O Amigo da Minha Irmã - XXX

- Essa parte é muito especial para mim e para o Luiz, e para abrilhantá-los, eu pedi para meu amor escrever como foi esse dia na vida dele.

- Oi galera! Estou eu de volta escrevendo para vocês a minha versão da história. Essa é muito especial mesmo e me marcou muito até hoje comemoro esse dia, o dia 7 de agosto devcs vão saber porque!

Mas antes de entrar na história mesmo eu quero mandar um beijo pro meu amigo lindão, o GUGÃO! Amore, vc sabe da minha vida e sabe o quão ela é corrida, mas não te esqueci, vc mora no meu tum tum, te amo grandão!

Assim como quero mandar um beijo e um abraço forte para meu irmão Henrique... Cara, não esquece, o que não tem tempero não tem graça. A nossa vida tem que ser temperada para ser gostosa e o que tempera a nossa vida é o sal das nossas lágrimas e do nosso suor. O que vc está passando eu sei que é muito dificil, mas Fé em Deus, ele não desampara seus filhos! Te amo muito molequeEntendi muito bem filho da puta! Você é um merda! Um mentiroso filho da puta! Safado! Fala que tá afim de mim pra depois ir pros braços do namoradinho. Faz o seguinte babaca, fica com ele e me esquece! E antes que eu me esqueça, vai tomar no seu cú!

O telefone tinha sido desligado... Eu estava realmente fora do ar, aquilo foi um choque ouvir aquilo tudo e pior sem saber o que tinha feito de errado.

- Luiz, tudo bem cara?

- Tá sim primo, vamos embora.

Entrei novamente no carro e fomos seguindo a ambulância que levava o amigo do meu primo para o hospital. O amigo dele tinha bebido demais e arrumou uma briga, logo os caras juntaram nele e arrebentaram o coitado, mas ele já estava medicado. Porém naquele momento eu estava pouco me lixando para a situação do cara que eu nunca tinha visto na vida, estava preocupado com o cara por quem eu estava apaixonado ter me esculachado gratuitamente.

No caminho meu telefone tocou e vi que era a Carla. Pedi pra ela ligar mais tarde porque estava dirigindo, mas quando chegou no hospital eu retornei a ligação.

- O que o seu irmão tem? Ele é maluco?

- Ele achou que você estava com o Sergio.

- Carla, é meu primo, juro pra você, um amigo retardado dele arrumou uma briga e foi arrebentado, estou no hospital agora.

- Poxa Luh, foi ciúme cara!

- Não interessa cara! Ninguém tinha falado assim comigo, quem seu irmão pensa que e? Já era! Não quero mais olhar pra cara dele e se ele aparecer na minha frente eu vou quebrar ele na porrada!

- Que isso Luh!

- carla, eu estou falando sério com você. Se ele aparecer cara, o negócio não vai prestar. Se ele tá pensando que eu estou com o viado do Sergio, maravilha, deixa ele pensar, assim me livro dele logo.

- Você não está sendo muito radical não?

- Você não ouviu o que ele falou pra mim. Não quero mais saber dele, acabou.

- Poxa Luh é uma pena.

- Pra ele. Amore, tenho que resolver umas paradas aqui, depois conversamos melhor.

Não queria mesmo ver ele nem pintado de ouro e com uma fita. Puta cara babaca, idiota, infantil! O jeito era ir pra casa e esquecer tudo o que rolou, mas sei que seria uma tarefa impossível.

Naquela manhã eu “acordei” extremamente triste, não queria nem ter levantado da cama, a final eu mal preguei o olho. Não só por ele ter me esculachado, mas por não ter vindo ainda me pedir desculpas, com certeza ele deveria ainda estar pensando que eu tinha pedido pra ficar com ele e depois tinha ido ficar com o filho da puta do Sergio. Bem... Minha vida não ia parar por causa dele, de forma alguma. Levantei com dificuldade, tomei meu banho e tomei meu desjejum, e por fim, sai de casa.

No caminho, que fazia de carro, ia refletindo em como ele era um idiota e como eu mesmo era idiota por ter achado que ele era o cara certo... Ele tinha sofrido uma decepção amorosa, como eu; era romântico como eu, era lindo como eu, inteligente, interessante, eu adorava sua família, ele tinha um papo ótimo, nunca ficávamos sem assunto. Mas era como falam né, sempre tem uma maçã podre, ninguém é perfeito, sempre tem alguma coisa para estragar e o defeito dele era bravo demais, não tinha como eu contornar... bem... é a vida! Ia continuar caminhando.

Cheguei no trabalho e era a aquela mesmo rotina, separar os serviços para cada técnico, verificar a loja, atender novos clientes, acertar as contas... Neste dia eu estava no automático e minha mente estava viajando facilmente e mas em uma dessas viagens sou acordado pelo meu celular tocando, era número restrito.

- Alô.

- Oi - era uma voz bem conhecida e que eu estava esperando ouvir.

- Eduardo?

- Oi, posso falar com você?

- cara, você é um filho da puta! Como você ainda tem a cara de pau de me ligar?

- Luiz me perdoa, por favor cara! É sério, eu sou um idiota brother, to muito arrependido!

- Vai tomar no cu Eduardo! – e desliguei o telefone.

Aquilo me esquentou, era uma raiva enorme que circulava meu corpo, mas ao mesmo tempo satisfação por ele ter me procurado, entretanto concordo que essa satisfação era muito mais por ter podido xingar ele do que qualquer outra coisa. O que eu sentia por ele tinha acabado, sumido, era passado. E eu posso afirmar sem dúvida nenhuma que eu era apaixonado por ele, mas isso foi pelo ralo... Meu telefone tocou novamente, mas dessa vez era a Carla, minha amiga.

- oi linda.

- Luiz, não desliga! – era ele de novo.

- Puta merda! Me esquece cara!

- Não tem como, o que eu fiz foi muito grave, deixa eu me redimir com você?

- Não precisa! – e desliguei novamente. Mas não demorou 5 minutos e ele ligou de novo, porem eu ignorei. Mas depois recebi uma mensagem falando que era a Carla e não ele. Entaõ eu atendi.

- Oi.

- Luh – sim, era ela.

- Oi Carla.

- Não fica com raiva de mim amor, quero vocês dois bem...

- Carla, olha, eu não quero ver seu irmão, nem pintado de ouro na minha frente! Isso é sério!

- Tudo bem Luh, você tem seus motivos né...

- Tenho sim, não insiste, por favor.

- Não, não vou... Vamos sair hoje?

- Não amor, vou direto pra casa, nem fico aqui a tarde, estou com uma puta dor de cabeça.

- Tudo bem, mas relaxa, ficar estressado não ajuda em nada.

- É, você está certa... e a tia, como está?

- Em casa já... estamos cuidando dela, logo logo ela vai estar fazendo bagunça de novo.

- Ah tomara, fico feliz que ela esteja bem... amor, deixa eu voltar pro meu serviço... beijos.

- Beijo lindo.

Passei o dia trabalhando mesmo, não me dei o luxo nem de parar pra almoçar e graças aos céus eu tive muito trabalho e pude manter minha mente ocupada. Quando deu 4 horas eu juntei minhas coisas e fui embora. Passei no restaurante do meu pai e filei uma janta, ajudei em umas contas lá e depois fui pra casa ter meu merecido descanso.

Cheguei, subi e fui logo tomar um banho e lá novamente meus pensamentos foram dominados por ele. Mas eu tratei logo de desfazê-lo e colocar minha mente em outra coisa. Sai do banho e fui me vestir pra poder lavar minhas roupas, cuidar da minha casa.

Assim que cheguei na sala, ouço o interfone chamando. Atendi e era o porteiro.

- Seu Luiz.

- Oi, pode falar.

- Tem um Lucas querendo entregar um embrulho para o senhor, ele pode subir?

- Lucas? Tem certeza?

- Sim senhor.

- tá certo, pode subir.

Lucas era meu irmão... bem, era não, é, ele ainda não morreu. Fiquei surpreso porque meu irmão e eu nunca tivemos muita amizade e ele nunca tinha ido na minha casa, nem nas minhas festas nem nada. Ele só me suportava por que tínhamos laços de sangue, fora isso ele não estava nem ai, e claro, eu lhe retribuía na mesma moeda. Para ele ir na minha casa, alguma coisa grave tinha acontecido... por isso fiquei meio tenso. Quando a campainha tocou eu fui abrir, mas não vi ninguém, apenas uma cestinha com um laço e um plástico cobrindo. Era bonita, mas fiquei muito confuso, meu irmão levaria aquilo pra mim?! Olhei em volta e não tinha ninguém, então entrei no meu apartamento.

Comecei a desembrulhar a cesta e lá tinha um arranjo muito bonito com minhas flores preferidas, crisântemos, flores do campo e copo de leite. Ao lado das flores tinha um dvd, com a instrução para eu assisti-lo.

Fiquei curioso demais para saber o que tinha ali, então corri logo para a televisão e coloquei o disco no aparelho. Não demorou muito e apareceu uma cama e por fim o Eduardo. Eu não estava acreditando que ele tinha feito mesmo um vídeo, era surreal demais, fofo demais, porém na hora eu não achei nada fofo, achei ridículo!

No vídeo ele sentava na cama, bem vestido, com uma camiseta e uma calça jeans, primeiro ele ficou só olhando pra câmera, como que procurando as palavras certas.

- Oi Luiz... – e deu um sorriso, ele estava muito envergonhado de estar fazendo aquilo – Você não achou que eu desistiria de você facilmente né?... Eu pisei na bola com você, te fiz algo que eu mesmo dificilmente perdoaria, mas porra cara, você precisa me entender.

Desde o dia que eu te conheci, não na sua festa de aniversário, mas no metrô... desde aquele dia você não sai da minha cabeça, você me conquistou pouco a pouco cara, foi tomando posse de um espaço no meu coração, foi me fazendo sentir cada vez mais necessidade de estar com você e realmente eu estava com muitas esperanças de um dia poder beijar você e dizer que você era meu. Naquele dia na praia eu não consegui me segurar, passei a noite toda procurando o momento certo para te beijar, mas ele não surgiu, então em um desespero de nunca mais ter essa chance eu te agarrei, mas não foi muito legal. Passei uma semana me xingando por ter feito isso com você, mas depois, como você tinha sumido, achei que não tinha sido nada de mais, algo que pra você foi só um beijo – ele falava olhando para os lados ou para o alto, não conseguia encarar a câmera, era muito fofo.

O dia que você me ligou, me chamando para ir ao shopping foi radiante! Eu larguei faculdade, larguei trabalho pela metade, e fui correndo te ver para no fim, o nosso encontro ser estragado por aquele idiota. Tu não tem noção de como eu odeio esse cara, ele pra mim é um nada! Um merda! E nada me deixaria mais feliz do que bater nele. E aquele dia eu perdi pra ele, ver você entrando no carro dele me deu uma raiva e uma tristeza enorme, vi ali que eu não tinha chance nenhuma e aos poucos fui desistindo de você e era isso que eu tinha na minha cabeça, até ontem. Tudo o que você fez por mim ascendeu tudo o que eu sentia por você, mas mesmo assim, o medo de me decepcionar não permitiu aceitar seu pedido. Agora se imagina no meu lugar, você liga para o cara que você curte e quer ficar junto e você “ouve” a voz do ex - namorado dele. Eu sei que ele não estava ai, mas minha mente ciumenta e doentia ouviu claramente ele. Por isso perdi o controle, porque me vi perdendo novamente pra esse idiota e você é precioso demais pra eu perder. – e olhou diretamente par ao vídeo. - Por isso estou aqui pra te pedir perdão pelo que te fiz! Sei que eu não mereço, mas você é um cara tão legal, pode arrumar um jeitinho de perdoar esse idiota, não é mesmo?

Mas esse não foi o único pedido que eu quero te fazer e esse depende da resposta do primeiro pedido, como não sei o que você respondeu e acreditando que você tenha me perdoado, eu vou fazer o segundo de uma forma mais que vergonhosa pra mim, porque não parece, mas sou tímido até o último fio de cabelo.”

Nessa hora ele pegou um violão, deu um sorriso e começou a dedilhar: />

Eu e você

Não é assim tão complicado

Não é difícil perceber – ele cantava com a sua cara de malandro, olhos fechados e sempre um sorriso de desafio.

Quem de nós dois

Vai dizer que é impossível

O amor acontecer

Se eu disser

Que já nem sinto nada

Que a estrada sem você

É mais segura

Eu sei você vai rir da minha cara

Eu já conheço o teu sorriso

Leio o teu olhar

Teu sorriso é só disfarce

O que eu já nem preciso

Sinto dizer que amo mesmo

Tá ruim pra disfarçar – com poucos gestos ele ia interpretando a música, fazendo verdadeiramente, dela, sua declaração de amor.

Entre nós dois

Não cabe mais nenhum segredo

Além do que já combinamos

No vão das coisas que a gente disse

Não cabe mais sermos somente amigos

E quando eu falo que eu já nem quero

A frase fica pelo avesso

Meio na contra mão

E quando finjo que esqueço

Eu não esqueci nada

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais

E te perder de vista assim é ruim demais

E é por isso que atravesso o teu futuro

E faço das lembranças um lugar seguro

Não é que eu queira reviver nenhum passado

Nem revirar um sentimento revirado

Mas toda vez que eu procuro uma saída

Acabo entrando sem querer na tua vida

Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar – ele fechou os olhos e permaneceu assim.

Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa

Falar só por falar

Que eu já não tô nem aí pra essa conversa – uma lágrima escorreu do seu olho, lindo demais.

Que a história de nós dois não me interessa

Se eu tento esconder meias verdades

Você conhece o meu sorriso

Lê o meu olhar

Meu sorriso é só disfarce

O que eu já nem preciso.

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais

E te perder de vista assim é ruim demais

E é por isso que atravesso o teu futuro

E faço das lembranças um lugar seguro

Não é que eu queira reviver nenhum passado

Nem revirar um sentimento revirado

Mas toda vez que eu procuro uma saída

Acabo entrando sem querer na tua vida

Ele terminou de cantar, limpou as lágrimas e ficou olhando pro vídeo. Ao mesmo tempo eu escuto:

- Então? Me perdoa? – eu tomei um susto enorme! Era ele ali, na minha sala, com uma cara de cachorro pidão.

- Senta ae. – ele sentou do meu lado.

- Me perdoa?

- Perdoo.

- E... namora comigo?

- É... vamos ver no que isso vai dar!

- Posso te beijar?

- Isso não se pergunta, beijo se conquista.

- E eu conquistei?

- Depois do mico que você pagou kkkk? Conquistou.

Ele sorriu e nossos corpos foram se aproximando até nossos lábios se tocarem. Uma corrente elétrica atravessou todo o meu corpo na forma de um arrepio profundo. Sua língua invadiu minha boca com tranquilidade, como se ainda estivesse pedindo permissão, mas logo encontramos nossa sincronia, chegamos no mesmo ponto e daí não sairíamos mais. Ele colocou as duas mãos no meu rosto e me beijava como se eu fosse uma sobremesa deliciosa, beijava tranquilo, saboreando cada momento para que aquilo não acabasse logo.

E realmente, eu não queria que acabasse, o beijo dele é uma delicia, mas na posição que nos estávamos faltava o encaixe, então passei uma perna pela lateral dele e ficamos um de frente para o outro, olho no olho, boca na boca, que coisa louca, como diria Pepê e Nenem. O sofá ficou pequeno! Mas por incrível que pareça nenhum dos dois se atrevia a tocar em um lugar que não fosse os permitidos. Acabou que eu deitei sobre ele no sofá e continuamos nosso beijo. Pude sentir ele bem rígido na minha perna, mas não era isso que estava me deixando louco, era sua boca deliciosa.

- Assim você me deixa sem ar Luiz.

- kkk A intensão é essa! Castigo pelo que você fez.

- Me castiga mais então!

Ficamos nos beijando um bom tempo. As vezes era só olho no olho, sem falar nada, como se estivéssemos vivido toda a nossa vida para ter aquele momento.

- Como vai ser? – ele perguntou.

- O que?

- Nosso namoro...

- Ah... sei não, quer assinar um contrato? Kkkk

- Não pow, mas vai ficar só entre nós né?

- Claro né, não sou assumido e você está bem longe disso né?

- É... isso ainda é um grande tabu na minha vida.

- Quer minha ajuda para superar isso?

- Claro... quando nos vemos?

- Quando pudermos e quisermos.

- Hum... maravilha, você é meu!

- Seu?! Não não, sou meu e você é seu! Nós somos nossos! Sabe o que isso significa?

- Não.

- Cada um tem sua vida e dividimos momentos.

- Saquei! Ou seja, nada muda, só que somos nossos... Como todo bom namoro, a fidelidade é ponto importante.

- kkkk já tá duvidando de mim?

- Não, mas é bom deixar claro nesse contrato.

- ahh sim! Tá com fome? Vamos comer fora.

- Ah não, vamos ficar aqui, quero ficar assim com você. – falou abraçando minha cintura.

Ficamos conversando sobre como seria nossas vidas juntos, como namorados, essa ideia ainda era nova pra mim, mas eu estava adorando ficar de love com ele.

- Eu gosto muito de você Luiz.

- Eu também Edu. Que bom que conheci a Carla!

- Que bom mesmo que você é o melhor amigo da minha irmã, já pensou se seu caminho não cruza com o meu? Não teria essa coisa linda nos meus braços agora.

- Nem eu esse galã no meu sofá kkkk.

Voltamos a nos beijar! Ficamos o resto da noite juntos e nem por um instante insinuamos fazer nada a mais do que estávamos fazendo. Deitamos no sofá, comigo deitado no colo dele e ficamos vendo filmes e séries, claro, acompanhados por um pote enorme de pipoca e muito suco. Nos divertimos demais dando pipoca um na boca do outro, e claro, depois de ter virado uma guerra de pipoca, que virou uma guerra de almofada que por fim se tornou muito beijo na boca.

Quando deu 22:00 ele falou que tinha que ir e eu o acompanhei até a porta. O beijo de despedida foi o melhor e o pior... não queríamos nos separar, o dia foi maravilhoso, mas cada um tinha sua vida e agora tínhamos a nossa!Infelizmente nessas idas e vindas eu perdi o DVD, mas lembro como hoje o quão lindo eu achei tudo aquilo e como ele canta mal, mas me marcou.

Meu amor, nós passamos por tantas coisas juntos não é mesmo? Três anos juntos, 4 separações, morando juntos a 11 meses... um casamento de verdade, com alegrias e tristezas, saúde e doença, riqueza e não passamos pela pobreza ainda, graças a Deus, mas estamos juntos... já comi muito suas frituras, já tomei soco do seu pai kkkk, vc já tomou soco do meu irmão, já discutimos muito, já namoramos demais, tivemos muitas aventuras, pagamos muito mico juntos... Com isso tudo eu resumo em uma frase: EU SOU FELIZ! E não me arrependo de ter dito sim ao seu pedido a 3 anos, 4 meses e três dias atrás.

Te amo e 3 anos só fizeram esse amor aumentar! Não vai se livrar de mim tão fácil! Perdeu Play boy!