Fodendo o podólatra

Um conto erótico de Mauricio Villar
Categoria: Homossexual
Data: 01/08/2014 13:55:56
Última revisão: 01/08/2014 14:48:52

O banheiro tinha um cheiro acre, que irritava o nariz, cheguei a espirrar de três a quatro vezes. Aquele cheiro próprio de banheiro de academia remetia aos corpos gostosos responsáveis pelas gotas de suor e mijo. Fui zonzo até o mictório, mijei de pau duro; ainda mais com o risco de vir alguém e me observar, mesmo que rapidamente. Após mijar fiquei olhando pro reflexo do meus braços no espelho, não os depilava, gostava deles assim: grosseiros. Saí do banheiro, conversei com o pessoal e fui pra casa; a noite inteira eu revirei o corpo por causa da memória olfativa. Não queria me masturbar, queria prazer além do corpo, quando se tem ao roçar seu corpo ao de alguém.

No outro dia, no Grindr: a foto de um tórax (com a tatuagem de uma carpa) me chamou a atenção... parecia ser do Bob, um cara muito calado e metidinho que treina na mesma academia que eu.

Trabalhei ansioso, fazendo documentos no piloto automático. De noite resolvi que malharia os mesmos grupos musculares que ele, daí contaria com a sorte de que as máquinas estivessem ocupadas pra eu revezar com ele.

Quando ele estava fazendo pulôver eu me aproximei, ainda era a primeira série; ele ergueu sua garrafa e começou a beber água, deixando um pouco escorrer pelo queixo até a gola de sua camisa, colada ao peito pelo suor. O desenho daquele peito definido era contornado na malha branca da camisa, antevinha-se que ele era todo depilado, ou quase todo...

Falei em tom descontraído e quase amigável: " Enquanto você descansa aí eu uso rápido, blz?" Ele fez um" "sim" com a cabeça e fiz minha série. Puxei papo, falei de coisas aleatórias e no entanto, ele estava com uma timidez fodida... quase falei sobre a carpa tatuada que se entrevia pela regata.

Bob foi até o banheiro, acho que com medo, confuso... alguma coisa o fez ter medo de realizar o seu próprio desejo? Eu sabia que estava tentando-o a jogar seu sigilo nas minhas mãos, a vida nas minhas mãos. Ele aparentava ter uns 23, ainda um criançola, devia morar com os pais; eu tinha meus 36 e meu trabalho discreto com T.I, não vivia pelas "noites gays" daqui de São Paulo, mas não tinha nada a perder caso alguma transa minha viesse a público.

Fui até o banheiro. Ele se escondia no canto, mas nem numa noite de sexta-feira na Paulista eu não o perceberia... o rosto com uma boca quase rosa, a face imberbe, e os olhos profundamente escuros chamariam toda a minha atenção. Perguntei o que fazia no canto. "Nada não" ele me respondeu. Convidei com as melhores intenções pra uma cerva no dia seguinte, convite sabiamente negado. Eu falei do cheiro ácido do banheiro, denegrindo a gerência da academia, ele me acompanhou nas queixas, mas do contrário de mim: ele estava incomodado. Ele acabou aceitando o convite; arrastava a última vogal das palavras, tentava assim parecer à vontade, e pra esse mesmo objetivo ele olhava para baixo --escolheu os meus sapatos pra se distrair da situação.

No dia posterior, fui de camisa social e de resto jeans. Ele foi de tipico garoto paulistano, bem urbano, com roupa de banda e um jeans, sapato sujo e gasto.

Ficamos num bar perto da rua da

Consolação, ele quem escolhera o "pé sujo".

Eu tinha que admitir que perto dele o lugar era o de menos, até a comida descia agradável. Ele não bebeu cerveja, permaneceu consciente, e depois de encher muita linguiça foi que pudemos insinuar alguma coisa. "Sabe qual é, não fico com caras de perto, você treina no mesmo local..." ele dizia essa máxima. Rebati na hora, quem expõe uma tattoo no Grindr em tão poucos metros da minha casa ( que fica quase ao lado da academia) não deve ligar muito pra exposição... " E-eu... gosto... de sexo diferente." quando ele acabou de falar lembrei dos seus olhos nos meus sapatos. Desatei o cadarço de um, mandei-o amarrar. "Não. Aqui na frente de todo mundo?!" Coloquei o pé sobre uma cadeira e repeti a ordem, com o adendo de que foderia sua reputação se ele não obedecesse.

Ele foi até a cadeira e curvado obedeceu, deu rápidas voltas e finalizou olhando para os lados. Esperei ele sentar e em seguida desatei o cadarço de novo "isso tá mal feito, olha..." soltei um riso e o mandei repetir. Ele foi de novo, dessa vez não olhou pros lados, amarrou forte, puxou as pontas do cadarço pra apertar o sapato, e deu duas voltas; antes de voltar pra sua cadeira, limpou uma nódoa de poeira com o dedão. "Bom garoto! Agora o outro!" Ele veio antes mesmo de eu desatar, mas dessa vez tirei o sapato, fiquei só de meias soquetes brancas. Nessa hora todos do bar assistiam, não acreditavam no que viam, uns moleques filmavam pelo celular enquanto tentavam escondê-los. Bob pôs seu joelho no chão e segurando meu pé, inspirou profundamente sem no entanto encostar seu rosto; com o sapato na mão ele colocou meus pés dentro do sapato sem pressa, afroxando o cadarço antes. Ainda de joelhos, finalizava as voltas no cadarço; olhou pra mim como quem diz "esta bom"? Ele empenhou bem, e isso me fez pensar em quais tarefas ele se sairia igual. "Pronto, pode se levantar." Pedi a conta e fomos pra um motel; ele me agarrava e lambia, chupava, passava a mão no meu abdômen enquanto eu me despia. Aquela droga estava boa. Continuei de sapatos, apenas com eles; dei uma bicuda na barriga de Bob e comecei a passar a sola em sua barriga, empurrei seu peito com ela e ele deitou com tudo no chão. Ele estava só de calça e meias pretas. Desci o sapato até seu pênis e sobre a calça dava esmagôes consecutivos, ele gemia, gritava, transformando dor em prazer. Peguei pelos seus cabelos e fiz ele chupar meu pau, ele mamava de olhos fechados, era uma imagem antológica. Eu estava ávido pra gozar, mas adiaria isso. De repente a quantidade de cerveja que eu havia tomado resolveu sair, contive, fui ao banheiro. Ele implorava pra que eu mijasse nele, eu então o perguntei: "você prefere o mijo ou a porra"? e ele respondeu "a porra". E foi vendo indo embora para o vaso sanitário o seu tão desejado mijo... foi-se então sofrendo essa tortura... Eu voltei para o quarto com a pica mais que dura, ele veio pensando em chupar mas do contrário que ele pensava eu peguei meu celular e filmei ele nu de joelhos, aí sim deixei que sob a lente de uma câmera ele chupasse. Depois mandei que ele apoiasse as mãos no chão, e comi ele de quatro, ele fazia caretas que eram refletidas no espelho ao lado na parede. Eu dava socos em sua costela, e quando gozei acabei batendo com tudo na parte baixa de sua costela, ouvi um grito estarrecido. Com o corpo ele contraiu forte o meu pau, numa sensação de uma mão me apertando pra tirar o máximo de porra que puder. Acho que fraturei sua costela, ele se contorcia e chorava muito; seu cu estava cheio de porra, que se continha na borda. Em todo caso ele não se arriscaria a falar mais que o indispensável num hospital ou outro ambiente, deixei ele lá, paguei o motel do mesmo jeito que entrei, atrás do fumê do carro. Quando algum funcionário o encontrasse e por conta própria quisesse me denunciar eu já teria ido, e ele não teria anotado a placa. Motéis são muito sigilosos, e até nem preferem fama; eles são os recônditos dos imorais, onde o cidadão moralmente de bem , pode ir e expor seu lado verdadeiro, sabendo que tudo morrerá ali.


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Comentários

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Pegou pesado..kkk!!! Viva a diversidade!

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