Desprotegido... Final feliz (Ou não!)
Aquele tempo estático acabou quando Rogério cambaleou para trás. O tiro não havia pegado em mim, mas em Rogério. Ele continuou indo para trás.
Lembram-se que eu disse que atrás dele tinha um poço, né? Então, quando ele estava indo para trás ele tropeçou em um pedra e acabou caindo no poço.
_ NÃÃÃO! _ Grita Matos me jogando pro lado.
Henrique vem pro meu lado e tira arma da minha mão. Matos me olha com sangue nos olhos.
_ Você matou meu filho, eu vou te matar desgraçado.
Ele vem pra cima de mim, mas meu irmão irmão atira no chão, perto dele.
Ouvimos sirenes ao longe, era a policia. Matos sai correndo! Logo tem um monte de viaturas, assim que me ver, Carlos me abraça bem forte. Acabo sujando a camisa dele de sangue, mas ele nem percebe. Depois de darmos depoimentos, explicarmos para mamãe o que ocorreu e ficarmos um tempão na delegacia nos permitiram ir para casa. Chegando lá eu tomei um longo banho, só queria esquecer que o ultimo mês aconteceu mesmo. Queria que só fosse um terrivel pesadelo.
Mas quando abri os olhos na manhã seguinte, com um café na cama e um beijo na buchecha do meu irmão me agradecendo por ter salvo a vida dele, eu vi que não era pesadelo, mas já havia passadoQuanto a Rogério, esse quebrou o pescoço na queda. O corpo de Matos foi encontrado dias depois na mata, algum animal selvagem o devorou. Isso continua um mistério, pois não há animais animais selvagens na serra. E Alex, esse tava morto mesmo, dentro do poço. Nunca soube como Bruno estava envolvido na morte de Yuri, pois ele se mudou de cidade após a morte de Alex e também nunca descobri o porque da fixação de Rogério por mim. E quer saber não saber mesmo, isso já é caso encerrado pra mimDepois do café da manhã, eu fui para casa de Carlos. Esse me recebeu com sorriso no rosto. Já dentro da casa ele me abraça e eu susurro em seu ouvido:
_ Te amo!
_ Também te amo, Dersinho!
(É, parece que ganhei um novo apelido). Dai pra estarmos pelados em cima da cama, foi daqui pra li.
_ Sua boca é tão quente, ah! Enfia tudo!
Eu me esforçava, mas ainda não consiguia enfiar tudo. Colocava as bolas na boca e sugava com todas as forças, só para ve-lo se contocer de prazer. Ele me coloca de bruços, coloca camisinha e faz a pressão.
_ Enfia tudo meu macho! _ Eu imploro, sedento pela sua jeba dentro de mim.
Ele enfia, fica 3 minutos mordisgando meu pescoço, logo depois ele começa o vai-e-vem, devagar, mas sempre aumentando o ritmo.
O barulho que se ouvia no quarto era o barulho de nossos corpos se chocando. Ele me coloca de frango assado e beija minha boca com urgência, ele começa a me punhetar, eu gozo rápido e ele goza com minhas contrações anais. Nós caimos, ele ao meu lado, eu me abraço a ele, nos seu braços eu sinto que nada pode me atingir. Com ele eu não sou um garoto fraco, que qualquer um tira sarro. Com ele eu estava protegido. O amor nos unia.
5 meses após
Meu aniversári de 15 anos, eu e Carlos resolvemos deixar nossa relação escondida. Minha concerteza ia ter um troço, então deixamos isso para mais tarde. Tipo uns 3 anos.
Minha família fez uma festa para mim, acho que convidaram o bairro todo. Carlos me deu um gibi: As novas aventuras de DonaldDuplo, que eu adorei! (Falei que eu era meio nerd) Mas ele disse baixinho no meu ouvido, que meu verdadeiro presente ele ia dar depois da festa lá na casa dele.
Ouço minha mãe me chamar, vou até ela e a vejo com um garoto branquinho, malhadinho, cabelos negros e olhos verdes, era um gato.
_ Filho, esse é o nosso novo vizinho: Marcos, seja bonzinho e faça amizade com ele. _ Minha mãe diz isso e se retira.
Eu estendo minha mão, mas ele me puxa para um abraço e diz, baixinho no meu ouvido:
_ Você é bem gostozinho mesmo, vejo porque que meu primo Rogério era tão fissurado em você. Vou adorar ser seu vizinho!
O pânico me sobe a cabeça e a única coisa que eu consigo pensar é: Hã?.
Fim!Então pessoal, esse é o fim da história na visão de Wanderson, muitas perguntas ficaram sem respostas, mas Rogério vai responde-las. E aí? Querem o conto Psicose?