SOBRINHA DO INFERNO

Um conto erótico de Guru
Categoria: Heterossexual
Data: 11/01/2010 02:32:39
Última revisão: 21/06/2011 08:14:37
Nota 9.75

O conto abaixo é fruto da imaginação do autor. Se o caro leitor tem o coração forte, pode prosseguir com a leitura:

Paulo morava no interior. Rapaz alto, forte, bonito, cheio de energia, acostumado a pegar no pesado, cumpria tarefas árduas no campo. Todos o chamavam de Paulão. Cuidava do rancho como ninguém, mas um dia viu que sua vida na roça não tinha mais graça. Aos 26 anos só sabia lidar com vacas, bois, cavalos, plantações e colheitas. Queria mais, queria conhecer o mundo. Foi então que decidiu ir para a cidade grande. Seu irmão mais velho já morava lá há muito tempo e tinha família. Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. Partiu cheio de sonhos. Queria ser policial e iria estudar para passar na policia militar ou civil. Fazia alguns anos que não via seu irmão, que era pai de dois filhos, Manuela com 16 anos e Carlinhos com 14 anos. Chegando ao Rio, foi recebido pela família com muita alegria, a qual morava no suburbio, Campo Grande, numa casa muito confortável e espaçosa. O quarto de Paulo já estava preparado e ele se acomodou feliz.

Paulo só conhecia sua sobrinha por fotos, quando era novinha, mas agora se surpreendeu, vendo que a menina havia se transformado em uma mulher lindíssima. Manuela era uma loira natural de olhos verdes, toda perfeitinha, pernas grossas e uma boca super sensual. Altura mediana, cabelos lisos e longos, Manuela exalava beleza e sensualidade por todos os poros. Tinha uma bundinha perfeita, arrebitada, cinturinha fina e peitos médios durinhos e redondinhos.

Sorriu abertamente ao conhecer o tio da roça e o chamou de tio "Grandão".

Paulo matriculou-se num cursinho e começou a estudar. Não pensava em nada, pois tinha um sonho a realizar. Porém, notou que sua sobrinha era danada e logo no início já começou a se insinuar quando tinha oportunidade.

- Nossa Tio "Grandão", como você é forte e musculoso hein?

- Trabalhar no campo é duro demais menina - esclareceu com seu sotaque caipira.

- Caramba, você é duro mesmo. - disse pegando no braço dele e sorrindo maliciosamente.

- Onde você é mais duro tio? - perguntou já olhando descaradamente para o volume enorme do pau dele.

Paulo já intimidado pela falta de vergonha de sua sobrinha, disfarçou e disse:

- Fica quieta menina, "ocê" num sabe onde "tá" se metendo - declarou sem muita convicção, pois seu pau já estava pulando da cueca.

- Você é engraçado tio, fala gozado - Brincava Manuela.

- É? "Tá" me gozando né?

- Ah, deixa "pra" lá. Na fazenda tem muitas vacas e éguas? perguntou Manuela sorrindo.

- Bois, cavalos, touros... e daí? Paulo entrava no jogo dela.

- E você via os animais brincando?

- Brincando de quê?

- De namorar tio, de sexo, bobo - Manuela falava com malícia.

- Seu pai sabe que "ocê" pensa nessas coisas?

- Ele não precisa saber. A vida é minha.

- Vai procurar seus amiguinhos "pra" brincar menina, "ocê" não sabe nada da vida.

- Parece que você é que não sabe tio bobinho - gracejou Manuela, afastando-se sorrindo.

"Essa menina vai me criar problema" - pensou Paulo preocupado.

No dia seguinte, tomando banho, Paulo notou um vulto no vitrô do banheiro. Era Manuela tentando vê-lo pelado. "Tô ferrado, meu irmão me mata" - pensou - de policial vou acabar virando bandido com essa menina me perseguindo.

Ao sair do banheiro, viu que não tinha ninguém em casa. Sentou-se no sofá da sala e ligou a TV. De repente, sentiu um calor no pescoço - era Manuela que lhe beijava por trás do sofá, dizendo-lhe no ouvido baixinho: - tio gostoso!

- Que isso menina? Quer causar a minha perdição? - Paulo tentava resistir.

- Calma tio, só quero sentir seu cheiro de vaqueiro. Manuela sabia seduzir. Naquela idade, já se mostrava assanhada.

- Já sentiu, agora chega. "Ocê" "tá" procurando encrenca.

- Nada disso tio gostoso, quero pegar no seu pau, só um pouquinho. Manuela parecia uma cadela no cio.

- "Ocê" é doida menina, não tem namorado? - Vai atazanar o menino.

Sem nenhum pudor ou vergonha, Manuela abaixou a mão e pegou o pau do tio por cima da bermuda, enquanto dizia melosa: - eu quero esse pauzão duro tio, só pra mim, quero ser sua vaquinha.

"E agora, to lascado" - pensou Paulo, mas levantou-se e disse firme:

- "Ocê" tá com o diabo no corpo garota - shô, vai provocar outro - disse já querendo sair.

- O que foi tio? Você é viado? Qualquer garotinho ia ficar feliz em apagar o meu fogo.

- Fogo do inferno! Tentação! "Ocê" quer é me complicar.

- Não, eu quero é o seu passarinho que deve estar doido para fugir dessa gaiola - disse Manuela, cheia de tesão.

- "Ocê" é levada menina! - Seu pai me capa se pensar numa coisa dessa, sabia? - Paulo fazia de tudo para resistir tamanha vontade de agarrar aquela potranquinha safada.

- Antes de capar, deixa eu provar - Manuela se aproximou rindo das besteiras e do medo que seu tio sentia.

- Quer ver minha bocetinha? - apelou Manuela - "Tá" molhadinha de tesão!

- "Ocê" é uma diaba! Sabia que quem brinca com fogo pode se queimar?

- Eu já "tô" ardendo de desejo. Apaga meu fogo tio gostoso! Usa sua mangueira, que já está em ponto de bala - disse Manuela esfregando suas coxas nuas no volume gigante que se espremia dentro da bermuda de seu tio.

- Eu quero você tio, me beija, me agarra, eu "tô" queimando por dentro.

Paulo agarrou seus cabelos por trás e rosnou:

- Pois "ocê" vai ficar querendo sua cadela tarada. O diabo vem-lhe buscar mais cedo do que "ocê" imagina. Virou as costas e saiu irritado, trancando-se no quarto.

Manuela gritou com raiva:

-Tio viado! Tio viado....

Paulo voltou trincando os dentes, puxou-a para dentro do quarto e trancou a porta.

- "Ocê" vai ver agora quem é viado, sua capeta - falou abaixando a bermuda e mostrando seu gigante pela própria natureza.

- Caralho, é enorme tio cavalo. Que cacetão! - espantou-se Manuela de boca aberta ao ver aquele monumento.

- Pega, pega logo sua cadela no cio - esbravejou Paulo aproximando-se.

Paulo não queria pensar, sua razão já estava debaixo do tapete e sua cabeça girava sem mais nenhum controle.

Manuela aproveitando-se da fraqueza do tio, já sentada na cama, agarrou aquela cobra pulsante com as duas mãos e apertou. Sentiu o calor do sexo. Estava em brasa. Na ponta já despontava a gotinha da lubrificação. Ela olhou aquela anaconda bem de pertinho e passou a lingua na cabecinha saboreando. Sua bocetinha piscou na hora e sua boca se encheu de saliva. Babando, abocanhou aquela maravilha como se fosse o melhor picolé do mundo. Enfiava e tirava da boca, esfregava nos lábios, ao mesmo tempo que apertava e masturbava. O cacete pulsava feito um coração bombeando sangue.

Ela deu uma paradinha e olhou para cima encontrando o rosto e os olhos de seu tio quase desfigurados pelo prazer. Então declarou sem o menor pudor:

- QUE CACETÃO DELICIOSO TIO! FODE MINHA BOCA, FODE GOSTOSO!

Paulo então começou a bombear com força aquela boca carnuda que parecia uma gruta molhada, quente e sedenta.

Manuela por sua vez enfiou a outra mão por baixo da calcinha e começou a se masturbar e dar gritinhos de prazer. Seu grelinho palpitava, louco para explodir em prazer total.

Mas quem explodiu foi Paulo, num jato forte, seguido de vários outros, gemendo e preenchendo aquela boca maravilhosa de ninfeta com sua porra quente. Quase ao mesmo tempo, Manuela apertou mais forte aquele caralho latejante e gemeu alto, gozando, perdendo todos os sentidos, com uma sensação jamais imaginada. Em seguida, caiu deitada de costas na cama, quase desfalecida.

Paulo olhou de cima, em pé, aquela diaba em forma de gente, e admirou toda a beleza desconcertante de Manuela.

"Eu sou um felizardo e ao mesmo tempo um desmiolado. Ela é uma criança, mas é linda demais" - pensou Paulo preocupado.

Manuela abriu os olhos e viu aquele gigante que a observava. Passou a lingua nos lábios e pode sentir o gostinho delicioso da porra quente que engoliu.

- O que foi tio? "Tá" arrependido? Vem, chupa minha bocetinha. Eu quero me sentir mulher - declarou descaradamente levantando a saia e mostrando o paraíso.

Paulo olhou quase hipnotizado aquela bocetinha linda, rosadinha e não resistiu. Como se estivesse sendo puxado por uma força malígna, abaixou-se e fechando os olhos foi guiado pelo inebriante cheiro de sexo e prazer. Sua boca encaixou-se certinho e sua lingua sentiu aquele paladar tão conhecido. Trabalhou a lingua profundamente e pode sentir o cabacinho firme da virgem donzela. Lambia gostosamente aquele manjar dos deuses eróticos e ouvia a música dos gemidos da sobrinha, que balançava os quadris buscando mais sensação.

- aaaahhhhh que delícia tio grandão! ssssshhhhh quero gozar na sua boca! Isso tio gostoso, mete essa lingua quente na minha bocetinha....me aperta, me morde, chupa meu grelinho de menina tarada...come minha boceta tio, ela é sua, só sua, vem, enfia esse pau quente na minha xaninha....

Paulo subiu sua boca lentamente, deliciando-se com a pele cheirosa e arrepiada da sobrinha, passando pelo umbigo, peitinho durinho, trocando mordidinhas nos dois biquinhos, pescoço e parando naquela boca apetitosa que lhe esperava com todo o ardor. Beijou como um louco desvairado, numa pressão feroz, aquela boca carnuda.

- Tio tarado - falou Manuela baixinho - enfia essa piroca gostosa em mim - já sentindo a cabecinha encostada no grelinho. Manuela se tremeu todinha. Era agora, ia perder sua virgindade e conhecer o maior prazer de sua vida.

Mas Paulo segurou o ímpeto e recuou. Aquilo era loucura. Uma insanidade.

Levantou-se e exclamou sério:

- "Ocê num" vai conseguir me seduzir sua diaba do inferno!

- O quê? "Tá" com medo tio viado?

- Fora do meu quarto! Volta para o inferno sua capeta tarada!- disse com firmeza, colocando sua sobrinha para fora e trancando o quarto.

- Tio viado, gay, babaca, boiola - gritava Manuela desvairadamente socando a porta.

Paulo colocou as duas mãos nos ouvidos e deitou-se procurando esquecer aquela tentação do inferno, mas ao mesmo tempo uma delícia de ninfeta no auge da sexualidade.

Procurou se esquivar durante os dias seguintes, falava pouco com seu irmão, sentindo-se culpado. Caiu de cabeça nos estudos para não perder a concentração, mas quando pensava na sobrinha, seu pau pulava de tesão acordando do sono do relaxamento. Estava difícil resistir.

Alguns dias depois, sentado sozinho no sofá da sala revisando as matérias, sentiu uma boca quente no seu pescoço e a mão fina e suave que descia pelo seu peito.

- Já virou homem tio viado? - perguntou Manuela sussurrando no seu ouvido.

Paulo se segurou, ficando calado. Seu pau reagiu imediatamente marcando a bermuda. "Pronto, chegou a diabinha. Vai ser difícil resistir" - pensou.

- Eu sonhei com seu pau todas as noites, me masturbei várias vezes, gozei demais, não consigo esquecer, deixa eu tocar uma punhetinha no grandão tio? - Manuela falava baixinho, devagar, coladinha no ouvido do tio. Sua boca quente, seu cheiro, seu calor, tiravam Paulo do sério, então ele relaxou e se deixou levar.

Manuela notando a fraqueza do tio, começou a alisar seu pau por cima da bermuda. "Caramba, que pau enorme, grosso, rígido, eu fico louca, minha bocetinha fica piscando, molhadinha, pegando fogo, só de pegar nessa maravilha" - pensou Manuela. - "Como ele é forte, musculoso, delícia de homem" - continuava pensando enquanto alisava seu pau e seu peito.

Desabotoou a bermuda, abaixou o zíper. A cobra saiu da toca subindo, parecendo a verdadeira NAJA DO DESERTO.

Manuela ficava admirada. Nunca tinha visto uma pica igual. Rapidamente agarrou-a sentindo como era quente. Começou a punhetar e viu que seu tio se deliciava com os olhos fechados. Aumentou a velocidade da punheta e falou baixinho:

- Que piroca linda tio! Caralho, é quente demais! Enfia ela na minha bocetinha, eu "to" pingando de tesão. Vem tio, mete em mim, me chama de vaquinha, de putinha safada. Eu quero essa piroca gostosa dentro de mim - Falava e alisava, passando a mão pela cabeçona vermelha.

- Sua putinha do inferno, "ocê" me deixa louco. Paulo delirava de prazer, perdendo o juízo.

- Não tem ninguém em casa tio, vem, come minha bocetinha - aquilo era um tormento.

Paulo segurou o gozo. Estava bom demais para acabar logo.

- "Ocê" é louca, não posso, é uma menina, é virgem, é minha sobrinha - disse quase sem forças.

- E você é viado tio, qualquer homem iria querer uma virgem. Você é frouxo? Vem logo, minha xaninha "tá" queimando de tesão. Eu não quero ser mais virgem, eu quero esse pau gostoso dentro de mim.

- "Ocê" veio lá de baixo "pra" infernizar minha vida. Seu pai nunca vai me perdoar.

- Tá com medo tio frouxo? Então come meu cuzinho. Pronto, não precisa ter mais medo, come meu cuzinho que eu continuo virgem.

- Sua safadinha, capetinha, "ocê" vai queimar no fogo do inferno.

- Você não entendeu tio, eu quero é queimar a minha rosca. Vem, aproveita, meu cuzinho deve ser apertadinho, vem tio gostoso, tora meu cuzinho. Manuela não dava trégua.

O pau de Paulo vibrou forte e ele não aguentou. Levantou-se e foi para atrás do sofá, onde Manuela estava em pé, de saia da escola, com a bundinha empinada.

Levantou a saia e viu a calcinha vermelha,tipo tanga, enfiada no rego da sobrinha. A sua vontade foi rasgar aquela tanguinha com força, arrancar com violência, mas preferiu abaixar lentamente, enquanto enfiava a lingua sedenta no cuzinho da diaba. Sentiu a bundinha ficar arrepiada, lambendo com volúpia, melando as duas bandas e encharcando o buraquinho sedutor. Foi subindo, apalpando seu corpo, peitinho durinho, apertando o biquinho, até encostar sua boca no cangote, quando com as duas mãos agarrou as ancas da sobrinha levada e encaixou seu pau no encontro da bundinha, fazendo pressão. Sentiu uma leve abertura - Manuela suspirou - levantou um pouco o pau buscando o cuzinho - Manuela gemeu - sentiu o calor do cuzinho e forçou - Manuela gritou e tentou puxar - mas as mãos fortes de Paulo não deixaram. Ele agora se sentia o melhor dos vaqueiros tentando domar a égua selvagem.

- Relaxa, agora "ocê" vai ver quem é viado, sua potranca das trevas. E afundou o pau com força.

- Ai, ai, porra, devagar, tio selvagem - gritou Manuela com dor.

- Agora aguenta. Vou torar, arrombar esse buraquinho quente.

- Não, não, pára, tá doendo...

- Agora é tarde. A cabeça já entrou, o resto é fácil. E continuou forçando, sem ligar para os apelos da diaba. Desceu os dedos na bocetinha e começou a masturbar o grelinho. Manuela foi relaxando e começou a sentir prazer. Era dor e prazer, uma mistura diferente, nova, que mesclava sensação, emoção, tesão, vontade, submissão....

Paulo vendo que já tinha entrado a metade, começou a bombear devagar. Manuela não conseguia escapar daquele brutamontes, mas começou a gostar, deixando seu tio comandar a situação. E Paulo agarrado com força no seu traseiro, fazia movimentos firmes e mais rápidos.

Vupt, vupt, vupt... que loucura, era gostoso demais.

Manuela debruçada no sofá, começou a rebolar, forçando a bundinha "pra" trás.

- Ai, ai, ai.... isso tio, tora meu cú, mostra que você é macho. Vai, vai, não pára, que delícia, "tá" gostoso agora, mete tio safado, meu vaqueiro, me chama de vaquinha, de cadela, eu quero ser sua putinha da fazenda.

"Essa menina é louca mesmo, tarada, pirada das idéias, safadinha" - pensou, ao mesmo tempo que não conseguia parar, fodendo aquele cuzinho quente e apertado.

- Toma vara safada, rebola esse rabo quente, vou encher ele de porra...

- Enche tio, goza gostoso no meu cuzinho. Quero sentir sua porra quente queimar meu rabinho...

Numa estocada mais forte, Paulo agarrou Manuela com mãos de ferro, e enfiando tudo gozou como um louco bambeando as pernas, despejando seu líquido fervente no buraco do inferno.

- Me aperta, enche meu cú de porra, tio tarado!

- Goza também capetinha. Manuela então segurando a mão do tio por cima, ajudou-o a massagear seu clitóris, numa siririca frenética, enquanto Paulo mantinha seu pau atochado no cuzinho dela.

- Vou gozar, vou gozar....aaaahhhhhhh.... - gritou e gemeu com força. Os dois suados ficaram colados uns segundos torcendo para não aparecer ninguém.

Após essa aventura perigosa na casa de seu irmão, Paulo acabou virando amante de sua sobrinha tarada nascida das trevas, pois a menina ficou viciada e o procurava todos os dias, à tarde quando estavam sozinhos e no seu quarto na calada da noite. Acabou por comer sua bocetinha, tirando sua virgindade. Paulo morria de medo e sentiu que seu irmão e sua cunhada andavam desconfiados, pois Manuela não saia de casa, não tinha amigas e falava muito do seu tio.

Foi quando então Paulo anunciou que iria embora, de volta para o Rancho, pois não se acostumara com a vida da cidade. Manuela quando soube da decisão, ameaçou contar tudo para os pais e começou a infernizar a vida de Paulo.

- Você não vai tio, não pode me deixar aqui. Se você for, eu conto tudo para os meus pais.

- Claro que vou. A gente não podia cometer essas loucuras. Seus pais nunca vão aceitar.

- Você não pode ir tio, não pode.

- Por que menina?

- Porque eu estou grávida.

- O que? "Tá" maluca ? Que mentira é essa?

- É verdade. Você não pode me deixar aqui assim sozinha nessa situação.

- É mentira, é mentira, você é louca. Eu vou já arrumar minhas coisas.

Foi para o quarto doido para abandonar aquela casa. Manuela foi atrás.

- Você não vai tio safado, vou contar para o meu pai que você me estuprou. Você "tá ferrado".

- Sua louca, bandida, filha do capeta. Você é doida, "tá" faltando um parafuso na sua cabeça. Vai inventar uma história dessa para me ferrar ? antes disso eu te mato. Paulo estava fora de si.

- Mata, mata seu filho. Ele "tá" aqui dentro da minha barriga. Era tudo mentira, mas Manuela insistia no assunto para não perder seu amante, seu tio querido, seu amor, sua louca paixão.

- Você é mentirosa, mas não vai conseguir o que quer. Eu vou sumir. Pegou a mala e começou a juntar suas roupas.

- Pois quem vai te matar sou eu tio pilantra - gritou Manuela aparecendo na porta com uma faca na mão e partindo "pra" cima dele. Paulo segurou seu braço e desferiu violento soco em Manuela. O soco foi tão forte que esfacelou o rosto de Manuela, deslocando seu corpo do chão, que foi arremessado para trás num vôo espetacular chocando-se contra a parede, com uma pancada na cabeça, caindo inerte no piso do quarto. A faca voou longe.

- Meu Deus, o que foi que eu fiz? - perguntou-se Paulo desesperado.

- Manuela, Manuela, acorda, levanta - gritou Paulo batendo em seu rosto desfigurado.

Manuela nem se mexia, pois estava totalmente paralisada pelo espírito da morte.

- Meu Deus, ela está morta, está morta.... repetia Paulo alucinado com as mãos na cabeça.

Tinha que fazer alguma coisa. Optou pela pior decisão. Agarrou o corpo, enrolou no lençol e levou para a garagem, colocando dentro do porta-malas do carro. Limpou tudo rapidamente, guardou suas coisas de volta no armário, arrumou o resto e partiu de carro com o maior peso de sua vida nas costas, ou melhor, escondido dentro do porta-malas. Foi longe. buscava um lugar deserto para despejar sua carga. Parou numa loja de construção e comprou uma pá. Em seguida achou uma mata fechada, aparentemente livre de olhos alheios. Parou o carro, olhou bem para todos os lados, muito nervoso, retirou o corpo inerte, carregando-o mata adentro. Sua lucidez estava afetada. Só queria se livrar do maior pecado de sua vida. Parou e começou a cavar rapidamente. Em poucos minutos a cova estava pronta. Jogou o corpo, cobriu com bastante terra, galhos e folhas, partindo dali correndo, fugindo, como se fosse o diabo da cruz, deixando para trás a maior diaba que surgiu na sua vida.

Retornou para casa, acompanhou todo o sofrimento de sua família com o sumiço de Manuela, quase ficando louco. Não conseguia dormir, tinha pesadelos terríveis e disse ao irmão que voltaria para o rancho, onde era o seu lugar.

Voltou para a terra, de onde nunca deveria ter saído. Sua cabeça era agora um poço de sofrimento. Andava feito um zumbi pela fazenda, tentando esquecer seu ato imperdoável. Nunca mais teria sossego na vida. Os dias foram passando, um, dois, sete, dez, trinta... estava na sala tomando café, quando recebeu a notícia do capataz que uma mulher o procurava na entrada da casa.

Encaminhou-se para a entrada principal e ao avistar a mulher, parou assustado, com os olhos arregalados, todo arrepiado, tremendo e o coração disparado, visualizando Manuela, linda, maravilhosa, sorrindo, bem na sua frente.

A DIABA HAVIA RETORNADO...


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Comentários

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27/12/2010 02:30:30
15/07/2010 15:35:08
Delicioso!!! E com um final surpreendente! A nota é dez! Bjs
28/02/2010 21:37:20
Ótimo conto. muito bem produzido. vou cntinuar a ler os próximos capítulos.
16/02/2010 05:22:30
muito boa! excelente!
03/02/2010 10:05:01
poxa axo q nunk li um conto tao bom como esse continui meu jovem vc tem talento!
23/01/2010 15:16:16
Obrigado pelos comentários pessoal. Fico feliz ao saber que o meu conto surpreendeu muitos leitores. Continuem lendo e comentando para que possamos manter um contato mais estreito. Abraços, Guru.
12/01/2010 05:04:18
continuaçãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo pleaseeeeeeee ai fazia tanto tempo que não lia um conto tão sensacional como o seu adorei parabêns .esme;)
11/01/2010 23:56:55
Muito bem feito, excitante, bem escrito, trama inteligente... parabéns !
11/01/2010 09:48:10
Que imaginaçao muito fertil, gostei. O fim dramatico foi um pouco arrepiante embora se apresentasse um final feliz. Estas no bom caminho como escritor.
11/01/2010 09:38:46
ual, incrivel, sensacional


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