A noite avança, e o cansaço finalmente nos vence. Deitamos-nos na cama, ainda nus, os corpos exaustos, mas saciados. O calor do sexo ainda nos envolve, e o cheiro misturado de suor e desejo permanece no ar. Ela aninha-se contra mim, a respiração desacelerando até se tornar um ritmo calmo e regular. Adormeço com o toque quente da sua pele colada à minha, a mente inundada pelas memórias intensas do que fizemos no chuveiro.
Mas a meio da noite, desperto. O quarto está escuro, a única luz vem da rua, projetando sombras suaves sobre o seu corpo nu. Ela dorme profundamente, de barriga para baixo, o rabo ligeiramente empinado, a respiração serena. O desejo volta a subir dentro de mim, impossível de ignorar.
Aproximo-me devagar, os meus lábios encontrando a curva da sua anca, depois descendo até à sua coxa. A ponta da minha língua percorre-lhe a pele, quente e macia, enquanto deslizo a mão entre as suas pernas, sentindo-a quente, ainda húmida do prazer anterior.
Ela mexe-se ligeiramente, soltando um suspiro sonolento. Não a desperto de imediato—em vez disso, afundo a língua entre os seus lábios inchados, lambendo devagar, saboreando cada gota da sua excitação. O meu polegar desliza pelo seu clitóris adormecido, provocando-o em círculos suaves.
Os seus suspiros tornam-se gemidos baixos, o corpo a começar a reagir. Mordisco-lhe levemente a nádega antes de descer a língua até ao seu cu, traçando círculos preguiçosos ao redor do pequeno orifício, sentindo-o contrair-se sob a minha boca.
Ela solta um gemido rouco, os seus músculos a despertarem, e mexe-se ligeiramente, empinando-se mais contra a minha boca.
— Hmmm… — geme, ainda meio adormecida.
Levanto a cabeça e murmuro-lhe ao ouvido:
— Tens óleo ou lubrificante?
Ela demora um segundo a processar, mas logo estende a mão para a mesa de cabeceira e pega num pequeno frasco. Pousa-o ao lado do meu corpo e vira-se ligeiramente, os olhos ainda sonolentos, mas o desejo já aceso neles.
— Queres foder-me o cu? — pergunta com um sorriso preguiçoso.
— Quero! — sussurro, mordendo-lhe a orelha.
Ela estremece e empina-se ainda mais, abrindo ligeiramente as pernas. Abro o frasco de lubrificante e despejo uma boa quantidade nos dedos, aquecendo o líquido entre as mãos antes de espalhá-lo pelo seu cu apertado.
A minha outra mão desliza novamente até ao seu clitóris, começando a estimulá-la com movimentos suaves, enquanto o meu dedo médio se enterra devagar na sua entrada apertada, preparando-a.
— Isso… assim mesmo… — geme contra a almofada, o corpo a relaxar sob o meu toque.
Trabalho-a devagar, alternando entre lamber e pressionar, enquanto vou inserindo mais um dedo, alargando-a suavemente. A sua respiração acelera, e percebo que já está pronta para mais.
Seguro a minha pila rija e passo-a pela entrada escorregadia do seu cu, pressionando a ponta contra o orifício já preparado. Com um gemido baixo, ela empurra-se contra mim, permitindo que a cabeça entre devagar.
— Devagar… — sussurra, apertando os lençóis.
Seguro-lhe as ancas e avanço centímetro a centímetro, sentindo-a abrir-se para mim, quente e apertada. Ao mesmo tempo, os meus dedos nunca param de brincar com o seu clitóris, provocando-a, aumentando o prazer.
Ela morde o lábio, os olhos fechados, a entrega absoluta.
Começo a mover-me, estocadas lentas e profundas, cada deslizar a fazer o seu corpo estremecer. A minha mão no seu clitóris intensifica-se, massageando em círculos rápidos, e logo os seus gemidos tornam-se mais altos, mais desesperados.
— Vou-me vir… — geme, arqueando-se contra mim.
Aperto-lhe o rabo e aumento o ritmo, penetrando-a mais fundo enquanto os seus espasmos começam, estremecendo violentamente. O cu pulsam de prazer, apertando-me com tanta força que não consigo segurar mais. Com uma última estocada, enterro-me completamente dentro dela, soltando um gemido rouco enquanto o orgasmo me atinge violentamente.
Ficamos ali, colados, o suor misturado à respiração ofegante, o prazer ainda vibrando nos nossos corpos. Ela vira-se lentamente para mim, os olhos meio fechados, um sorriso satisfeito nos lábios.
— Acho que agora finalmente consigo dormir…
— Então descansa… porque sei que não vai ser a última vez esta noite.
E com essa promessa, deixamo-nos embalar pelo calor do nosso próprio desejo saciado, prontos para recomeçar a qualquer momento.