Vou ao shopping e eu o vejo lá com sua noiva. Quando ele me ver, ele fica estático. Eu saio dali e ele vem atrás de mim. Eu entro no banheiro e ele entra junto. Ele tenta me abraçar, mas eu empurro ele e ele diz: Leo: Meu amor, quanto tempo. Eu estava morrendo de saudade de você, eu sofri tanto esse tempo longe de você. Eu olho pra ele sem acreditar no que ele me diz e digo: Eu: Você, com saudades e sofreu esse tempo todo. É realmente você é um ótimo ator, devia ganhar o óscar como melhor mentiroso e cafajeste. Sai daqui e me deixa em paz, eu já esqueci você e estou muito feliz, com meu novo amor. Quando digo isso ele olha pra mim e diz chorando: Leo: Novo amor. Você já esqueceu que disse que íamos ser um do outro pra sempre. Eu começo a rir e digo: Eu: Eu esqueci, nossa pelo que me lembro foi você quem terminou comigo, ou eu estou enganado. E saio do banheiro correndo e vou pra casa. Entro no meu quarto e começo a chorar. Quando eu vi ele ali deu vontade de pular em cima dele e beijá-lo ali mesmo na frente de todos e de sua noiva e dizer que ele era meu. Mas nunca faria isso ele que quis terminar, então que aguentasse as consequências. A noite saio com uns amigos pra uma boate. Lá fico conversando com um carinha que puxou conversa, quando sinto alguém puxando meu braço e depois dando um soco no rapaz. Quando eu olho era ele, o Leo estava bêbado, ele me puxa e diz: Leo: Você é meu e não vou deixar um qualquer ficar agarrando você não. Eu solto meu braço e digo: Eu: Você está, maluco, eu não devo satisfação do faço ou deixo de fazer a você não. Meu pai se chama Mário e não Leandro. E não chegue perto de mim nunca mais. Eu vou ajudar o garoto que ainda estava no chão. Quando eu levanto o garoto, ele vem e dá outro soco nele, o pobre cai novamente e ele sai me puxando, eu solto meu braço e o empurro. Ele estava completamente louco. Vem e me dar um soco, eu caio e bato a cabeça numa mesa que tinha na boate, e levo um corte. Eu boto a mão na cabeça e vejo o sangue, olho pra ele e digo: Eu: Está vendo o que você fez, eu estou sangrando, nisso meus amigos chegam e me ajudam a levantar. Ele tenta me abraçar, mas o empurro e ele diz: Leo: Me perdoa meu pequeno, eu não queria te machucar e começa a chorar. Eu peço pra meus amigos me levarem até um hospital, chegando lá levo três pontos no corte. Meus amigos me levam pra casa, chegando lá ele estava na porta me esperando. Passo por ele e entro ele me chama e eu não respondo, fecho a porta e ele começa a gritar na minha porta. Meu pai acorda e desce assustado. Eu conto tudo a ele. Ele sai e vai falar com ele, e não sei o que ele diz a ele que vai embora. Eu estava tomando um banho quando meu pai entra e diz: Pai: Ele disse que vem aqui amanha e tem que lhe contar o por que de ter terminado com você. Bom eu já sei, ele me contou um tempo atrás, ele veio aqui e começou a chorar e me contou toda a historia e eu entendi. Eu olha par meu pai sem acreditar que ele estava do lado do Leo e não do meu e digo: Eu: Eu não sou o senhor, ele pode inventar a historia que for e eu não acredito mais em nenhuma palavra dele. Ele morreu pra mim hoje. Meu pai me diz: Pai: Filho não fale isso. Ele te ama de verdade e teve um bom motivo pra fazer o que fez, eu não posso lhe obrigar a escutá-lo, só estou dizendo que devia fazer isso. Eu termino meu banho e saio do banheiro e digo: Eu: Eu vou embora amanha de manhã, e se ele aparecer aqui diga que ele me esqueça e viva muito infeliz, pois eu já tenho alguém que me ama. Mentira eu sabia que o Pedro tinha uma queda por mim, mas nunca tinha tentado nada, pois sabemos que pessoas do interior, não aceitam a homossexualidade, igualmente á muitas pessoas das cidades grandes, ainda são piores pra falar a verdade. Vou dormir, acordo umas 08:00h, tomo banho, desço tomo café comeu pai, dou um beijo nele e vou pro aeroporto. Quando ia saindo de casa no taxi, vejo ele chegando. Eu derramo uma lagrima e sigo pro aeroporto, chego atrasado e feliz, pois meu voo já estava quase saindo. E isso significava que ele não poderia me impedir de viajar e ter que conversar com ele. A viagem é tranquila, chego em Recife, depois de algumas horas. Como não tinha avisado ninguém que voltaria antes do previsto, pego um taxi e sigo até Belo Jardim, era a cidade onde Pedro morava. Quando bato em sua porta, e ele me ver ele corre e me abraça, fazia quase dois meses que não nos víamos. Só conversávamos por telefone. Eu entro e só estava ele em casa. Seus pais e sua irmã tinham ido visitar sua avó e só voltavam na outra semana. Perguntei se podia passar uns dias com ele, e ele me perguntou: Pedro: E sua mãe, não vai ficar preocupada não com você?, eu digo que ela nem sabe que voltei. E que meu pai me conhecia muito bem e sabia que não ia voltar pra casa no estado que estava e que ia procurar um amigo. Ele concorda. E eu peço pra descansar um pouco. Ele me leva até seu quarto e eu deito na cama e apago.
Continua.
