Tudo estava tão calmo, ar que respirava era leve. Abrir os olhos lentamente vendo o teto branco. Parecia que eu estava em casa, deitado em meu quarto. Virei a minha cabeça observando tudo ao redor. É, era o meu quarto. Eu não estava morto, depois do que havia feito, não imaginava que abriria os olhos novamente.
Ouvia uma melodia invadido os meus ouvidos. Levantei da cama com a mão na barriga, coloquei meus pés descalço no piso frio. Parecia que eu estava renascido, o meu corpo estava muito leve. Coloquei uma meia branca nos pés e fui seguindo a sinfonia. Ela provavelmente via da sala, adentrei o local vendo a minha babá, Dani, no piano. Coloquei a minha mão em seu ombro.
Ela se virou assustado, colocou a mão na boca. Parecia que não acreditava no que via. Mas logo vi o seu semblante mudar para o modo de raiva e fúria.
— Seu desgraçado! — e me deu um tapa na cara. — Você tem idéia do que passamos!
Ela começou um grande sermão. Me xingando de tudo conter nome, jogando na minha cara que sou um péssimo filho, que não devia ter feito isso, aquilo para os meus pais.
Ela tinha motivos para ficar irritada comigo, não apenas ela, os meus pais também. Sei que o que fiz foi errado, mereço uma punição. Jamais imaginava que a minha vida estava tão monótona.
— Me desculpa, não foi minha intenção causa dor em você e em meus pais — Lamentei.
Por sorte minha, ela se acalmou e me abraçou. O seu abraço era tudo o que meu corpo fria necessitava, o seu calor me transmitia um calor necessitado. Me sentia uma nova pessoas, um novo ser que havia superado as barreiras difíceis.
A mesma me soltou, os seus olhos soltava água de emoção. Como me arrependo do que fiz, e nessas horas que desejamos prever o nosso futuro para não cometer burrada no presente. Ela soltou o meu corpo.
Corri o olhar por todo o local até encontrar a foto da família. Estava o meu pai vestido de um terno branco, a minha mãe com vestido vermelho, a minha irmã com vestido florido e para terminar, eu, vestido de um terno preto, a vergonha da família.
— Eu quero vê-los! — disse com lágrimas nos olhos.
— Eles tiveram que viajar a negócio. Mas posso ligar pra eles voltarem.
— Então faça isso! — Disse com os olhos no quadro. Me sentei no sofá desejando algo de bom para mim, porque me sentia péssimo.
— Quer saber algo sobre o Júnior?
Júnior! Na realidade, eu não estava me lembrando dele. Desde quando ele apareceu na minha vida, é que a mesma virou de cabeça para baixo. Não sabia o que sentia em relação a ele. Passei por várias desgraças em sua mão que não sabia se eu amo ou o odeio. As imagens de várias vezes que brigamos, discutirmos e de quando fugimos, entraram em minha mente.
— Me disseram que ele havia morrido! — Disse de cabeça baixa.
Estava sentindo um fazia no peito, o meu coração estava acelerado. Como eu queria que tudo que estava acontecendo desde início fosse apenas um sonho, ou melhor, um pesadelo. Assim, ganhar uma lição que me marcasse por toda a minha vida.
— O Júnior não morreu! — Ela falou. Não sentir nada, nem mesmo emoção alguma. Então tudo o que a Mirrela havia me dito era mentiras e a Loryele a ajudou. Ódio, raiva, até mesmo pânico, sentia. — Ele já esteve aqui várias vezes para te ver, ontem mesmo, ficou o dia inteiro. Realmente ele te ama.
O que eu fiz? Me apaixonei por um cara que odiava. O mesmo demostrou me amar. Eu, como um arrogante, não dê a mínima por seus sentimentos. Agora, ambos sofremos. Mas o que impedia de ficamos junto.
As vezes vem a raiva e me consome por dentro, aí eu o ataco.
Estava me sentindo como um mostro. Eu não merecia alguém como o Júnior, ele merecia alguém melhor do que eu, alguém,que realmente o faça feliz.
Os dias vão, os dias vem. Os meus pais já haviam voltado da viagem. Ficaram como um grude comigo, passava a cada instante ao meu lado. Estava tendo aulas particulares em casa, estava muito atrasado nas matérias.
Eu não sabia o que sentia, o Júnior não saia da minha cabeça e também queria vê-lo. E nem ele via mim visitar por conta dos meus pais.
— Vai ficar até quando nessa situação? — Dani perguntou.
— Eu não sei! — Disse.
— Você tem que dá um jeito de acabar com isso, vai lá vê-lo. Concerteza irá se sentir melhor.
— Fala é fácil, cumprir é difícil!
— Vamos, Tom. Eu vou lá com você!
Por mais que eu quisesse, não tinha forças. Algo me prendia de ri vê-lo. Mesmo se conseguisse ir até lá, jamais terei coragem de olhar nos seus olhos.
Droga! Eu estou sofrendo por amor. Como isso pode estar acontecendo? Um cara como eu!
— Esta bem, a decisão é sua! Mas se você morrer, não me culpe! — E saiu, me deixando sozinho na sala.
Ela não tinha culpa, muito menos poderia colocá-la em meus problemas. Larguei a caneta e me deitei no sofá fitando o teto. Fechei olhos na tentativa dormir um pouco, já que minha noite não fora uma maravilha. Toda vez que fecha os olhos via o Júnior, a imagem dele estava me dominando.
Eu tinha que acabar com isso, da um fim com esse sofrimento. Tudo estava me destruindo. Quando conseguir dormir fui acordado com uma melodia tão linda, que pela primeira vez, não tive preguiça de me levantar. Sabe quando vem aquela sensação de que você esta em lugar errada com uma pessoa te observando. Eu estava sentindo isso. A melodia do piano ainda continuava, a mesma me lembrava uma música de amor cantando por um cantor internacional.
Me virei para trás e nossos olhos se encontraram. O meu coração se disparou ao ver aquele rosto novamente. A minha respiração ficou ofegante e o meu estômago passou a doer, logo veio aquela sensação de desmaio mas não desmaiei. O meu rosto começou a queimar. Era o Júnior, e ele me olhava sério. O sorriso de Dani estava lá na orelha enquanto a mesma tocava piano.
!!!continua!!!
Acho que devo pedido de desculpa. Eu passei por uns problemas muito difícil, aliás, ainda estou passando. E não sei o que fazer. Foi muito difícil,escrever esse capítulo.
Bem, eu e o Júnior nos separarmos, já tentei várias vezes voltar com ele, mas simplesmente não consigo. Preciso de um conselho, algo que me dê forças para voltar.
Até a próxima e me perdoem os erros ortográficos, dessa vez digitei pelo computador e não faço a mínima ideia do tamanho.
Esse é o meu msn: É bem provável que eu esteja on-line a noite.