HELLAS- capitulo 7 [E-Outubro] [Navegando]

Um conto erótico de EMYR
Categoria: Homossexual
Data: 17/09/2012 15:20:46

Outubro

Emyr estava sentado em sua poltrona favorita na biblioteca da casa grande na fazenda de seu clã, não era um livro de estudos, o que para ele era um alivio, estava realmente se matando de estudar para o vestibular, com as pernas esticadas e cruzadas e o corpo jogado na poltrona. De vez em quando jogava um olhar por sobre o livro, observando Blanco e Ermac em uma pequena reunião na mesa de escritório no meio do cômodo. Eles discutiam calorosamente, traçando planos para o futuro, festas, rituais, decisões, enfim. No sofá ao lado Enzo estava jogado, a cabeça pendia para o lado e um filete de baba escorria, o pobre coitado até que tentou, pensou Emyr, mas ele sabia que não era fácil manter o ritmo daqueles dois. Ele jurou ter ouvido Blanco chamar Ermac de pai mais cedo, quando olhou na direção da mesa de reunião Enzo lhe atirou um sorriso malandro. Blanco enchia seu coração de orgulho, o cara era lindo e assustador, mas tinha um coração enorme e conquistava todos ao seu redor, sempre disposto a ajudar. Era ótimo que ele havia adotado sua família como a dele mesmo. Seus olhos arderam, sinal de que a leitura pesou. Ele se esticou e levantou da poltrona, usava apenas uma calça de moletom e uma camisa colada, seu corpo se desenvolvia durante o treinamento e suas camisas todas agora haviam ficado visivelmente apertadas ao redor do ombro e braços, ele só não havia ido comprar outras porque Blanco impedia, ele disse que adorava suas roupas do jeito que estavam, e da maneira como seus olhos o devoravam quando ele caminhava era motivo o suficiente para adiar mais um pouco.

Ele pisou descalço no chão de taco, ele sempre gostou de andar assim, e seus pés no chão de madeira antigo causavam uma sensação de prazer incrível. Ele caminhou até o sofá e chutou sua perna, o amigo abriu os olhos assustado e se preparava para revidar quando Emyr apontou a saída da biblioteca , Enzo logo se levantou e seguiu o amigo. O debate no escritório/biblioteca continuou inabalado.

Já na cozinha Enzo deu-lhe um tapa seco nas costas “Não revida, estamos quites agora.”

“Revidar o que? Nem senti nada, mocinha.” Mas as costas ardiam um pouco, só um pouquinho, boçal.

“Pode soltar as lagrimas agora, pode chorar, eu deixo.” Enzo afinou a voz, para zombar do amigo enquanto apoiava-se na mesa com os cotovelos. “Diz ae, o que tu quer?”

“Syanna me ligou hoje.” Emyr disse bem devagar, observando Enzo atentamente enquanto mexia em uns armários, procurando algo para comer. Procurava alterações na face do amigo que denunciasse qualquer sentimento em relação à amiga de infância. Sua boca estreitou em um fino traço, seus olhos desviaram por um segundo.

“ E?..”

“Ela queria falar com a gente.”

“Já era hora, não? Vai finalmente pedir desculpas?”

“Não sei, ela quer ver a gente daqui a pouco naquela sorveteria que sempre vamos nas quintas.”

Era um ritual, o treino de quinta sempre foi o mais puxado então quando acabava os três fugiam e iam até uma ótima sorveteria próxima para relaxar um pouco, ela ficava em um ponto movimentado da cidade e era ótimo para distrair um pouco, era hilário ver os três tomando sorvete gelado quando o clima estava frio, o ritual era seguido religiosamente toda semana, até o mês retrasado.

“Ok. Vou trocar de roupa.”

Foi tudo o que ele disse, fácil demais, Emyr pensou, mas então percebeu que não podia ir descalço também (hum, tentador), a noite estava agradável e os dois se vestiram parecidos, com calça jeans, tênis e camiseta, no caminho Emyr soltou.

“Diz a verdade, você só está indo por causa do sorvete.”

“Culpado.” Enzo lançou os braços para o ar e Emyr soltou um suspiro, ele dizia a verdade, felizmente.

A sorveteria ficava em uma área comercial movimentada, rodeada de muitas lojas noturnas e bares, por incrível que parece o lugar era tão cheio que era fácil ter privacidade, tanta gente indo e vindo e ninguém prestava atenção em você.

Syanna estava sentada na mesa costumeira, estava ótima, com uma saia curta e cabelos soltos, Emyr sentiu uma felicidade enorme ao vê-la, queria sair correndo e se ajoelhar aos seus pés, a visão dela com o nariz sangrando ainda lhe vinha a cabeça. Enzo ao seu lado fez um som de descaso. Era incrível, depois de deixar Syanna na casa de Ninno ele achou que os dois, Enzo e Orin iriam querer esfola-lo vivo, por isso ignorou ambos pelo tempo que pode, sendo ate mesmo rude. Até que foi acuado por cada um e ouviu, por incrível que parecesse, um pedido de desculpas de cada um.

Sentaram um de cada lado, com Syanna do lado oposto da pirâmide, deram-se as mãos silenciosamente e ficaram os três parados por um tempo, de cabeça baixa, sentindo um o calor do outro, as lagrimas de Emyr rolavam soltas, mas ele continha os sons.

“E então, como vai sua nova vida?” Enzo interrompeu o silêncio, porem as mãos continuaram ligadas.

“Ótima, estou me adaptando bem a minha nova rotina, é bem mais calmo do que toda aquela correria da fazenda.”

“E-eu... sinto muito por ter feito você sangrar.” A voz de Emyr saiu rouca, cheia de emoção e culpa.

“Pelo amor de deus, se eu fosse você também teria dado na cara dela.” Os dois viraram o rosto assustado na direção do amigo maior. De todas as coisas que ele poderia ter dito essa era a opção inexistente. “Merda, se a Luna não tivesse me parado eu teria feito isso naquela hora.”

Ele retirou a mão da dela e apontou um dedo bem no meio do seu rosto. “Você pareceu uma vagabunda mesquinha e arrogante e eu não gostei nada de você ter usado o que eu sentia por você para machucar meu irmão.” Emyr sentiu que aquilo estava indo de mal a pior e Syanna sentiu pela primeira vez incerteza sobre o amor de Enzo por ela. Claro que sempre foi obvio, ele are totalmente e incondicionalmente apaixonado por ela, sempre fez o que ela pediu, mas tinha uma barreira que ele nunca cruzava e que ela sempre tentara romper: agir contra Emyr. Ela nunca foi capaz de fazer Enzo trair o amigo como fez com Orin ou faze-lo usar ele como Enzo usou Orin. Syanna realmente achou que depois de ter dado para ele o que ele queria, mesmo parcialmente, essa barreira seria quebrada, e mesmo depois que Emyr a deixou na casa de Ninno ela teve certeza que Enzo viria por ela, mas isso não aconteceu, e pior, ele se afastou dela totalmente na escola. Então Syanna percebeu que aquele dia em que brigou com Emyr ela havia feito uma jogada errada, atacar ele abertamente fora um erro. É claro que ela se beneficiou desse erro, agora ela estava onde queria, na casa do seu noivo. Antes Syanna tinha certeza que o casamento não se realizaria e mesmo depois da festa particular na praia ela ainda não tinha extraído nenhuma reação de Ninno, mas agora ela tinha uma chance, bastava jogar as cartas certas, e Ninno era um premio valioso.

Ela voltou dos devaneios com um toque no nariz por parte de Enzo.

“Mas se Emyr te perdoou, eu sou capaz também, estamos tranquilos agora, minha bruxinha.”

Enquanto ela se perguntava quanto Emyr ainda iria interferir nos seus planos e o quanto era irritante ele sempre ser colocado em consideração antes dela um movimento anormal aconteceu na rua movimentada.

Uma voz no meio da rua pediu socorro e Emyr rapidamente se pôs de pé, seguido por Enzo e uma relutante Syanna.

*****

Ouvi um grito no meio da rua, mas confesso que o que me chamou atenção foi uma van branca cruzando a multidão descontrolada, era a mesma van que Noah usara, o menino que corria a frente dela desequilibrou quando tropeçou em umas bicicletas estacionadas a beira da pista e a van chegou mais perto dele, o garoto era rápido, com certeza um nefling. Sem pensar me lancei no meio da multidão, sabendo que meus irmãos me seguiriam. Não podia soltar as asas no meio da multidão, nossa raça ainda era uma raça secreta, mas eu era ágil o suficiente para cortar caminho, aquela era minha cidade, eu sabia exatamente cada curva e cada rua dela, ali era meu território, eu alcancei a van antes mesmo dela conseguir sair da praça, não consegui ver o motorista, os vidros eram muito escuros, mas olhando para frente vi um rapaz correndo, usava um casaco com abrigo, e eu só o vi de relance, merda, o garoto ia cair em uma armadilha, a van o estava tirando da multidão, levando ele para as ruas de comercio diurno, que ficavam abandonadas a essa hora.

Eu corri na direção oposta, peguei um atalho por um terreno baldio, arranquei minha camisa e na hora que um muro apareceu na minha frente no meio do escuro eu abri as asas, só para usar as forças extras para o salto, eu aterrissei na rua de trás no mesmo instante que o garoto passava por ela, eu cai encima dele e saímos rolando pelo asfalto, parando no meio fio, e a van passou por nós a centímetros de distancia, ela realmente queria matar o garoto. A van freou logo na frente virando meio de lado e de dentro saíram 4 homens com cara de poucos amigos (eu já vi essa cena antes, van maldita dos infernos). Eu soltei novamente as asas, mas só as brancas, era um truque que eu aprendi ultimamente Treinando com Blanco “Nunca revele todos os seus truques logo no inicio de uma batalha.” Disse ele, pff, o cara que derrubou uma parede e desmembrou 5 oponentes para me salvar falando sobre autocontrole e estratégia, engraçado.

Era melhor lutar contra eles sem saberem quem eu realmente era. Dois deles sacaram armas da cintura e os outros dois tiraram as roupas para a transformação. Mas antes que os dois armados tivessem chance de se mover Enzo e Synna desceram sobre eles, desarmando eles e iniciando uma intensa luta corporal, os dois leões vinham em minha direção, as asas brancas ainda eram mais defensivas então me preparei para o impacto, ele se atirou com tudo contra mim e elas se fecharam em defesa, assim que senti o impacto abri elas com força, atirando o leão pelos ares, o outro já estava encima de mim e eu usei seu impulso contra ele mesmo, dei um passo para o lado e agarrando em seus pelos laterais girei ele o atirei longe, ele caiu em pé, cambaleando, mas eu já estava encima dele, afundei meu cotovelo bem no meio da sua face, o impacto fez ele ir ao chão em convulsões, eu agarrei o garoto e sai voando, Syanna e Enzo fizeram o mesmo, já tendo levado a melhor contra seus oponentes.

Pousamos a algumas quadras dali quando tivemos certeza que ninguém estava nos seguindo, estávamos vibrantes , mais felizes por termos vivido essa aventura juntos do que ter escapado vivo, o garoto que ajudamos deveria ter no máximo 13 anos, era magro, um pouco mais baixo que eu, tinha porte daqueles moleques acostumados a viver na rua, ele estava excitadíssimo, queria ver e tocar nossas asas, dizendo que ganharia as suas em breve e mal podia esperar.

“E porque você estava sendo seguido pela van...”

“Kay, pode me chamar de Kay, aqueles caras não me queriam, eles queriam meu pai, eu era só um alvo.”

“Oh! E quem é seu pai?” Syanna parecia repentinamente interessada.

“HEY!!! Vocês tem que vir comigo, meu pai vai adorar conhecer vocês e vai adorar também saber que vocês salvaram minha vida. Meu pai é Dominique, ele é...(nessa hora ele pareceu ponderar sobre alguma coisa) o dono de uma boate aqui perto.”

Eu pensei em Blanco, ele ia adorar eu ir em uma boate sendo menor de idade e sem ele.

“Acho melhor a gente n...”

“oh, por favor, vamos!!!! Nunca fui em uma boate, eu quero ir com vocês!”Syanna parecia superexcitada, Kay pegou sua mão e saiu puxando ela, eu olhei para Enzo e vi a felicidade estampada no seu rosto, revirei os olhos e segui.

***

A entrada para a grande boate estava lotada, muitos carros finos e gente tanto bem vestida quanto descontraída. Localizava-se na área industrial da cidade e Emyr estranhou esse fato, não havia movimento naquela área da cidade naquele horário e tinha certeza que não deveria haver uma boate ali. Quando chegaram até as portas da boate lhes foi concedido entrada imediatamente após Kay se apresentar ao segurança que dizia quem podia entrar ou não. Emyr percebeu que não foi solicitada nenhuma identificação, mesmo os quatro sendo menores de idade e o alarme que estava ligado em sua cabeça aumentou sua intensidade.

Dentro da boate os três amigos, que nunca haviam estado em ambiente similar, ficaram maravilhados, musica alta, um ambiente amplo, com uma pista de dança no meio da boate, luzes que mudavam de cor todo minuto, muita gente com um sorriso estampado no rosto, dançando ao som da musica, aquilo tudo era inebriante para eles.

E é claro que os três amigos foram o centro das atenções assim que entraram, eram jovens e lindos, assim como outros por ali, mas tinham uma aura de pureza e inocência ao redor deles, o moreno alto de olhos azuis e cabelos volumosos e sedosos partidos ao meio naturalmente, ultimamente ele tinha o deixado crescer uma franja e direto ele jogava a cabeça para o lado para tira-la dos olhos, era um movimento natural, másculo e extremamente sexy, seu sorriso era perfeito, lábios, dentes, covinhas. A única mulher do grupo ficava no meio, era o ápice da forma feminina, cabelos negros longos que fluíam junto com seu quadril enquanto caminhava, ela tinha total noção de tudo ao seu redor, mas nunca estava olhando para você, ela tinha certeza do seu poder de sedução, seus olhos negros eram um mistério, sua pele fina e delicada, seu sorriso indecifrável. Não havia como não se ajoelhar em frente a ela e implorar que ela tomasse seu coração. O ultimo rapaz do grupo não deixava nada a desejar, pelo contrario, era a encarnação do desejo, quanto mais você olhava para ele mais o desaja. Emyr era baixo, havia crescido ultimamente e agora tinha por volta de 1,75, a primeira vista era um rapaz normal, como muitos por ai, seus cabelos negros eram encaracolados e sedosos, assim como os dos anjos em historias em quadrinhos, às vezes um cacho caia sobre seu rosto que era ao mesmo tempo delicado, lábios cheios, e ao mesmo tempo masculino, um maxilar forte sem exageros e seu queixo era cortado por uma pequena fenda que fazia a boca de quem olhava se encher de agua, seus olhos eram cor de chocolate, a íris branca e quando ele olhava para você, por um segundo você tinha a impressão de que eles eram vermelho sangue e isso era de tirar o folego, seu corpo era proporcional e esguio, ombros largos típicos de um nadador, estava sem camisa e isso era extremamente natural nele, sua pele alva e fica cobria seus músculos discretos, porem visíveis em cada parte de seu corpo especialmente quando ele se movimentava, seu corpo era um V muito bem desenhado, seu abdômen fino e totalmente definido descia em rumo as suas calças jeans baixas, revelando um quadril definido e na frente uma sombra que te deixava a imaginar, ele não tinha pelo nenhum sobre o torso ou abdômen. Caminhava com a certeza de que aquele ambiente era seu, seus quadris mexiam e sua bundinha arrebitada sensual e provocante, na forma máscula e segura como caminhava você podia ver cada musculo dela trabalhando, mesmo pela calça jeans, até mesmo o mais hetero dos homens se pegaria imaginando como seria se apenas, só uma vez... seu olhar distraído e seu sorriso tímido somente tornavam o conjunto irresistível. E o cheiro que aqueles três exalavam, mesmo ali naquele ambiente confinado quem passasse perto dos três iria sentir, lhe trazia sempre uma boa lembrança.

Syanna imediatamente arrastou os dois amigos para o meio da pista de dança, era sua primeira vez em um ambiente como esse, ela iria colocar a prova toda sua sensualidade, iria deixar todos ali aos seus pés, então não parou enquanto não alcançou o meio da pista. Chegando ao seu destino ela jogou os braços para o alto e começou a sentir a musica, seu corpo seguindo, perfeito, parecia coreografado, Emyr abriu um sorriso, já havia visto a amiga se mover daquele jeito, nas noitadas na fazendo ao redor da fogueira, imediatamente passou as mãos ao redor da cintura dela, colando seu quadril ao dela por trás, os olhos de Syanna brilharam e enquanto os homens ao redor admiravam ele começou a percorrer as mãos pelo seu corpo enquanto se mexiam juntos, se aquilo fosse sexo seria explosivo, como dança era hipnotizador, o rosto de Emyr estava afundado nos cabelos da amiga e seus olhos brilhavam vermelhos enquanto ele analisava a reação dos outros ao seu redor, em um único movimento ele afastou a miga e a virou de frente, seus cabelos fizeram um circulo no ar ele enlaçou sua cintura com uma mão e a puxou violentamente de volta, seus corpos se chocaram, peito com seios, virilha com virilha, rostos bem próximos, eles se encaravam e todos ali seguravam a respiração enquanto esperavam, temiam e rezavam por um beijo que não veio, apenas um sensual roçar de lábios, os movimentos ficaram ainda mais provocantes.

Ao redor deles Enzo ensaiava um movimento que ele chamava de dança, se você fosse critico acharia ridículo, mas a verdade era que o cara era tão lindo que não importava como ele se movia, você pararia para vê-lo. Emyr desgrudou da amiga e foi até o amigo, puxou para perto de sí e colou seu corpo no dele, o mais alto imediatamente envolveu o amigo nos braços. Emyr tomou controle e movimentou o amigo, lhe mostrando como movimentar seu corpo, afastou se um pouco e segurou o amigo pela cintura, agarrou sua camisa e removeu ela. Foi tudo muito natural quando o amigo maior se inclinou para que o menor lhe retirasse a camiseta, revelando seu torso musculoso, fruto do treino pesado que ele vinha executando ultimamente.

Kay se aproximou do grupo e perguntou se queriam beber algo, Enzo e Synna pediram bebidas alcoólicas e Emyr disse revidou “Tudo bem, vou pegar um refri para todos, pedido anotado.” E saiu com Kay em direção ao bar da boate, quando olhou de relance para trás Synna estava dançando com homem e enzo foi cercado por um grupo de meninas, ele levantou as mãos para o alto e girava a camisa.

***

Cortamos caminho na multidão em direção ao bar para pedirmos refrigerante, nunca iria deixar os dois tomar álcool naquela idade, talvez eu nunca permitisse mesmo. No bar enquanto esperávamos nossos pedidos conversei melhor com Kay, ele era realmente falante e esperto, estava à vontade com ele. Seu sorriso se abriu quando ele focou em um ponto atrás de mim e uma mão grande e pesada desceu nos meus ombros, apertando e chamando minha atenção, quando virei me deparei com um deus de ébano, o cara era surreal, alto, por volta de 1,92, olhos verdes bem claros, lábios grossos, cabeça raspada, cavanhaque e o corpo totalmente malhado, tinha o porte de um jogador de basquete bombado, braços enormes, cobertos de tatuagem, estava sem camisa, mas com uma calça muito fina e sapatos igualmente caros. Seu peito era coberto por tatuagens ameaçadoras também, alguém havia talhado seu abdômen da rocha. Grossas correntes pendiam de seu pescoço e anéis aparentemente caros adornavam a mao que segurava meu ombro, um relógio de pulso que deveria custar tanto quanto um carro em seu pulso fechava o conjunto.

“Pai!” Kay voou da cadeira e se jogou nos braços do pai que imediatamente abraçou o filho, seus olhos ainda me fitavam intensamente.

“E quem é seu amigo, meu filho?”

“Ele me salvou pai, ele é incrível, parece um ninja ou algo assim!”

“Salvou é...” nessa hora um segundo de desapontamento cruzou sua face, ou foi impressão minha? “Fico feliz de meu filho ter um anjo da guarda tão forte e bonito.” Nas ultimas palavras ele se aproximou bastante, como se falasse ao meu ouvido, mas eu senti sua respiração em meu pescoço , Kay abafou um sorriso atrás dele. “Venha comigo, quero ouvir toda a historia. Kay, cuide dos amigos dele, quero conhece-los também mais tarde.” Sem esperar uma resposta ele passou uma mão sobre meu ombro e me puxou em direção aos fundos do salão, uma rápida olhada na pista de dança me confirmou que Enzo e Syanna estavam muito entretidos para perceber minha ausência.

Chegamos a uma porta camuflada no canto de uma das paredes da boate, Dominique abriu ela e me empurrou sobre um corredor escuro com portas ao longo de seu caminha, algumas estavam abertas e revelavam o que acontecia em seu interior, em cabines, muitas vezes sujas, fétidas. No meu caminho pelo corredor pude ver pessoas se drogando e fazendo sexo nessas cabines, as vezes os dois ao mesmo tempo. Então pude ter ideia dos negócios que Dominique conduzia nos fundos de seu estabelecimento.

Chegamos a uma ampla sala, uma boate dentro da boate, mas essa revelava seu verdadeiro objetivo, seus reais negócios, em um palco no meio rapazes dançavam nus, no meu caminho eu vi um desses garotos que dançavam ser abordado por um cliente, esse lhe passou dinheiro e o garoto permitiu acesso as suas partes intimas, o cliente começou então a fazer sexo oral no rapaz.

A cena foi interrompida pois mais uma vez fui empurrado por uma porta, a um escritório, ou algo do tipo, havia uma mesa , assim como em todo escritório, um luxuoso sofá vermelho ocupava um lado inteiro, nas paredes diversos pôsteres de garotos e rapazes nús, um mural com diversos nomes e fotos de mais garotos.

“Sente-se, fique a vontade.”

A vontade era a ultima coisa que ficaria por aqui.

“Meu filho não me disse seu nome.” Na verdade Kay falou tanto que nem sequer perguntou nosso nome, era uma chance única, e se eu fosse esperto e rápido o suficiente siaria dali intacto, eu achava.

“Meu nome é Malcom.”

Ele abriu um enorme sorriso, revelando dentes brancos e perfeitos, eu esperava que ele tivesse um dente de ouro.

“Não combina com você.”

“É mesmo, e que nome combinaria comigo?” Ele estava muito perto de mim, me afastei um pouco e dei com as costas no fim do sofá, ele entendeu minha inclinação como um convite e em um movimento rápido jogou minha perna esquerda encima sofá e se colocou entre elas.

“Anjo.”

Eu comecei a sorrir, não sei se era nervosismo ou realmente aquela cantada barata tinha sido hilária. “Sua cantada barata foi hilária.” Merda, eu precisava manter minha boca fechada.

Ele me olhou serio por uns minutos, bem no fundo dos meus olhos, e então se afastou alguns centímetros, sem sair do meio das minhas pernas. Parecia meio encabulado, colocou uma mão na nuca. “Nossa, você é sincero.”

“Não, só minha boca as vezes que se mexe mais rápido que meu cérebro.” Ele de repente se aliviou e voltou a pairar sobre mim, colocou uma mão sobre o braço do sofá e outra no encosto atrás de mim.

“Se alguém algum dia se atrevesse a falar assim comigo teria a língua cortada.” Ele fixou meu lábios, ocasionalmente passando a língua nos seus próprios. “Mas você, há algo nos seus olhos”... então ele parou de falar, mais ainda movia os lábios, como se falasse algo consigo mesmo. “Quer trabalhar para mim?”

Eu sorri. “Acho que se você quisesse que eu trabalhasse para você não estaria me pedindo.”

“Não, heh, eu teria violentado você por dias, até seu mundo ser somente eu.” Sua voz estava ficando rouca, ele ficava perigosamente excitado, suas mãos nessa hora passeavam pelo meu corpo.

“Eu acho que não sirvo para ser garoto de programa.”

“Sua pele é linda, seu corpo, seus olhos, seu cheiro...”

“E com certeza você tem diversos garotos iguais ou melhores a sua disposição.”

“Não, nada assim, e eles se gastam facilmente, rapidamente, eu sinto que posso foder você a semana toda sem parar e você ainda vai estar fresquinho, implorando por mais.” Nessa hora sua mão navegou pelas minhas costas, até minha bunda e mergulhou a mão ali. “Implorando pelo meu cassete grosso dentro de você, com esses olhinhos vermelhos cheios de lagrimas.” Seu dedo tentou penetrar meu anel, mas sem lubrificação e sem excitação e sem ser o dedo do meu homem, nada feito. Ele se inclinou para me beijar e eu virei o rosto, dando a ele acesso ao meu pescoço.

Ele deu um suspiro de dor. “Deus, que tortura.”

Eu peguei seu rosto com minhas duas mãos e afastei-o um pouco de mim.

“Eu nunca terei você, não é?”

Apenas balancei a cabeça negativamente. “Não, não se eu puder expressar minha opinião.”

Seus olhos ficaram semicerrados, sua mão apertou com força meu quadril e a outra pressionou com força meu anel. “Eu posso te tomar a força.”

“Poderia, sem duvidas” mentira, se tentar alguma coisa mato você aqui agora “mas não vai ser igual como seria se eu consentisse, seria vazio, igual aos diversos outros que você violenta aqui mesmo nesse sofá.”

“E eu tenho que fazer o que agora? Esperar que um dia isso aconteça?”

“Ninguém sabe o dia de amanha.”

“Você tem alguém?” eu apontei a marca no meu peito. Seu rosto entristeceu.

“Então vocês se amam.”

“Ele me estragou para qualquer outro homem.”

“Eu odeio ele mais do que qualquer coisa nesse mundo!”

“Como assim, você me conheceu a dois segundos atrás!”

“Eu te observei desde que você entrou na boate, vi a maneira que você dança, você é sensual demais para se satisfazer com apenas um macho.”

“Ele é um oponente a minha altura.” Minha voz ficou fria, a conversa acabou, nossos argumentos também, era agora ou nunca, ou ele esquecia essa ideia ou lutaríamos até a morte ali mesmo. “Mas ainda podemos ser amigos, é assim que um relacionamento deve começar, não acha?”

Ele me olhou um momento, seu rosto era um misto de emoções, acho que ele foi de me violentar a me suplicar por um beijo ali. Pensou em todas as opções. “ E você se relacionaria com alguém como eu, com a vida que eu levo, e não minta para mim, você é inteligente, sagaz, isso transparece em você. No caminho ate aqui você percebeu a verdadeira natureza dos meus negócios.”

Apenas balancei positivamente minha cabeça, não me atrevi a nenhum momento demonstrar fraqueza, nem desviei meu olhar, ele me devoraria vivo se eu fizesse aquilo e meu destino seria me tornar como um dos seus garotos.

Ele removeu sua mão das minhas calças, retirou o meu celular do bolso e discou para seu próprio numero, depois salvou em seu próprio celular, colocou as mãos na cabeça, se protegendo de algo e jogou a cabeça no encosto do sofá.

“Vai! Pegue seus amigos e vá, não quero mais ver vocês aqui.”

Eu dei um tapinha em suas pernas e me retirei dali, passei na pista de dança e agarrei meus amigos, meu coração não parou até que estivesse a quatro quadras dali. Expliquei aos meus amigos o que acontecera na sala dos fundos, decidimos não mais voltar ali.

Meu aniversario foi naquele mesmo mês, todos estiveram presentes. Meu melhor presente de aniversário eu passei a noite toda usando, diversas vezes.


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Comentários

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30/01/2014 02:03:21
Incrivel demais. A cada novo capitulo vc se supera
07/01/2014 14:07:49
não sei porque, mas tenho a impressão de que Syanna ainda vai aprontar com o Emyr
12/09/2013 23:56:41
;-)
01/09/2013 21:55:54
Sensacional!
19/10/2012 23:04:11
Muito bom!
29/09/2012 14:39:06
29/09/2012 14:39:04
Incrível…
20/09/2012 18:30:43
20/09/2012 18:30:40
Aaaa eu louko pra ler mais so ta dando problema os contos não abrindo ai que saco mais seu conto ta perfeito d+ amei eu queria ler o resto dos cap
17/09/2012 22:03:24
quando tudo parece estar calmo vc sempre chaculha essa calmaria, incrivel.
17/09/2012 21:24:57
amei
17/09/2012 20:16:00
É incrivel essa historia, ela me prende e fascina cada vez +. To adorando. Parabéns seu conto é ótimo.
17/09/2012 17:54:49
Ameii.
17/09/2012 15:56:40
mtu bom…


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