Obsessivos - Capítulo 01 - Alcova

Um conto erótico de Obsessivo
Categoria: Heterossexual
Contém 1376 palavras
Data: 13/05/2012 01:16:42
Última revisão: 13/05/2012 01:20:16

O calor começa a incomodar é inevitável acordar.

O lençol virou um incomodo, como se eu estivesse usando uma coberta espessa. O dia nem está quente. A temperatura do quarto está amena, mas o corpo, naturalmente após eu despertar, começou a se aquecer.

O quarto ainda está a meia luz dando para notar as pequenas roupas por cima da poltrona de leitura que fica no outro canto do meu quarto.

A pequena blusa jogada sobre uma calça jeans. Conforme meu ritual: primeiro eu retiro sua calça para poder apreciar suas pernas e avaliar o conjunto vestindo apenas camisa e calcinha.

O quarto tem um leve odor de sexo misturado com uma fragrância floral de Light Blue D&B. Fazendo-me recordar de minha quente noite.

Um leve formigamento se inicia na região do pênis, mas quando as recordações me trouxeram as imagens desta noite, meu pinto enrijeceu quase que instantaneamente.

Revirei-me para observar minha doce companhia. Estava de costas para mim. Sua respiração era leve, seus fios de cabelos negros escorriam pelo travesseiro trazendo um pouco de beleza aqueles tecidos de cama já amassados pelos nossos movimentos noturnos.

Acompanho com o olhar a moldura que o fino lençol faz em seu corpo. Novamente as lembranças tomam conta de meus pensamentos, mas agora junto com sons e gemidos.

O tesão foi aumentando e não vou resistir por muito tempo aquela presa indefesa em minha cama. Ela aqui sonhando longe, mas provocando meus desejos. Virei-me de lado pra ela e me ajeitei próximo de seu corpo. Parei alguns segundos para apreciar, mas logo estiquei meu braço por baixo do seu lençol e procurando sua bundinha.

Toco de leve para não acordá-la. Quero provar a breve sensação de que ela está indefesa para a fome de sexo que vem me queimando por dentro.

Sua bundinha lisinha me instiga. Como posso ter comido algo tão delicado e frágil esta noite. Como eu sou mal. Eu sou mal.

Minha sede de sexo por vezes supera o bom senso e a piedade. Mas a Irmandade me ajudou a canalizar essa força em prol do prazer. E também, pro prazer de minha parceira.

- Hmmm... - Jéssica espreguiçou-se levemente num gemido gostoso sentido que minhas mãos acariciavam sua bunda - bom dia amor...

Ela ainda continuava de costas pra mim, mas ajeitou-se de bruços carinhosamente no travesseiro como uma criança e seu bicho de pelúcia.

Talvez eu não devesse ter feito leves apertadas nela, mas é gostoso ver que a palma de minha mão cobre uma banda inteira. Sentindo a provocação, ela aproveitou-se pra se insinuar e, mesmo deitada, empinou a bundinha como se tivesse timidamente oferencendo-a para mim.

Estiquei mais meus dedos para poder segurar com mais firmeza. Ela esboçou uma leve reação de fuga, mas não deixei minha mão escapar.

- Não faça isso... - disse ainda bem sonolenta numa voz rouca. Parecia dizer “eu te dou Gabriel. Me coma gostoso.”

Trouxe aquela traseirinho mais pra perto de mim. Então pude acariciar melhor suas curvas. Alisei na direção de suas coxas mas parei na dobra de sua pele entre a nádega e a traseira de sua coxa.

Sentindo-se seduzida, afastou-se as pernas expondo pra mim sua bucetinha linda, lisinha e macia.

- Não amor. Não tenho tempo. - disse ainda de voz rouca.

- Jessiquinha... Você sabe que isso nunca te impediu.

- Tô atrasada... - desvirou e escondeu seu corpo novamente sob o lençol. Esticou os braços espreguiçando-se. - E quase nem dormimos direito esta noite.

Sim, suas lembranças também voltaram junto com um sorriso tímido, sacana de satisfação e inocência. Somente Jéssica conseguia tudo isso em uma só expressão. Em seus 20 anos de vida soube aproveitar tudo de bom que uma garota como ela poderia desfrutar. Dançarina profissional, bajulada e tietada por muitos homens. Seu repertório ia desde forró a balé clássico. Tinha uma desenvoltura, expressão corporal e mais que tudo: talento, para brilhar nessa carreira.

- Sempre haverá oportunidades, eu te entendo.

Eu sei que seu tempo é muito limitado quando está viajando com a companhia, mas na verdade eu queria mais.

Eu conheço ela. Deve estar exausta por causa da apresentação da noite anterior. Se realmente fosse o meu desejo, eu a faria dar pra mim.

Se ela me rejeitasse teria meios de persuadi-la.

E se mesmo assim ela não quisesse, ainda haveria artifícios, mas que não gosto de utilizar, pois adentra um lado sombrio que a irmandade nos mostra, mas aconselha a não usarmos.

Caso algum membro descubra esta nossa habilidade obscura, podemos ser expulsos definitivamente, além de outras punições mais severas.

Mas com Jéssica eu não precisaria fazer isso. Nossa sedução é quase que natural. Vem de anos, anteriormente a eu ser iniciado. Difícil lembrar como tudo começou. Quando percebemos, já estávamos entrelaçados numa cama. Ou foi num carro?

O que importa é que nesta primeira vez nosso encontro foi quente, e aquela menina aparentemente tímida e de sorriso malicioso estava totalmente entregue a luxúria.

Naquele tempo conheci poucas garotas que se entregavam de tal maneira. Foi algo que nos conectou de imediato. Ela completava as minhas fantasias sexuais e eu a dela e só!

Houve algumas declarações de amor, um princípio de envolvimento mais sério, mas não duraram duas semanas, ou até menos.

Jéssica é uma garota fogosa, provocativa, insinuante, que se escondia sob uma tênue fachada de menina tímida, inexperiente e inocente.

O que, pra muitos homens, já é a chama para o tesão.

É a visão que eu tenho dela, e sei que outros a vêem assim também, e ela sabia disso. Sabia que poderia, desta forma, provocar e conquistar os homens que ela quisesse.

Seria uma bela aquisição para a Irmandade. Mas Jéssica era sua própria religião. O seu foco principal era a dança, Era o verdadeiro dom que Deus deu a ela, e era pra isso que ela dedicaria sua vida.

Eu era apenas sua diversão. Uma pausa de suas obrigações, as suas férias que tirava do árduo caminho para o qual estava batalhando.

Quando comecei a vê-la assim, nossa sintonia aumentou, e então, entre uma apresentação e outra em minha cidade, nos víamos e transávamos, nos amávamos, nos satisfazíamos e nos despedíamos com gostinho de quero mais na próxima vez.

Hoje é a vez!

Jéssica, manhosamente, veio se aproximando, ainda deitada, querendo acomodar sua bunda no meu pau.

No primeiro toque teve um leve susto pois não esperava encontrá-lo já completamente duro.

- Já assim, você não tem dó de mim? - comentou já totalmente colada em meu quadril.

Meu pau se ajustou entre sua bunda, mas não enfiei. Deixei que ela “sentasse” nele pra sentir a espessura e o tamanho que ficou. Ela com certeza ficou toda cheia de si, sabendo o que sua beleza pode provocar todo este tesão em mim.

Um rebolado gostoso iniciou-se. No começo movimentos longos e lentos. Assim meu membro foi sofrendo um atrito macio e cadenciado e foi se acomodando cada vez mais em sua bundinha.

O calor do quarto foi se intensificando gradualmente a medida que acelerava seus movimentos. Meu pênis tomou sua forma mais tesa, tornando-se totalmente duro. É o momento ideal em que as trocas de energias começam a ser iniciada.

O seu tesão levará a uma reação em seu corpo, onde energias se concentrarão. Havendo a nossa sintonia, eu poderei usufruir dela e assim poder me revigorar.

O ato só será concluído quando ela atingir seu clímax. Seu gozo será a finalização desta conexão. Eu precisarei tomar cuidado para que isso na a exausta por completo.

Jéssica é praticamente uma fonte natural de plana. Só esta noite eu absorvi dela o suficiente para uma semana em três gozos tórridos.

Apesar de nossa amizade e de anos que nos conhecemos, ela não conhece este meu outro lado. Nós da Irmandade nunca contamos a ninguém, afinal, poucos compreenderão, e os poucos que nos conhecem nos rotulam de vampiros do sexo.

Ela nunca me entenderia. Afinal, pra mim, Jéssica é a minha paixão, e não uma espécie de posto de combustível. E a revelação de algo assim poderia gerar mais um afastamento,

E caso eu conte a ela, eu teria de começar o processo de sua iniciação na Irmandade.

Seria uma bela aquisição.

Mas estou sendo vigiado de perto. Não posso, no momento, permitir estas facilidades a eles.

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