Mais uma história de amor... P8

Um conto erótico de portugaboy
Categoria: Homossexual
Data: 08/01/2012 17:33:54
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Certo dia, após vir da escola com a C, fizeram um desvio e sentaram-se num parque a conversar, começaram a conversar sobre a escola e como as coisas iam, até que chegaram a um tema que o Migue queria evitar, o professor Telmo.

C: Já passaram quase dois meses desde o acidente e o professor continua em coma, será que algum dia vai acordar? – olhando para o M que não lhe respondeu, no entanto, a sua expressão mudou para uma expressão mais carregada, mais triste.

C: Já somos amigos há algum tempo, certo? Sabes que podes contar comigo para o que for preciso?

M: Eu sei.

Então, uma pergunta inesperada veio:

C: Gostas do professor Telmo?

M: Eu o quê? Achas que sim, ele é nosso professor, apenas tenho saudades dele. – disse, desviando o olhar da amiga, tentando conter as lágrimas, sabia que o que acabara de dizer não era verdade.

C: Podes dizer-me à vontade, afinal somos amigos, não conto a ninguém. Tenho te vindo a observar há algum tempo e parece-me que não lhe és indiferente, estou errada?

O Miguel começou a chorar, o que confirmou as dúvidas da amiga, esta abraçou-o.

C: Está tudo bem, sabes que podes confiar em mim, afinal somos amigos para o bem e para o mal.

M: Desculpa não te ter contado, tinha medo que não reagisses bem em relação à minha orientação sexual.

C: A tua orientação sexual não me interessa, se me interessasse tinha-te perguntado antes se eras homossexual e não se gostavas do professor. Apenas queria saber se sentias alguma coisa por ele para te poder ajudar, além disso se quisesses desabafar eu estava aqui.

M: Obrigado. – disse abraçando a amiga com força.

Com o avanço do dia começou e escurecer e ambos os amigos tiveram de ir cada um para as suas casas, quando o M chegou a casa ligou o computador e abriu o histórico das conversas que tinha tido com o professor e começou a lê-las. Tal como antes, sentiu mais do mesmo, isto é, uma enorme sensação de saudade de tristeza, no entanto, apesar disso não conseguia deixar de parar de ler as mesmas conversas vezes sem conta. Estava tão concentrada nelas que nem deu pelo barulho da porta de casa a abrir e a fechar, anunciando a chegada desta, foi necessário ela bater-lhe na porta do quarto para que ganhasse consciência do que se passava à sua volta. Rapidamente, fechou o histórico e limpou os olhos que estavam húmidos, até que disse à mãe para entrar.

Alzira: Tenho uma óptima notícia para te contar, parece que o teu antigo professor de química, isto é, o professor Telmo decidiu voltar à vida. Ele acordou hoje, no início estava um pouco confuso, visto já se terem passado quase dois meses.

M: Que bom, tinha medo que nunca acordasse, por muito pouco que fosse. – disse, não conseguindo esconder o ser contentamento – Sabes quando ele terá alta?

Alzira: Eu sei que ele nos próximos dias estará sob avaliação psicológica para ver se está em condições de vir para casa, mas tudo aponta para que daqui a duas semanas já esteja a viver a vida normalmente.

M: Obrigado mãe – disse, dando-lhe um beijo na face – Vou já ligar à C a contar as novidades.

A mãe do M saiu do seu quarto e este foi ligar à amiga que partilhou a sua alegria, pelo que combinaram no dia seguinte ir vem o professor ao hospital.

No dia seguinte, fim-de-semana, logo pela manhã os dois amigos dirigiram-se ao hospital, procurando pelo professor que tinha sido movido para outra área. Após perguntarem onde este se podia encontrar, foram ao procurar a sala que lhes tinha sido indicada, neste caso, o quarto 12. Ao avistar o quarto, abriram a porta e entraram nele, o professor sem camisola a vestir-se, tendo uma enfermeira junto a ele que parecia avaliar se ele precisava de ajuda ou não.

C: Olá professor, é bom vê-lo fora da cama.

Professor: Olha quem são eles, já ouvi dizer que durante o meu estado de coma tinha alunos a vir visitar-me, o que me deixa muito contente, não são todas as pessoas que se podem gabar de ter visitas.

Enfermeira: Realmente, você é um sortudo, aquele aí vinha cá quase todos os dias, era raro não o ver cá, você deve ser um professor e tanto.

Professor: Verdade Miguel? – perguntou admirado.

Miguel: Às vezes vinha cá ter com a minha mãe e passava por aqui, apenas isso – respondeu, olhando para o chão envergonhado. Na verdade evitava olhar para o corpo do professor, parecia que aquele tempo parado não tinha feito justiça ao seu corpo, continuava com um tronco perfeito, um abdómen perfeito, assim como o peito. “Ai se pudesse!” – pensou.

C: Mas professor vai já embora, ouvi dizer que só daqui a pouco menos de duas semanas estaria pronto para voltar à vida normal.

Professor: Por favor, já estive dois meses parado sem fazer nada, ficar aqui mais duas semanas, é que nem pensar, quero é retornar à minha vida e recuperar o tempo que perdi.

Enfermeira: Aqui o Telmo é um lutador, foi impossível convencê-lo a ficar. Mas ele disse que não estaria só no apartamento, pelo que penso que não haverá problema. Se precisar de ajuda terá alguém com ele.

Professor: Bem, estou despachado, agora se me dão licença vou regressar a casa, já devo ter a minha companhia à minha espera.

C: Nós acompanhamo-lo até à entrada do hospital.

Os 2 amigos e o professor foram até à porta do hospital, onde uma mulher, alta, gira, cabelos loiros e olhos castanhos esperava por alguém. Ela ao ver o Telmo correu para ele, abraçando-o e beijando-lhe a face, o que causou uma onde de ciúmes ao Miguel, mas teve-se de conter. O professor despediu-se dos seus alunos e foi-se embora com essa mulher, que nenhum dos dois amigos conhecia.


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Comentários

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09/01/2012 13:35:31
Nossa o conto ta maravilhoso, apesar de não ter o erotismo esperado por muitos. Por favor não pare de escrever bjs me adc no msn
08/01/2012 22:17:33
concordo com o Heittor, mas ta muito bom.
08/01/2012 18:38:42
Isso era só para o final, mas talvez tenhas razão, ver o que posso fazer..
08/01/2012 18:34:59
cara gosto do teu conto, mas ta na hora miguel correr atrás do seu amor não? ta demorando demais.
08/01/2012 17:36:52
Só uma nota, quando eu escrevo utilizo o P para designar professor telmo, C para designar Carla e M para Miguel. No final, no Word utiliza a ferramenta substituir e faço a substituição. No entanto, neste conto esqueci-me de o fazer, mas uma vez que já sabem o que significa cada uma das letras, espero que o entendam


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