Homem invisível

Um conto erótico de Manu
Categoria: Heterossexual
Data: 24/03/2009 14:36:27

O Homem Invisível,

Há três anos atrás, numa noite quente de verão, caminhava eu para o curso desanimada, cansada, depois de um árduo dia de trabalho. Chegando no curso subi para o quinto andar, e me acomodei na escada para aguardar o professor que estava extremamente atrasado. Era o meu primeiro dia de aula. Tinha um monte de gente estranha, desconhecida, que eu nunca havia visto antes. Seriam eles meus futuros colegas de classe? Sim, meus futuros colegas. Aos poucos fomos nos conhecendo enquanto o professor não chegava.

Com 45 minutos de atraso chega ele, o tão-esperado-por-todos, professor de fotografia. Uma bicha antipática e pedante, mas muito bom professor, eu confesso. A didática que ele adotava era ímpar, não tinha como não aprender. Lembro do primeiro exercício proposto por ele, de montarmos uma foto em grupos de 11 pessoas, num estúdio pequeno e apertado, com poucos recursos para usarmos. Daí as amizades começaram a surgir.

Em todo grupo social existe uma pessoa com quem você acaba se identificando mais, e comigo não foi diferente. Bruno, um sujeito jovem, simpático e muito comunicativo, que chegava sempre atrasado às aulas, não só me cumprimentava como também me dava um gostoso e forte abraço. Muito cativante. E isso o fez tornar-se meu predileto no grupo.

Durante aquele semestre só nos encontrávamos nos dias em que eu não faltava aula, mas isso era raro, eu faltava demais. O curso terminou e nos falávamos cada vez menos. Mantínhamos nossas conversas em dia pelo “sagrado MSN”. Até que um dia, surgiu uma oportunidade de emprego aqui onde trabalho, que se enquadrava perfeitamente ao perfil profissional do Bruno. Liguei pra ele e conversamos. Fiz a seguinte pergunta:

- Bruno, pra você é interessante trabalhar aqui na empresa?

Resumindo: Agora nos tornamos colegas de trabalho.

Era tão agradável trabalhar com o Bruno quanto estudar. Nos dias em que eu ficava trabalhando até mais tarde, ele me trazia biscoitos e me dava aquele gostoso abraço, aconchegante, que traduzia a seguinte mensagem: “eu entendo seu cansaço e estou aqui contigo!”, e voltava ao seu posto de trabalho.

Todo dia nos encontrávamos no corredor para o café da tarde. Era o momento em que fugíamos um pouco da tensão do serviço. Era coisa rápida, menos de 5 minutos, mas confesso que aguardava tanto aquele momento, quanto a hora do beijo de bom dia pela manhã. De vez em quando eu chegava de mansinho e retribuía os afagos com “beijos-surpresa” em seu pescoço. Notei que ele gostava daquilo. Se arrepiava todo e as vezes quase dava pra ouvir um gemido. Aquilo me causava uma leve sensação de poder. Me sentia “A Gostosa”. Com sua assiduidade à hora do café, pude perceber o quão responsável, doce e sutil ele era... Sensibilidade era uma característica marcante nele, quase frágil. Seu abraço era forte, prolongado, mas seu toque era suave e macio. Paradoxal.

Aquela rotina foi-me despertando algo incomum, até o momento, sentida por colegas de trabalho. Comecei a me sentir atraída por ele, mas jamais falaria. A timidez não é meu forte, e por vezes, tive a impressão de que também não era o seu. Os olhares se entrelaçavam, os elogios saltavam de sua boca e eu, bem, eu apenas admirava e curtia todo o carinho que recebia.

Certo dia almoçamos juntos. De sobremesa comprei um sorvete e quando fui pagar vi que o dinheiro era suficiente apenas para saborear um desses picolés que criança gosta. Tinha o nome de “Power Ranger”, sabor uva com recheio de baunilha. O sorvete parecia uma piroca roxa, e ainda tinha um creminho por dentro. Eu, muito otimista, transferi aquela situação constrangedora - a falta de grana - para o lado positivo. Comecei a chupar aquele sorvete como se fosse o último do mundo, quer dizer, a última pica do mundo. Lambia de baixo pra cima, enfiava todo na boca e puxava pelo pauzinho e sugava seu suco. Sempre olhando fixamente pra ele enquanto ele falava.

Era apenas um picolé, mas dava pra ele ter noção do que eu poderia fazer com o seu “brinquedo” feito de carne, sangue e nervo.

Por vezes me peguei pensando em quando é que ele ia criar coragem e fazer algo mais nos “beijos de bom dia”, mas, como eu disse, ele era educado e tímido, sensível, não saberia minha reação, embora já tivesse percebido minha intenção (eu acho).

Com o serviço aumentando a cada dia, fomos aos poucos nos afastando, falando apenas pela internet. Nem mesmo o cafezinho da tarde estávamos tomando mais, não dava tempo, já faziam dois meses. Logo, o sentimento “diferente” que eu sentia por ele foi sumindo, dando vez ao prazer de tê-lo como amigo, apenas.

Certa noite, certa sexta-feira as 21:40, um calor infernal e eu ainda estava trabalhando. Pensei: “sorte estar usando vestido de malha hoje!”.

A hora de ir pra casa se aproximava e a ansiedade aumentava. Metade do andar já estava com as luzes apagadas desde as 20 horas. Somente eu e meu chefe (que sentava na mesma direção, mas bem distante de mim) estávamos naquele andar. Notávamos que pelo prédio havia gente ainda trabalhando, mas certamente, não no nosso setor.

Muito concentrada ao serviço, senti a presença de alguém se aproximando, mas não virei pra ver quem era. Pela hora, só poderia ser o porteiro querendo apagar as luzes que ainda estavam acesas, deduzi. Engano meu, não era o Zé. Tive a certeza disso quando virei para o lado direito, de relance. Algo me chamou atenção no chão. Olhei. Não acreditei. Estava ali ao meu lado, de quatro como um cachorro, um indivíduo com luvas, vestido todo de preto e usando uma touca-ninja, dessas que o policial usa em missão perigosa, para não ser reconhecido. Para estar ali sem que alguém percebesse, o sujeito só poderia ter entrado engatinhando pelo chão do andar.

Agora, além de exausta eu estava com medo. Muito medo.

Olhei pro indivíduo e tentei conversar com ele. Saber quem era, o que queria, porque estava ali daquele jeito, escondido. Perguntei:

- Quem é você?

A resposta dele foi enigmática.

- “É terrível morrer de sede no mar. Então, devemos salgar a verdade, de modo que ela estanque a sede. Mate sua sede!”

Falei ao indivíduo que nomeei como Homem Invisível:

- Não tenho cede! Diga algo mais! O que você quer? Posso ajudá-lo? Você está me assustando!

- Apenas fique calada, quieta. Aja naturalmente que não lhe farei mal. Caso contrário, deverás se preocupar pelo resto dos seus dias! - Falou o Homem Invisível. O som de sua voz era abafado pelo pano da touca, e não deu pra notar qualquer semelhança com a voz dos meus colegas de trabalho.

Ainda no chão, o Homem Invisível engatinhou para baixo da minha mesa e se pôs, sentado no chão, à minha frente. Eu não podia vê-lo, pois, de frente para o monitor, a única coisa que eu via quando olhava para baixo era o teclado.

Toda encolhida, pernas mais que fechadas, não consegui vencer o Homem invisível. Ele era mais forte. Pôs suas mãos em meus joelhos e afastou-os um do outro, separando-os, me deixando de pernas abertas. Depois puxou meu quadril, me fazendo escorregar para a ponta da cadeira de rodinhas. Eu, naquela posição quase deitada, com medo, continuava fingindo que estava trabalhando.

Silêncio total no setor. Ouvi bem baixinho ele falar alguma coisa parecida com “tinta”, “finta”, “minta”. Não, não era nada disso. Ele dizia “sinta”.

Obedeci. É melhor não arriscar.

Pude senti-lo. Ele começara a sessão de tortura. Enfiava seus longos dedos em minha xana. Entravam e saiam lentamente, com certa dificuldade. Eu ainda estava tensa. Tensa, mas já não tinha tanto medo. Aquilo estava se tornando uma boa experiência, e não um trauma. Logo, a tensão já não atrapalharia o sujeito. Comecei a curtir aquela situação inusitada.

Entravam e saíam repetidas vezes. Seus movimentos já não era mais tão suaves, estavam ficando mais bruscos, mais rápidos, mais brutos. Sentia que se ele pudesse enfiaria não só os dedos, mas também o pulso, se fosse possível. Ele estava empolgado, e não escondia isso. Com os pés eu podia sentir sua outra mão tocando em algo que não era eu, não era em mim.

Entravam e saiam rapidamente, de forma grosseira e gostosa. Ele virava os dedos, girando pra direita e esquerda dentro de mim, como um parafuso entrando na parede. E eu fui lubrificando. Sentia que já estava bem molhada. Acho que ele ansiava por este momento. Esperava meu “suco”. Meteu a boca. Lambia, chupava e dava leves mordidas no meu clitóris. Chupava feito doido, com vontade. Parecia estar saboreando algo que ele acabara de provar e tinha gostado muito. Paralelo aos beijos os dedos continuavam a entrar e sair da minha xota.

Eu já não estava conseguindo segurar, quando meu chefe falou algo:

- Amanda, você conseguiu terminar o relatório da semana?

Eu tonta, já começava a me mexer na cadeira, meio que rebolando, respondi com uma voz diferente:

- Sim chefe, estou imprimindo. Mais dois minutos e pronto, já pode pegar o documento na sua impressora – respondi.

- Ok Amanda, obrigado.

E o Homem Invisível não parava nem para que eu pudesse falar com o chefe. Continuava a brincar com meu clitóris, não me dando chances para desviar minha atenção para outra coisa.

Não pude mais conter. Gozei gostosamente. Diferente de qualquer outra situação. Aquilo era novidade. Estranha novidade, bizarra e gostosa experiência.

O Homem sentiu que eu atingira o orgasmo, então falou:

- Sentiu moça? Gotou? Agora é minha vez!

Eu, sem saber quem estava fazendo aquilo, continuei calada, ouvindo as ordens do Sr. Invisível.

- Vou introduzir um pequeno objeto na sua xota que ficará preso por um elástico na cadeira. Você vai ajeitar-se, sentando-se ereta. Continue se comportando, não tente me enganar. Estarei aqui embaixo, me preparando, olhando você com esse objeto. Quero que cavalgue, sem movimentos bruscos para não chamar a atenção do seu chefe. Não se preocupe, não vai lhe fazer mal.

- Já vou Amanda, bom final de semana. Não saia muito tarde daqui. (despediu-se o chefe)

- Tchau chefe, até segunda! Vou adiantar algumas coisas e já vou também.

Eu ainda estava muito sensível, tinha acabado de gozar, mas tive de obedecer. Eu agora estava trepando com um objeto, montada em algo que eu desconhecia, e um maníaco sexual olhando isso debaixo da mesa. Jamais imaginaria algo desse tipo. Mas fiz.

Quando ele ouviu o chefe se despedindo, deu um tempinho e saiu debaixo da mesa. Ainda com a touca, ficou de pé na minha frente e me fez chupar sua pica.

- Quero ver se é isso tudo. Quero que faça como fez com o sorvete.

E eu, me sentindo desafiada, mandei ver. Quis provar que era exatamente como fiz com o sorvete. Pus em prática meus dotes “pirocotécnicos”. Chupava com gosto. Havia uma mistura de aromas entranhada em sua pele. Minha saliva com o cheiro dele, era quase afrodisíaco.

- Você ainda não sabe quem eu sou, moça? Não deixarei que me veja, até que diga meu nome. Quero que pare de chupar. Fique ajoelhada, apóie a barriga nas costas da cadeira, mantendo suas costas virada pra mim.

- Tudo bem moço, faço o que você quiser. Tenho idéia de quem sejas mas não tenho certeza ainda. Fiquei na posição que ele mandara. Ele meteu a pica na minha xota. Metia com voracidade. Me puxava pra si com tanta força, e ao mesmo tempo empurrava tanto pra dentro de mim... que me sentia uma presa fugindo do animal dominador.

Metia, enfiava, empurrava, tão intensamente, que eu já estava molhada novamente. Ele deu tempo para que eu me preparasse para a fase final. Até o momento ele se controlou, se segurou e não gozou, mas estava prestes, eu podia sentir pela rigidez do seu pau.

Comecei a me tocar. Ele deu mais um tempinho e tirou o pau de dentro de mim. Eu sentia que já já o “caldo” poderia escorrer por minhas coxa, eu estava no ponto novamente.

Calmamente ele meteu de novo. Desta vez, no meu cu. Começou devagar, mas não adiantava, realmente estava muito duro. No início doeu um pouco, mas como a dor é aliada do prazer, pra mim não teve problema, eu estava no ponto.

Meteu, meteu muito. Novamente me sentia a presa. A presa que estava adorando ser abatida daquela forma. Não demorou muito e o Rei da Selva jorrou seu sêmem dentro de mim. Não conteve a vontade de urrar. Emitiu um som alto, enquanto eu rebolava feito louca, gozando pela segunda vez.

O calor aumentou depois dessa movimentação toda e então ele retirou a touca.

Era ele, meu colega de curso, meu amigo do trabalho. Sorrindo, satisfeito, ele me abraçou forte, me deu um beijou e disse:

- E aí minha linda, era isso que você esperava?

Eu, que não estava nem um pouco surpresa com a identidade do Homem Invisível, respondi:

- Na verdade não esperava tanto, confesso que você me surpreendeu. Tão tímido e doce, derrepente se revela essa fera agressiva, trepando tão gostoso. Eu não esperava.


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Comentários

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08/02/2010 13:37:05
ai, A-D-O-R-E-I, quero conhecer esse seu amigo, que deus do sexo. ele vai levar meu 10
29/03/2009 01:46:40
Nossa muito bom seu conto.
25/03/2009 11:48:22
AMEI SEU CONTO. MUITO MUITO EXCITANTE. Parabéns. Leia os meus...espero que goste. bjs
xys
24/03/2009 16:47:24
adorei seu conto vc é d muito gostosa,,,,,,


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