Mais uma parte finalizada. Estou amando a participação de vocês. Esse triângulo só tá começando. Votem e continuem comentando. Um beijão e boa leitura...
- Vini... eu... Eu queria que você me perdoasse antes de mais nada.
- Que cara é essa Lucca? Fala logo o que aconteceu.
- Pois bem, eu... por um ato de total fraqueza, trai você.
A bomba estava lançada e a cara que ele fez, eu sabia que não seria fácil encará-lo
- Como assim, você me traiu? O que você está falando? - ele começou a mudar de cor e a exaltar-se.
- Calma Vini, eu posso explicar tudo.
- Mas eu estou calmo. Anda, fala logo de uma vez, que porra é essa de traiu.
- Eu... - respirei fundo e comecei a contar.
- Por um momento de fraqueza Vini, eu acabei indo pra cama com outro cara.
- Você o que? - ele fez uma cara de incrédulo e levantou bruscamente da mesa.
- Calma, por favor, me deixa explicar - eu nessa altura já estava em prantos.
- Eu não quero ouvir mais nada. - Ele me olhou e saiu do restaurante indignado, eu fui atrás dele, chorando muito.
- Vini, vamos conversar por favor!
- Cara, porque tu fez isso comigo? - ele começou a chorar e eu me sentir o pior ser humano do mundo. - Eu me declarei pra você, te dou tanto carinho, amor; e em troca, é isso que eu recebo?
Eu não tinha nem o que questionar, ele estava com a razão.
- Me perdoa Vini, eu amo você como nunca amei ninguém em toda minha vida.
- Não cara, você não me ama, aliás, você nunca me amou, porque quem ama mesmo, não faz o que você fez. Só me diz que não é com quem eu estou pensando?
Me debrulhei em lágrimas, eu não conseguia mentir, e nem podia fazer isso. Respondi soluçando, sabendo que seria duro pra ele ouvir.
- Sim, foi com ele; com o Hugo.
- Eu sabia - ele chorava sem parar. Me faz um grande favor, some da minha vida, esqueça que eu existo, pois eu não quero nunca mais olhar na tua cara, sinto nojo de você. Quer saber? Vocês se merecem, eu nunca devia ter me envolvido com uma cara como você Lucca. Promiscuo, que não consegue vê um homem, que já tem vontade de dar pra ele.
Dei um tapa em sua cara. Eu sei que eu errei muito com ele, mas ser ofendido daquele jeito era um absurdo!
- Obrigado pelo tapa, só me faz acordar e vê realmente que você não presta. - ele me olhou secamente e entrou no carro, o arrancando de forma violenta.
Eu fiquei ali, parado, chorando feito uma criança desamparada. Lá se foi a minha felicidade, o homem que eu tanto amo. Comecei a andar pela rua, sem rumo, arrasado por dentro, magoado comigo mesmo.
Sentei num banco de uma praça, e de cabeça baixa, comecei a chorar muito, nem percebi quando uma mão tocou o meu ombro; era o Diogo.
- Tudo bem com você Lucca? O que aconteceu? - ele percebendo o meu silêncio, viu que palavras não eram pra ser ditas naquela hora, e sim um ombro amigo; foi o que ele fez. Me apoei em seu peito e comecei a chorar.
- Shiiiiiiii... Seja lá o que tenha acontecido, fica calmo, eu tô aqui com você.
O abracei forte, eu nunca imaginei que o Diogo, fosse tão bacana e legal comigo. Logo eu que sempre o rejeitei, era quem estava me dando apoio. Eu respirei fundo e comecei a desabafar tudo com ele.
- Então foi isso... Eu o perdi pra sempre Diogo. - para minha surpresa, ele me compreendeu e me abraçou novamente.
- Pode contar comigo sempre viu? Eu estarei sempre aqui com você.
Ficamos mais alguns minutos ali sentados e ele me levou pra casa. Eu o agradeci profundamente e dei um beijo em seu rosto.
- Eu te amo muito Lucca, eu sei que não tenho chances com você, mas pra mim, o que importa é a sua felicidade. - disse ele me lançando umm sorriso singelo e meigo.
- Você é um cara muito bom, e eu tenho certeza que vai encontrar um rapaz bem bacana e que mereça todo o seu amor. Beijo, e obrigado por tudo.
- Se cuida tá? - te ligo depois.
- Pode deixar. Tchau!
Entrei e fui direto pro quarto. O Hugo já havia pegado suas coisas dali. Era melhor assim, eu me afastar de vez dele. O que eu queria mesmo era que esse maldito curso, acabasse logo, só assim ele voltaria pra sua cidade e a minha conciência ficaria mais tranquila.
- O que você quer Breno? - fui surpreendido por ele, invadindo o meu quarto sem bater na porta.
- Que história é essa de expulsar o Hugo daqui de casa?
- Hã? Você tá louco? Escuta só, eu não estou bem, então por favor, queira se retirar.
- Se retirar o caralho! O cara é meu amigo e você o expulsa daqui? Com que direito você fez isso?
- Eu não expulsei ninguém seu idiota, apenas não quero mais ele aqui no meu quarto.
- Você deve ter dito alguma coisa pra ele, porque o Hugo me mandou uma mensagem no celular, dizendo que conseguiu um kitnet, e que não iria incomodar mais a nossa família.
- Se ele fez isso, é problema dele. Quer saber? É até bom mesmo, só assim eu me livro de problemas.
- Essa casa não é sua e você vai pedir desculpas pra ele e o chamar de volta.
- Hahahahahahha... Mas nem morto eu faço isso!
- Ah! Mas você vai fazer sim - ele me deu um soco tão forte no rosto, que me fez desabar na cama e saiu sem me dar tempo para revidar.
O Breno ia me pagar pelo soco, eu não ia deixar barato, mas agora o que eu preciso mesmo é tomar banho e dormir, se é que eu ia conseguir dormir depois de tudo. Comecei a processar os acontecimentos debaixo do chuveiro, e não pude deixar de chorar. O meu coração estava vazio, só de imaginar que o Vini não estaria mais ao meu lado. Sai do banho e vi uma mensagem no celular: Eu assumo você, eu me arrisco por nois dois. Fica comigo e esquece aquele cara. Descobri que te amo, e quero você. Beijos, Hugo.
CONTINUA...