Obediência

Um conto erótico de Nina
Categoria: Heterossexual
Data: 23/04/2008 19:48:12

Não faço o tipo sádica, sabe? Na cama, sempre optei pela delicadeza e pelo bom gosto. Minha visceralidade é sutil, revela-se em camadas. O sexo, pra mim, tem uma temporalidade particular, exige entrega e dedicação. Amor é desnecessário. Até mesmo a paixão pode ficar em segundo plano. Importa é saber gerenciar a intensidade do momento a dois. Passa por aí o estado da arte da boa foda. É disso que é feita a bem-aventurança.

Mas confesso que esse ideal nem sempre é fácil de atingir. Daí a necessidade de encontrar o nível exato de intimidade para conseguir foder não apenas com bocas e outros buracos, mas com os poros ou, espiritualmente falando, com a alma.

Acontece que o corpo tem suas exigências e às vezes é preciso atendê-las. Para isso, nada melhor que uma foda crua, que dê vazão aos instintos mais primários. Isso eu aprendi abusando de pessoas com problemas de estima.

A primeira vez que dei vazão à perversidade que há em mim foi logo depois de um romancezinho fracassado. Caí na besteira de me envolver com um desses falsos garotões descolados. Gabriel – tem nome mais fake? Tinha bom papo, o filho-da-puta. Envolveu-me de uma maneira gostosa. Dizia curtir meu jeito livre, minhas idéias, a forma como eu vivia, como parecia “estar na vida a passeio”. Controlei muitos dos meus ímpetos pra preservar os laços que brotavam entre mim e aquele canalha. Quando eu achei que tinha alcançado o tão buscado joir de vivre que todos procuram no amor... o demente me trocou por uma pré-adolescente tijucana cheia de não-me-toques. Em dois meses ele usava aliança de compromisso, exibia cabelos curtos e trocava de calçada ao me avistar caminhando em sua direção. Resumindo, tratava-se de uma dessas pessoas de alma sebosa, incapazes de lidar com a “insustentável leveza do ser”.

Depois dele o desejo que eu tinha era de humilhar alguém. Pisar em toda e qual quer pessoa de alma não formada que cruzasse no meu caminho. E minha primeira vítima eu foi um amigo de Gabriel, que nutria por mim uma idolatria absurda, desde a época que eu namorava famigerado. Chamava-se Felipe e tinha 22 anos, três a mais que eu, na época.

Felipe fazia o tipo bonitinho, mas sofria de uma insegurança crônica que, mais tarde, eu atribuiria a um complexo relacionado ao tamanho de seu pau, que ele, equivocadamente, considerava pequeno. Com essa nóia na cabeça, ele usava muito mal os adequadíssimos 16 centímetros de pica que a natureza lhe dera: sofria de ejaculação precoce. Faltava-lhe testosterona. Em nossa primeira foda, tremeu mais que vara verde (sem trocadilhos). Mal acomodei seu pau em minha boceta e ele foi logo se estrebuchando todo, olhos cerrados, músculos retesados para tentar conter a explosão. Tive vontade de rir. E ri. Ele ficou estupidamente sem jeito. Parecia uma criança que toma do pai uma reprimenda. “Olha a carinha dele, todo gozadinho!”, brinquei. “Vai me deixar na mão, é garanhão? Fez tanta questão de me comer e agora isso?”. Ele suava frio sob meu corpo. Constrangido, balbuciou um pedido de desculpas que o deixou ainda mais patético. “Desculpa? Desculpa nada! Agora você vai ter que me recompensar de outro jeito! Vai chupar minha boceta até eu gozar”, eu disse, e fui subindo, pra acomodar minha boceta em sua boca. Ele não esboçava reação, estava completamente rendido. “Quero que você limpe direitinho essa lambança que você fez aí embaixo”. Ele deixou escapar um esgar de nojo, que não perdoei. “Tá com nojinho, lindo? Não gosta de boceta não?”. Ele tinha dificuldades para falar. Estava apavorado. “É que... desse jeito... a gente acabou de... você sabe”. “A gente não, garotão, você acabou de gozar”, interrompi, antecipando seus argumentos. “Essa porra é tua! Quer dizer que gozar na minha boceta pode, mas você não pode sentir o teu gostinho? Não acha isso um pouco injusto?”. Ficou sem palavras mais uma vez. “Quero que você chupe direitinho, ouviu? Afinal, você não ia querer que as pessoas ficassem sabendo do que aconteceu aqui, gostaria? Acho que ia pegar mal pra você”. Ele arregalou os olhos. “Não, Nina, pelo amor de Deus, não faz isso”. “Calma, garoto! Deixa Deus fora disso, a história é entre mim e você. Mas não precisa chorar ,não. Não sou tão má assim. Só quero que você me satisfaça, se fizer tudo direitinho, vai todo mundo pensar que você é a última coca-cola do deserto. Relaxa... relaxa que eu gozo”. Eu disse isso e acomodei minha boceta na boca de Felipe. “Vai, mete essa língua aí dentro, garoto”, ordenei. Meio a contragosto, timidamente, ele obedeceu. “Isso”, incentivei, movendo aos poucos o quadril, lentamente, para frente e para trás. Embora um tanto desastrado, Felipe se esforçava para trabalhar direitinho. Demorou um pouco para aceitar a idéia de comer a própria porra, mas aos poucos foi desencanando. Devagar, eu imprimia mais força em meus movimentos, friccionando o clitóris contra a boca do dócil e obediente Felipe. “Suga”, eu dizia. “Suga a minha boceta”. E ele sugava, ruidosamente. Eu controlava meu gozo. Brincava de sufocá-lo, até deixá-lo sem ar. Quando percebia que o desespero tomava conta dele, tirava a boceta de sua boca e divertia-me com seu esforço para inspirar todo ar que pudesse, antes de minha próxima investida. Fiquei um longo tempo assim, mais de quarenta minutos. Notei que Felipe se envolvera profundamente com aquilo tudo. Estendi a mão para sentir seu pau. Estava duro feito pedra. Achei que estava na hora de avançar mais um nível. “Já chupou um cuzinho, Felipe?”, perguntei. Ele me encarava, olhos esbugalhados, a boca ocupada por minha boceta. “Vamos, Felipe, sabe como é que se chupa um rabinho? Sim ou não?”. Ele respondeu negativamente, com a cabeça. “Imaginei que não. Acho que já passa da hora de aprender, não é?”. Subi um pouco mais o quadril, estendi os braços para trás e recolhi as pernas, ficando praticamente suspensa, tendo como principal ponto de apoio a boca de Felipe, devidamente encaixada em meu cu. “Agora enfia essa língua, o máximo que puder”, ordenei. “Isso, Felipe, quero essa linguinha bem fundo no meu cu, até ele ficar bem abertinho”. Mantendo o equilíbrio com o braço esquerdo, usei a mão livre para tocar meu clitóris, enquanto Felipe afundava a língua em meu rabo. “Isso, Felipe... agora vou arreganhar bem o meu cuzinho e eu quero que você chupe, ouviu? Quero que você sugue meu cu como se fosse a fruta mais gostosa que você já comeu... faz isso que eu vou gozar na tua cara”. Ah, quão obediente era aquele garoto. Meus desejos eram ordens pra ele. Chupou meu cu com uma voracidade assustadora pra quem, há tão pouco tempo, mostrava-se tímido e cheio de pudores. Com meus intestinos quase saindo do eixo, gozei abundantemente no rosto de Felipe. Minha boceta jorrava, meus líquidos escorriam belas bochechas avermelhadas do meu escravinho. A luta para segurar conter meu gozo naquela quase uma hora de dominação resultou numa explosão inigualável. Descobri naquele dia, com Felipe, que a dominação tinha também seus encantos e que às vezes era bom tratar seu parceiro como um objeto cuja única finalidade é nos dar prazer. Quando saí de cima de Felipe, percebi que ele tinha vocação para escravo. O danadinho gozara com meu cu em sua boca. Tinha adorado aquela humilhação toda. “Até que você se saiu bem, menino”, falei para alegrá-lo (mais). “Vamos fazer um trato agora: vou ensinar você a foder direito, mas você vai ter que continuar me obedecendo assim, entendeu?”. Ele assentiu, com a cabeça. “Não adianta correr atrás de mim, só vou chamar você só quando eu quiser te usar, estamos combinados?”. “Combinados”. “Muito bem. É assim que a Nina gosta. Agora limpa e esse pau e vai indo embora vai. Por hoje é só”. E ele foi. Sorridente.

Eu não poderia adivinhar, na época, mas criei um monstro naquele dia. Depois daquela experiência comigo, Felipe desandou a pegar mulher. Como prometera, fiz propaganda de seus encantos sexuais. Deu certo. Esse novo homem, no entanto, saberia respeitar nosso combinado. Até mudar de cidade, dois anos depois daquele primeira foda, ele seria um servo fiel. Consegui com ele viesse correndo para lamber meu cu nas ocasiões mais inusitadas, nas horas mais impróprias. Ele sempre veio. Obediente. Às vezes, quando lampejos de bondade me atravessavam, deixava que ele me penetrasse e ele sempre gozava precocemente. Jurava que era só comigo. Em princípio eu não acreditava, zombava dele. Mas amigas minhas que foderam com ele diziam que o danado fodia bem mesmo, o que me levou a crer que eu passara a exercer alguma espécie de poder sobre ele. Estranhamente, eu gostava de me sentir assim. Às vezes dá uma saudade...

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Comentários

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10/07/2013 14:32:33
Nyaaaaa que perfeito esse conto fiquei com inveja dele*-*
12/05/2012 15:22:28
obediente e safada
26/06/2009 09:30:28
me add
12/01/2009 20:53:52
CARA DE SORTE...EU TE CHUPO.. MUITO BOM O CONTO
24/04/2008 16:15:00
EXCELENTE TEXTO, Sou leitor deste site, já há algum tempo, nunca ví um texto de cunho erótico e sensual tão bem escrito, PARABENS.
24/04/2008 00:53:18
Realmente muito bem escrito, excitante, perfeito! Nota 11!
24/04/2008 00:42:34
Excelente conto... Me exitei muito, pois amo ser dominado... Como eu queria estar no lugar desse "Felipe"... Nota 10 seu conto...


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