puritana, minha puta

Um conto erótico de Neo
Categoria: Heterossexual
Contém 2467 palavras
Data: 04/04/2005 19:13:49
Assuntos: Heterossexual

O conto que hora escrevo, na verdade, não é um conto, mas, um relato verídico. Mais que do isso, é um marco para minha vida sexual.

Faz seis anos desde a primeira vez que coloquei meus os olhos sobre aquela criatura, desde então tive a certeza de que aquela mulher deveria ser minha. Deus ouvia enfim minhas preces colocando aquela obra-prima da natureza em meu caminho. E como foi generoso! Compensou-me a longa espera com capricho divino, aquela mulher, deveras, era tudo com o que sempre sonhei, aliás, que qualquer homem com alguma molécula de testosterona atuando sobre um neurônio que fosse, sonhou. Um verdadeiro banquete para quem já havia acostumado com o feijão com arroz do dia-a-dia (uma mocréiazinha ali, uma carninha magra acolá).

Rosto de menina em um corpo de mulher. Lembro-me de ter ouvido algo assim em uma canção qualquer, mas isso realmente é pouco para descrever aquele monumento. Definitivamente não a descreve. Deixe-me tentar de novo: curvas muitíssimos bem definidas, do alto dos seus dezoito anos, um dos mais belos espécimes humanos que a natureza com os seu zelo fora capaz de produzir em milênios de evolução. Seus traços absolutamente precisos e delicados foram dimensionados com o propósito único e claro de despertar desejo, seduzir. Um anjo é a imagem que melhor descreve seu semblante de traços suaves, perfeitos. Uma deusa grega, romana, maia... sei lá. Quem sabe mesmo um demônio seria a melhor definição do conjunto da obra! Enfim.

Fiquei imediatamente louco. Minha boca implorava por aquela boca, meu corpo em desespero de causa pedia aquele corpo. Ela estava ali a poucos metros, teria vindo aquele dia, juntamente com uma antiga amiga da família visitarmo-nos em nossa casa, entraram para o quarto de minha irmã. Não disfarcei nem nada, adentrei também ao quarto e, meio sem graça, entoei qualquer assunto. Nem sabia do que falava, apenas não queria perder, por nada nesse mundo, o contato visual com os decotes das roupas daquela deusa tentadora. Eu precisava, de qualquer forma, daquele corpo junto ao meu, mas, por hora, me contentava apenas em olhar, em especular, em imaginar, em me alucinar com sua presença.

A existência daquela criatura inundou meus pensamentos, minha masturbação cotidiana ganhava então uma nova conotação, uma nova razão de ser, tantos jatos de porra esguichados a esmo e tantos outros que prestavam homenagens anônimas a diversas ilustres bocetas, daquele momento em diante, ganharam sentido e direção certos rumo àquela apetitosa fenda coagida sob a pressão daquele minúsculo e opressor short jeans. Não parava em momento algum de pensar na delícia que seria beijar aquela boca, sugar aqueles seios, sentir aquela boceta, aquela pele, aquelas pernas... Ah, como eu precisava!

Da maneira que fiquei embasbacado, desnecessário seria dizer que investi pesado na relação, de modo que, como bom exagerado que sempre fui, com seis meses estávamos morando juntos, mais seis meses, nos casamos e, após três anos de casamento, de fato, minhas expectativas com relação àquela perfeição de mulher jamais foram inteiramente correspondidas.

Menina do interior, não era apenas dona de uma beleza ímpar, mas também, de valores rígidos e irretroagíveis e, seu sexo jamais fora capaz de me satisfazer como esperei. Este é o problema de viver a procurara da perfeição pelo mundo: a realidade quase sempre passa longe do imaginado. E como pode ela competir com os sonhos? Mas como sonhador incorrigível jamais me deixei derrotar, pelo menos não antes de esgotarem-se as infindáveis alternativas. Aqueles enormes e belos olhos castanhos, aqueles lindíssimos seios (tipo sapatinho de Aladdin) com os biquinhos rosados, aquela cinturinha que se afunilava brandamente, aquela bunda e coxas rijas, bem torneadas, aquela bocetinha rosadinha dona de um apetitoso grelo que asseverava sua tonalidade (de dar água na boca), enfim, aquela maravilhosa fêmea, agora minha, e dona de uma alma simples, mostrou-se incapaz de relacionar positivamente o sexo praticado fora dos padrões papai-e-mamãe com o amor ou com qualquer outro sentimento positivo. Tesão que fosse! Costumava gozar rápido e depois do gozo, após alguns gemidos, caras e bocas, quase sempre, julgando cumprido seu papel conjugal, esmorecia.

Não é difícil presumir que, em muito pouco tempo, o sexo caiu na mais absoluta chatice. Papai-e-mamão, mamãe-e-papai, às vezes por cima, às vezes por baixo. Ela deita com as costas para cama (sempre na cama, não é admissível sexo em outro lugar) e, de luz apagada (durante o dia, nem pensar), diz: “Vem”. Esta a deixa para que eu a penetre. Sempre com muito cuidado e delicadeza, pois, caso contrário, reclama de dor. Meu pau é certo que tem espinhos, por mais que seja cuidadoso ao penetrar aquela maravilhosa gruta, ela sempre repreende: “Mais devagar, tá doendo”. Minhas tentativas de inovar algo na relação são sempre censuradas com um impaciente discurso puritano. No começo achei até bonitinhas tais atitudes, mas, a verdade, é que por mais gostosa que seja uma mulher não há cristão (nem ateu) que não abuse de comer sempre a mesma mulher da mesma forma, no mesmo lugar, na mesma hora e na mesma posição. “Abaixo à censura puritana! Quero foder gostoso, de verdade e pra valer e não ficar brincando de casinha com uma menina lindinha”. Então ela declara:

- Beijo de língua? Que coisa mais excessiva, desnecessária, nojenta. Gosto de beijinho assim, com carinho ó. Sem língua, ta?

- Sexo oral? Que horror! Que aberração! Isso me embrulha o estômago só de pensar. Aff... Como é que tem gente que se presta a esse papel?

- No bumbum nem pensar (Bumbum, não é meigo?)! Você tá louco? Como é que alguém pode querer fazer isso? O ânus (expressão técnica) não foi feito pra esses fins, especialmente o meu. Você é realmente muito doente cara!

Tentei de tudo. Discuti o assunto, procurei embebedá-la (ela não bebe), aluguei os melhores clássicos da fudelância nacional e estrangeira, da mais pura e aprovada sacanagem (que aliás, ela odeia), já tentei mesmo, em um ato de extremo desespero, a força. Nada deu certo! Nada de nada nunca! Papai-e-mamãe, mamãe-e-papai de luz apagada buscando um orgasmo. Como uma máquina. Isso sim é uma verdadeira sacanagem. Fiz de tudo para encontrar e ter ao meu lado uma mulher de a beleza e os atributos que sempre sonhei, e ela, simplesmente, NUNCA embarcou em nenhum dos meus delírios eróticos. Que sacanagem a vida me fez! Sexo para ela sempre foi coisa muito séria e formal. Puta-que-pariu! É como morrer de sede em frente ao mar! É como trabalhar uma vida para comprar uma Ferrari e, quando finalmente se consegue por as mãos no carrão, não se tem dinheiro para abastecer. Ao longo do tempo essa situação foi me revoltando até que certa noite, ao chegar do trabalho, viu-me arrumado a mala e perguntou:

- Você vai viajar?

- É certo que não.

- Mas para onde vai então com todas essas roupas?

- Estou deixando você e essa casa.

- Mas por que? O que foi que eu fiz?

- Não é o que você fez. É o que você não fez...

- Ah, não me venha novamente com esse assunto...

- Não tem assunto. Estou indo. É só.

Ao terminar de arrumar a mala, coloquei meu violão nas costas e me dirigi para porta do quarto, percebendo que a situação ficava séria, insistiu:

- Por que você está indo embora? Acaso não sou uma boa esposa? Não cuido bem da nossa casa? Não lhe dou a roupa lavada e passada? Não lhe faço a comida?

Atento ao rumo que conversa levaria descansei a mala e resolvi, por fim, elevar o nível da conversa:

- Quer saber? Uma mulher que se recusa a chupar meu pau não merece tê-lo com exclusividade para si...

Ela baixou o olhar. Continuei:

- O fato é que nunca foi capaz de me satisfazer satisfatoriamente na cama e está pouco se lixando para isso. Estou farto de todos as suas justificativas para escapar de um sexo bem feito e prazeroso para ambos, vou sair hoje mesmo para procurar algumas pessoas também “depravadas” como eu, sei que nos daremos muito bem.

Então uma lágrima escorreu em seu rosto. Resolvi pegar mais leve:

- Entenda, não dá. Não que você seja isso ou eu aquilo. É que somos incompatíveis – precisava dizer algo, frases feitas são ótimas para estas ocasiões.

Então, após fazer juras de amor, enfim me disse o que eu queria ouvir:

- Faço o que quiser, mas não vá embora.

Refleti sobre o assunto e concluí que não seria nobre me aproveitar da fragilidade que hora ela expunha para tirar proveito próprio da situação, mas logo caí na realidade e percebi que esta era a deixa esperada por longos anos de sexo apático. Mesmo se deixasse aquela casa, devia isso a mim mesmo. Logo esse pensamento foi vencido por outro que dizia que ela não fazia a real idéia do que estava dizendo. Jamais toparia, como nunca topou, o que pensava agora em fazer. Será que realmente estaria disposta a fazer o que eu quisesse? Bem, não custava nada tentar. Então, após algumas considerações preliminares, disparei:

- Quero chupar seu grelinho, comer seu cúzinho e gozar na sua boca. Não necessariamente nessa ordem...

Só a idéia já fazia meu pau latejar de tão duro e quando, em meio a alguma relutância ela forçosamente topou a proposta, demorou apenas alguns segundos para que meu ávido cacete tocasse enfim aqueles macios e deliciosos lábios. Ela começou com alguns beijinhos e seguiu assim meio sem jeito lambendo a cabeça do meu pau, que de quando em quando, soltava uma lágrima de alegria, logo reclamou do gosto, e fez uma cara de quem lambia o fundo do copo. Disse então que ela precisava chupá-lo, mas se não quisesse ainda era tempo de desistir da idéia, mas se fosse prosseguir que fizesse de conta que se tratava de um picolé. Um grande picolé quente! (Sei que a metáfora é infantil, mas dêem um desconto, vai. Estava tomado pela emoção).

- Não. Não vim até aqui para desistir agora! Se vim até aqui vou continuar.

E se pôs seriamente a chupar. E como chupou gostoso! Eu sabia! Eu tinha certeza! – Pensava. – Uma boca assim tão linda e maravilhosa só poderia chupar assim tão gostoso! Retirava da frente o cabelo que encobria a encatadora cena. Olhava para aquela linda mulher, enfim minha mulher, me presenteando com um tão sonhado boquete. Queria eternizar aquela cena em minha memória. Passei a foder sua boca como se fosse uma boceta rota, segurava sua cabeça e a fazia engolir cada vez mais meu cacete, queria tocar suas amídalas com sua ponta do meu pau. Percebia que ela já se entregara e enquanto engolia meu feliz membro olhava fixamente em meus olhos, apreciando minha expressão de prazer. Enfim gozei e esporrei muito em sua boca, enquanto ejaculava ela não parava de chupar. Porra e saliva misturadas escorriam por seu queixo. Nunca gozei assim tão gostoso na boca de alguém! E com a boca repleta do meu prazer sorriu e com a cara mais cínica perguntou:

- Passei no teste?

- Ainda não. – Respondi. – Você tem que limpar tudo isso ainda!

- Como?

- Do mesmo jeito que fez até agora!

Debruçou-se então novamente sobre o já não tão mais rígido membro e lambeu todo o gozo que escaparou voluntariamente ou não de sua boca. Após isso beijamo-nos longamente, um beijo de língua. Ela nem reclamou! Nos despimos. Deitei-a na cama e coloquei-me a massagear cuidadosamente com a língua sua boceta encharcada. Minha língua passeava por seus grandes e pequenos lábios e ora massageava seu grelo rosadinho, ora tentava enfiar-se em sua deliciosa gruta. Delirava com o sabor do sexo daquela mulher, ela, mas parecia uma contorcionista na cama. Apertava o travesseiro, depois as grades, depois minha cabeça. Esticava e relaxava as pernas, foi quando, começou a gemer. Gemia alto como nunca fez antes, soltava gemidos que mais pareciam o uivo de uma loba. Balbuciava palavras não inteligíveis das quais pude decifrar: “fode”, “me fode” ou coisa assim. Seria para sempre daquela mulher se entre aquelas quatro paredes ela fosse sempre minha assim: minha putinha. Era assim que poderia chamá-la, dependendo da ocasião, na cama após aquele dia. Não precisaria mais nunca ter nenhum pudor quanto a mim.

Nessa ocasião meu cacete novamente empolgado com a situação, para nós até então inusitada, mas parecia uma barra de ferro flamejante pronto a abrir caminho entre novas carnes. Ela gritava FODE e essa era a deixa para enfim eu comer aquele tão sonhado cúzinho já completamente temperado com saliva e com o suco que minava daquela bocetinha rosa que implorava por meu pau. Mas meu compromisso seria outro aquela noite, meu próximo jato de esperma já estaria reservado para seu lindo botãozinho rosa. Hoje aquele brioco estava destinado a perder sua virgindade. Coloquei-a de quatro e forçava com movimentos ora longos ora curtos a entrada da cabeça da minha vara de ferro flamejante em sua arruela, ela, completamente suada e descabelada, ora e outra reclamava de alguma dor. Tava difícil! Lembrei-me então de um lubrificante que comprei com essa idéia, exatamente para essa finalidade, mas que acabei utilizando mesmo, para não desperdiçar o dinheiro empregado, no monótono papai-e-mamãe nosso de cada dia. Enchi meus dedos com uma boa dose de lubrificante e comecei a masturbar aquele cúzinho rebelde que logo começou a ceder. Agora com dois dedos, depois, também devidamente lubrificada, minha glande se alojou perfeitamente à sua anatomia anal. Ela reclamava alguma dor, mas fui forçando a entrada em lentos movimentos repetitivos e, quando percebemos, eu estava de verdade, fodendo nosso lindo botãozinho rosa! Ela encostou a cabeça no travesseiro, segurei firme em sua pelve e comi, sem nenhuma cerimônia ou dificuldade, aquele tão desejado cúzinho. Parecia um sonho. Minha esposa, ainda não tendo sua grutinha rosa penetrada, após toda essa maravilha libidinosa entregou-se por fim ao gozo. Enchi aquele, agora cúzão vermelho, de esperma que, ironicamente, vi escorrer vagarosamente para dentro de sua grutinha rosa enquanto ainda estava de quatro (ela permaneceu algum tempo nessa posição).

Estava realizado o meu sonho! Ela passara em meu desafio com louvor. Agora não mais, por nada nesse mundo deixaria aquela mulher! Dormimos aquela noite abraçados e quando acordei na madrugada, enfim comi sua boceta que, ainda com inveja da boca e cúzinho da dona, também desejava um belo banho de porra. Nem me importei de, na madrugada, praticar o fatídico papai-e-mamãe, porém, em compensação, gozei fora, mais precisamente em cima daqueles belíssimos seios de deusa maia. Massageei meu prazer por toda a sua pele.

Hoje minha esposa outrora puritana também é minha putinha particular. É assim que gosto de chamá-la enquanto gozo quer seja naquela linda boca, ou seios, ou boceta ou cúzinho! Ou em toda sua pele!

Hoje, aquela santa de outrora, de palavras comedidas e valores morais rígidos, chupa um cacete e da a rabo como ninguém. Valeu a pena esperar! E lindo ver o amor a serviço da boa e saudável sacanagem!


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