Nosso Amor 24

Um conto erótico de Marcelo
Categoria: Homossexual
Contém 1087 palavras
Data: 30/09/2013 21:28:08
Assuntos: Gay, Homossexual

Levanto, tomo banho, volto para o quarto.

- Celo, adianta. Wanderson diz impaciente.

- Onde a gente vai pra você ta com tanta pressa?

- Almoçar.

- Onde?

- Num restaurante.

- Serio? Pensei que ia ser no Posto Ipiranga.

- Adoro quando você fica nervoso. Ele diz me abraçando por trás.

- Odeio quando você me faz ficar nervoso. Digo me virando.

Ele me beija e fica um tempo olhando pra mim.

- Bom, vamos? Já estou pronto.

- Vamos.

Fomos para o restaurante de táxi (Não quis passar na casa da minha avó, porque se eu começasse a brincar com minhas priminhas não sairia mais dali). Chegamos ao restaurante, pedimos, comemos e ele como sempre não me deixou pagar.

- Já to ficando de saco cheio de ser bancado por você. Digo saindo restaurante com cara de bravo (Só cara mesmo).

- Serio? Eu não me canso de te bancar. Ele diz sorrindo e me beijando.

- Vamos pra onde agora? Ele pergunta ainda sorrindo.

- Você eu não sei, mas eu vou pra cachoeira com as meninas.

- Então eu vou com você.

- Vamos.

- Mas eu tenho que pegar uma sunga em casa.

- Vamos.

- Mas eu tenho que pegar uma sunga em casa.

- A não. Toma banho de bermuda mesmo.

- Jeans?

- É.

- Para de frescura e vamos lá em casa.

- Você me conheceu fresco, não vou mudar, ok?! E eu vou com você.

- Então vamos, MEU fresco.

- De: meu amor, minha vida, minha paixão, meu tudo você escolheu meu fresco. Parabéns. Digo batendo palmas.

- Você ta muito reclamão hoje em.

Nós chegamos a casa dele e subimos para o quarto.

- Me espera tomar banho? Ele pergunta com uma cara fofa.

- Eu ate diria que não se você não fizesse essa cara. Digo deitado na cama dele.

Ele vai. Eu fico deitado e resolvo mexer nas gavetas dele já que o facebook estava um tédio. Levanto e começo a abrir as gavetas, em uma delas acho um caderno e começo a ler.

“Eu não sei, não sei o que ta acontecendo comigo. Aquele garoto não sai da minha cabeça. Eu não quero pensar nele, não quero sonhar com ele. Mentira! Na verdade eu não quero só sonhar com ele eu quero estar com ele, sentir o cheiro dele, quero beija-lo...”.

- O que você ta lendo ai? Ele pergunta com uma toalha na cintura e secando o cabelo com outra.

-... Quero amá-lo, abraça-lo, enfim quero o Marcelo pra mim. Leio em voz alta.

- Não acredito que você ta lendo isso. Ele disse pegando o caderno da minha mão.

- Me deixa ler. Disse rindo.

- Para, Celo, serio. Ele diz guardando o caderno de volta na gaveta.

- Eu quero ler, tem meu nome nele.

- Não é você é outro Marcelo. Ele diz colocando a sunga.

- Por favor, por favor, por favor. Digo pulando na cama dele enquanto ele coloca a bermuda.

- Ta, só promete que não vai rir.

- Prometo.

- Toma. Ele diz me entregando o caderno.

Eu abro e tem um monte de coisas tipo declarações, fotos minhas, desenhos de corações, fotos nossas e o que mais me chamou a atenção que era uma página com a data do nosso casamento, quantos filhos íamos ter, fotos de bebes e coisas sobre a suposta festa de casamento.

- Serio isso? Digo rindo.

- Você prometeu que não ia rir. Ele diz.

- Desculpa!

- Serio, vamos logo pra essa cachoeira e deixa esse caderno ai.

- Ta bom. Digo jogando o caderno na cama.

Nós descemos, eu cumprimento as irmãs dele e pegamos outro táxi para ir ate a cachoeira que não ficava muito longe era em uma trilha que ficava um pouco depois da escola. Chegamos as meninas já estavam lá sentadas em umas pedras junto com o Biel.

- Demorou tanto pra chegar com essa cara feia. Disse o Biel serio.

- Que-Bicha-Recalcada. É impressionante. Digo passando a mão no cabelo.

- Serio que vocês vão discutir agora? Pergunta o Wanderson.

- E quem ta discutindo aqui, meu amor? Pergunta o Biel.

- Wanderson, pra você entender quando esses dois tão brigando ou dizendo que se amam precisa de meses de estudo. Comenta a Sarah.

- Percebi. Ele diz tirando a camisa e entrando na água.

As meninas estavam de biquíni exceto Luiza que estava de saia (Acho que por causa do Guilherme, mesmo ele não estando lá) e o Biel estava de bermuda, de óculos de sol e sem camisa. Ficamos conversando e nem um de nós entra na água (Não sei por que vou a praias e cachoeiras nunca entro na água).

- O que, que é isso, meu Deus? O Biel fala ao ver, de longe um garoto sem camisa vindo em direção as pedras onde nós estávamos sentados.

- O que é isso? Isso é o Matheus. Diz Luiza olhando para mim.

- Agora o Wanderson perde o controle.

- Olá, meninas!

- Olá! Elas respondem juntas.

- Oi, Marcelo.

- Oi! Respondo bem seco, pra ver se ele ia embora antes que o Wanderson o visse.

- Só oi? Não rola um beijo, não?

- Sem chances, olha meu namorado ali. Digo apontando para o Wanderson que estava nadando.

- Vocês ainda estão namorando?

- Estamos.

- Mas por pouco tempo.

- Como?

Nessa hora Wanderson me olha e o Matheus me beija.

- Ta louco? Eu digo dando um tapa na cara dele.

- Bate, bate que eu gosto.

- Gosta? O Wanderson diz socando a cara do Matheus.

Eu seguro o Wanderson.

- Sai daqui garoto. Wanderson grita chamando a atenção de todos que estavam na cachoeira (Eram só umas oito ou nove pessoas).

- Vai embora, Matheus. Eu digo.

- Eu vou, mas porque você ta me pedindo. Ele diz virando e mandando um beijo pra mim.

- Achei lindo. Diz o Biel.

- O que, que foi lindo aqui, Gabriel? Pergunta Sarah.

- Dois homens brigando pelo Celo.

- Gabriel, fica quietinho. Digo.

- Eu juro que um dia mato esse garoto. O Wanderson disse ainda um pouco nervoso.

- Não se estressa por causa desse idiota, não. Disse Carla.

- Acho que não tem mais clima de ficar aqui, né. Vamos embora? Diz a Sarah.

- É pelo visto só eu que achei romântico. Diz o Biel.

- Gabriel, cala a boca. Eu digo.

- Vem aqui calar se for bicha o suficiente.

- Sou mais que você com certeza.

- Pronto. Agora vocês vão discutir qual dos dois é mais bicha. A Carla diz.

O Biel e eu fomos discutindo até chegar ao ponto de ônibus (Sim, eles me convenceram a andar de ônibus).

- Eu não A-CRE-DI-TO, que vocês vão me fazer andar de ônibus.

- Meu Deus, que bicha fresca. O Gabriel diz passando a mão no rosto.

- Fresca?! Eu só andei nessa coisa uma vez e quase morri com aquele sacolejo todo.


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Comentários

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Ai o maldito preconceito contra o BUSAO. LITERALMENTE FICO FULO, UMA VEZ QUE TENHO COMO HOBBY EXATAMENTE O ONIBUS E SUA HISTÓRIA! ENFIM CADA UM É CADA UM. NOSSA EU ARREBENTAVA ESSE MATHEUS.

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Nossa o wanderson super fofo achei muito lindo as coisa sobre filhos,casamento que ele escreveu.continua

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