Unidos pelas incertezas Part 1

Um conto erótico de I'm back
Categoria: Homossexual
Contém 2188 palavras
Data: 09/09/2014 19:05:43

Essa é a primeira parte do conto,espero que gostem nem vou escrever muito porque já acho que esta longo rs

Respondendo os comentários de vocês; Perley obrigado pela leitura e pelo comentário, e Irish sou assumido sim, fui bem aceito por toda minha família graças a Deus.

Unidos pelas nossas incertezas – Parte 1

Estávamos tomando vinho no quarto dele, coisa que era comum todas as sextas, ele tava apenas com uma samba canção, e de verdade não tinha como não notar o volume que fazia sobre aquela cueca. Sempre sorrindo e fazendo brincadeiras que me tirava sorrisos bobos.

- Ah Arthur, deita aqui comigo – meu coração acelerou quando ele bateu na cama e com a carinha de cachorrinho sem dono que ele fez.

- O vinho já está fazendo efeito César? (risos) Não vou deitar com você vestido dessa forma. – Falei como se não quisesse esta lá com ele, porém sei que no fundo ele sabia a verdade.

- Nosso o que tem de errado com minha cueca? É minha favorita Tutu – Disse ele fazendo bico.

- Sabe que não tem nada de errado com ela, mas que não resistiria (risos) – Falei a verdade achando que faria mudar de idéia.

- Não to pedindo que resista, vem aqui e deixa rolar... – Ele me dizia isso de olhos fechados, e passando a mão no volume que agora crescia.

- Não acho que seja uma boa idéia César...

Ele levantou com uma ereção absurda, e sem se importar com a situação que estava me pegou no colo, e me colocou na sua cama, deitando atrás de mim em posição de conchinha, e começou a se esfregar com intensidade, mordendo meu pescoço e sussurrando em meus ouvidos.

- Eu não posso dizer que você não me deixa louco, porque penso em você todas as vezes que vou me masturbar, e os meus pensamentos vão longe quando nos imagino em uma cama, além de que você tem uma bunda irresistivelmente gostosa – Essa palavras penetravam meus ouvidos como sua vontade de me penetrar, fazendo meu desejo aumentar e começara a perder a cabeça.

- Deveria parar de me enlouquecer César, acho isso maldade... – Falei de olhos fechados sentindo seu fungado no meu ouvindo e seus movimentos acelerarem como se tivéssemos em um sexo selvagem.

- E você deveria se entregar ao nosso desejo, e deixar acontecer o que aconteceu a anos atrás, pois nunca vou esquecer aquela noite meu pivete – Senti ele abaixar sua samba canção e já colocando minha mão naquele monumento, começou a me estimular a masturbá-lo.

- Aquela noite eu estava tomado pela excitação, esqueci a razão e me deixei levar... É errado enquanto você não tiver certeza de quem você é... – Falei mas mesmo assim o masturbando com um ritmo frenético, fazendo ele soltar gemidos e morder meu pescoço.

- Esquece quem eu sou, e pensa que eu te quero, me deixa te ter de novo meu pivete? – Ele começou a tirar meu short, morder minha orelha me deixando louco.

- Ah, não faz isso comigo meu valentão... Estamos fazendo coisa errada, você tem namorada, e eu não quero fazer isso com ela.

- A tempos que não vamos bem, e eu quero você agora, eu preciso disso Tutu – E ele me impressionou com sua iniciativa de me beijar, já que ele nunca me beijou.

Acabei me entregando e começamos um beijo longe, e excitante. Ele levantou e tirou sua cueca, jogando ela longe da cama, e em seguida tirou meu short e minha cueca de uma só vez, me deitando de bruços dando tapas e mordendo minha bunda, me deixando todo arrepiado e até mesmo sem fôlego.

- César tem certeza? – Perguntei pela ultima vez.

- Calado, agora você é meu, e vamos fazer o que queremos fazer.

Depois disso eu não ousei mais fazer perguntas, e comecei a ter atitudes, comecei a fazer movimentos no quadril enquanto ele passava sua língua em meu orifício anal, e gemia conforme ele mudava os movimentos, aquilo tava me deixando louco.

- Isso seu safado, rebola pra mim!

- Ah, ah, ah isso César. Isso meu gostoso.

E continuávamos a nos entregar a essa nossa loucura, a esse nosso desejo de termos um ao outro.

Seus dedos já me penetravam com certa velocidade, me preparando pra sentir em seguida seu pênis.

- Vem aqui, me chupa vai seu putinho!

Eu me virei em direção ao seu mastro, e comecei a masturbá-lo pra iniciar um sexo oral, comecei a dar pequenos beijos na cabeça do seu pênis que estava com uma ereção firme, me deixando com vontade de satisfazê-lo. Coloquei parte do seu pênis em minha boca e comecei a chupá-lo de vagar tirando gemidos fortes, e um urro de um macho louco pra entrar em ação. O ritmo dessas chupadas iam aumentando com a intensidade que eu ouvia seus gemidos, suas mãos agora se mantinham na minha cabeça e controlando meus movimentos que já estavam em uma velocidade rápida.

- Deita em cima de mim, e continua me chupando com essa mesma dedicação seu gostoso.

Começamos agora um meia nove frenético, onde se dedicava a sua ambição (bunda) e eu continuei a chupá-lo com ainda mais dedicação. Ele me penetrava com seus dedos de uma forma que eu não agüentava mais, a ponto de parar o de me dedicar a ele , e pedir que me possuísse. Ele atendeu meu pedido com rapidez, e levantou ate uma cômoda e tirou de lá um gel e uma camisinha que foi colocada assim que chegou perto da cama novamente.

- Vai com cuidado César, faz um tempo que não faço isso – Pedi com uma voz um pouco dengosa, e com certo medo que essa excitação toda fizesse ele me machucar.

- Pode deixar minha loucura, vou cuidar bem de você.

Falando isso ele terminou de lubrificar seu pênis e colocou um pouco do gel meio gelado no meu orifício anal, senti uma dor suportável, porém incômoda ao começar a me penetrar, e um gemido, seguido de um suspiro no meu ouvindo, ele começou a me possuir de quatro, e enterrou todo seu mastro em mim, me fazendo inclinar e encostarmos nossos corpos. Os movimentos começaram a ficar intensos, e rápidos me deixando louco e com um tesão indescritível, nossos corpos pareciam que precisavam um do outro, e ele me devorava com uma fome insaciável, me tirando gemidos um pouco altos, e me deixando com vontade de ter-lo mais, fazendo eu me movimentar junto com ele. Trocamos de posição, ele agora queria que eu o cavalgasse, o que atendi sem pensar duas vezes, sentando em seu mastro sem me importar com dor e começar uma cavalgada ritmada seguida com beijos loucos e que me estimulavam a aumentar o ritmo do nosso sexo. Estávamos literalmente entregues a nossos desejos, e mais uma vez mudamos de posição, agora de frango assado ele me possuía com rapidez e colocava tudo sem dó, enquanto eu me masturbava loucamente quase gozando, o que não demorou muito pra acontecer fazendo ele me colocar em seus braços e continuar a me penetrar com ainda mais vontade, o fazendo explodir dentro de mim e concretizar o nosso ato de loucura e de entrega.

Quase que automaticamente meu pensamento voltou ao normal, toda essa loucura, o que fizemos, e como seria agora? Tudo isso invadiu minha mente e me a única coisa que me perguntava era, o que eu fiz?O que fizemos?

Mas acho que esse pensamento e essa preocupação não viam de ambas as mentes, porque depois de tudo que fizemos, ele me abraçava e mexia no meu cabelo...

- Foi perfeito cara – Falava ele ao meu ouvido, e eu incrédulo no que ele avia falado, enquanto eu me preocupava com tudo que poderia acontecer depois.

-Eu to pensativo com ralação a isso César, não sei se deveríamos ter feito isso, tem a Bruna (namorada) envolvida nisso tudo.

- A Bruna e eu não estamos indo bem há tempos, e acho que ela ta percebendo que não sinto mais tesão nela... – Eu sentei na cama nesse momento, e olhei espantado pra aquela figura perfeita de homem, deitado ainda nu na cama.

- Não posso acreditar nisso, a Bruna é uma mulher perfeita e não tem como não despertar tesão em um Hetero .

- Pois eu sou hetero, e não tenho mais atração por ela.

- César, você ta acordado? Não lembra o que fizemos agora? Acha que isso é coisa de “Hetero”?

- Lembro, e eu tava querendo isso a muito tempo, mas não acho que eu seja viad... Me desculpa não quis falar isso. – Ele me olhou com cara de espanto.

- Não precisa pedir desculpas, já deu pra entender que você tem vergonha de ser quem você é, que eu não passo de um viado pra você – Levantei e comecei a vestir minhas roupas sem nem mesmo tomar uma ducha.

- Eu não quis dizer isso, eu só não me acho desse jeito, onde você acha que vai? – Estavam pegando minhas coisas o mais rápido possível pra sumir daquela casa.

- Estou indo pra minha casa, e não se preocupe, não terá mais esse viado aqui na sua cama novamente. – falei quando ia em direção a porta, o que fez levantar e me puxar pelo braço.

-Não quero que vá, por favor, fica aqui comigo eu não te acho isso cara, sabe o que sinto por você, que não consigo viver sem sua presença, mas que não posso ser seu namorado, porque sou homem, e quero casar com uma mulher, não me considero gay.

- César, me deixaeu facilitar as coisas pra você. Esquece tudo o que aconteceu, e segue tua vida, me arrependo de ter feito tudo isso, fica ai sendo homem, que eu to indo embora – Falei isso e puxei meu braço.

-Volta aqui Arthur – Ele gritava enquanto eu descia as escadas.

Não dava pra fingir que eu tava bem, e eu já não conseguia controlar minhas lagrimas que desciam de quatro em quatro, me senti usado. Fui embora a pé mesmo, e quando menos espero uma moto se aproxima,era ele em alta velocidade até se aproximar de mim.

- Arthur, a gente precisa conversar!

- Eu não tenho nada pra falar com você César, segue sua vida, com sua namorada, com quem você quiser e me deixa em paz!

- Você é muito cabeça dura meu, não da pra você entender o meu lado? Eu to confuso e não tenho certeza de quem eu sou, mas de uma coisa eu tenho certeza.

-Que é hetero e que não pode namorar um viado! Acertei? - Ele desceu da moto e já tirando o capacete parou na minha frente, o que me fez quase ter um enfarte.

-Não, que não to nem ai pra o nome que as pessoas dão, com o rotulo que as pessoas colocam em tudo, e que eu quero você sempre por perto, porque me sinto completo quando estou contigo. – Ele falou se aproximando, dando a entender que ia me beijar. E devo admitir que já tava esperando um beijo.

-Vai voltar pra minha casa agora mesmo – Ele me seduziu, me enganou e me carregou nos seus braços até a moto enquanto eu protestava revoltado por ele ter me enganado.

-César me soltaaa! - Eu continuava a gritar quando chegamos na moto.

- Eu sei que você esperava isso...

Ele me beijou assim que me colocou no chão, e posso falar que o beijo dele me desmontou mais uma vez. Subimos na moto e voltamos pra sua casa, já estava quase anoitecendo e eu não queria dormir lá, porem entramos na casa dele e fomos em direção ao quarto.

-Deita aqui comigo! - Ele pediu tirando parte da sua roupa, me deixando com medo das intenções dele.

- por que ta tirando a roupa? – Perguntei com cara de espantado.

- Porque esta calor, mas pode ficar tranqüilo que não vou fazer nada de mais.

Eu confiei na palavra dele e me deitei ao seu lado quando ele começa se aproximar de mim, e sentou na cama colocando minha cabeça em suas pernas, eu me sentia tão feliz ao lado dele, mas o medo de errar me entregando mais pra ele me consumia. Ele começa a passar as mãos nos meus cabelos e me fazer um cafuné muito gostoso.

- Eu queria que o mundo parasse agora, que existisse apenas você e eu, sem regras, sem medos e sem precisar me preocupar com mais ninguém meu pivete... – Ele falava isso enquanto lagrimas começaram a descer dos seus lindos olhos negros.

- Por que está chorando César? – Levantei e sentei ao seu lado, enxugando as lagrimas que descia, enquanto ele me olhava nos olhos.

-Eu prefiro não falar, vou sempre ser um covarde, tem tanta coisa que eu queria, mas que tenho tanto medo que não sei o que fazer, se faço o que quero, ou se deixo minha família e meus medos me controlarem. – Ele falava com um certo arrependimento,acho que por não conseguir fazia o que queria.

-ah me abraça César é a única coisa que posso fazer por você – eu não podia dizer que estava bem, mas eu preferi esquecer o meu eu, e dar a assistência que ele estava precisando. Acho que o que sempre nos deixava tão juntos era essas dúvidas sobre sentimentos, sobre o que fazer, eramos unidos pelas incertezas.


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