Amor na Faculdade 30
Amigos, eu peço desculpas pela grande demora em postar a continuação, mas devido ao trabalho, TCC e problemas outros, eu tive q me afastar.
Doug O, eu fiquei curioso se der me conta como seria essa abertura, realmente fiquei curioso, ou melhor, ficamos o Rô e eu.
Amigos, peço desculpas, mas desta vez dedico esta continuação ao Reh Japa, pois ele foi um grande incentivador para eu continuar a postar( ofereceu um grande ovo de chocolate, brincadeirinha) agradeço o incentivo.
E agradeço a todos que comentam e tenham uma ótima páscoa, pois não sei quando poderei postar novamente.
Vamos ao conto
...- Não se preocupe com isso? Falou a minha mãe.
- Por quê? A dona Lúcia perguntou se ajeitando na cadeira.
- Por nada, só que se eles não conseguirem trabalho como administradores eles poderão trabalhar como atores.
Gente, sabem aquele momento em que todos olham para você? Fiquei com medo, nervoso, olhava pro Rô que também olhava pra mim.
- Tá sabendo não? Acredita que eu achei...
Nesse momento eu pedia a todos os santos que impedissem a minha mãe de falar, mas acho que estava devendo alguma promessa, pois ela falou tudo.
- Achei um DVD dos dois no maior pega que vi na minha vida.
Dona Lúcia olhou para o Rô e depois para mim com um olhar, ela ficou de um jeito que não pude discernir se ela estava muito brava ou estava contendo uma gargalhada, mas fiz a única coisa possível e sensata para a ocasião, olhei para o Rodrigo e falei:
- Se vire, você que criou a confusão que resolva- Sei que fui muito sacana deixando esta bomba nas mãos dele, mas se fosse pra aturar a minha mãe era uma coisa mas ter que enfrentar a mãe dele era outra, não só a mãe como também o pai dele, falei e me retirei fui direto pro meu quarto fulo da vida com a minha mãe.
Uns minutos depois ele bateu na porta pedindo que eu abrisse, mas não abri.
- Só saio daqui depois que seus pais forem embora, falei.
- Eita! Deixa de frescura, tua mãe vive fazendo isso e só agora tu vai ligar.
- Mas só agora ela fez isso na frente dos teus pais ela dessa vez exagerou.
- Ou você sai ou chamo a tua mãe, falou ele.
- Pode chamar quero falar com ela.
-Um tempo depois minha mãe chega.
- Que palhaçada é essa?
- Mãe, como a senhora faz uma coisa dessas comigo? O que eles devem estar pensando? Vão dizer que corrompi o filho deles.
- O que eles vão dizer não sei, mas que eles estão até agora rindo de você eles estão.
- Como assim? Perguntei incrédulo.
- Todos acharam graça, só você que bancou a donzela ofendida, agora desça que eles já vão e você tem que se despedir.
Desci e fui conversar com os meus sogros, realmente eles estavam rindo e percebi que exagerei que apenas eu levei a sério a brincadeira de minha mãe.
- isso é para você aprender a deixar a língua dentro da boca- disse a minha mãe para mim.
Confesso que fiquei sem entender, mas lembrei de que uns dois dias antes fiz uma brincadeira com ela e meu padrasto, normalmente eles dormem com a porta do quarto aberta, por tanto, quando a porta está fechada eles estão fazendo alguma coisa que não faço a menor ideia que seja, so sei que estavam conversando minha mãe, minha avó e algumas vizinhas, quando comentei que Maceió tinha sofrido um terremoto na noite anterior porque a porta do quarto de minha mãe estava fechada.
- Eu disse que teria volta, dizia a minha mãe rindo.
- Ok, mereci, mas aprendi a lição e paramos por aqui.
O resto do dia transcorreu quase que normalmente, exceto por um fato eu evitava olhar para minha sogra, nos despedimos eles foram embora, digo que mesmo dona Lúcia me abraçando mostrando que estava tudo bem, eu ainda estava um pouco desconfortável, tanto que fiquei quase uma semana sem ir à casa dos pais do Rô.
Dona Maria (minha mãe) sempre me ameaçava dizendo que se eu não me comportasse ela colocaria o vídeo na internet, sei que ela falava brincando porque seria demais até para ela fazer isso. Mas não sei o que era pior:
Se as ameaças de minha mãe,
Se encarar a minha sogra
Ou os amigos do MSN, porque eu sempre que contava para alguém essa história eles riam e muito de minha desgraça e ainda tinham a cara de pau de pedir que eu mandasse o vídeo, poxa eu querendo um meio de me livrar e o pessoal rindo de mim? Brincadeira gosto de todos vocês.
Alguns dias depois minha mãe liga para o meu trabalho, quando atendo ela diz que tem uma surpresa para mim, diz que fui convocado para trabalhar como mesário na eleição de 2012, como segundo mesário, amigos vocês não sabem como fiquei feliz, nossa tudo o que qualquer pessoa espera é trabalhar nas eleições, na verdade quando completei 18 anos eu até me inscrevi para trabalhar e nunca fui aceito, mas desta vez eu não queria e fui convocado, fazer o que?
Acho desnecessário falar, mas vou dizer assim mesmo, todos ficaram rindo de mim até o Rô, rindo dizendo que eu perderia um ótimo domingo na praia pra ficar como mesário.
- O mais engraçado é que você também vai perder o domingo, ou você acha que vai ter coragem de me abandonar lá sozinho, com fome e ouvindo desaforo dos outros? Gente, falei de forma bem “cachorro pidão”, hehehe.
- Droga você acabou com a minha alegria, disse ele.
- Dominado, tá dominado....- começaram a gritar os meus parentes e alguns amigos que estavam na hora, olhei pra ele com cara de” tô nem aí nem vou chegando”.
Resumindo chega o dia das eleições( convém lembrar que fiquei na mesma seção que voto que fica uns cinco minutos andando da casa de minha mãe), chego e só havia uma menina na sala que era a primeira mesária, mas os presidente de seção faltou e o substitui ficando de minha responsabilidade escolher duas pessoas para substituir os faltosos, outra maravilha fui chamado de vários nomes nessa hora mas deixa para lá.
Um dos que convoquei só me chamava de “meu presidente” falava de um jeito que pensei que fosse por raiva de ter sido chamado, mas depois descobri que não, a tarde a Sandra avisa que tinha alguém na porta me chamando quando olho percebo que era o Rô, gente foi uma cena tão fofa, ele lá na porta com uma sacola com lanche para mim, fui falar com ele e disse que não estava com fome, mas que guardaria para comer mais tarde, pedi que ele fosse para a casa de minha mãe e me esperasse porque só poderia sair depois das dezoito horas.
- Eu vou esperar, não tenho nada pra fazer mesmo e você fica tão lindo como presidente, amigos se eu não estivesse a serviço teria dado um beijo nele, mas me contive.
Nisso o Alexandre, alê para os íntimos dele, me chama:
- Meu presidente, tem um probleminha aqui, fui ver o que era, mas não era nada demais, apenas uma justificativa a ser feita, coisa que a Sandra estava mais que apta para fazer, mas tudo bem, me despedi do Rô e pedi que ele fosse para casa.
A fila acaba, e quando olho para a porta lá está o Rô novamente, fazendo gracinhas e eu tentando conter o riso, houve um momento que não aguentei e comecei a rir, é sério, ele ficava apontando para mim e fazendo gracinhas do tipo a dancinha do yoga cavaleiro de cisne (desculpem-me, mas só quem conhece CDZ saberá o que estou falando) sou viciado em CDZ os amigos do MSN sabem disso sempre falo isso.
- Quem é esse doido? Perguntou a Sandra para mim.
- É o louco do meu noivo, falei naturalmente, o Alexandre e o outro rapaz que não lembro o nome pararam de conversar e olharam surpresos para mim, juntamente com a Sandra.
- Isto é sério meu presidente? Perguntou o Alexandre dando um sorrisinho que na hora não levei na maldade.
- Tu é gay? Perguntou o outro, na verdade ele não falou gay e sim via...,
- agora você descobriu a pólvora, respondi rindo.
Pede pra ele entrar falou a Sandra, se vocês não se importarem tudo bem, respondi.
Peguei mais uma cadeira e coloquei do meu lado, ficamos conversando sobre tudo, já que só estávamos nós, às vezes aparecia um ou outro para votar e nessas oportunidades o Alexandre sempre se referia a mim como meu presidente, percebi que isso incomodou um pouco o Rô e pedi que ele fosse me esperar em casa e descansasse.
Ao final do dia quando saímos da escola marcamos de ir todos comer uma pizza, mas antes todos foram para suas casas tomar banho porque o dia todo trabalhando foi cansativo, falei com o Rô que disse que não queria ir, mas que faria por mim.
Quando chegamos a pizzaria todos já estavam lá até mesmo o namorado da Sandra um gordinho muito simpático, quando entramos o Alexandre fala:
- Pensei que não vinha mais, a pizza não teria o mesmo sabor sem você.
Gente se até eu que sou meio lento para perceber quando estão me cantando percebi imaginem a cara do Rô, a única coisa que deu tempo de fazer foi me virar e segurar o Rô colocando as mãos em seu peito, ele tava furioso, pois, percebi que sua respiração se alterou na hora.
- Calma, isso não foi nada, por favor.
- Tudo bem, ele falou me beijando na frente de todos, claro que fez isso como demonstrando que estávamos juntos.
Tirando as pequenas indiretas do Alexandre a noite foi boa, até o momento que ele pegou no meu braço, gentilmente pedi que ele tirasse a mão de mim, antes que o Rodrigo partisse para a ignorância falei em tom de brincadeira que a noite estava ótima, mas que tínhamos que ir porque já estava ficando tarde e teríamos aula, na verdade teria uma prova de Estratégia organizacional, foi quando novamente ele pegou em meu braço e disse que gostaria que eu ficasse mais um pouco, antes que eu fizesse algo o Rodrigo foi mais rápido, me puxou e empurrou o carinha falando:
- Você é surdo ou o que? Ele falou que tem que ir e é melhor você ficar no seu cantinho. Todos na mesa ficaram surpresos até mesmo eu.
Pagamos a nossa parte na conta e fomos embora, esta noite foi horrível tivemos uma de nossas maiores brigas, fui acusado de estar me distanciando, pois, segundo ele todas as noites nos víamos e agora eu “evitava” estar com ele, amigos tenho que confessar que até certo ponto ele estava certo, pois, algumas noites eu tinha que sair e resolver uns problemas.
- Você está certo em partes, mas não evito estar com você, muito pelo contrário, se estou fazendo isso é para o nosso bem e tenho certeza que você vai me pedir perdão depois (lembro de ter colocado na parte do msn uma frase mais ou menos assim: você está me julgando agora, mas pedirá desculpas, disto faço questão).
- Perdão? Você me deixa de lado, assume que não é impressão minha, aceita as cantadas daquele idiota e ainda acha que vou pedir perdão? Pare de se iludir e cresça.
Nesse momento foi impossível conter um riso.
- vá fazer outro de palhaço, ele disse isso enquanto entrava no carro, então falei, ou melhor, gritei:
- Sr Rodrigo, venha aqui e me beije.
Antes de continuar cabe deixa-los a par que temos um acordo que por mais irritados que estejamos quando dizemos senhor Rodolfo, senhor rodrigo venha aqui e me beije o outro tem que obedecer ou perdera toda a razão, com muita raiva ele me beijou entrou no carro e partiu, na segunda, ele não deu noticias liguei para ele e não atendeu, terça prova em dupla quando cheguei ele já estava quando puxo a cadeira e coloco perto dele ele me olha e diz que prefere fazer a prova sozinho, nesta hora me senti o cara mais trouxa que existe, mas tudo bem, cheguei perto do Matheus e pedi que ele fizesse a prova com o Rô e que eu faria sozinho, tudo transcorreu bem.
Termino a prova saio e fico esperando o Matheus para voltar pra casa.
Quando Matheus sai me chama para um canto e pergunta se posso emprestar a moto porque ele teria que ir ao trabalho e como eu iria para casa por ter 2 dias de folga, já que, tinha trabalhado nas eleições e tinha esse direito, disse que sim, já imaginando que poderia ser algum plano do Rô para me dar carona, quando ele saiu da sala entreguei a chave e documento e fui em direção a saída, me dirigi ao ponto de ônibus quando o Matheus passou de moto e logo em seguida o Rô passou de carro parando e me chamando para entrar, falei que não precisava e que iria de “busão” mesmo, ele insistiu, mas bati o pé e disse que não, o ônibus chegou entrei, ao chegar em casa lá estavam o Rô e o Matheus, passei por eles olhando o Matheus que ficou todo envergonhado, apenas falei :
- Depois conversamos.
Fui ao quarto sendo seguido pelo o Rô.
- Precisamos conversar, dizia ele.
- Agora? Agora quem não quer conversa sou eu, quando você resolver parar com esses pitis conversamos, deitei na cama, ele veio me fazer uns carinhos e eu claro que deixei, estava carente, mas não demonstrava que estava gostando, apenas adormeci sentindo seus lábios nos meus, ao acordar já era noite e lá ele não estava mais.
Passamos o resto da semana sem nos falarmos, ele ia a minha casa e também ligava, mas eu o evitava, no sábado pela manhã depois de várias ligações resolvi atender, conversamos um pouco até que chegamos onde eu queria, ele me pediu perdão e disse que jamais desconfiaria de mim novamente, fiquei alegre e como recompensa falei que queria vê-lo a noite, amigos ele deu um grito tão alto que me assustou.
A noite fui a casa dele, saímos para jantar e depois para um motel, quando descemos da moto e entramos no quarto voltei e peguei algo que tinha levado para apimentar a noite.
- O que tem nessa sacola? ele perguntou.
- Digamos que algo que você vai adorar e eu nem tanto, mas no final prometo que será fantástico, falei dando uma piscadinha e me dirigindo ao banheiro.
Quando terminei de me arrumar me olhei no espelho, confesso que não gostei do que vi, mas fazer o que? Quando amamos fazemos as maiores loucuras mesmo.
Ao sair do banheiro, olho para o Rô que com um olhar de incrédulo disse:
- Eu não acredito, você realmente fez isso por mim?
Queridos amigos eu estava...
Desculpem-me mas só depois a continuação, peço desculpas pela demora em postar, por esse não ter o teor erótico devido e por ter ficado muito longo, mas prometo que o próximo terá alguns momentos mais íntimos.
Como prometido dedico a você Reh Japa este conto.
Senhores Syaoran e Iky, deixem de brincadeiras quem manda aqui sou eu e não o Rô, só me afastei do MSN e CDC por sugestão e não ordem do Rô.
Abraços a todos.