Parte 1- Meu Amigo, Meu Amor, Minha Primeira Vez - Narrado por Patrícia
O Meu Amor (Chico Buarque)
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
/>
Cristian apenas sorriu, me encostou num muro e deu-me um beijo bem forte. Ele me abraçou e disse “Isso é apenas o começo Patrícia. Eu não quero a tua irmã, eu quero você. Você é o prêmio, não a dondoquinha interesseira da Taíssa. Agora vou nessa meu amor”.
Ele me deu um selinho e saiu, deixando-me ofegante. Não que eu fosse boca virgem, mas fazia tempo que eu não beijava um homem de verdade. Minha cabeça rodou e meu peito ficou como se tivesse encolhido. Pura carência de menina que não namora há meses.
Não percebi, mas Cristian esboçou um sorriso nos lábios e disse baixinho “É Patrícia, vai resistindo, você não tem escapatória. Vai dar tudo certo”.
“Caramba isso é muito sério. Eu gostei daquele beijo. Um beijo de homem, que faz o corpo de uma mulher estremecer”. Saí dali como o diabo foge da cruz. A tarde fui pra manifestação e como sempre vi meu amigo Danilo se meter em confusão. Eu e Matheus fomos em seu socorro, mas quem o salvou mesmo foi Wanderley.
Matheus foi deixar-me em casa e o clima estava tenso e ele perguntou “que foi Patrícia, você anda tão estranha ultimamente?!”.
“Nada Theus, eu só estou preocupada com o Danilo. Aquele louquinho parece não ter medo de nada e isso o torna ainda mais vulnerável”.
“Verdade! Nosso amigo é meio doido mesmo. Se isso fosse uma novela eu diria que ele é um mocinho nada convencional. E quanto a nós dois? Por que você tem conversado tão pouco comigo ultimamente? Tenho sentido falta da minha maninha”.
“Ah, não sei Theus, acho que estou precisando é de um namorado. Sentir-me desejada como mulher, minha autoestima está lá em baixo”.
“Não fica assim. Quem sabe eu não posso te ajudar e te arrume um namorado. Tenho uns amigos solteiros!”.
“É melhor não. Vou entrando, boa noite”.
“Antes de você ir me responde: tua irmã está namorando?”.
“Está sim Matheus. Ela tem um pretendente lindo, rico e marrento. Mas se você quiser quebrar a cara eu posso te reapresentar pra ela”. Falei com rispidez.
“Nossa, não está mais aqui quem perguntou. Mudando de assunto, você está pensando em ir pro sarau no campus? Vai comigo, também estou sem ninguém”.
“Vamos sim, 'maninho', na falta de opção eu sirvo né? Agora vou nessa que já tivemos muitas aventuras por hoje”. Saí e Matheus não entendia o por que do meu mau humor.
No dia do sarau como sempre nosso trio inseparável ficou junto e naquele dia também se juntaram a nós Wander e Léo. Estava tudo muito agradável e eu percebi o que nem queria. Vi que Wander estava louquinho pelo meu amigo Danilo. Tudo o que ele fazia o bofe secava e não tirava o olho do outro. Até que eles sumiram da minha vista. Ficamos então como sempre, eu e o meu amigo Matheus.
O clima ficou meio pra baixo quando Cristian passou com minha irmã e percebi que Matheus ficou triste. Aquilo cortou meu coração, pois queria que ele sentisse aquilo por mim. Então eu disse “ela é linda não é?”.
“É sim Pati. Queria muito ser teu cunhado, mas não tenho a menor chance, o cara é rico, bonito e popular e eu não passo de um gordinho classe média e sem graça”.
Eu fiquei muito penalizada e disse “Olha Matheus, um dia você vai encontrar alguém que goste de você do jeito que você é, com a tua beleza”. Ele fez que sim com a cabeça e começou a beber. Tudo o que eu podia fazer era tentar distraí-lo, por isso muito desengonçadamente passei a puxá-lo pra dançar. Estávamos já animados quando chegou a galinha da Vanessa, que na maior cara de pau ficou se esfregando no meu bofe. Ela é tipo modelo e magra, bastante vulgar.
Tempos depois Danilo e Wander voltaram, um de cada vez e eu saquei que eles havia feito alguma coisa boa juntos. Meu amigo se despediu e o outro como sempre, não disfarçava seu olhar, seguindo seus passos. Quando dei por mim o traste do Matheus já estava agarrado com a galinha urbana. Eu fiz que tropecei e 'sem querer derrubei refrigerante na roupa dela'.
Ela ficou com ódio e eu fiz a linha desastrada “Desculpe queridinha. Quer que eu vá te ajudar a limpar no banheiro?”. Ela furiosa disparou “Pow garota você é desastrada, não precisa ir me ajudar não”. E continuou “Matheus me espera, quero ir pra casa contigo”.
Quando ela saiu eu disparei “Você deveria respeitar pelo menos minha amizade Matheus, se você ficar com essa galinha hormonática e siliconada eu não falo mais contigo. Afinal você me chamou aqui pra me deixar falando sozinha?”. Ele não entendeu minha reação de puro ciúme.
Eu rapidamente o puxei para um outro lugar e dei mais bebida pra ele. Não entendia o por que de estar fazendo aquilo, mas o fiz. Ele foi ficando alto e alegre das ideias e eu então vi que eu tinha feito besteira o incentivando a beber. Até que quase no final da festa saí de lá com ele meio cambaleando, falando coisas de bêbado “Pati você é minha, Pati. Eu te amo. Eu te amo muito, você e o Danilo. Você mora aqui oh, no meu coração”. Ele batia no peito.
“Tá bom! Eu pensei que o manguaceiro era o Danilo, mas pelo visto você está saindo melhor que a encomenda”.
“Você gosta de mim, gosta? Você é minha amiga, você é meu amor. Não se preocupa que eu não vou te deixar só. Eu vou te levar pra casa”. Ele falava com a língua um pouquinho embolada e eu fui ficando com muito remorso por tê-lo incentivado a beber, mesmo sabendo que ele não era acostumado.
“Eu é que irei te levar pra casa Matheus, me dá a chave do carro, que você não está em condições de dirigir”. E assim o fiz. Ele ria, chorava, cantava, um bêbado lindo e perfeito. Descobri também que seus pais não estavam em casa e eu consegui levá-lo pro seu apartamento, cambaleando também, pois ele é enorme, o zigue-zague estava feito, até que conseguimos chegar.
Eu o coloquei no sofá e fui fazer um café bem forte e amargo pra ele, que tomou tudo fazendo careta. Eu tenho intimidade com os pais de Matheus, por isso conheço bem a casa. Sua mãe me trata eu eu Danilo como filhos. Ele foi melhorando, mas parecia estar bem cansado. O coloquei na cama e ele pareceu já bem recuperando da carraspana. Ele cheirava a homem: suor, perfume, misturado ao cheiro natural que ele tinha, uma delícia pras minha narinas.
O deitei na cama e fui tirando seu sapato e suas meias. Até que tomei coragem e tirei sua camiseta e sua calça, o deixando só de cueca. Nossa, o corpo dele simplesmente me deixava nervosa. Ele e um homenzarrão magnífico, longe de ser malhado, tinha até uma barriguinha, que eu achava linda, mas seu peito era farto e peludo, com um caminho que se contrastava com sua pele clara, chegando até sua virilha. As pernas muito grossas e uma bunda bem grande. Ele estava simplesmente perfeito.
Observei seu volume e qual foi minha surpresa ao ver que ele estava excitado, mas o que mais chamou minha atenção era que o pacote era grande mesmo, proporcional ao tamanho dele. Dizem que tem homem que fica assim quando bebe e talvez Matheus fosse um deles. Ele levantou-se, me puxou pra cima dele e disse “Pati eu te quero. Eu sempre te quis”. Falou e já foi dando um beijo em minha boca. Eu não resisti e fiquei em cima dele. Eu precisava ter Matheus, eu havia sonhado muito com aquele momento e não perderia mais tempo.
Muita coisa se passava em minha cabeça, mas 'dane-se, eu sempre quis ficar com meu melhor amigo e aproveitaria sim da bebedeira dele sem nenhum escrúpulo'. Lembrei das palavras de Danilo, que disse que ele era um bofe alfa, ou seja, um hétero convicto e louco por um corpo feminino. Tenho que admitir, Dani sabia tudo de homem e conhecia Matheus como ninguém, pois eram melhores amigos, eram como irmãos. “Não quero nem saber de amanhã, hoje você vai ser meu”, falei baixinho.
Subi em cima dele, ficando em cima de seu volume passei a tirar meu vestido. Fiquei só de calcinha e sutiã. Ele começou a acariciar meu corpo e a gemer “Você é linda Pati. Você agora vai ser minha mulher”. Eu simplesmente baixei a guarda e comecei a dar muitos beijos em sua boca. Ele estava com gosto de bebida, misturada a seu hálito puro. Experimentei um beijo de homem, meu homem, o homem maravilhoso que eu queria. Ele começou a explorar meu corpo com suas mãos ásperas e gostosas. Confesso que estava me sentindo bela, mulher e desejada. Senti que a embriaguez dele foi passando e ele recobrando os sentidos. Era como se o desejo o trouxesse para a normalidade.
Ele sorvia minha minha boca com ternura, mas com muita força. Senti seu membro ficar cada vez mais duro e eu passei a rebolar levemente, até que resolvi sair e fazer uma coisa que eu nunca fiz. Tirei sua cueca e segurei seu membro. Estava com um delicioso cheiro de homem, algo que me enebriava. Era grande e grosso, reto, branco, com pelos bem aparados. Já saia aquele líquido que eu não conhecia direito, mas que me atraia pra ele. Eu fui colocando o membro em minha boca e passei a molhá-lo com minha saliva. Matheus gemeu e fechou os olhos e eu inspirada por meu próprio instinto comecei a lamber, morder e sugar. Eu literalmente fodi o pau do meu homem com a boca e ele se contorcia de prazer.
Ele me virou, tirou minha calcinha e sutiã e passou a lamber minha florizina com muita delicadeza e rapidez. Quanto mais ele me sorvia, mais eu o chupava. Estávamos num estado de êxtase total e demoramos muito nessa posição. Eu já não sentia meu corpo em mim, até que ele parou, me colocou no colo com muita facilidade e disse “Agora Patrícia, você vai ser a minha mulher. Você vai conhecer meu lado homem, pois o amigo você já conhece”. Eu lagrimei com sua delicadeza e ele meteu sua língua na minha boca de novo, pressionando meu corpo no dele.
Deitou-me na cama e eu falei “Theus, eu sou virgem. Tenho até vergonha de dizer, mas eu nunca transei de verdade”. Ele sorriu e falou “eu já sabia meu amor e obrigado por me dar esse presente, prometo que você não vai se arrepender, vou ser muito carinhoso”.
Ele abriu minhas pernas e passou a me lamber mais um pouco, deixando-me com mais desejo, então, ele então começou a chupar minha florzinha, com mais intensidade. Eu fui à loucura e também me contorcia de prazer. Ele lambia toda a extensão e explorava meu clitóris, enfiava a língua dentro. Não estava aguentando mais e implorei “Vem Matheus, me faz mulher, quero ser tua, só tua”.
Ele se posicionou em cima de mim, abriu mais minhas pernas e posicionou seu pau com jeito, forçando bem devagar. Ele foi entrando e veio uma dor intensa, até por que seu pau é muito grande. Ele passou a dar beijos em minha boca e a enfiar com muito cuidado e bem devagarinho, foi forçando até enfiar a cabeça toda, e mesmo com dor eu estava nas nuvens, queria aquilo. Até que ele forte e decidido enfiou todo o pau. Eu gemi de dor e ele segurou minha cabeça e disse “calma amor, vai já passar a dor e você vai ver como teu homem vai te dar muito prazer”.
E foi isso que aconteceu, eu pedi, “Theus, mete gostoso, tua mulher está pronta pra te dar prazer”. Ele ao ouvir isso foi metendo firme e cuidadosamente. Meu líquido de mulher foi lubrificando a ato ele passou a ir metendo com força, até que em determinado momento foi assumindo seu lado animalesco de homem macho e meteu forte, firme e consistente. Ele metia e revezava sua boca em cada um dos meus seios e por vezes me beijava, não deixando de possuir-me por nenhum instante.
Eu tinha uma sensação de de dor, tesão e ardência, que deixavam meu corpo todo relaxado. E ele parecia que tinha nascido pra fazer aquilo. Sentia seu corpo todo teso, seu corpo me possuía por inteiro. Eu me sentia toda preenchida por aquele membro e me sentia muito mulher com isso. Eu comecei a lagrimar de felicidade e prazer, enquanto meu homem me possuía bem forte e gostoso. Eu passei minhas unhas nas costas dele e o arranhei.
De repente, ele acelerou os movimentos, metendo com muita rapidez e segurança, meteu por muito tempo, até que gozou dentro de mim, eu senti aquele jato de porra quente batendo na minha grutinha, nunca antes explorada. Eu tive espasmos e meu corpo todo estremeceu de prazer. Naquele momento eu tive um orgasmo alucinante e gozei, senti algo que eu não conhecia, uma sensação indescritível, que só uma mulher de verdade pode ter.
Ele ficou em cima de mim por um bom tempo e aquilo foi demais. Quando ele tirou seu membro de mim, já menos duro, percebemos que eu havia sangrado muito. Ele se assustou “Amor eu te machuquei?”. Eu respondi “Não. Você me fez mulher. E esse sangue é a prova que eu me guardei pra você e foi perfeito”. Ele me pegou no colo, deu-me um beijo e foi comigo pro banheiro, dando-me um banho com muito cuidado. Confesso que eu estava toda dolorida, mas muito feliz. Minha primeira vez foi melhor do que eu pensei e olha que não tinha planejado, eu juro que não.
Trocamos os lençóis da cama dele. Ele com muito cuidado me deitou juntinho dele, ficou acariciando meu rosto e disse “Foi lindo Pati. Como eu não pude perceber que o amor da minha vida estava ao meu lado esse tempo todo?”.
“Eu já sabia disso. Só não queria admitir”. Rimos e conversamos um pouco mais e ele como um bom homem, foi cochilando e pegando no sono. Estávamos abraçadinhos e eu pude realmente parar e admirar Matheus como homem. Era grande, carnudo, peludinho, rosto lindo, barba por fazer, cabelos fartos e desalinhados. Era o meu homem. O meu nada modelo, mas meu lindo homem. Ele passou a roncar levemente e eu sorrindo dei um selinho nele, que instintivamente correspondeu. Eu falei pra ele “Dorme meu anjo, amanhã a gente vai ter que entender o que se está se passando entre a gente. Tudo o que eu sei é que eu te amo Matheus, com todas as minhas forças”.
Continua....
Parte 2 – Em busca do amor - Narrado por Wander
Aguenta Coração (José Augusto)
Coração, diz prá mim
Porque é que eu fico sempre desse jeito
Coração não faz assim
Você se apaixona e a dor é no meu peito...
Prá quê, que você foi se entregar
Se na verdade eu só queria uma aventura
Porque você não para de sonhar
É um desejo e nada mais...
E agora o que é que eu faço
Prá esquecer tanta doçura
Isso ainda vai virar loucura
Não é justo entrar na minha vida
Não é certo não deixar saída
Não é não...
Agora aguenta coração
Já que inventou essa paixão
Eu te falei que eu tinha medo
Amar não é nenhum brinquedo
Agora aguenta coração
Você não tem mais salvação
Você apronta
Esquece que você sou eu...
Coração! Coração!
/ acordá-lo com uma surpresa. Coloquei a bandeja próximo da cama e fui dando beijos em seu pescoço e ele foi acordando, abrindo a boca, ainda com muito sono, parecia uma criança. Eu sentei e fiquei com a bandeja entre as pernas. Ele se levantou de supetão, quase derrubando a bandeja e começamos a discutir.
“Na boa Wander, faz muito tempo que eu não quero você. Eu não confio em você. Agora vai cara, fala pra todo mundo que você me comeu, como você fez a 5 anos atrás. Mas isso não vai adiantar nada, pois todo mundo agora sabe que eu sou gay”.
“Eu nunca faria isso Danilo”.
“Você já fez uma vez, mas agora você não faria mesmo, sabe por que? Por que você não tem coragem de se assumir. Vai embora da minha casa”.
“Pow Danilo você é muito mal agradecido. Depois de tudo o que eu fiz por você?”.
“Vai jogar na minha cara? Eu agradeço sim. Mas não é por isso que eu vou te pagar com foda. Eu tenho uma outra pessoa na minha mente. É por esse cara, que eu nem conheço, que eu quero ficar livre e ver se realmente ele é o homem certo pra mim”.
“É Danilo, pelo visto você está é com medo de se apaixonar novamente por mim. Eu estou aqui cara. Eu só quero uma chance de me reaproximar de você de novo amor”.
“Você não tem nenhuma chance comigo Wander. Eu quero que você vá embora da minha casa e saia definitivamente da minha vida”.
Eu saí da casa dele totalmente fora de mim. Eu pensei que aquilo era apenas um plano traçado por mim e por Mayara, para que Danilo voltasse pra casa e assumisse os negócios da família. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro. Eu estava completamente apaixonado por ele, como nunca me senti em meus 24 anos. Fui embora chorando, me maldizendo e maldizendo a mãe dele, que inventou essa história. O Tangerina era agora uma necessidade vital. Eu finalmente descobri que ele era o grande amor da minha vida.
Eu instintivamente não fui pra casa e nem pra faculdade, fui procurar meu padrinho, Olavo Villaverde. Fui ao Hospital Getúlio Vargas, onde ele era diretor geral. Ao chegar me identifiquei e logo me deixaram entrar. Esperei um pouco pois ele estava fazendo uma vistoria. Fiquei em sua sala, pensando como aconselhar-me com ele sem dar bandeira do que estava acontecendo. Até que ele chegou.
“Wanderley, meu filho, que surpresa boa!”. Falou dando-me um abraço reconfortante, que só ele seria capaz de dar.
Falei com os olhos cheios de lágrimas “Padrinho, eu estou perdido. Eu não sei o que fazer da minha vida”.
“Calma, senta aqui. Não se desespere por falta de dinheiro. Você vai se adaptar. E sim, eu irei te ajudar mais financeiramente”.
“Antes fosse falta de grana padrinho. É muito pior”.
“Você está doente? Alguém na tua família está doente? Fala filho, agora eu fiquei preocupado”.
Então eu desabei no choro. Chorei copiosamente como se fosse uma criança, sendo amparado nos braços pelo meu padrinho “Eu não tenho coragem de te falar, eu tenho vergonha”.
Ele me abraçou como um pai faz com uma criança e disse “Ei, confia no teu Dindo. Eu sou teu segundo pai, você esqueceu?”.
“Por isso mesmo, eu não queria te decepcionar”.
“Para com isso Wanderley. Para de se fazer de vítima e conta logo o que está acontecendo. Confia em mim”. Ele falou com aquela autoridade que só ele tinha sobre mim.
E eu tomado por uma coragem repentina despejei “Acontece que eu estou perdido Padrinho. Eu não sei o que fazer da minha vida. Eu estou completamente apaixonado pelo Danilo”.
Ele ficou em silêncio, como se estivesse digerindo a ideia e eu continuei “Eu nunca pensei que eu fosse me apaixonar por um homem, muito menos pelo Danilo”.
Ele surpreendeu-me com um sorriso e disse “Ah, é isso? Pensei que era algo terrível que estava acontecendo contigo, mas isso é maravilhoso!”.
“O senhor tá me tirando Padrinho? Tá curtindo com a minha cara é isso?”. Falei irado.
Ele soltou uma gargalhada e disse “Claro que não Wanderley. Eu não estou tirando onda com a tua cara. Só estou é muito feliz por você está gostando do meu outro filho”.
“Poxa padrinho, por favor não fala isso. Eu estou tão muito triste e confuso. Eu sou louco por aquele garoto e ele me despreza, não dá a mínima pra mim. Acho que você não está percebendo a gravidade da situação. Além de estar apaixonado por outro cara, ele é o Danilo e eu sou desprezado por ele”.
“E você achou que seria fácil? Depois de tudo o que o Danilo sofreu na tua mão e na mão do outro rapaz com quem ele foi casado?”.
“Como é que o senhor sabe disso? O Danilo falou algo?”.
“O Danilo nunca falou de você pra mim, mas eu sei de tudo o que aconteceu entre vocês através do pai dele. Eu, o seu pai e o pai do Danilo éramos inseparáveis, nunca tivemos segredo, pena que meus amigos morreram tão jovens. Por vezes eu sinto-me solitário sem eles, por isso me apeguei tanto a vocês dois que eu amo como filhos”.
Acabou que eu fui melhorando meu astral “Entendo. Mas o que foi que aconteceu com o Danilo durante minha ausência? Conta pra mim vai. Eu sei que ele sofreu por minha causa, mas eu não sei nada sobre a história dele com o outro cara”.
“Bem, isso faz parte do passado. O próprio Danilo um dia vai te contar, claro, quando vocês estiverem namorando. Eu faço muito gosto de ver vocês dois juntos. Embora eu seja heterossexual, Nunca tive nenhum tipo de atração por homem, mas pra mim o amor não tem limite. Meu sobrinho é casado com um rapaz e é o homem mais feliz desse mundo”.
“Aquele seu sobrinho bonitão, que parece um artista de cinema? Caramba, jamais imaginaria que ele fosse gostar de homem. Madrinha Jurema me falou algo, mas nem me toquei que era ele”.
“Ele não só gosta, como ama e é amado por um homem. Tem uma família linda e formam o casal mais feliz que eu já vi em minha vida. Portanto Wanderley, para de se sentir culpado e corre atrás da tua felicidade”.
“Mas padrinho, ele me despreza pelo o que eu aprontei com ele no passado”.
“É muito bom que você sinta o que ele sentiu. Agora você pode mostrar que você mudou. Conquiste o Danilo. Agora é a história de vocês, é a felicidade de vocês que está em jogo. Não sei por que, mas eu sempre tive uma intuição que vocês foram feitos um para o outro. Separados pela imaturidade, mas agora unidos pela vida”.
E meu padrinho me deu muita força. Claro que meu auto-preconceito não acabou de uma hora pra outra, mas confesso que eu já estava sentindo-me bem mais confortável com o apoio do Olavo. Naquele dia eu passei a manhã com ele e o assunto principal foi o “Maluquinho” e pude perceber que meu padrinho tinha verdadeira adoração por ele. Pasmem, dessa vez eu não fiquei com ciúmes.
Fui pro estágio e na volta eu fui direto pra casa, novamente encontrando minha Vó, como sempre se divertindo vendo filmes engraçados. Eu me aproximei meio desconfiado, pois dias atrás havia discutido com ela. Ela me olhou de maneira serena e eu disse “Vó, desculpe minha grosseria aquele dia. Eu sei que eu fui um estúpido com a senhora lhe chamando de caduca. Eu sei que a senhora ainda bate um bolão”.
Ela caiu na gargalhada e disse “Derley meu filho, a velha aqui jamais conseguiria ficar com raiva de você por muito tempo e eu compreendi teu lado. Você só está com medo de amar, acha que é errado amar outro homem, mas não é. O amor não tem fronteira”.
“Ah, Dona Clarice, a senhora é de mais. Dá um banho em qualquer um jovem. Sabe, hoje eu fui procurar o Olavo e ele me falou a mesma coisa e ainda disse que faz muito gosto. Pode uma coisa dessa?”.
“Claro que pode. Eu também faço muito gosto no teu namoro com o Danilo. Ele é um verdadeiro príncipe”.
“É Vó, mas eu não tenho chance com ele. Ele gosta de outro. É uma história muito complicada”. Fui contando o que tinha acontecido no passado entre eu e o Tangerina, claro que ocultei os detalhes sórdidos.
“Pois eu acho que ele gosta de você. Mas está com medo de ser magoado novamente. Eu vi como vocês se olhavam aquele dia que ele veio aqui em casa. Quanto a esse outro rapaz, tome o Danilo dele, faça que nem eu fiz com o seu avô”.
“Não acredito que a senhora fez isso! A senhora tomou meu avô de outra?”.
“Claro. Ele namorava uma sonsa sem graça. Eu estudava num colégio de freiras e ele de padre. Eu era linda e a gente sempre se encontrava no Largo São Sebastião e nos olhávamos. Ele era o rapaz mais bonito de todos e quando eu o via meu coração acelerava. Ele era um tipão. Hoje vocês chamam de gato, mas no meu tempo o rapaz bonito era chamado de tipão. O Vanderlam, seu avô, era um tipão e eu assim que o vi fiquei louquinha por ele”.
E o que a senhora fez para conquistá-lo? Perguntei morrendo de curiosidade.
“O que toda mulher faz quando quer conquistar seu homem. Botei pra cima e dei uma chave de pernas nele. Eu era virgem, mas fiz tudo certinho. Fiz barba cabelo e bigode. Depois disso ele nunca mais olhou pra outra moça e fomos casados por quase quarenta anos.”. Ela virou o rosto e jogou um beijo pra mim. Eu não tive outra reação a não ser rir. Espoquei-me cabei de rir das palhaçadas da Vó Clarice.
E ela continuou “Infelizmente ele foi primeiro que eu e nunca mais quis saber de outro homem. Seu avô é insubstituível, já me sinto virgem de novo. Pode?. Quando a gente ama de verdade Derley o amor é pra sempre”.
“Dona Clarice a senhora não existe. Sabe, pra mim ele o máximo Vó. Tudo o que ele faz eu acho legal. Não tem nada nele que eu não goste. Ele é perfeito. Mas eu não sei o que fazer para conquistá-lo. Ele está muito arredio comigo”.
“Seja homem. Tome uma atitude de homem. Declare-se pra ele. Leve-o para um lugar onde você fique a sós com ele. Faça com que ele perceba que você o quer de verdade. Aí eu tenho certeza que ele vai ceder por que ele gosta de você. Eu vi como ele te olhava aquele dia”.
Num estalo eu tive uma ideia, dei um beijo na minha vó e disse “Vó Clarice a senhora é um gênio. Eu já sei o que eu tenho que fazer pra reconquistar o Danilo. Ele não vai escapar de mim”. Saí correndo pra bolar o plano que eu tinha em minha cabeça, afoito como uma criança e ela toda feliz por ter me ajudado, minha Vó é uma figura.
Como sempre o destino soprou a meu favor. Na outra semana, quando eu cheguei à faculdade, vi um convite pra uma excursão num município bem próximo chamado Rio Preto da Eva. Lá os alunos fariam um acampamento na natureza, onde havia muitos igarapés e vida selvagem. Eu só precisaria fazer com que ele fosse pro acampamento. Era uma atividade do campus, promovido pelos alunos de biologia e os de engenharia florestal.
Fui então procurar Patrícia, a melhor amiga de Danilo. Fiz isso na surdina, pois não queria que ele desconfiasse de nada.
“Oi Patrícia, tudo bem?”.
Ela me olhou com uma cara de quem não estivesse entendendo a aproximação “Tudo bem sim Wander. Mas acho que é você é que deve estar doente, pra falar com os pobres mortais!?”.
“Foi mal Patrícia. Eu sempre fui um idiota contigo. Na verdade é por você ser a melhor amiga do Tangerina. Eu sempre tive uma rincha com ele, por isso tratava você e o Matheus mal. Mas isso é passado. Eu estou até tentando ser amigo do Danilo”.
Ela continuava desconfiada, mas disse “Tudo bem Wander. Se você veio em missão de paz! Todo mundo merece uma segunda chance. O Dani sempre fala isso, só não o chama mais de Tangerina na minha frente, por que esse apelido não tem nada a ver com ele.”
“Claro, foi mal. Falando nisso, você vai pra excursão no Rio Preto?”.
“Irei sim. A minha turma toda vai”.
“E... você sabe se o Danilo vai também?”.
“Vai sim. Ele é um convidado muito especial, pois ele gosta de natureza. A turma do curso de biologia adora o Danilo e ele sabe tocar violão como ninguém e animação é com ele mesmo. Mas por favor, não apronta nada com o Danilo, ele não merece ser sacaneado por ninguém”.
“Fica fria Pati. Agora eu sou da paz e eu quero fazer amizade com o Tang.., com o Danilo”.
Despedi-me dela e pensei 'Se preocupa não Pati, eu irei aprontar sim, mas é pra ele ficar comigo, sem chances dele escapar de mim'. Esbocei um sorriso, parecendo um menino travesso e tratei de fazer minha inscrição para a atividade no Rio Preto.
Naquela mesma semana houve um evento cultural à noite no campus. Seria um sarau, com rock nacional, mpb e samba raiz. É claro que ele estaria lá, pois sei que ele não perdia uma festa. Dessa vez quem me deu a dica foi o Matheus e eu fui com a desculpa de acompanhar meu irmão, que precisava se entrosar, mas a verdade era que eu sabia que Danilo o adorava e assim eu poderia ficar mais perto dele.
Chegando lá foi relativamente fácil o entrosamento e o 'garoto simpatia' era mais assediado de que um 'Mister Brasil”. Era quase uma celebridade no campus e ele estava muito lindo: tênis, uma camisa indiana linda e esverdeada que bailava no corpo maravilhoso dele, sem falar nos colares indígenas que de vez enquanto ele usava, mas o que mais chamava minha atenção era aquela calça jeans justíssima, que deixava à mostra o volume, a bundona grande e redondinha e as pernas maravilhosamente torneadas. Confesso, babava mesmo por aquele puto e se eu pudesse eu o agarraria ali mesmo na frente de todo mundo, sem nenhum pudor.
Ele não foi indiferente comigo, talvez por causa do meu irmão. Ficamos numa tenda onde havia muito samba raiz e ele sambava com tanta graciosidade que eu nem disfarcei e comecei a olhá-lo suntuosamente. Meu irmão percebeu, mas ficou na dele. Danilo vinha sempre falar com a gente, sorria e eu me derretia. Chegou a ensinar uns passos de dança pro meu irmão, que ficava todo empolgado ao lado o ídolo dele. Ficamos rindo, bebendo, conversando animadamente, até que aconteceu algo que me deixou puto.
Danilo arregalou o olho e saiu correndo pra encontrar um cara. Era aquele negão bonito, que eu havia descoberto o nome 'Gilson Bantô'. O ciúme bateu na hora. Especialmente por ver a sintonia deles. Sambaram juntos, bebiam, conversavam, riam um pro outro. Ele e Dani deram canja e cataram juntos um pagode do Zeca Pagodinho. Minha cabeça rodopiava e meu ciúme aumentava, até que eles saíram de lá e eu pensei “Então é esse filho da puta que é meu rival. É dele que o Danilo gosta, e eu leso, pensando que era o cara do quarto escuro (ou seja, eu mesmo)”.
Eu os segui e os encontrei atrás de um barracão. Vários casais estavam lá e eles conversavam no escuro. Eu me aproximei na surdina e pude ouvir a conversa. O cara dizia pra ele “Danilo eu só quero uma chance contigo garoto. Pow eu sei que você se amarra em mim também”.
Ele sorriu e falou com educação “Ah Gilson, não rola, você é noivo e é bissexual. Eu já falei que não gosto disso, não quero me sentir culpado por terminar o relacionamento de ninguém”.
“Poxa Dani, eu já estou decidido, eu vou terminar com minha noiva e vou ficar só contigo. Eu só preciso de um tempo e que você me prometa que vai me dar uma chance”.
“Escuta Gilson. É claro que você é um homem maravilhoso e eu sinto atração por você, mas a decisão tem que ser por sua causa e não por minha. Não jogue essa responsabilidade pra cima de mim. Eu não quero me sentir responsável por desmanchar o noivado de ninguém cara. Se você tiver de fazer faça por você, pela sua vida e não me meta nessa confusão”.
“Impossível Danilo. Você está aqui dentro”, ele falava batendo no peito. E continuou “Se não fosse pelo o que eu sinto por você eu até casaria com ela. Mas eu não posso mais. Eu quero uma chance pra ficar contigo”. Falou isso se aproximando e abraçando o Marrentinho, que tentava se esquivar “Me solta Gilson, é melhor a gente parar com isso”.
“Eu sei que você gosta de mim. Eu sei que você me deseja. Olha como você me deixa”. Pegou a mão de Danilo e a colocou em cima do seu volume. Ele tirou com rapidez e falou “Quer saber? Eu sinto atração por você sim, e mesmo não sendo nenhum santo, eu também não sou nenhuma puta pra ficar com o namorado de ninguém”, falou já saindo louco da vida.
E o cara implorou “Desculpe Danilo, desculpe. Eu tenho muito respeito por você. Mas poxa, eu te desejo e você sempre me cortando, eu me sinto sem chão, que as vezes eu fico sem saber o que fazer”.
“Pois então não faça nada. Eu considero você como amigo. Eu só vim pra cá por que você me disse que tinha algo importante pra falar e eu pensei que era sobre o nosso projeto na comunidade. Não vim aqui pra fazer pegação contigo”.
“Desculpe Dani, mas eu só quero um beijo”, foi se aproximando e já atacando o Danilo, que tentava se desvencilhar. Aquela cena me subiu a cabeça e eu falei alto pros dois ouvirem “Larga ele cara, você não está vendo que ele não quer nada com você? Larga ele senão você vai apanhar de mim”.
O Cara parou e pareceu espantado “Quem é você cara? Tá ficando doido? Você acha que eu irei fazer algum mal pro Danilo?”. Ele falou puto da vida.
“Dani quem é esse cara?” perguntou pro Danilo e eu mesmo respondi “Eu sou o cara que gosta dele e sou solteiro, se ele tiver que namorar alguém vai ser comigo”.
O filho da puta começou a rir “Hahahaha. Cada um que me aparece! Você ao menos conhece esse cara Danilo? Onde já se viu achar que eu iria fazer algum mal pra você!”.
“Ele é meu amigo Gilson, só está tentando me proteger, está tudo bem, você pode ir”. Falou pro Negão.
Ele balançou a cabeça negativamente e foi saindo, mas ainda disse “Eu não vou desistir Danilo. Em breve eu estarei solteiro e aí a gente vai conversar como gente grande”.
Depois que o cara saiu o Danilo me abordou “Você está me seguindo Wanderley? Era só o que me faltava!”.
“Se eu não tivesse chegado esse cara ia forçar a barra contigo e você iria acabar caindo na lábia dele ou então ele ia te estuprar”.
Ele deu uma gargalhada e disse “Fala sério cara, o Gilson me pegar à força? Ele jamais faria isso comigo e eu sei me defender muito bem”.
“Você gosta desse cara não é?”.
“Gosto, gosto sim. E pra teu governo, eu só não estou com ele por que ele é noivo, só por isso”.
“E de mim? Você gosta?”.
“Na boa Wander, eu não vou ficar repetindo o que eu já disse. Além do mais, você também é bissexual e tem a Deborah, eu vi vocês dois se beijando. A gente não tem nada a ver juntos”.
Ele foi saindo e eu o segurei “Tem sim Danilo. Eu sei que você gosta de mim. Eu percebo isso quando nossos corpos se encontram. Você me quer, só não admite. E a Deborah não significa nada pra mim”. Eu falei isso e já o puxei para mim, abraçando-o e metendo a língua em sua boca. Ele correspondeu. Perdi meus pudores e o levei para trás de umas árvores.
Estava ventando e o clima estava agradabilíssimo. Eu sem pudor tirei minha camisa e a sua. Estávamos no escuro e sim, havia alguns casais se pegando, mas cada um na sua e bem distantes um do outro, a tal ponto de termos privacidade. Eu encostei meu corpo no dele e dei um abraço envolvente. Ele foi cedendo e eu passei a beijar seus lábios, enfiando aos poucos minha língua em sua boca.
Ele falou “Seu louco, teu irmão deve estar te procurando” e eu respondi “Ele já está bem grandinho e eu disse pra ele que eu iria demorar” (mentira).
Sabe quando dois corpos se encontram e passam a ser um só? Era assim que eu estava me sentindo. Cada vez mais completo, cada vez mais macho, com muito tesão. Danilo passou a delirar de desejo e começou a corresponder aos meus beijos. Ele se entregou de verdade e eu, naquela doce loucura, fui possuindo o corpo dele por inteiro.
Não cansava de beijar e lamber seus mamilos, minha verdadeira perdição e ele delirava. Eu amo tudo em Danilo, principalmente o pau e a bunda, portanto, fui descendo sua calça e liberando aquele corpo pra mim. Ele tinha um pau no tamanho certo e eu, sem reservas, passei a mamá-lo, sem ao menos ter medo de alguém nos pegar no flagra. No mesmo instante meu corpo todo se arrepiou e eu passei a lamber seu anelzinho, meu botão de prazer, deixando-o bem lubrificado.
Ele então disse que também queria chupar e também sem pudores se ajoelhou e começou a beijar meu pau, passando a língua por ele já duro, até que abriu a boca com maestria e foi sugando molhadamente. Eu comecei a gemer e a rebolar. Ele não tirava meu pau da boca de jeito nenhum, conseguindo sugar tudo. As vezes parava e ficava brincando com a língua com meu pau todo em sua boca.
Sua boca passava também pelas bolas e me arrancava gemidos que ecoavam pelas árvores “Isso amor, chupa mais!! Que delicia de boca. Vai chupa mais, enfia minha pica todinha em sua boca”. Ele me proporcionava cada vez mais prazer.
“Hummmm!! Nunca ninguém havia chupado minha pica como você está chupando, humm!! que bom, hummm!! que delicia, sua boca quentinha Dani, esquentando minha rola que eu quero enfiar toda no teu cuzinho”.
Eu estava quase gozando, então o levantei, dei um beijo maravilhoso em sua boca e o virei de costas pra mim. Ele ficou em pé e eu me ajoelhei, abrindo seu reguinho e passei a lubrificá-lo.
Ele me surpreendeu urrando e dizendo “Nossa Wandeco, como você é bom nisso!! que delicia”.
Eu também cheio de tesão respondi “Que bom que você está gostando, pois eu quero fazer isso todo dia com você amor”.
“Ahhhh!Gostando eu? Eu tô adorando. Agora vem e mete essa rola no meu cuzinho”.
Eu delirei com aquele pedido. Ele preparado como sempre me deu um preservativo, que foi encapado rapidamente. E eu disse a ele “Te prepara que eu vou enfiar tudo nesse seu rabinho delicioso”.
Em segundos eu rocei meu pau em sua bunda, e na entradinha do seu anel fui enfiando e dizendo “Você vai ver, vou castigar esse botãozinho que eu adoro, com minha rola, quero ver e sentir ele suar com minha rola dentro”.
“Caralho, você sabe ser macho Wander, sempre soube. Mete com vontade vai, que eu gosto”. Eu não aguentei ouvir essas palavras e meti com tudo. Ele deu um solavanco, mas aguentou como o homem maravilhoso que ele é.
Quando finalmente entrou até o talo, eu o inclinei e comecei a bombar sem parar. Meus gemidos iam alto por aquelas árvores. Assumi meu lado animal e disse “Isso, rebola seu puto, grita, geme no corpo do teu macho. Sei que você gosta da minha rola, então toma pica nesse cuzinho gostoso”.
Ele respondeu entre gemidos “Ai, você é muito gostoso. Mais, mete mais, eu sou teu”.
Ele começou a rebolar pra mim e eu fui metendo forte e dizendo sussurrando em seu ouvido “Que delicia de cuzinho, isso empina essa bundinha para mim”. Passei a meter mais fundo ainda e com mais força. Comecei a pegar seu pau e a bater uma punheta pra ele, que passou a delirar de prazer. Ele gozou em minha mão e apertou seu anelzinho no meu pau.
Quanto mais gozava, mais apertava meu pau. Era como se ele estivesse mordendo meu pau com seu cuzinho. Até que não aguentei, deu um tapa gostoso e falei “Filho da puta gostoso, eu to gozando”. Saiu tanta porra que eu lotei a camisinha. Fiquei parado uns instantes dentro dele. O virei e dei um beijo bem lento, saciado. Ele estava profundamente ofegante. Anda tinha restos de esperma dele em meu dedo, passei a chupá-lo e ele ficou impressionado com isso.
“Isso é pra você ver que eu gosto de você por completo. Eu não tenho nojo do teu esperma Danilo”.
Ele sorriu e falou “Acho que você tem que fazer um tratamento psicológico. Esse não é o Wanderley que eu conheço”.
“Não mesmo. Eu nunca me mostrei assim pra ninguém e quer saber? Eu estou adorando essa nova fase da minha vida”.
Ele vestiu-se e eu também. Estávamos suados, ainda bem que o clima estava agradável. Eu quebrei o breve silêncio perguntando “E agora? Como nós ficamos? Já posso me considerar teu namorado?”.
Ele disse com um selinho, olhando em meus olhos e saindo “Somos ficantes, não quero me entregar pra ninguém. Mas tenho que admitir, você é um ficante maravilhoso. Agora eu vou nessa, pois eu tenho uma prova amanhã e não quero fazer feio com o Olavo”.
Ele saiu e eu o segui, mas muito discretamente. Ele foi limpar-se no banheiro e depois voltou pra junto de seus amigos e do meu irmão. Eu fiz o mesmo. Eu fiquei de longe o observando, até que ele despediu-se de todos. Olhou pra mim com um sorriso terno, fazendo um aceno com a mão. Eu apenas balancei a cabeça afirmativamente.
Fiquei olhando seus passos na saída e disse baixinho pra mim mesmo “Vai Danilo. Semana que vem a gente vai estar juntos no acampamento. Eu já tenho tudo planejado meu amor. Semana que vem você vai ser meu namorado. Depois eu darei um jeito da Mayara não atrapalhar a gente”.
E continuei meu pensamento falando baixinho “É Tangerina, quem diria que eu ficaria tão apaixonado por ti! Não adianta querer escapar de mim Meu Amor, pois em breve você vai ser meu. Eu passarei de Namorado de Aluguel a teu homem, e agora eu quero ficar contigo pra sempre”.... Continua
“Agora aguenta coração
Já que inventou essa paixão
Eu te falei que eu tinha medo
Amar não é nenhum brinquedo
Agora aguenta coração
Você não tem mais salvação
Você apronta
Esquece que você sou eu”... Continua
Dialogando!!!
Dedico esse capítulo a todos e todas!!!!!
Matheus é dedicado aos héteros e Patrícia às meninas lindas que acompanham por aqui... Danilo e Wander somos todos nós, temos sempre um pouquinho de cada um!!!!
Gugão meu príncipe desculpe o transtorno. Quanto aos dois haverá dor, mas haverá amor também. Um beijo meu Matheus loiro! -----
NinhoSilva seja bem vindo meu querido. Eu também adoro um clichê, afinal sou um romântico incorrigível --- Vocês ainda se surpreenderão muito com a Pati, Matheus e Cristian. Claro que a ênfase maior é nos nossos Dan e Wan (rimou né?). Um beijo querido e valeu pelo carinhoThiago Silva eu não tenha pena do Wander, ele precisa aprender e pegar uma porradinha né? Quanto ao Marlon, vou deixar em aberto sua volta, por enquanto, kkkk. Um abraço meu lindo
----- Noct sim o Wander descobriu e agora o que ele vai fazer com esse sentimento? Veremos em breveEdu19>Edu15 tua intuição está certíssima e Wander vai começar a mostrar sua verdadeira face, Danilo também é meu herói, mas confesso que adoro o Wander e a Patrícia tambémDericky ---- diiegoh' e frannnh , Geo Mateus e D.D.D. - só me resta a agradecer o carinho e a atenção de vocêssonhadora19 o Dani é doidinho mesmo né? Agora a história vai tomar forma de romance mesmo e que bom que gostou da Pati... Você como sempre muito perspicaz... Um beijo em seu coração lindo!!!!lipe31 meu príncipe tu tens uma intuição muito boa, claro que tudo virá à tona, não só isso, mas o grande mistério da história. Tudo acontecerá já na reta final, mas pelo meio do romance ainda teremos muitas surpresas. Um abraço meu amadobeulfort fique calmo meu príncipe, eles ficarão juntos, pois sou um escritor tradicional, que adora um romance, kkkkk. E sim, o Wander gosta do Danilo e ainda vai aprontar muito em nome desse amor. Adorei teu comentárioTay Cris sei que o texto está grande, tentarei diminuir, mas as vezes não dá. Mas valeu pela atenção amadoJhoen Jhol também já paguei esse mico e muitos outros, kkkkkk. Olha a Pati não chega a ser uma ursinha, ela apenas não é um modelo padrão de miss, mas é linda do seu jeito e será disputada pelos dois bofes, do jeito que ela merecequanto ao Danilo esse é o temperamento dele mesmo e é baseado em um garoto real, aliás, ele é tudo de bom, um cara super comprometido, uma pessoa rara. --- Você queria que a Patrícia se soltasse né? Pois aí está, kkkk. Um beijo meu amado. Curto muito teu jeitoMONTECRISTO agora fiquei me sentindo com um elogio tão singelo meu gato. Olha eu li teu conto, achei maravilhoso. Continua postando que eu quero muito te prestigiar. Você é ótimo e o fato de trabalhar o universo adolescente me deixou encantado. Um beijoPerley o Danilo não errou, pois veja bem, tudo é um plano pra que ele mude sua vida, ele está apenas se defendendo. O Wander pode estar se fazendo de coitadinho? Veremos... De qualquer jeito eu fico feliz pela torcida. O Wandeco é assim, causa ódio e muito amorfabi26 o Wander só não revelou nada por que ficou com medo de ser escorraçado, o que aconteceu de qualquer maneira, kkkkk. Tadinho dele né? Ou não? Obrigado pelo elogio minha princesa. Eu escrevo especialmente para vocês!!!!!
Otilia Sabrina minha princesa é claro que eu compreendo você e fique a vontade. Teu carinho é tuuuudo!!!! O Wander vai surpreender a todos nós ainda. E que bom que gostaste da Pati, eu a criei inspirada em uma moça maravilhosa e minha amiga e é uma homenagem a todas as leitoras da Casa.
Fiquem sempre com Deus !!! Eu amo vocês de montão. Um beijos meus príncipes e princesas que me acompanham nesta saga romântica!!!
As. Manu Costa
