Festa na fazenda (com atriz de TV) - Republicação

Um conto erótico de dênis
Categoria: Heterossexual
Contém 1382 palavras
Data: 17/05/2005 13:15:36
Assuntos: Heterossexual

Vem aí a segunda parte. Aguardem.

Apresento a vocês uma história que, por meio de sua verossimilhança, certamente se encarregará de convencer a todos de que se trata de fatos reais. Uma história que traduziu uma das mais excitantes experiências da minha vida de alcoviteiro. Uma história que daria muito pano para manga, transformando-se em verdadeiro escândalo, se divulgada aqui na cidade. Uma cidade que, apesar do acentuado desenvolvimento, ainda conserva em alto grau o provincianismo inerente aos sucessores de seus colonizadores e interessante aos atuais mandatários de sua política.

A história erótica que certamente se destaca entre as mais interessantes de toda a minha existência se deu na fazenda de uma de minhas irmãs, empresária de sucesso, há cerca de três anos. A fazenda, com uma sede bem legal, em estilo colonial, havia sido emprestada a outra minha irmã, médica, que não encontrara um lugar mais interessante para juntar uma turma de amigos que temporariamente (acho que semestralmente) ainda se reúne.

Foram para lá seis casais, quase todos constituídos conjugalmente: minha irmã médica e o marido; outros três casais de médicos; uma mulher ligada à Cultura local, com seu esposo (esse duo estava notoriamente às rusgas e mantinha uma relação de aparências, pelo bem-estar dos dois filhos pequenos); e, pasmem vocês, e acreditem se quiserem, uma atriz com trabalhos executados no departamento de teledramaturgia de uma das grandes redes nacionais, mas que não está atualmente na ativa (uma profissional, hoje, de terceiro escalão, se posso dizer assim).

O último presente à festa? Sim, eu mesmo, o “abelhudo”. Não digo que fui àquela reunião como “bicão”, porque meu senso de humor, meiado pela sensatez e o equilíbrio que eu propalava, fruto do hoje constatado estúpido hábito de leitura de auto-ajuda, fazia com que usufruísse – e ainda faz com que usufrua -- de prestígio ante todo o grupo. E sobretudo porque, na ocasião, o alto astral que me era característico fazia-se necessário e possibilitou que fosse convidado. Todos, com exceção de mim, encontravam-se na faixa etária dos 40/50 anos. Ficaríamos na fazenda durante o fim de semana (sábado e domingo).

Chegamos lá no sábado de manhã, por volta das 10h. Minha irmã logo avisou que ela e meu cunhado deixariam todos “ainda mais à vontade para a baderna” do que o de costume naquele dia, já que haveria um casamento na cidade (distante em torno de 25 quilômetros) e eles não poderiam deixar de comparecer -- foram chamados à última hora para apadrinhar os noivos, simplórios ex-agregados da família de meu cunhado, também médico. Retornariam, para curtir, à plenitude, apenas no domingo.

Mesmo assim, não deixaram de participar do churrasco, que começamos a assar por volta do meio-dia, horário em que a cerveja já estava gelada e a picanha, fatiada. Um dos maridos médicos levara uma robusta leitoa, que assamos no chão e saboreamos com prazer. Todos nós, inclusive as mulheres.

Como eu já estava com “más intenções”, pois sentira um “clima interessante” (à chegada naquela propriedade rural) nos bate-papos da mulherada, além do que meu felling me dissera que algo extraordinariamente tesudo poderia ocorrer, poupei-me sobremaneira na ingestão etílica. Enquanto isso, os homens, inclusive meu cunhado, que anunciara a retirada da fazenda por volta das 16h, refestelaram-se de carne e embebedaram-se de cerveja e de um litro de uma pinga amarelinha “importada” de Salinas-MG.

O local do churrasco ficava a cerca de 100 metros da sede. O trecho era percorrido por uma miniestrada de cascalho, que dava acesso à piscina da “Casa Grande”. Devido a um problema na disposição dos cômodos, decidira-se que os homens dormiriam na casa do churrasco e que as mulheres recolheriam-se na sede. Explico melhor: o pessoal resolvera instituir, para o fim de semana, algo como clubes da Luluzinha e do Bolinha, para que todos se sentissem completamente à vontade para conversar sobre o que quisessem. Assim, o problema dos cômodos viera a calhar.

Lá pelas tantas, oportunamente, eu disse a todos os machos: “Vou lá para cima, conversar fiado um pouquinho com a mulherada, depois volto aqui e, daí, vou embora, porque decidi não posar. Resolvi que quero ir à boate, porque tenho uma bucetinhas para comer lá na city, mas amanhã cedinho estou de volta para continuarmos o churrasco”. Os caras já estavam tão para lá de Bagdá que nem ouviram direito o que eu lhes disse. Em suas mentes, entretanto, deve ter ficado claro que eu não dormiria na fazenda, porque eles, já sem meu cunhado, que partira, se inveteraram no jogo de truco e passaram a nem mais se lembrar de suas mulheres, que, lá em cima, estariam curtindo a frugalidade de algumas partidas de tranca.

Um pouquinho mais tarde, lá pelas 18h30, no pleno manifestar daquele crepúsculo rural, me despedi do pessoal das cuecas. Um deles, ironicamente o mais bêbado, disse, como que “orientando o mancebo de 32 anos”: cuidado na estrada! Gargalhada geral. Agradeci, disse a todos que passaria na sede para despedir-me da mulherada e reafirmei que, no dia seguinte, estaria de volta.

Então, dirigi-me à sede. Chegando lá, um verdadeiro griteiro. As médicas, a atriz e a profissional da Cultura cagavam-se de rir das suas lembranças em comum (quase todas, pelo clima, provavelmente recheadas de sacanagem), de seus tempos de meninas-moças e daquelas baboseiras (minhas escusas pelo deslizezinho machista, como diria a Ana Paula Padrão) que caracterizam as conversas femininas, independentemente da idade. Saudaram a minha chegada efusivamente: “Dênis (meu nome é fictício), lindo, fofo, vem cá com as titias”, brincavam, embaladas pela cerveja que sorviam desde a hora do almoço.

Cinco mulheres quarentonas (quatro delas casadas) me adulando, brincando comigo em meio a um clima altamente erótico? Ah!.... Que tesão!... Que ambiente fértil para fantasiar. E tudo sucedido por uma indefectível e memorável recomendação para redução de tom de voz: “Psiuuu, falem mais baixo, para eles (os quatro maridos e o capataz da fazenda) não escutarem que ele (eu) está aqui conosco”....

Os atos que se seguiram envolveram, como minhas interlocutoras, a atriz e a mulher de um dos médicos (dona de casa). Ambas fumavam. Uma tragava um careta, encostada no pilar de madeira onde se prendia uma rede (de dormir). Outra, na maciota, puxava um fuminho do capeta.

A atriz, vamos chamá-la de Luiza (branca, cabelos castanho-claros, olhos castanhos e estatura média, acima do peso), que eu já conhecia há um bom tempo, pois tínhamos a mesma origem interiorana e ela era amiga de infância de minhas irmãs e da minha família, assim como aquelas outras coroas gostosíssimas, voltou do pomar. Me perguntou: “sabe o que eu estava fazendo”. Disse que sabia. Afirmei que ela estava “matando um”, ou seja, fumando um baseado. Resposta positiva. Emendada por um complemento: “E tem mais, as meninas podem querer me matar, mas eu trouxe ecstasy e vou tentar convencer todas elas a tomar”, revelou. “Afinal (voz de bêbada), os caras vão ficar lá embaixo mesmo, já que foi isso o combinado”, justificou. Falei: “Nossa, muito dez, tomara que você consiga convencê-las a tomar, mas acho difícil. Eu quero tomar. Você me dá”. É óbvio que a resposta seria positiva. Combinamos de eu pegar o comprimido mais tarde.

Nesse interim, sou chamado pela Meire (coroaça morena apetitosa, embora meio desgastada e celulitada, cabelos levemente encaracolados), mulher de um dos médicos do grupo. Ela diz: “Vem cá. Quero te contar, agora (!!!), por que meu casamento está uma bosta. Quero que você fale para aquele filho da puta (o marido) para salvar nosso casamento!”. Cheguei pedindo calma, com um discurso apaziguador de ânimos: “Fique tranqüila, no fim, tudo se resolve”, disse eu, entre outras obviedades. “Será mesmo?”, perguntou ela, acariciando meu rosto com as mãos sedodas. Nisso, não me contive e olhei para o colo dela. O vestido bege claro decotado (sem sutiã) deixava os peitos parcialmente à mostra. Nunca vou me esquecer daquelas aréolas: carameladas, em um tom interessante, completamente diferente dos marrons e rosados predominantes. “O que você está olhando?”, indagou. “Nada, respondi, não tão sem graça porque a expressão dela denunciava, de sua parte, a certa malícia que predominava no ar daquele ambiente. “Está gostando?”, completou ela. O que eu respondi? Revelo a vocês na segunda parte desta história que não é um conto, mas o relato de um evento absolutamente verídico e verdadeiramente marcante...

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