A Bordo de um Cruzeiro - Capitulo IV Penultimo
O meu pai sabia que eu sabia não gostava de voar mas se esta era a única maneira de os encontrar então eu ia superar esse meu medo ou aquilo que fosse. Ele sabia que eu conseguia prever todos os seus movimentos e que seria mais fácil assim encontrar as suas coordenadas.
E também queria saber se a Alexandra era cúmplice dele ou se eu fui mesmo um amor para ela. Por mais que eu tivesse medo, se queria mesmo encontrar o meu pai e o amor da minha vida, tinha de encontrar o barco, e se para encontrar o barco era preciso meter os pés dentro de um avião e voar a alta altitude então eu iria faze-lo.
Dirigi-me ao aeródromo mais perto, o mais depressa que consegui e expliquei o que se passou. Logo montes de pilotos aprontaram-se a me ajudar, expliquei também o meu medo para estarem preparados para qualquer eventualidade. Descolados e ai começou uma busca intensa ao sítio de onde eu nunca devia ter saído.
Procuramos pelo meu cruzeiro horas a fio voando por todo o mar que deveria ser a sua rota mas nada. Até agora nada.
Foi um dia exausto e a noite está complicada fazer viagens de avião pois o seu começava a nublar e nada mais podíamos fazer.
Procuramos durante dias a fio e nada, eu já estava a começar a perder a esperança quando de repente um relâmpago veio no meio do céu azulado que estava, como uma luz de deus a me indicar o caminho, seguimos as pisadas do relâmpago e de longe avistamos o barco, a primeira coisa que fizemos foi comunicar com terra e com as autoridades marítimas para informar-mos das coordenadas, e logo de seguida vesti o salva vidas e decidi que ia saltar para o mar e nadar para o barco, neste momento aquele navio precisava da minha ajuda, enquanto isso o avião seguia para terra para buscar ajuda.
E assim o fiz, depois de saltar nadei até ao casco do barco, e apoiei-me numas escadas que iriam dar até a cozinha, quando entrei na cozinha tudo estava silencioso e eu tinha que me preparar para o pior.
Com toda a cautela fui andando pelos corredores extensos do meu navio, procurando por as pessoas que nele estavam antes e por a tripulação, ou ate mesmo pelos criminosos que assaltaram este navio. Procurei por todo o lado e nem sinal de viva alma, ate que me lembrei de ir ao salão de bailes. Quando la entrei deparei-me com todas as pessoas do barco algemadas e acorrentadas umas as outras, algumas ate já estavam em desidratação, outras estavam desmaiadas, muitas crianças choravam, e a única coisa que tinham para alimentar-se eram do banquete da noite em que o barco foi assaltado, o que quer dizer que muita da comida que ali estava podia estar estragada.
Sinal dos criminosos não havia. Avistei o meu pai ao longe e corri para ele a chorar e a perguntar como se sentia, comecei a desamarrar as pessoas, primeiro as mulheres e crianças e depois os homens. O meu pai estava bem, mas a Alexandra onde andava? Será que as minhas suspeitas eram reais e quem eu pensava ser o amor da minha vida afinal só me usou? Ou será que ela esta entre todas as mulheres deste navio, desidratada e com esperanças de eu a encontrar?
Bem isto esta a acabar pessoal e eu não sei quando vou voltar a escrever por isso
Espero que gostem do ultimo capitulo como do primeiro
Espero também encontrar a minha parceira de escrita e depois ai volte a escrever com mais frequência
Obrigado a todas e Até ao ultimo capitulo. :)