O Irmão Ogro 2 - X
Turma, que atitude foi essa do Bruno hein...É um ogro mesmo né! Rsrsrs Obrigado mais uma vez pelos comentários. Tento sempre fugir do óbvio, surpreender vocês e manter uma boa história. Espero estar conseguindo. Valeu, obrigado e boa leitura...
- Quer saber Bruno? Você é muito infantil! Ao invés de conversar feito homem, vai fugir como um moleque. De que adiante me jogar pedras, se você é pior. Criança.
Só senti quando seu soco fez com que eu desmoronasse. Aquilo sim era o fim!
Se antes eu era o vilão, agora eu era o mocinho.
Cai no sofá, ainda sem entender sua reação.
- Carlos, me desculpa, me perdoa, por favor!
Ele estava desesperado. Meu rosto não doía, estava adormecido. Ele me abraçava e pude ver até uma lágrima brotar no seu olho. Mas aquela lágrima não me amoleceria. Eu permanecia naquele “estado de choque” particular, sem conseguir pronunciar nada, enquanto seu tom de voz só subia.
- Fala comigo Carlos. Fala que me desculpa, anda, fala comigo.
Ele me balançava e depois de alguns segundos consegui encontrar as palavras certas, ao menos pra mim:
- Você não devia ter feito isso.
- Eu sei que não. Foi um impulso.
Ele se sentou com a cabeça entre as pernas como se quisesse se explicar para si mesmo para depois conseguir argumentar.
- Eu nunca pensei que você chegasse a isso Bruno. Aliás, agora eu tenho certeza de que tudo que eu fizesse pra te conquistar ia ser em vão. Sabe por quê? Porque você não me merece.
- Não. Para. Foi algo que eu não consegui controlar.
- Pra variar né. O Leandro vai passar uma noite no hospital porque você não consegue se controlar.
- Me perdoa, por favor Carlos.
O jogo havia virado, mas as consequências desse jogo estavam muito mais desastrosas. O respeito havia se rompido, pelo menos pra mim. E tinha que fazê-lo pensar na magnitude do ato dele:
- Você tem noção do que você fez? Você me bateu. Isso porque eu te confrontei. É assim que você costuma resolver as coisas né?
Ele permanecia calado e sua culpa chegava a me doer, mas eu não deixaria passar em branco.
- Quer saber Bruno? Sai, vai pra sua baladinha com o Guga. Vai encontrar outro alguém, mas toma cuidado, pois se você é visto batendo em alguém, dá cadeia.
Segui pro quarto e ele me seguiu. Me deitei na cama e desabei. Quando eu poderia imaginar que tudo iria chegar nisso?
Poxa. E a culpa de tudo era minha. Fui eu que coloquei tudo a perder. Fui eu que destruí as bases daquilo que construímos. Nada mais justo que eu aguentasse que tudo caísse na mina cabeça. Estava disposto a lutar por ele, mas apanhar era demais.
Só senti quando meu corpo era puxado para o dele, que estava na mesma cama que a minha. Era grande a proximidade, sua cabeça se encaixava nas minhas costas, como s e estivéssemos de conchinha e eu pude sentir suas lágrimas tocarem meu corpo.
- Eu não queria fazer isso. Porque tá acontecendo tudo isso? A gente se ama, lembra?
- A cada dia estamos esquecendo mais Bruno.
- Não. Eu lembro disso a cada segundo. Você não sabe como eu fiquei quando me traiu. Eu te amo muito cara e me culpava por não ter feito o melhor pra você, pra te manter aqui.
- Eu errei muito, eu deveria ter conversado antes Bruno. Até entendo sua raiva comigo, com o Leandro, mas me bater? Na boa, isso passou dos limites.
- Claro, você tá certo. Eu sou um monstro. Agora sou eu quem não te mereço. Que merda que eu fiz.
Ele se sentou na cama, chorando de fato. Isso me amoleceu. Nunca tinha visto Bruno daquele jeito. Meus sentimentos por ele não me permitiam ver aquela cena sem fazer nada. Estava muito ressentido pelo que ele fez, mas precisava saber desculpá-lo.
O abracei, sentindo seu cheiro, tentando dar carinho a ele.
- Eu te desculpo. Para de chorar, por favor.
- Eu não sei o que deu em mim, eu...
- Esquece isso Bruno. Vamos começar de novo? A gente precisava disso, precisava conversar, lembrar que esse amor ainda existe. Eu te amo.
- Eu te amo muito Carlos, mais do que eu consigo pensar.
Nos beijamos. Foi um beijo triste, pelas circunstâncias, mas o beijo do Bruno era diferente de qualquer outro.
- Eu quero você... agora.
Sua voz no meu ouvido me deixava mais excitado. E as coisas estavam caminhando bem rápido. Nossos corpos já estavam bem colados e na minha cabeça só tinha o corpo do Bruno, a pegada dele, meu tesão por ele, diferente de momentos atrás, em que eu só me sentia ressentido pela sua atitude.
Ele foi tirando minha cabeça e em segundos já estava me livrando de suas roupas, restando apenas sua cueca branca bem cheia. Seu volume me impressionava e eu sentia saudades daquilo tudo. Dessa vez, com paixão, com amor, como há certo tempo eu não sentia.
Suas mãos percorriam meu corpo e minha boca percorria o dele. Seu pau bem ereto estava em minha boca e eu usava todo meu desejo para satisfazê-lo. Olhar para sua cara cheia de prazer só me estimulava mais e mais.
Me impressionando, ele mudou de posição e foi me chupando, cada centímetro, cada parte... que prazer.
Não demorou muito e estava preparado para recebê-lo dentro de mim. De frango assado, olhando em seu olho, pude sentir sua virilha encostando na minha e eu abrigando-o totalmente. O movimento se intensificava e nossos gemidos também.
- Mete mais Bruno.
- Tá gostoso safado?
- Muito. Me come!
- Ah Guga.
Nossa!
Que baque.
CONTINUA...