Um amor duplamente proibido (parte 38)

Bom gente, agradeço de coração os comentários, eles me movem a produzir mais. Aqui tem mais um pedaço que escrevi com todo carinho. Espero que agrade.

Parte 38

Agora o bicho pegou. Como explicaria a situação, claro que eu não poderia dizer a verdade, pois o segredo era de Rafael. Como será que eu saio dessa enrascada? Graças a Deus que não foi preciso, minha mãe entrou na sala e disse que almoço estava pronto, todos seguiram para a mesa e começamos o almoço, mas cedo ou tarde eu teria que voltar a esse assunto.

Maria – então meu filho, espero que o que tenha acontecido noite passada tenha ficado no passado e você esqueça, eu fiquei muito surpresa com sua declaração, assim não pude fazer nada, mas isso não se repetirá mais.

João – nós não gostamos da sua opção, queríamos netinhos, mas tudo bem iremos aceitar.

Rafael – se forem só os netinhos não terá problema, eu mesmo quero ter pelo menos dois.

Eu – como? Ainda é cedo para pensarmos nisso Rafael.

Rafael – tudo bem, quando você quiser nos falamos.

Maria – quer dizer que vocês pretendem mesmo ficar juntos, sabem que será difícil, principalmente adotar uma criança.

Rafael – eu não disse que seria adotada.

Eu – como? – quase que engasgo

Rafael – você tem Razão conversamos mais a frente sobre isso.

João – então Rafael, como vocês pretendem viver?

Rafael – bem, de modo financeiro, meus pais e avos tinham muitos bens e investimentos, todos eles estão sendo administrados por um amigo da família que também é o contador, aos poucos eu estou aprendendo sobre eles. Quanto à questão estudantil, nos esperamos passar em alguma universidade próxima e faremos o curso, eu decidi que farei advocacia e acho que vocês sabem que o Lucas quer medicina e eu darei todo o apoio que ele precisa, seja ele financeiro ou emocional. Quanto à parte familiar, bem o próximo paço é pedir Lucas em casamento – ele ficou um pouco vermelho e eu me engasguei, era claro que eu queria casar com ele, entretanto era cedo – calma amor, eu sei que ainda é cedo.

Maria – quer dizer que já está tudo planejado, fico feliz em saber que você está mesmo empenhado em ter uma vida.

João – realmente é reconfortante saber que você não é um vagabundo e quer uma vida bem organizada.

Maria – aproveitando que estamos falando em organização, onde você mora Rafael – estava bom de mais, agora iriam começar as perguntas mais pesadas, mas Rafael olhou para mim e deu um sorriso aparentemente ele não estava abalado.

Rafael – perto da montanha, dentro da floresta.

João – como? Naquele lugar? Por que tanto isolamento?

Rafael – eu prefiro assim, mesmo porque a casa foi um presente de um amigo.

João – deve ser um amigo importante para dar uma casa de presente – eu estava morrendo de medo, pois sabia que eles iriam querer ver a casa e iriam explorar toda ela, mas Rafael mantinha-se calmo e segurava minha mão passando segurança.

Rafael – realmente ele é muito importante, na verdade foi ele que impediu que eu me suicidasse, e foi ele que me encorajou a continuar. Creio que se ele não tivesse intervindo provavelmente eu nunca teria encontrado o Lucas.

Maria – queremos conhecer sua casa.

Rafael – claro! No final de semana que vem eu faço um almoço especial.

O almoço acabou e perguntei se Rafael e eu poderíamos descansar um pouco, minha mãe disse que sim, mas disse para nos comportarmos. Eu queria tanto fazer o que ela me pediu. Quando entramos eu apenas tranquei a porta e comecei a beijar Rafael e empurrá-lo para a cama. Comecei a tirar sua roupa e massagear seu membro que já estava duro, mas ele me parou.

Rafael – sua mãe disse para nos comportamos.

Eu – nós somos namorados e é apenas uma rapidinha – eu estava com bastante vontade e percebi que Rafael também estava, entretanto com o tempo acabei aprendendo que Rafael não gosta de ficar com a consciência pesada.

Rafael – eu queria, entretanto não podemos.

Eu – não, seu corpo diz que quer agora – eu disse massageando o mastro dele, ele deu um gemido, mas num rápido movimento me fez parar e cair ao seu lado.

Rafael – por favor, não me provoque que eu sou doido por você e ainda vou fazer algo que me arrependerei. Em casa nos fazemos, agora vamos descansar um pouco – eu me rendi, pois também estava cansado.

Eu – tudo bem.

Eu deitei e Rafael ficou atrás de mim me abraçando, estávamos somente de cueca. Eu sentia que ele estava meio inquieto.

Eu – tudo bem com você?

Rafael – minhas asas estão me incomodando, nesses meses, percebi que elas cresceram um pouco, então dói deixá-las muito tempo escondida.

Eu – pode abrir se você quiser – eu falei, pois sabia que ele só estava escondendo elas por medo meu – pode deixar abertas sempre que quiser, eu estava meio receoso no comecinho, mas minha mente viajou tanto que percebi que não faz sentido, pois continua sendo você.

Rafael – obrigado – Dito isso ele as abriu e colocou uma sobre mim. A sensação era boa, e elas eram mais confortáveis que os cobertores.

Eu – ágoras vamos descansar, pois ainda hoje tenho que contar que vou morar com você, temos que falar com o delegado Leopoldo e ainda temos que encarar a escola amanhã.

Continua...

Como vocês acham que vai ser a conversa com o Dr. Leopoldo? Comentem, critiquem e deixem suas opiniões, pois elas possuem muito valor para mim. Ao final não deixem de atribuir uma nota.