barreiras engoliu meu cacete e nele ficou deslizando. Estava gemendo com aquele vai e vem cadenciado e sem me aguentar, gozei. Enchi aquela boca velha de leite. Gozei uma, duas, três esporradas. Ela me olhou com cara de vovó bondosa de óculos redondos como a Dona Benta e engoliu a porra.

Então saímos. Tinha botado leite na velha e estava mais leve, quando vi a gatinha dançarina sentada e me olhando. Sorriu e disse:

- Oi, gato. Estava te procurando. Onde você tava?

- Tinha ido telefonar.

- Mulher?

- Não.

- Que pena!... Adoro uma safadeza com homens casados. Só vim mais pra perto quando vi tua aliança.

- É, eu sou casado mesmo.

- Quer uma putaria?

- Nossa, atirada, meu bem.

- Amor, sou puta e dançarina de axé nas horas vagas. Tempo não pode ser perdido. Se eu quero te dar, porque não me comer? Tem um monte de otário aqui querendo me foder à noite toda, mas como você tem uma postura diferente, quero te dar à noite toda, pelo menos o que resta dela.

Então nos aproximamos e nos beijamos de língua. Ela tinha a boca macia e o rostinho delicado com seus cabelos escorridos da descendência indígena sobre a pele morena. Ficamos nos beijando por um tempo e entramos no meu carro. Seguimos para um hotel desses de beira de estrada e pegamos um quarto.

Subimos e ficamos nos pegando mais um pouco. Eu a despia e ela a mim. A coisa esquentou e seu corpo bem feito de academia e muita dança se revelou me excitando ainda mais. Seria facilmente capa de uma revista masculina ou vencedora de um Miss Bumbum e seria esse o quesito que eu mais queria dela. Que bunda maravilhosa. Redonda e apetitosa como a daquelas dançarinas de DVD de grupo de forró que temos vontade de subir ao palco para enrabar até o pau sangrar.

Então a deitei e comecei a chupar sua boceta que se melava enquanto ela puxava meus cabelos. Gemia como uma louca e se bolinava os seios. Subi, mas quando ia encostar meu pau, ela me afastou e tirando da bolsa um preservativo, disse que sem camisinha não rolava. Ela colocou a capa com safadeza, usando a boca. Essa era sim uma boa profissional, executando o serviço, tarefa por tarefa, com perfeição. Começou uma mamada por cima do plástico para me excitar e abriu as pernas me chamando.

O pau invadiu sua boceta e ela se contraiu de tesão. Gemeu e a cada estocada ouvia seu sussurrar que aumentava e a cada bombada ela gritava de prazer. Bombava com todo o tesão e metia sem dó. Ela usava as longas unhas decoradas arranhando minhas costas e isso aumentava a excitação. A situação aumentou de tanto que explodi e um jato de porra saiu intenso e denso, a enchendo por dentro. Foi aí que seus olhos arregalaram: a camisinha havia estourado. Ela sentiu o leite a invadindo por dentro uma, duas, três vezes e me olhando com cara de puta, só disse: "Ah, foda-se! Se está na chuva é para se molhar mesmo, mesmo que seja de porra. Eu quero mais, meu nego".

Quando íamos começar o "segundo tempo", seu celular vibrou e ela foi atender. Nua em pelo, mostrava que era realmente muito gostosa, mas do que imaginava poder nessa noite. No outro lado da linha o marido pedia que ela voltasse para casa e todo aquele papo de corno. De sacanagem, ela ligara o viva voz só para eu escutar. No fim, para não se estressar, ficou mais um pouco comigo e disse que era melhor partir. Sabia que seu marido era um cara bem de grana e deixá-lo agora seria uma puta burrice. Tinha que arrancar mais uns trocados do cara. Quando me mostrou a foto, me surpreendi, pois não era um velho caquético ou um sujeito com a cara de bolinho de padaria. Não, pelo contrário. Era um cara boa pinta, com rosto enérgico, que demonstrava ter presença. Sabe-se lá o porquê de um cara desses, que tinha tanto parar ter uma mulher direita e caseira, ficar se humilhando por causa de uma puta. O ser humano é um enigma mesmo, ou melhor, é uma merda, no fim.

Bem, então nos despedimos e o dia já ia raiando. Sabia que tinha gás para mais uma foda e precisava me arranjar. Os puteiros, mesmo os mais virados, estavam com as portas fechando ou fechariam logo em breve e ir em um deles seria perda de tempo. Tinha que arranjar outro modo. Andando de carro pela Avenida Brasil, na altura de Paciência ou Campo Grande, vi um casal esperando o ônibus. Estavam separados no banco, o que significava que não estava juntos no sentido romântico da coisa. Parando perto, comecei a puxar assunto, mesmo que eles, a princípio, não me dessem tanta bola, ou por medo, ou (como logo notei) pela cara de "noiados" que tinham:

- Boa dia, gente.

Apenas o silêncio. Então repeti:

- Bom dia, gente.

- Fala. Quer informação?

- Não. (Não sei de onde tirei aquelas palavras, mas disse direto). Eu só quero saber se vocês querem uma foda para encerrar à madrugada.

- Qual é, seu mané. Pensando o quê?

- Por uma grana, cês vão?

- Por quanto? (Disse a moça).

- Tipo cinquenta contos.

- Pô, eu tô dentro.

(Me surpreendi, pois pensei que eles pediriam cem dividindo metade para cada, mas iam rachando só com vinte e cinco para cada).

- Vai mesmo, Maria?

- Vô, sim, caralho. Tu é chato viado!

- Vamos lá, povo.

Eles vieram até meu carro e entraram no banco traseiro. Reparei que não portavam armas ou facas e que não era um assalto. Estavam tão chapados que topavam tudo e pensei em quantos crimes psicopatas cometiam desse jeito com adolescentes perdidos. Eu só queria foder e eles aceitavam, mas nem todos queriam só meter a pica, outros queriam meter a faca.

Fomos para um descampado perto de um galpão isolado quase na divisa com a Dutra. Entramos e acendi uma luz fraca que dava para o gasto no momento. O céu já se estriava com tons de laranja tomando o horizonte e anunciava que a manhã logo chegaria com o astro rei despontando soberano sobre os céus.

Eles começaram a se despir e se revelavam. Era basicamente adolescentes com biotipos magros, mas ela era uma magra sexy, tipo que qualquer olha caminhando e ele um boiolinha que se derrete todo na escola e ninguém gosta por tanto se desmunhecar. Isso agora pouco importava e começamos a nos beijar e também fiquei nu com eles. Eles, então, puseram as bocas nos meus mamilos e começaram a sugá-los para me excitar. Meu pau endureceu e senti eles se excitando, pois ele colocava a mão na própria pica pequena que subi e senti a bocetinha dela encharcar. Ficamos assim brincando por um tempo, então a moça e eu começamos a nos beijar e ele ajoelhou, passando a língua no meu pau e emendando uma mamada. Gemi e caí de boca naqueles seios pequenos, os sugando enquanto ela movia o corpo como uma cobra de prazer. Ela sentou em uma caixa e arreganhando as pernas, deixou à mostra a xereca melada que caí de boca e ela gemeu ainda mais. Gemia e ma apertava.

Ele mamava meu pau e eu chupava aquela boceta. Então a coloquei de joelhos e ambos ficaram mamando meu pau em um boquete duplo de delirar. Os suspendi e os coloquei de costas apoiados nas caixas com as bundas empinadas. Cuspindo para lubrificar a pica, encoxei o moleque e ele tremeu todo quando senti a pau invadindo seu cu de forma grossa. Ele gritou entre a dor e o tesão e ela ficou ali lambendo seus mamilos e com a mão em seu peru, entabulando uma punheta enquanto eu começava o vai e vem apertando seu quadril. Metia e bombava em seu cu e ela, ajoelhando, começou um boquete nele, que gemia e se torcia de tesão. Ela subiu e enquanto me beijava de língua, com uma mão bolinava um mamilo dele e com a outra, junto a mão dele, tocavam uma punheta, até que cravei mais fundo a pica em seu rabo, ele se torceu, escondendo o corpo no meu e gozou. A menina e eu o fizemos gozar. Ele gozou e seu leite se esparramou no papelão da caixa.

Então tirei de seu cu que ficou pulsando e a virando de costas, subi sua perna e a deixando em uma pé só, pincelei sua boceta com a cabeça latejante da pica e meti em sua xota. Comecei a bombar e ela gemi me agarrando com tesão. Socava fundo nela e tirei dela e voltei ao cu do viadinho. Ele gemeu e não me aguentei: esporrei em seu cu como uma lobo faminto, enchendo até seu intestino de porra.

Ainda com extremo tesão, com o pau duro e apontado, voltei a ela, que tremeu e me segurou tentando me evitar quando a cabeça foi invadindo seu cu apertado. Já comera um cu e agora queria outro. só que dessa vez da novinha safada. Bombava seu rabo apertado que deixava a coluna toda tensa de tesão e tirando, caí direto em sua xota que se melava ainda mais quando sua mão de unhas decoradas e anéis baratos de bijuterias ficava se siriricando. Assim, como se fosse uma fera faminta, gozei e gozei com força e com tesão. Gostoso foi encher aquela boceta de novinha com porra e leite até sentir seu útero gozado.

Depois de alguns minutos sentados, sentimos o sol bater em nossos rostos. Eles estavam muito chapados, provavelmente de alguma festa doida ou algo parecido e nos vestimos para partir. Entramos em meu carro e os deixei em Bangu, onde moravam, ou pelo menos, perto. Ela ainda me deu o telefone e os deixei ali.

Foi uma noite e tanto e sabia que ao chegar em casa, daria para dizer à minha esposa que tinha ido dar uma volta ou coisa parecida, isso, se é que ela estava acordada. Bem, isso era o de menos agora.

Só ao entrar em casa, depois de um banho e deitar no sofá da sala com a TV ligada no SPORTV 3 no VT de Santos 5 a 0 Botafogo pela Copa do Brasil, que me dei conta de uma coisa: não havia pago os dois.


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Comentários

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Nossa!!! o melhor que já li. Parabéns mesmo. Belo enredo e uma escrita natural impecável. nota 1000

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