Claudia, minha irmã - 17

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Data: 07/01/2009 10:14:17

A certeza de sofrer

Papai e mamãe tinham saído para visitarem uma parenta que tinha ganho neném, era quase cinco horas da tarde quando cheguei do cursinho pré-vestibular.

Quarta-feira, 22 de maio de 1987

― Cadê a mamãe? – estranhei não ver mamãe assistindo televisão.

Cláudia estava deitada no tapete da sala, vestia uma sainha rodada e uma camiseta de meia laranja.

― Saiu com o papai... – ela se virou para mim – Como foi no cursinho hoje?

Joguei a apostila em cima da mesinha da sala e me ajoelhei do lado dela.

― Sábado vai ter simulado... – passei a mão na barriga sempre macia e sedosa – E tu, como está na escola?

Me curvei e beijei os lábios de minha irmã, ela fechou os olhos e me puxou para ela.

― To com saudade... – Cláudia suspirou – Vamos pro quarto...

Não falamos nada, fomos apressados e Cláudia foi tirando a roupa até ficar só de calcinha. A bunda bem feita, as curvas das ancas e as costas de pele amorenada pelo sol de praia.

― Eles demoram muito? – perguntei.

Cláudia não respondeu, não interessava nada a não ser o desejo. Faziam alguns dias que não nos visitávamos durante a noite e o dinheiro regrado não sobrava nunca pra irmos para o motel do Caminho da Boiada.

― Vem... Fecha a porta... – ela deitou na cama e tirou a calcinha – Se eles chegarem a gente diz que tamos estudando...

Rimos e tirei o resto da roupa. Cláudia me olhava com aquele olhar de desejo.

― Teu pau ta maior hoje... – riu e lambeu a cabecinha – Mas é meu, só meu...

Engoliu, senti o mundo me faltar, era muito gostoso sentir o calor morno da boca de minha irmã sugando e lambendo. Deitei e busquei a buceta cheirosa, lambi, dei uma mordidela no grelinho e Cláudia suspirou, senti escorrer aqueles líquidos que eu tanto aprendi a gostar empapar minha língua e bebi o gozo de minha irmã, minha irmã mulher.

― Mete Claudinho... Mete que não agüento mais...

E meti, com uma só estocada forte e firme entrei até nossos corpos ficarem espremidos.

― Porra Mano? Teu pau é muito gostoso... Fode... Fode tua maninha, fode...

A cama balançava ante os solavancos de nossos desejos, entrava e saiu para novamente entrar. As pernas de Cláudia abarcavam meu corpo em um abraço de desejo puro, de ânsia do sexo, de prazer que nos completava naqueles quase seis anos de entrega, de certeza do amor imenso que nos unia.

― Ai! Porra... Ai! Porra... Eu to gozando mano, eu to...

Ouvimos assustados um estrondo, olhamos apavorados para a porta arrebentada e papai nos fuzilando com um olhar de ódio.

Não tínhamos escutado eles chegarem, mas eles escutaram nossos gemidos e lamentos de prazer.

Ficamos abraçados olhando para ele, mamãe chorava por detrás do papai que parecia espumar. Não tivemos ação, não sabíamos o que fazer e continuamos abraçados.

Papai empurrou mamãe e saiu apressado, eu tremia, Cláudia tremia e nossos corpos eram gelo, um gelo sem vida, mas continuávamos abraçados e olhando assustados para a porta quebrada e para mamãe chorando.

― Não Pedro! Não!

Mamãe gritou apavorada, vimos ela sendo empurrada e cair. Papai entrou no quarto, na mão a velha 45 que tanto tinha gosto e carinho, um carinho que nunca tinha demonstrado nem por mim e bem por Cláudia.

― Seu filho de uma égua!

Gelei. Cláudia me abraçou, me puxou para ela.

― Deixa de ser doido Pedro!... – Mamãe se abraçou com papai – São nossos filhos Pedro!

Não sei se ele teria realmente coragem de atirar na gente, mas mamãe nunca teve dúvidas de que ele ia realmente atirar.

Foi o pior dia de nossas vidas. Fomos descoberto por pura irresponsabilidade nossa. Tínhamos conseguido ficar cinco anos e pouco sem sequer levantar suspeita.

Éramos irmãos que brigavam, que discutiam e que se intrigava como qualquer casal de irmãos no mundo todo – mas nunca jamais realmente brigamos em toda a vida, tudo era teatro bem encenado. Tanto para nossos pais, quanto para outros poucos que ficaram sabendo, aquela tinha sido a nossa primeira vez.

Depois daquela quinta-feira – um dia que sempre marcou decisivamente nossas vidas – minha vida passou a ser um inferno.

• • • • •

Cláudia foi obrigada a casar com João Carlos, filho de um amigo de armas de meu pai. No ano seguinte não agüentei as pressões e fui morar em Teresina, logo depois em Fortaleza onde me formei.

Depois que saí de casa só voltei para a visita de cova de meu pai, dois anos depois também mamãe faleceu..


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Comentários

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29/10/2009 21:53:22
Sem palavras...
03/02/2009 12:00:26
..
09/01/2009 22:21:39
Imagino o que devem ter sofrido

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