TELESSEXO

Um conto erótico de EscritorDelirante
Categoria: Heterossexual
Data: 29/04/2014 21:20:12

Já se somavam vários dias de separação física do seu marido, por conta de um curso que ele fazia em outra cidade. Ângela, perturbada pela saudade e pela comichão sexual, acordou de madrugada, alcançou o celular e, da cama mesmo, ligou atarantada para o marido. Do outro lado da linha, sobressaltado pela preocupação que lhe veio em razão da hora daquela ligação, ele atende esbaforido.

- Alô! Amor?! Aconteceu alguma coisa?!

- Sim. Saudade e desejo. Não sei qual dos dois é maior. Não aguentava mais, por isso te liguei.

- Pô, amor! Me ligar a uma hora dessas?! Pô!! Tomei um susto!! Achei que pudesse ser algo grave. Em dois dias, eu volto, não dava para aguentar?

- Poxa! Te ligo para falar da minha saudade e você me fala desse jeito?! E além do mais é grave, sim. Não sei se sobrevivo mais uma noite se não eu me aliviar e só servia se fosse você que me ajudasse. Mas... deixa para lá! Vai dormir, vai!

- Tá bom! Tá bom! Desculpa! Você tem razão. Também estou com saudade e será um prazer te ajudar no que você está pedindo.

Depois de ser presenteada com palavras doces que espantaram o clima pesado que ensaiava se formar, Ângela voltou facilmente ao estado de excitação em que se encontrava quando ligou para o marido. Em seguida, expressões devassas, profundamente provocantes, vieram aos seus ouvidos já quentes; mas não tão quentes quanto o delicado botão que Ângela friccionava com cada vez mais intensidade, correspondendo à voltagem sensual cada vez mais elevada que o marido empregava nas palavras e no tom da voz. Com mais algumas descrições e ordens lascivas bem colocadas, sua agonia subiu ao zênite e rompeu a atmosfera da loucura em que seu corpo estava envolvido. Que deliciosa explosão de prazer! Fulminante! Tanto que tirou sua consciência, e Ângela jurou sentir a própria mão de marido a lhe tocar e até projetou a língua para fora da boca a espera do beijo que tanto gosta de saborear enquanto se recobra do orgasmo. Despertada da ilusão, reuniu forças apenas para se despedir do marido e dormiu deliciosamente.

Dois dias mais tarde, o marido retorna para casa. Já era noite quando ele chegou; só teve tempo de tomar um banho e, cansado, foi logo para cama se recolher. Febril pela carência e inflamada pelas lembranças da sessão de telessexo que tiveram, Ângela não poupou o marido e começou a lhe roçar sensualmente. Ele tentava ignorar, reclamava de cansaço, pedia uma pausa até a manhã seguinte, jurando que iria satisfazê-la assim que acordasse. Ângela permanecia insensível ao esses apelos e cutucava o marido insistentemente; tocava-o nas zonas sensíveis a fim de animá-lo; sussurrava obscenidades no seus ouvidos. Mas as ações não produziam efeito, e o pobre homem começou a cochilar.

Uma ideia ocorreu a Ângela. Vendo que não teria nada do que estava buscando, ela balançou o marido e pediu mais uma sessão de sexo verbal: ele falaria baixinho nos ouvidos dela as mesmas obscenidades que da última vez, mas, nessa ocasião, era a mão dele que deveria atuar entre as pernas dela. Ele, mais para se livrar da mulher e dormir, aceitou a proposta.

Enquanto escolhia as palavras, foi a vez dele ter uma ideia. Pegou o seu celular e o de Ângela, mexeu no aparelho da mulher e fez a ligação. Ela, certa de que o marido pretendia simular com mais precisão a conversa erótica que tiveram dias atrás ao telefone, estendeu a mão para receber o seu celular. Ele, no entanto, não lhe entregou o objeto; em vez disso, acomodou-o lateralmente entre as pernas dela, pressionando-o suavemente contra o sensível ponto situado no vértice superior do delicado losango. Em seguida, encostou a boca nos ouvidos da mulher e, enquanto sussurrava palavras obscenas, fez a ligação.

Todas as sensações maravilhosas que ela sentiu na outra oportunidade tomaram o seu corpo novamente. É possível dizer que, até com mais força, porque um novo elemento entrou na composição: o hálito quente do marido que lhe aquecia as orelhas, de onde a energia era transmitida para o restante do seu corpo. E ele emendava, sem intervalos, uma expressão picante à outra; ao mesmo tempo, cuidava para renovar a ligação que mantinha vibrando o aparelho pousado entre as pernas da mulher. Só restava a Ângela se contorcer e gemer de agonia. Sofreu nesse doce castigo, até que foi levada ao limite e gozou.

Ao fim dos deliciosos espasmos, Ângela, com a boca ainda tomada pela aridez do prazer, balbuciou algumas palavras ao marido. Ele, que não conseguia entender o que a mulher tentava lhe comunicar, aproximou o ouvido dos lábios dela e pediu que ela repetisse a frase mais pausadamente; no que Ângela, com a respiração entrecortada, falou aos sopros:

- Me liga de novo, vai!

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Comentários

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11/05/2014 14:17:59
Bondade sua, Serena Flor. De qualquer maneira, agradeço muitos as suas palavras. Pois sabe que é mto bom ter vc como leitora no meu blog e melhor ainda a interação que temos lá. Olha aí que novidade boa! Vc então voltou a escrever! Mto bom! Com certeza vou ler o seu conto e dar minha opinião. Bjs
04/05/2014 12:08:35
EscritorDelirante... Logo que te conheci, aqui na casa dos contos, eu disse que você era hors concours. E volto a repeti-lo. Não dá pra comparar por notas os teus contos. Você, apesar de não ter publicado ainda seu livro, escreve como um profissional. Sou sua leitora fiel no blog A pena Obscena e até já comentei lá sobre esse conto delicioso. Mas como retornei ao site, não poderia deixar de revisitar os teus textos e avisar que publiquei mais um conto. Espero ansiosa por seu comentário...rs Agora, vamos falar sobre Telessexo...rs...é interessante como, mesmo sendo um conto simples, você consegue ser de uma criatividade incrível. Gostei muito dessa personagem. Além de insaciável e apesar de ser sem noção, ela é divertida. Texto bem-humorado e excitante. A nota é um mero detalhe, o que te dou mesmo são os parabéns pelo seu talento. Beijos!!!


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