Um amor duplamente proibido (parte 7)

Aqui vai mais um fragmento da história, eu quase não acabo de fazer ele (muito que estudar), espero que gostem. Eu queria que vocês refletissem sobre o conto: Quem é o antagonista, o protagonista? Quem é o vilão, o herói e a mocinha? nem tudo o que parece é. Ao texto!

Parte 7

“eu estava correndo freneticamente, fugindo de alguém por um motivo que eu não conseguia lembrar. Estava escuro e eu também não conseguia identificar quem era, mas sabia que tinha que fugir. O individuo se aproximava, eu comecei a me desesperar mais então eu tropecei... Antes que eu atingi-se o chão eu esta rodeado por dois braços musculosos um na minha cintura e o outro no meu peito, eles me seguravam forte e eu percebi que estava voando. Ali eu me sentia seguro, nada nem ninguém poderia me ferir. Eu olhei para o lado e i uma asa tão branca como a mais pura das nuvens, por impulso, olhei para o rosto daquilo que me carregava, mas antes que eu pude-se identificar eu acordei”

Eu acordei respirando a mil por hora, suando muito. Passou alguns minutos e eu me recompus. Olhei para o relógio e ainda era quatro da madrugada. Como não conseguia dormir, resolvi pensar sobre esse sonho que já estava começando a incomodar. Percebi que cada vez que eu o tinha aparecia um novo detalhe, então lembrei que no ultimo a asa do que estava me carregando era negra, mas agora branca. Eu resolvi pensar em cada detalhe e, perdido em pensamentos, deduzi que um lado das azas era negro e o outro era branco. “que coisa esquisita”, pensei. Logo que conclui o pensamento eu ri de mim mesmo simplesmente por pensar algo tão absurdo.

Olhei novamente para o relógio e já era sete da manhã. Eu fiquei surpreso por ter gasto tanto tempo pensando besteira. Levantei e fui ao banheiro fazer a minha higiene matinal, depois vesti uma roupa leve e desci para tomar meu café.

Maria – bom dia meu filho. Dormiu bem? – dizia minha mãe trazendo uma jarra de suco e uma tábua com queijo.

Eu – na verdade não, é que eu tive um sonho esquisito e não é a primeira vez – Eu respondia já sentando e pegando um pão e o mordendo.

João – você quer compartilhar este sonho com nós Lucas – dizia meu pai por cima dos óculos e do jornal que lia.

Eu – prefiro não comentar ainda se vocês não se importarem – dizia eu meio receoso de meu pai desconfiar de algo.

Maria – Tudo bem filho, pode nos contar quando estiver preparado – dizia minha mãe com o melhor de seus sorrisos.

Após o café resolvi que deveria estudar mais, pois quem quer medicina tem que dar duro. No final do dia estava morrendo de sono. Fui dormir eram umas nove horas da noite. Não tive sonhos e acordei com o despertador. Quando cheguei a minha sala percebi que Rafael não tinha chegado. Por algum motivo fiquei preocupado, mas logo afastei o sentimento quando Carol chegou toda alegre me abraçando e beijando.

Eu – bom dia Carol, vai me dizer o porquê de tanta euforia? –disse, tentando recuperar o fôlego depois de seu estardalhaço.

Carol – A é muito simples, lembra da festa da semana passada?

Eu – lembro.

Carol – lá já tinha rolado um clima entre mim e o Caio, mas ontem eu o encontrei em uma balada, então nos conversamos mais um pouco e ele me deu um beijo muito quente, e hoje de manhã ele me enviou uma linda mensagem de bom dia. Acho que isso significa que estamos namorando, não é demais?

Eu – Parece, mas quem é Caio?

Carol – você é muito desinformado garoto! Caio é um dos maiores gatos dessa escola. Para completar, ele é filho da diretora.

Eu – tudo bem, só não vai com muita sede ao pote, pois as pessoas costumam se magoar muito quando se apaixonam e você ainda não sabe as intenções dele – eu disse lembrando meu pai falando algo assim quando eu tive minha primeira namorada (que inclusive durou algumas semanas e acabamos por não passar de beijos).

Carol – imagine. Um gato daqueles nos não podemos deixar escapar e eu acho que ele quer firmar compromisso, apenas não teve tempo para isso.

Eu – ok, mas depois não diga que eu não avisei – Quando eu falei isso, um estralo na minha cabeça me fez acreditar que ela ia se arrepende por não ouvir o que eu disse.

Carol – E você? Está interessado em alguém?

Eu corei, mas fui salvo pelo professor.

Professor – Turma, atenção, hoje terá um teste surpresa.

Eu olhei e percebi que Rafael não tinha chegado e, por um motivo que eu desconhecia, fiquei muito preocupado.

A semana transcorreu normalmente, eu sai na terça a noite com o Bernardo, mas por um problema na família dele eu voltei para casa mais cedo, nos falamos pelo telefone algumas vezes, porem não transamos a semana toda. Ele não falava de compromisso, mas eu nutria alguns sentimentos por ele. Na quinta, depois de ter tentado ligar para ele sem sucesso, resolvi dormir.

“Eu acho que era começo da noite, a rua era escura e não se via ninguém. Eu estava correndo desesperadamente de alguém e ele estava chegando cada vez mais perto. Desta vez eu olhei diretamente para o seu rosto enquanto ia tropeçando, reconheci imediatamente as feições e não podia acreditar no que estava vendo...

Continua...

Espero que esteja agradando. Comentem e atribuam uma nota, pois isso estimula qualquer escritor (ou aspirante) a continuar escrevendo. Criticas são bem vindas, porque são elas que fazem o conto melhorar. até a próxima!