Vontade de você
Hoje eu tive um sonho. Com você. Sonhei que eu estava deitada no meu quarto, de barriga para baixo, entregue ao sono da tarde. Eu estava dormindo no meu sonho e estava me vendo do alto. Como se assistisse de camarote. Estava com a blusa branca e larga que ganhei no dia das mães. Sem short e descalça. Calcinha branca.
Você chegou com toda a calma e esperteza de um predador. Eu vi. Passou as mãos nas minhas pernas, mas eu não acordei. Então você subiu para as minhas coxas e apertou com força. Adoro apertar você... Não se vire, por favor. Eu ouvi sua voz e não me mexi, fiquei como você pediu. Subiu as mãos para a minha bunda e também apertou. Eu gemi, adoro suas mãos. Você levantou minha blusa e passou o rosto nas minhas costas, senti sua barba por fazer. Meus pelos se arrepiaram. Estou com muita vontade de você, quero ter você assim e tirou a minha calcinha. Você ficou em pé e tirou a calça preta. Depois tirou sua cueca branca. Não tenho pressa. Eu ouvia e tentava imaginar tudo que estava acontecendo ao meu redor. Queria ver você, mas não queria me virar. Queria olhar nos seus olhos e te beijar, beijar sua boca que tanto desejei ter em mim. Mas não me mexi. Como você pediu. Lá de cima eu vi você novamente subindo na cama e afastando as minhas pernas. Beijou minha bunda, lambeu e mordeu. Passou o dedo em mim. Esta como sempre imaginei, molhada e quente. Eu vi quando você segurou seu membro que apontava para onde eu estava, lá em cima, no teto, no camarote. Segurou-o com a mão toda e subiu e desceu a mão algumas vezes. Depois apontou ele pra mim e me penetrou. Eu ouvi meus gemidos e vi minhas mãos segurarem os travesseiros com força, punhos cerrados. Seus movimentos aumentaram e você também gemeu. E chamou meu nome. Eu não conseguia me virar, seu peso estava sobre mim. Você passou sua mão para baixo de mim e começou a me tocar. Coloquei minha mão sobre a sua e te ajudei. Você enfiava cada vez mais forte e mais rápido. Mexia a mão cada vez mais. Quero gozar com você. Seu pedido fez meu corpo estremecer e eu não precisei falar nada. Você sentiu. Você conhece meu corpo mesmo sem nunca ter tocado. Gozamos juntos, como há muito desejávamos. Você saiu de dentro de mim e me virou. Ainda estava ofegante. Eu vi. Olhamos nossos rostos, tão conhecidos e tão estranhos. Segurei seu rosto e o trouxe para perto de mim. Beijei você com saudade. Com carinho. E com vontade de você.
- Mamãe!
Olhei pro lado. Não estava mais no meu camarote e você não estava mais lá. Estava vendo tudo de onde eu estava. Acordei.
- Mamãe!
Não quero acordar. Não agora.
- Mamãe.
Se eu ficar quieta ele vai sair. Shhhhh. Escutei seus passinhos correndo para fora do quarto. Virei e olhei pro teto. Depois olhei pro lado. Ninguém. Deslizei minhas mãos pelo caminho que elas conhecem bem. Afastei minha calcinha. Você ia gostar - molhada e quente. Pensei em você ali há alguns minutos. Vivi tudo de novo e gozei. Pra você.