A minha vida ficou bastante incerta com a minha repentina demissão da fábrica. Por vezes penso no quanto um empregador pode ser sacana, deixando-nos acreditar até na última hora que estamos agradando:
“A empresa entrou em crise. Temos que demitir”.
Quais foram os critérios para demissão, se outros tantos permaneceram? A minha sorte era que a minha ex-mulher também trabalhava e, com um excelente salário, não exigira nenhuma pensão. Eu só tinha que sobreviver e apesar de acreditar no ditado de que “Pedra que tanto rola, não cria limo jamais”, resolvi me aventurar por outras paragens.
A minha velha moto já rodara muita quilometragem, além da prevista para a revisão, já queimava óleo. Assim tive que investir parte das minhas economias, deixando-a inteira e com um “sidecar” para levar bagagem adicional, ferramentas, peças de reposição e pneu sobressalente. Planejei a aventura minuciosamente, levando em conta as minhas chances em diferentes lugares.
O nosso país tem muitas paisagens bonitas e acredito que seria o melhor lugar do mundo para se viver, não fosse pela falta de emprego e de bons salários. Eu via matas, morros e o som do vento uivando pelas reentrâncias do meu capacete. Ao longe um gavião fazia um mergulho sobre a presa. Mais além um pequeno avião de pulverizações sobrevoava uma grande lavoura.
Após passar por uma cidade pequena, entrei em uma estrada vicinal, que pelo mapa fazia a ligação entre duas vias asfaltadas e encurtava o trajeto em quase sessenta quilômetros. Poucos quilômetros depois, o tempo se armou repentinamente para chuva. O céu tornou-se escuro, raios explodiam para todos os lados e um forte vendaval açoitava a vegetação em volta. Eu lera em algum lugar que era uma péssima idéia procurar abrigo sob as árvores, com o tempo naquelas condições.
Eu já estava ensopado, quando finalmente encontrei uma casa à beira da estrada. Abri a cancela da cerca de arame farpado, entrei com a moto em um galpão tosco ao lado da casa de material, onde um “Fusca” velho já se encontrava estacionado. Abriu-se uma janela da casa e um homem com voz cordial me convidou para entrar.
Tratava-se de uma família de pequenos agricultores. O pai, com aparentes quarenta e cinco anos, a mãe pela casa dos trinta e nove. Eles tinham uma filha que se encontrava enferma. Foram bastante simpáticos, emprestando roupas limpas e secas, enquanto as minhas secavam. Estavam preocupados com a enfermidade da filha.
Foi com simplicidade e desprovidos de maldade que eles me levaram até ao quarto para ver a moça. A Eliane era muito bonitinha, cabelos castanhos escuros até aos ombros, olhos também castanhos, rostinho com muita personalidade. A parte do tronco por fora da colcha branca mostrava o contorno de seios pequenos, porém bem feitos. Vestia-se com o que parecia ser uma camisola branca de algodão. A cama era encimada por um quadro de Santa, que me pareceu ser a Santa Rita de Cássia.
Ela estava pálida e o corpo tremia de leve. “Olá moça... gostando de ficar na cama?” Ela sorriu meio desconcertada com a invasão.
“O que ela tem?”
O pai disse que ela ferira o pé direito em uma farpa de bambu, que o ferimento estava infeccionando e que ele a levaria ao posto de saúde da cidade vizinha, tão logo pudesse.
Fiquei imaginando o “o tão logo pudesse”: Sem gasolina para o “Fusca”; vizinho mais próximo, bem distante. Provavelmente estavam pensando no que fazer, rezando para que a filha melhorasse.
“Vocês já mediram a temperatura dela?”
Eles não mediram, pois o termômetro estava emprestado com a cunhada. Mas achavam que ela estava quente. Lembrei-me de que trazia um “kit” de Saúde na moto. Houve uma ocasião em que eu ficara intimidado com as palestras dos médicos e enfermeiras nas reuniões do SESMT da fábrica, então resolvi cercar-me de cuidados por conta própria. Ela estava com mais de quarenta graus de febre.
“Vocês vão precisar dar um banho nela”
Ajudei a amparar o corpo da menina até ao banheiro. Senti as suas carnes macias de encontro ao meu. Tive o início de uma ereção.
“Pervertido!!!...Não livra a cara nem de uma moça doente?” Falou o meu lado são.
”Eu não tenho nada com isto... Não sou médico... Sou operador de máquinas”. Falou o meu lado doente.
Mesmo sabendo do perigo da prescrição de medicamentos por leigos, levei em conta as circunstâncias e ofereci para Eliane um conhecido comprimido antitérmico que encontrei no “Kit”. Como a chuva continuasse, apesar de mais branda, a família me ofereceu pernoite. Agradecido, coloquei-me à disposição para conduzir a enferma no dia seguinte até ao posto de saúde, no “sidecar”.
Não havia mais camas na casa, mas um antigo e confortável sofá-cama de solteiro foi armado para mim ao lado da cama da Eliane, o único lugar possível além do quarto do casal. Elevei mais o encosto do sofá e pude ver o corpo da Eliane na penumbra formada pela luz que vinha da pequena sala. Ela estava agora ressonando tranquila. Levei a mão até a testa dela, que continuava quente, mas com certeza não tão quente quanto antes.
Ela se virou de costas para mim e a colcha deslizou, deixando à mostra uma bela bundinha, vestida com calcinha de cor indefinida. O seu pé direito estava protegido com a atadura que eu lhe dera. Aquela visão me provocou uma rápida ereção. A bem da verdade, o meu pinto não tem mais que quatorze centímetros, mas estava duro feito ferro. Levei a minha mão para as proximidades da sua bunda e esperei para que algum movimento do corpo dela a encostasse-se em mim.
Ela movimentou-se e a bunda encostou-se na minha mão. Pude sentir o calor dela. Dei um tempo e movimentei lentamente os dedos como se alisando a curvinha da bunda, mais próxima da buceta. Ela afastou-se de repente, elevou a cabeça, olhando para trás e eu deixei a mão no mesmo lugar, fingindo dormir. Ela não se recompôs, deixando a bundinha à mostra e pouco depois pude sentir a ela se aproximando da minha mão, até que se encostasse à mesma posição de antes. Alisei de novo a linha da curvinha e ela, ao contrário de se afastar, encostou mais a bunda na minha mão.
Elevei a mão e encostei as costas do dedo médio, no meio dos lábios da buceta, sobre a calcinha. Ela forçou a racha de encontro ao do meu dedo e eu percorri com ele toda a extensão dela, subindo e descendo. Sua respiração ficou ofegante. Afastei os fundilhos da calcinha e introduzi o dedo na rachinha dela. Ela soltou um gemidinho baixo. Levantei-me com cuidado, pois a casa tinha como teto apenas tábuas finas de pinho.
Passei para o outro lado da cama e puxei o corpo dela, carinhosamente, de encontro ao meu. Beijei o seu rosto e a sua boca, invadindo-a com a língua e ela correspondeu prontamente, tremendo a sua língua na minha. Levei a minha mão para a sua buceta e a senti o melzinho nas pontas dos meus dedos. Tirei a calcinha dela e ela abriu bem as coxas. Caí de língua, chupando todo o melado e enfiando a língua o mais fundo que podia. Enfiei um dedo e senti que ele atravessou o hímem sem rompê-lo e imprimi um movimento de vai e vem, lambendo o clitóris.
Ela se contorcia e se continha para não gemer alto. O corpo dela esticou, fez movimentos sinuosos e retesou. A minha mão e língua ficaram inundadas com o meladinho do gozo. Achei que já arriscara o suficiente e retornei para o sofá-cama. Demorei a pegar no sono, pois o meu pau insistia em continuar duro, babando e eu não tinha nem como me masturbar naquelas condições.
Levantei-me, sentindo o aroma de café coado. Fui até a moto e esvaziei o “sidecar”, trazendo toda a minha tralha para dentro da casa. Tomei café com a família. Eliane já havia trocado de roupa para ir ao médico. Vestia-se com simplicidade: calça jeans, blusa estampada de malha de algodão e um tênis no pé esquerdo. Em local mais iluminado ela era muito mais bonita do que eu pudera perceber. Junto com o pai, a levei até a moto, onde ela se acomodou com dificuldade.
“Que Deus lhe ajude, pois a nossa filha Ele já ajudou colocando você no nosso caminho”. Senti uma ponta de remorso.
Era um retorno de quase quinze quilômetros até a pequena cidade por onde passara por último. O tempo se abrira em uma bela manhã. Eliane, apesar dos pesares, sorria divertida enquanto o vento revolvia os seus cabelos. Olhei nos olhos dela e ela me devolveu um olhar profundo. Chegamos até ao posto de saúde e o médico prescreveu medicamentos, mandou fazer vacinas e orientou quanto aos cuidados com os curativos . Enquanto aguardava o atendimento, verifiquei pelo mapa rodoviário que havia um Motel a pouco mais de dois quilômetros.
Estacionei a moto no Box do motel e carreguei Elaine no colo para o quartol. Com os braços no meu pescoço ela procurou os meus lábios com os seus. Coloquei um plástico no seu curativo e fomos tomar uma bela ducha morna. Com uma grande toalha felpuda enxuguei o seu corpo e cabelos. O seu corpo era pequeno, porém muito bem feito: Os seios eram pequenos com os mamilos rígidos, apontando para o alto; as coxas bem torneadas e a bunda redonda e apetitosa; a bucetinha era um cortezinho, da espessura de um palito. Um pequeno tufo de pentelhos sombreava ligeiramente o púbis.
Deitei-me sobre ela, beijei-lhe longamente a boca, lambi os seus mamilos, bolinando os seus seios. Dobrei e abri as suas pernas expondo a bucetinha, que teimava em deixar os grandes lábios colados. Eu os afastei com a minha língua e, tal como de véspera, eu a fiz gozar forte na ponta dos meus dedos e da língua. Tremendo ainda, ela procurou o meu pau. Percebi que ela nunca havia chupado um, mas instintivamente ele o colocou na boca e passou a chupá-lo. Um pouco sem jeito de início.
Deitei-me de costas, pedi que ela montasse sobre mim e encaixei a cabeça do meu pau na entrada da buceta. Deixei ela no comando da penetração. Sem forçar fui alisando os seus seios, as bochechas da sua bunda e acabei por abrí-las, alisando as preguinhas do seu cú. Ela começou a forçar a buceta de encontro ao meu pau. Senti o momento em que o hímem cedeu e o meu pau escorregou para o fundo...gostoso. Ela soltou um alto gemido e foi acelerando os movimentos circulares dos quadrís. Ela gozou mais uma vez, revirou os olhos e soltou saliva pelo canto da boca. Pensei que ela estivesse passando mal, mas era foda boa mesmo.
“Você se ajuntaria comigo Eliane?”.
“Não sei. Tenho que falar com os meus pais”.
“Tenho certeza de que o seu pai libera”.
Voltamos para o sítio do pai da Eliane. Naquela tarde arrumei as minhas coisas na moto e me preparei para seguir o meu rumo. Na despedida a Eliane me abraçou, não contendo o choro.
“Você é minha Eliane. Vou cuidar de você, assim que voltar”.
“E nós fazemos gosto”. Disse o pai.
Resolvi continuar a viagem pelo asfalto. O avião de pulverização que eu vira ao longe passou em vôo rasante pela estrada. Uma placa na margem anunciava:
Precisa-se de operador de máquinas, paga-se bem.