QUEM SABE UM DIA... QUEM SABE
Sentir tesão é a melhor coisa do mundo e, como dizem os sexólogos, o principal órgão sexual é o cérebro. Não há nada melhor do que imaginar uma situação, fazer uma fantasia e, se o seu parceiro ou parceira também curtem imaginar pode apostar, a transa é sempre fenomenal.
Estou casado há vários anos. Hoje, nossa vida sexual é um verdadeiro fracasso, mas nem sempre foi assim. Tivemos épocas em que o sexo era extremamente prazeroso e, sem dúvida, era a época em que nossas fantasias eram deliciosas.
O que mais me dava prazer era fantasiar minha mulher transando com outro homem, chupando um pau grande, levando um caralho comprido e grosso na sua xoxota. Eu imaginava ela ardendo de tesão, gemendo e pedindo mais. Demorou para eu confessar para ela que o que me dava tesão era imaginá-la como uma putinha, uma vagabundinha louco por um caralho. Quando éramos recém-casados eu e ela saímos a passear de mãos dadas e eu dizia a ela: Vamos ver quem é mais paquerado, eu ou você. Quando um homem olhava para ela eu vibrava e comentava: Este, se você desse chance, te faturava.
Passado algum tempo, tínhamos mais liberdade para falar de sexo. Ela frequentava o consultório de um psicólogo e me contava que o sujeito era meio sem vergonha. Um dia fizemos uma fantasia na cama. Eu fingi que era o psicólogo e comecei a passar a mão nos seios dela. Percebi que ela gostou. Acabei fazendo sexo fantasiando ser o psicólogo. Era as portas abertas para as nossas fantasias. Fizemos várias vezes imaginando que era ele que a estava comendo.
Com o passar do tempo, fazíamos fantasias com o dentista, com um primo meu, com um amigo e até com uma mulher conhecida nossa.
Tempos depois, conhecemos um casal e passamos a recebê-los em nossas casas. Iniciamos a fase da fantasia com o marido. Era a melhor fantasia de todas, pois era algo palpável e fácil de realizar. Tanto é que um dia resolvi contar sobre nossas fantasias com ele. Ele ficou excitado e passamos a nos masturbar imaginando ele enfiando o ferro nela.
Em algumas ocasiões ela dizia que ele tinha sido mais atrevido, que lhe passara a mão nos seios, outra vez nas coxas e até que lhe havia beijado levemente o cantinho dos lábios.
Toquei muita punheta imaginando ele comendo ela. Comi ela muitas vezes com ela dizendo o nome dele. Ela confessava que, para ele, ela cederia, que tinha tesão nele. Eu percebia que ela estava cada vez mais encaminhada para me enfiar um par de chifres na testa. Chegamos a planejar formas de facilitar as coisas entre os dois. Eu ia ao banheiro e me demorava propositalmente, dando chance para que eles se amassassem. Teve ocasiões que cheguei a desconfiar que, no mínimo um amasso, havia acontecido.
O tempo passou e este meu amigo mudou-se para outro Estado. Alguns anos depois voltou e nos reencontramos.
Num final de tarde ele me ligou e perguntou se eu havia lido um e-mail que ele havia enviado. Eu disse que não, pois não tinha dado tempo. À noite fui ler o e-mail e nele ele confessava que, anos atrás, havia comido ela duas vezes. Meu pau endureceu na hora. Não resisti e fui tocar uma punheta no banheiro. Eu tremia de tesão. A minha vagabundinha já tinha me traído e eu não tinha curtido o chifre. Confesso que fiquei puto da vida. O que eu mais queria era que ela levasse um pau na buceta e que gozasse na pica de outro homem. Tinha acontecido e eu não havia curtido.
Comecei a imaginar que queria que o pau que havia comido a buceta da minha mulher também entrasse gostoso na minha bunda. Já pensou ser comido pelo homem que havia traçado a buceta de minha mulher? Levar a mesma pica que ela levou? Seria o máximo da fantasia.
Infelizmente, tempos depois ele desmentiu e disse que era invenção. Mesmo assim, numa ocasião, fui na casa dele e ele me comeu. Eu estava com esperança que ele confirmasse que havia comido minha esposa, mas ele não confirmou.
A fantasia e da realidade se misturam. Quando uma fantasia é muito forte queremos realizá-la.
A minha vontade de dar para ele passou no momento em que deixei de acreditar nos fatos, mas a fantasia de vê-lo comendo-a permanece, pois sei que ela sempre teve vontade de foder com ele.
Quem sabe um dia, quem sabe.