Brutalidade - capítulo10

Um conto erótico de EMYR
Categoria: Homossexual
Data: 14/10/2012 20:44:01

Capitulo 10 A vida Continua

Eu estava agoniado, caminhava de um lado para outro no pátio da faculdade, o que eu estava fazendo? Porque diabos eu me importava? Aquela vadia podia ter ele se ela quisesse, e entre nós, quem não iria querer um homem como Wes, mesmo sendo meu amigo eu reconhecia isso, o cara era lindo, charmoso, educado e todo dia podia te surpreender com algo novo. E no fim, Priscila era uma moça encantadora. Jovem, linda, sedutora, loira, com uma pele macia e perfeita como porcelana, olhos verdes e cabelos loiros naturais, ela era um anjo e quando ela decidiu que queria Wes ele estava perdido. Ao longo dos últimos 3 meses em que fortalecíamos nossa relação de amizade eu passei a idolatrar o cara, houveram dias em que eu estava mal, no fundo do poço, e ele ia lá e me resgatava, nos primeiros dias depois que André se foi minha vontade de viver também foi junto dele, eu não comia, não tinha vontade de fazer nada. Malhar, correr, cuidar de mim, foi Wes quem fez tudo isso por mim, ele passava mais tempo na minha quitinete do que na mansão dele, e por incrível que pareça ele estava feliz com isso, todo dia pela manha ele chegava com cara de poucos amigos e depois de pouco tempo já estava com um sorriso de pura felicidade estampado na cara, passávamos o dia todo juntos. Pela manha íamos para a academia, depois faculdade, às vezes almoçávamos juntos e a tarde cada um tomava seu caminho, eu ia dar aulas e ele ia cuidar da academia, à noite eu encontrava-o na academia e treinávamos juntos, no fim da noite saiamos para comer algo ou dar uma volta ou ir a algum bar ou boate e depois, já tarde da noite, cada um ia para sua casa (e mesmo assim era cada vez mais comum ele dormir na minha casa, não dormíamos no mesmo quarto, ele dormia em um colchão na sala).

Durante esse tempo eu observei a quantidade de mulheres de todas as idades que se jogavam sobre Wes, todas elas eram dispensadas da maneira mais sutil possível, mesmo não conhecendo elas Wes era sempre cuidadoso em não machucar seus corações, ferir seu orgulho, ele era encantador nesse sentido também.

Eu estava sentado atrás dele na sala de aula quando percebi o olhar de Priscila sobre meu amigo, parecia pronta a atacar sua presa, eu vi quando ela usou todas as táticas para enlaçar Wes, olhares sedutores, esbarrões, recados por amigos, qualquer desculpa para sentar-se ao seu lado e a verdade era que eu não podia ficar de olho neles direto, pois os avanços de Junior eram cada vez mais invasivos, ele queria minha atenção custe o que custasse e com Priscila sempre no encalço de Wes eram raras as vezes que nos falávamos dentro da faculdade, apesar de chegarmos juntos e irmos embora do mesmo jeito. Não tocávamos no assunto fora da faculdade, Wes parecia ignorar a atirada.

Uma semana atrás eu me surpreendi quando vi Wes sorrindo para ela, os dois pareciam confidenciar algo, quando Wes olhou para trás e me pegou olhando de boca aberta deu um sorriso e passou o braço ao redor dela, que soltou um gritinho agudo de satisfação.

Naquele dia quando íamos sair da faculdade eu me dirigi ao ponto de ônibus quando Wes parou em frente à parada e me mandou entrar no carro, quando retruquei ele simplesmente disse. “Para com esse ciúme besta e entra ai logo.”

Sem reação nenhuma eu acabei entrando, “É comum sentirmos ciúmes dos amigos, brother. Não é?” ele me olhou atentamente, procurando algo no meu rosto, um sinal ou uma revelação que eu simplesmente não poderia dar para ele naquele momento.

“É sim, Wes, desculpe pela besteira, Priscila é uma gata, vai fundo.” Essas foram umas das frases mais difíceis de minha vida, e eu não entendia o porque, não tive coragem de olhar na cara dele, virei o rosto e fingi que via algo interessantíssimo pela janela do passageiro. A noite eu ainda acordava com pesadelos nos quais André me deixava. Quando acordava começava a chorar pro constatar que ele tinha realmente me deixado, 3 meses não curaram o amor que eu sentia por ele, nada curaria, mas eu era muito bom em me focar em outras coisas, eu sabia que era como represar um rio, mais cedo ou mais tarde o dique que eu montei ao redor do rio André se romperia, e a pequena cidade Gil seria totalmente destruída.

Mas quando Wes estava ao meu redor eu me esquecia disso tudo, eu conseguia me focar nele e somente ele existia.

Depois disso era cada vez mais comum ver Wes e Priscila de mãos dadas pelo corredor, o humor de Wes tinha dado uma mudança também, eu não entendia qual, mas ele estava um pouco mais a vontade agora, mais relaxado, um dia eu disse a mim mesmo que se Priscila estava fazendo bem a ele eu tinha que me contentar com isso e apoiar eles, e foi isso que eu fiz.

Aquela manha durante o intervalo eu consegui dar um perdido no Junior e nos seus amigos, minha intenção era voltar para a sala e ir ler um pouco, mas quando eu cheguei lá me deparei com uma cena que fez meu coração pulsar pela primeira vez nesses últimos três meses. As mãos dela estavam passeando por todo seu corpo, as dele seguravam a cintura dela, estavam apoiados sobre uma carteira a cabeça dele pendia para frente e ela se equilibrava na ponta dos pés para alcançar a boca dele. Eu voltei a fechar a porta em silencio e sai da sala.

Agora no pátio eu me perguntava por que aquela cena havia me perturbado tanto, eu não podia estar gostando do Wes, eu amava André, ele ainda ia voltar, eu tinha que esperar. E mesmo se eu gostasse do Wes, ele era hetero e eu estava de saco cheio disso, de querer o que está fora do meu alcance, Wes era apenas atencioso e eu acabei por confundir as coisas. Ele tinha o direito de ser feliz e achar alguém para dividir sua vida, respirei fundo e decidi voltar para sala, mas quando me virei ele estava lá, me olhando, vindo em minha direção, com as roupas de sempre, o suéter preto e a calça jeans apertada, o cabelo espetado.

Eu respirei fundo e prometi a mim mesmo que não iria perder o controle, não era meu direito cobrar explicações. Mas ao ver seu rosto vermelho e seus lábios inchados e o brilho em seu olhar eu acabei cerrando os punhos.

“Quando você ia me contar?” eu falei entre os dentes.

Wes me olhou assustado, mas não parou de andar, aumentou o passo e quando chegou perto de mim pousou cada mão sobre meus ombros. “Aconteceu agora, Gil, no intervalo, eu juro, ela me beijou e se declarou.” Ele estava desesperado.

“E?” perguntei num tom de voz frio.

“Eu aceitei.” Ele estava envergonhado, virou o rosto mas suas mãos permaneceram nos meus ombros, me segurando para que eu não fugisse.

Eu suspirei fundo e abaixei a cabeça, que direito eu tinha de estar ali cobrando algo dele que eu nem sabia o que era?

“Gil, olha para mim, não é nada sério, eu posso dispensar ela, basta...basta...” ele tentava encontrar palavras. “Pelo amor de Deus, Gil, ela não é...ela não é....” seja lá o que ele fosse falar era difícil demais, ele tinha medo demais. Então nossos amigos interromperam a conversa e Priscila conseguiu puxar ele para longe.

Eu não falei mais nada e nos dias seguintes observei a relação dos dois crescer, enquanto cresciam as dores no meu peito. Priscila era inteligente, logo eliminou a concorrência e conquistou os amigos de Wes, claro que eu estava entre eles, e ela tomou uma curiosidade incrível por mim. O cumulo aconteceu quando Wes apareceu um dia na minha casa com ela, ela estava encantada com o local e Wes olhava para todo lugar menos para minha cara. Priscila estava super empolgada pro estar fazendo parte da vida de Wes fora da faculdade e logo fizemos planos de sairmos um dia a noite pela cidade.

“E que tal irmos hoje?” ela falou radiante eu revirei os olhos e Wes me olhou questionando. “Ah, por favor, Gil, eu falei com o Junior e os amigos dele, eles virão com a gente.” Então ela olhou para mim e deu uma piscada. “Eu sei que vocês dois estão afim um do outro, Gil. Quando o Junior ouviu seu nome ele aceitou na hora.” Wes me olhava com a cara seria, seus olhos mais escuros que o normal. Eu joguei as mãos para o alto e disse. “Tudo bem, parece que você já decidiu tudo mesmo.”

Ela deu um pulo do sofá onde estava sentada, soltou um gritinho e pulou no meu pescoço. “Tenho certeza que vocês dois vão formar um ótimo par!”

Então pegou no braço de Wes e saiu arrastando ele porta afora, falando algo sobre vir nos buscar mais tarde e ter que ir comprar roupas.

Quando chegamos à porta da boate eu suspirei fundo, era a mesma boate onde eu tinha sido revistado por André, Wes observava minha reação do outro lado, Priscila sempre estava entre eu e ele. Ele usava uma camiseta com gola v que exibia bastante seus músculos, mesmo sendo tamanho g ela ficava colada nele, uma corrente discreta de ouro pendia do seu pescoço e combinava com seus cabelos e olhos, uma calça jeans cor grafite completava o mosaico, todos olhavam para ele quando passava, ele se movia com muita certeza, era o tipo de homem que tinha completo domínio sobre seu corpo.

Eu usava uma camiseta de tecido muito fino azul e branca e calças jeans tradicionais, Priscila usava um micro vestido branco e amarelo, mas a guria era tão linda que se ela usasse trapos seria a rainha do baile.

Agora Júnior estava muito diferente de todo mundo, eu sorri quando o vi parado ao lado de sua moto e ele ficou feliz pela reação que causou em mim. Usava um boné vermelho virado para trás, bermudão xadrez, tênis allstar com estampa xadrez também e uma camiseta preta e vermelha, eu jurava que essa era a mesma roupa que ele tinha usado na faculdade pela manha. E ele estava completamente confortável assim, seu sorriso deixava curvas nos seus lábios, dava um tom de sinceridade a ele, apesar de estar sempre sorrindo seus olhos castanhos estavam sempre sóbrios. Junior era forte, com um porte quase igual ao de Wes, eram quase da mesma altura, e durante a noite toda Junior só teve olhos para mim. Só nos separamos quando começou a dança, como demoro um pouco para entrar no ritmo eu fui ao bar pegar bebidas para o pessoal e uma agua para mim, enquanto estou esperando meu pedido ouço uma voz grave no meu ouvido.

“Minha mãe ainda está esperando sua visita.”

O tom de voz eu conhecia, meu coração batia forte, meus olhos marejaram e eu virei lentamente até ver na minha frente André. Era ele, meu Deus, finalmente era ele, mas não. Demorei um tempo para processar que estava olhando para Antero, o irmão mais velho de André. Mesmo assim foi forte demais para mim, eu levei a mão ao seu rosto e alisei, e depois o puxei para mim e dei um beijo em seu rosto e uma abraço apertado, esperando sentir nele o cheiro de André, mas nada.

Quando soltei ele me olhava com um sorriso sincero no rosto, o que me assustou, pois no dia da reunião familiar ele mal havia falado comigo, me ignorou quase todo o tempo.

“Você sente falta dele não é Gil?” ele suspirou fundos “Todos nós sentimos, ninguém entende por que ele fugiu.”

Mas eu entendia, eu só não sabia se a culpa era minha ou do Ivan, nos encostamos no balcão, lado a lado, ombro a ombro para nos ouvirmos em meio a musica alta. Antero usava um terno, ele tinha por volta de 35 anos, muito bem em forma física, e um pouco mais alto de André.

“Eu digo isso porque o André nunca fugiu, mesmo quando ele terminou com a mulher dele ele só evitava nossa casa, nunca fugiu. Mas da ultima vez, foi como se nos tivéssemos nosso irmão de volta, e tudo isso foi por sua causa, Gil. Todo mundo ali entendeu que você mantinha o cara sóbrio, maduro.”

Ele olhou para o lado e viu minha cara de medo. “Não, relaxa, seja lá o que estiver acontecendo entre vocês todos estamos ansiosos para que dêem certo, nós amamos nosso irmão, ele sempre foi motivo de orgulho para nós, se você for a pessoa que faz ele feliz então nós te aceitaremos na família de braços abertos.”

Eu estava boquiaberto.

“Você tem que me prometer que vai lá em casa esse fim de semana, até meu pai tem falado de você. Dona Rosa vai me matar se souber que eu te vi e não te arrastei pra lá.”

Eu apenas balancei a cabeça, eu estava a ponto de quebrar e cair ali no chão chorando.

“E Gil, não se impeça de ser feliz, André foi embora porque quis, mas ele vai voltar algum dia, até lá não fique numa caverna, beije, divirta-se.”

Eu fiquei vermelho. “Do que você está...”

“Tá vendo aquele carinha ali, te olhou a noite inteira, precisa ver a cara que ele fez quando me viu abordar você.” Quando olhei na direção que ele apontava vi Junior.

“Deixa eu adivinhar, você nunca ficou com ninguém desde que André viajou?”

Eu fiquei mais vermelho ainda e balancei a cabeça.

“Eu sabia! Eu admiro você por isso, Gil, mas pelo amor de Deus, você é muito novo para ser celibato, se divirta.”

Ele me olhou e viu que eu não estava engolindo o que ele estava vendendo.

“Deixa eu adivinhar mais uma vez, Andre deixou um bilhete para você, e disse para você não deixar de viver, certo? Então! Você tem que aproveitar, quando André voltar, e ele vai, ele vai tomar o lugar que é só dele no seu coração e na sua vida, não importa quem estiver ao seu lado, o lugar é dele.”

Eu fiquei pensativo olhando para frente, digerindo suas palavras. “Bom, Gil, eu tenho que ir agora, tenho que cuidar do funcionamento da casa noturna. Lembra desse fim de semana, é uma promessa hein!” ele apertou minha mão e saiu, no meio do caminho ele voltou e me pegando de surpresa me deu um abraço super apertado, então sumiu na multidão.

“Você sabe que ele está certo não é?” quando olhei para o lado um rapaz pouco mais velho que eu, por volta de 23, 25 anos estava sentado em uma cadeira alta em frente ao balcão. Tinha os cabelos cacheados negros como a noite e pele perfeita, luminosa, dava vontade de morder ele para sentir o gosto, seu corpo era perfeitamente talhado, um pouco mais alto que eu e quando olhou para mim por um segundo achei que seus olhos fossem vermelhos, ate voltarem a ser negros novamente, ele estava sem camisa, não estranhei pois muita gente estava sem camisa na festa.

“Meu nome é Emyr.” Ele me estendeu a mão eu peguei. “Desculpe, eu não pude deixar de ouvir a conversa de vocês.”

“Gil.” Respondi, quando peguei em sua mão foi como se uma corrente de energia passasse por mim. “E por que você concorda com ele?”

“Eu estou de passagem pela cidade, acredite em mim, eu fui separado do amor da minha vida muitas vezes, e todas elas foram necessárias, se esse carinha for seu destino você não poderá fugir dele, enquanto ele não chega vai viver, não é traição se ele te liberou”

“E o que está fazendo aqui, você parece triste e cansado.” Ele me olhou me analisando, ponderando sob o quanto deveria me dizer.

Virei-me em sua direção e abri um sorriso. “Qualé, você ouviu sobre minha vida, deixa eu ouvir um pouco sobre a sua.” Algo nele estava frágil, quebrado, cansado, era visível nos seus olhos, ele precisava de alguém para conversar.

“Estou fugindo, com meu filho.”

“Sério? Você é muito novo para ter filhos.”

“Eu sei, tenho um casal, gêmeos.” Quando ele falou eu vi o orgulho em seu tom de voz, ele realmente amava os filhos.

“E você foge de quem?”

“Minha família, meu namorado, eles não vão entender quando virem meu filho.”

Eu fiquei calado olhando para ele, o que eu poderia dizer?

“Meu filho é complicado, ele faz coisas erradas. Eu conheço ele há pouco tempo, sua mãe levou ele embora quando nasceu, agora é minha obrigação reparar o dano que ela fez nele.”

Ele suspirou fundo e abaixou a cabeça. Num impulso eu o abracei e ele encostou a cabeça em meu ombro, antes de se assustar e se afastar de mim, olhando para os lados.

“Obrigado Gil, eu tenho que ir antes que ele me encontre.” Ele olhou fundo nos meus olhos e novamente tive a impressão que eles ficaram vermelhos.

“É a primeira vez que encontro um humano com olhos iguais aos meus...” e o que isso significava? Eu somente sorri para ele. “Se esse cara for o parceiro da sua vida, se sua conexão for forte o suficiente, ele vai ser seu no fim do caminho, mas você tem que se preparar para aceitar ele, tem que ficar forte e experiente para lidar com todas as emoções e impedir elas de esmagar vocês dois, talvez ele tenha partido em uma jornada, para se tornar mais forte para você, que bem vai fazer para vocês dois se você não crescer aqui. Se quando ele voltar você estiver o mesmo, não tiver evoluído? Não deixe de viver, por você e por ele.”

Dito isso ele sumiu na multidão, depois de alguns minutos eu levei as bebidas para o pessoal na pista de dança.

“Você foi fabricar as bebidas é?” olhei para Wes e fiz uma careta.

“Tenho cara de seu empregado playboyzinho? Tenho que fazer tudo imediatamente para agradar o sinhorzinho é?” ele deu uma gargalhada sonora e colocou a mão no meu ombro. “Agora sim, finalmente esse é o Gil que eu conheço e...”

Antes que ele pudesse completar a frase foi puxado para trás por Priscila enquanto dançavam Wes me olhava com um sorriso estampado no rosto.

Senti mãos passarem pela minha cintura. “Você tem um sorriso lindo, anjinho.”

Quando me virei Junior me apertou ainda mais, grudando nossas virilhas. “Olha quem fala, todo mundo na sala comenta sobre o seu sorriso, não só seu sorriso.”

Eu passei a mão pelos seus braços, sentindo os músculos e subi para seu ombro, minha intenção era puxar ele para um beijo, mas quando ele inclinou o rosto eu perdi a coragem, virei e sorrindo me desvencilhei dele e comecei a dançar.

Por algum tempo eu fiquei dançando e Junior aparentemente só tinha olhos para mim, ficava ao meu redor, ele tinha toda a ginga de um moleque, todo movimento que ele fazia explodia em sensualidade e depois de 3 meses sem nenhum contato sexual eu realmente estava explodindo de tesão. Por mais que tentasse não conseguia tirar os olhos dele.

Em determinado momento tocou uma musica que por algum motivo me lembrou de André, era um remix de Meet Me Halfway, eu fechei os olhos e me entreguei ao ritmo da musica, sentia ela entrar no meu corpo e percorrer minhas veias, comandar meus movimentos.

Quando ela finalmente acabou e eu abri os olhos estava de frente com Wes, ele me encarava serio, com olhos semi cerrados, a respiração pesada saindo pela boca semi aberta, eu fiquei vermelho na hora, o que eu havia feito de errado? Mas antes que Wes me tocasse fui puxado para trás e me choquei contra o peito definido de Junior, seus braços se fecharam ao meu redor e sua boca colou na minha, foi o primeiro beijo que eu dei em 3 meses, então depois de alguns segundos eu correspondi, beijei com vontade e suguei, queria me enganar que aquela era a boca de André, aquele era o gosto dele. Quando nos separamos eu me vi olhando decepcionado para um Junior com os olhos fechados, lábios inchados e uma expressão de puro êxtase, seus braços se apertaram ao redor de mim e ele sussurrou em meu ouvido enquanto a musica explodia ao nosso redor.

“Esse foi o melhor beijo da minha vida.” Sua voz estava embargada de tesão. Ele começou a morder meu pescoço, assim como André fazia. “Você é diferente, acordou algo em mim anjinho, um animal que só vai acalmar quando meu pau estiver esvaziado dentro de você.” Então eu senti o volume que ele pressionava contra meu próprio pênis ereto. Eu não consegui reprimir um gemido e para me controlar acabei dando uma leve mordida e seu ombro que arrancou dele um arfar.

Então ele me arrastou pela multidão, rapidamente estávamos fora do clube, na saída ele pegou dois capacetes e me passou um, no estacionamento pegamos sua moto e ele me pediu para guiar ele. Abracei-me as suas costas largas e passei minhas mãos pelo seu abdômen definido e forte. Ele voou pela cidade até chegarmos a minha quitinete.

Já dentro do meu apartamento me toquei que eu nunca trazia ninguém aqui para transar, Junior tinha mil mãos, todas elas em mim, tirando minha camiseta, desabotoando meu jeans.

“Não, Junior, eu não faço isso....”

“Shh, shh, você acha que eu esperei 4 meses só para ter uma transa rápida com você? Eu quero manter você, quero saber como é acordar do seu lado pela manha, quero descobrir tudo sobre você, meu anjinho.”

Eu suspirei profundamente e então resolvi me entregar, enlacei seu pescoço e puxei ele para baixo, tomei posse de sua boca enquanto ele gemia no fundo da garganta, tirei sua camisa e vi seu peitoral liso, sua pele cor de mármore branco, beijei uma trilha da boca até seu mamilo, sugando cada vez mais forte, enquanto Junior jogava a cabeça pra trás e suspirava meu nome, continuei descendo e mordendo sua barriga, passando a língua pelos seus gominhos enquanto eles contraiam com o contato, ele se segurava nos meus ombros e arfava toda vez que seus músculos contraiam em minha boca.

“Gil, por favor...” suas mãos empurravam meus ombros para baixo, enquanto mordia os músculos fortes de sua virilha tirava sua bermuda, revelando uma cueca boxer vermelha, o volume que ela fazia era revelador, era longo, não muito grosso, mas a cabeça era enorme e o tamanho e o formato lembrava uma maçã vermelha. Quando desci a cueca ela saltou para fora, quase me acertando no rosto, levemente curvado para cima. Uma gota reluzente pingou da abertura generosa na cabeça de seu membro.

Eu recolhi ela com o dedo e olhando para ele lambi o dedo. Ele me encarava intensamente. Sues lábios tremiam quando eu lentamente levei minha boca até a cabeça do seu pênis, passei a língua ao redor dela suguei com força metade da grande cabeça, ele jogou a cabeça para trás e mais uma vez gritou meu nome, enquanto ele fazia isso eu, com muita dificuldade, mas ainda assim conseguindo evitar meus dentes, abocanhei a cabeça toda. Seu grito sumiu, ele perdeu a voz e com a cabeça arqueada para trás fechou os olhos enquanto eu trabalhava em engolir sua ferramenta. Quando meu nariz encostou-se à sua virilha depilada ele olhou para mim incrédulo, levou a mão em meus cabelos e agarrou um punhado deles, movimentou minha cabeça para trás e para frente, como se estivesse experimentando, eu permaneci imóvel, deixando Junior explorar as sensações. Com uma mão acariciava suas bolas e com a outra apertava sua nadega, logo tirei dele o controle do ritmo e movimentei seu quadril, fazendo com que ele fudesse minha boca e garganta, suas bolas se recolheram ao corpo e sentia seu pau pulsar em minha boca, tirei a tempo e antes que ele gozasse dei um leve puxão em suas bolas, ele gemeu em dor e êxtase, levantei e beijei sua boca, puxando ele em direção ao meu quarto. Ele me seguiu, olhos fixos em meus movimentos, no meu quadril enquanto com outra mao livre acariciava o próprio pênis.

Quando chegamos a minha cama o virei com força e empurrei-o de costas, peguei lubrificante e uma camisinha e meu coração apertou, pensando que aquilo tinha sido comprado para usar com André, eu tinha que desistir, iria desistir, quando Junior tocou em minha mão e eu olhei para ele ali, nú, atirado em minha cama, seu corpo perfeito, um garotão, ainda estava de boné, eu tinha que continuar, por todos nós.

Encapei seu pau usando minha boca e fiz com que ele espalhassse o lubrificante em seu próprio membro, subi encima dele, colocando minhas coxas ao redor de sua virilha. Lubrifiquei seus dedos e o fiz passar em meu anel, sua expressão era adorável, era puro tesão, seus olhos brilhavam, então desci sobre seu membro, suas mãos agarraram minha virilha cavando fundo, mas em nenhum momento cedi controle a ele, desci lentamente até ser totalmente empalado, e então subi novamente, queria fazer ele sentir todo o percurso dentro de mim, eu também sentia, era uma sensação incrível sentir a aquela enorme cabeça percorrer meu canal, então comecei a punir nós dois, cavalga nele com força, ele retorcia embaixo de mim e gritava meu nome, os sons no quarto eram dos meus quadris se chocando contra seu colo, cada vez mais forte, quanto achava que tinha chegado no meu limite descobria uma nova reserva e aumentava ainda mais o ritmo. Ele não durou muito tempo e eu não ousei abrir a boca, nem para gemer enquanto gozava sobre seu abdômen, pois eu tinha certeza que o nome que eu ia gritar não era o nome de Junior.

Quando eu rolei e cai ao seu lado na cama seus braços me puxaram para perto dele, minha cabeça ficou sobre seu peito.

“Isso foi...Wow.. uau, isso foi demais, foi de longe, de longe mesmo, a melhor transa da minha vida.”

Eu fiquei deitado sobre seu peito, eu não estava vazio, estava feliz por ele, só não estava completo.


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Comentários

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08/01/2016 23:03:46
Não li a parte do sexo com o Junior em consideração ao André kkkk fiquei com ciúmes kkkkk sou louca mesmo
26/02/2013 02:06:08
Legal!! Ma poderia ser melhor!!!.....a conversa do Gil com o irmão do ANDRÉ foi perfeita!!!! Não gostei dele ter ficado som o júnior!!
07/01/2013 16:23:41
Estou tão envolvido pelo conto que fui ouvir a musica... Você escreve bem demais!
07/01/2013 16:20:56
Demais... bom mesmo
15/10/2012 23:22:13
Hahaha!! Eu daria um dedo pra estar perto de vc e do Wez no momento em que a musica te fez viajar... Deve ter sido IN-CRI-VEL!!!!!
15/10/2012 22:22:41
ai não demora ta perfeitoo
15/10/2012 16:46:58
Adorei tudo, esse foi sem sombra de dúvidas o melhor conto seu!! nota 10
15/10/2012 13:48:08
Foi perfeita a APARIÇÃO de Emyr no conto!!!
15/10/2012 12:01:15
Surpreendente! Parabéns. Essa "fuga" do André foi muito importate. Nota 10, com louvor.
15/10/2012 11:16:29
eu sei que voce ta ai mano faz o capitulo 11
15/10/2012 10:59:35
uau, uma interação, eh... d outro nivel d escrita, contudo, abriu-me algumas duvidas, pensava q hellas referia-se a cidade. serei clichê pois seu conto é d tirar o folego, nota maxima.
15/10/2012 10:11:06
o andré tem que voltar vcs pertencem um ao outro
15/10/2012 09:56:30
Pronto,agora estou acompanhando direitinho :D Sua história é incrível..Continue assim; Parabéns mais uma vez.
15/10/2012 09:50:21
esse Wes näo me engana . tà na face dele, ele è loco pra ter seu corpo nu, Gil !
15/10/2012 08:46:57
#VOLTA'ANDRÉ..VOLTA. Nao é por nada nao o junior parece ser foda...ser bacana e o gil merecia sim uma boa noite de sexo...e se divertir mas....se fosse comigo...como ja aconteceu eu jamais me deitaria com um homem q nao fosse o q eu amasse em minha cama onde muitas vezes deitei ao lado do amor de minha vida
15/10/2012 07:24:23
Perfeito
15/10/2012 04:35:04
Perfeito!!
15/10/2012 03:26:56
15/10/2012 03:26:53
Cara... Tu quer me matar é. Vc é louco, como tu faz uma coisa dessas ai, e fica em pune. Tá vendo só agora a maioria da torcida concorda comigo, oq eu venho falando desde o começo. #PEGAOWES... Beijos sua nota nao pode ser outra né 10
15/10/2012 01:22:03
Tesão,tesão...


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