Dinherist e a História do Príncipe Gay Cap.18

Cap.18

NARRADO POR DAVI

Você, obviamente é um canalha. Como você não consegue escolher isso logo de uma vez ? Perguntava a mim mesmo enquanto andava pelas áreas da praia de Copacabana. Andei, andei, até que decidi me sentar, e esperar o sol se pôr. Sabe, esses últimos dias tinham aberto minha mente. Eu havia pesado o meu amor pelos dois. Lauro, eu gostava dele. Ele era romântico, ele era legal, mas ele não servia mais pra mim. Foi essa a conclusão que eu cheguei. Foi uma dolorosa separação, e a volta dele me despertou sentimentos que eu nunca havia sentido. Ou melhor, já sim. Com Ric. Ric havia conquistado meu coração e o meu corpo de todas as formas possíveis e impossíveis. Percebi que eu nunca poderia viver sem ele, que ele era extremamente necessário na minha vida. Que era ele que eu realmente amava, e que ele seria o rei consorte. Era com ele que eu ficaria. Durante a viagem, pensei em todos os momentos com ele. Desde o dia em que o conheci, o dia em que ele perdeu o pai, em como me senti confuso, e ele também. Em como ficamos juntos quando a bomba estourou, um príncipe gay. Ele sempre me apoiou, eu sempre o apoiei. Tínhamos que ficar juntos, seria com ele que eu ficaria

TEMPO DEPOIS

Dentro do avião, voltando para Dinherist, muitas coisas vinham a minha cabeça. Como será que Ric estaria, será se ele havia sentido a minha falta ? E minha família ? E Lauro ? Só sei de uma coisa, eu estava louco pra dar um beijo bem gostoso em Ric, e dizer pra ele que eu o amava mais que tudo. Chovia quando pousamos. Logo estava saindo pelo terminal, com uma capa que cobria até meus cabelos, e um óculos escuro. Peguei um táxi e pedi pra que me levassem até o meu apartamento. Não demorou muito e eu estava lá. Abri a porta, e me joguei no sofá.

- Ai, como é bom estar de volta !- dizia pra mim mesmo- eu quero ver ele !- peguei meu celular e comecei a procurar o número.

- Alô

- Ric ? Como é bom ouvir sua voz- dizia, com um sorriso largo no rosto.

- Davi ? Você já voltou ?

- Já, tô aqui em casa, vem aqui, estou louco pra te ver !- falei, indo ver se tinha algo na geladeira.

- Ok, daqui a pouco estou aí- olhei pra geladeira, estava totalmente vazia.

- Droga, vou ter que ir no supermercado. Ei, se você chegar e eu não estiver, me espera, eu preciso ir no supermercado, não tem nada aqui.

- Tudo bem . Beijos- ai, como era bom ouvir a linda voz dele. Só de ouvi-la, meu coração se alegrava. Peguei a chave do carro, desci para a garagem, e parti, rumo ao supermercado.

MINUTOS DEPOIS

Havia comprado um monte de besteiras, tudo pra agradar ele, e claro, a camisinha. Abri a porta, ele já esperava na cozinha.

- Amor- falou ele, correndo em minha direção, e me dando um abraço que me derrubou no chão- tava morrendo de saudades suas- de repente, ele me dá um tapa.

- Ai- falei, colocando a mão no meu rosto.

- Isso é pra você nunca mais viajar sem se despedir de mim direito, agora eu quero um beijo- imediatamente me beijou. Como era bom sentir o gosto bom do seu beijo, os seus toques, o seu corpo colado ao meu, seu cheiro penetrante. Ele começou a beijar meu pescoço e o negócio lá embaixo foi esquentando. Ele se levantou, trancou a porta, tirou sua camisa e a jogou longe. Como eu gostava daquele corpo lindo ! Subi em cima dele e comecei a beijar seu corpo magnífico. Quando vi, já estava sem camisa. Nossos toques eram meio afoitos, e ao mesmo tempo carinhosos. Com certeza nos amávamos. Eu tinha certeza agora que era com ele que eu devia ficar. Que ele era o único que conseguia fazer meu coração bater assim, daquele jeito. Rapidamente tirei sua calça, ele ficou apenas de cueca. Um grande volume já tinha se formado ali. Logo a tirei, e seu pênis pulou em minha. Dei uma lambida inicial, ele gemeu. Logo o estava chupando, e sentindo aquele gosto bom. O chupava com maestria, estava com muita saudade de fazer aquilo. Até que de uma vez ele se vira e prende minhas mãos com as suas.

- Se eu deixar você continuar eu não vou me aguentar- então beijou o meu pescoço. Lentamente ele foi descendo e não demorou muito pra eu estar pelado também. Meu membro estava super excitado. E logo comecei a gemer, quando ele passou a língua na cabeça. Lambeu bastante o meu pênis e colocou na boca, me levando a beira da loucura. Ele me chupo bastante, e lentamente foi descendo. Quando vi estava gemendo com as linguadas que ele dava em meus ânus. Meus pelos estavam todos arrepiados com essa chupada. Logo me levantei, e o beijei, como sempre gostava de fazer.

- A camisinha está na sacola menor, junto com o lubrificante. Ele logo pegou. Me deitei novamente, e fiquei sentindo ele brincar com os dedos em meu anus. Ele is tentando abri-lo para facilitar. Logo senti uma coisa maior, me arrepiei. Lentamente ele foi colocando, uma dor aguda tomou conta de mim. Mas quanto mais ele foi acelerando, mais prazer eu fui sentindo. Ele sabia como fazer aquilo, e me levar a loucura. Não demorou muito e eu gozei. Em seguida ele gozou. Se deitou ao meu lado e me abraçou. Fiquei ouvindo seu coração bater fortemente- você quer se casar comigo ?- falei, tranquilamente.

- Claro- sorri com aquela resposta.

- Te amo.

- Eu te amo mais- de repente o telefone toca. Me levanto e vou atender.

- Alô ?

- Alô, vossa alteza ?

- Sim

- Sou eu, André. Peço que seja forte, pois tenho uma péssima notícia.

- Diga logo então, você me deixou aflito !

- É, bem, o rei e a rainha sofreram um acidente, eles estão mortos.

Continua

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